Tantalize; one shot

By makelarrystrong

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tan.ta.li.ze (ˈtantlˌīz) 1. Provocar o desejo e lhe frustrar a realização assim que estivesse perto de concre... More

Capítulo extra
Remember When...
It's not going to be a sea of roses forever

ένα κεφάλαιο

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By makelarrystrong

"Certa vez, na intenção de desafiar a onisciência dos deuses, Tântalo resolveu roubar um pouco dos seus manjares divinos, visto que ele era sempre convidado a partilhar a mesa com os deuses, já que era tão querido por eles.

Alimentou-se do néctar e da ambrosia roubados e julgou-se uma divindade, desta maneira convidou os deuses para banquetear em seu palácio.

Tântalo decidiu fazer uma oferenda nada tradicional. Para isso ele esquartejou o seu filho Pélops e o serviu no banquete.

A deusa Deméter que estava com a mente um tanto conturbada graças ao rapto de sua filha Perséfone por Hades, acabou comendo o ombro do rapaz.

Percebendo a loucura de Tântalo, Zeus ordenou que Cloto, uma das Moiras, trouxesse Pélops à vida novamente. Já no lugar de seu ombro foi posta uma réplica de marfim feita por Hefesto, deus dos artesãos e escultores.

Irados os deuses decidiram lançar Tântalo ao Tártaro. Mergulharam-no até o pescoço e deram a ele o castigo eterno de não poder alimentar-se nem matar a sua sede, mesmo rodeado de muita água e vegetação.

Por conta do castigo, a água, mesmo sendo abundante, se afastava quando Tântalo tentava bebê-la e os galhos das árvores se levantavam com a força dos ventos sempre que ele tentava colher algum fruto delas."

Louis fechou o livro não sem antes marcar a página que havia parado sua leitura, ele sorria com a riqueza do mito, ele era apaixonado pela mitologia grega e sempre pegava livros sobre isso na biblioteca de sua escola para ler o fim de semana inteiro, para que ele pudesse contar para seu amigo Niall durante a semana.

Ele realmente não sabe de onde veio esse interesse, ele só o tem... é como se um dia tivesse sido parte daquilo. É apaixonado por Medusa e Hécate, as Deusas que mais lhe encantam, seus mitos lhe enchem os olhos e lhe ensinam muitas coisas sobre a vida... como o mito de Tântalo.

Nunca se deve querer algo que sabe que está fora do seu alcance, muito menos fazer barbáries para que isso aconteça, na verdade se for necessário barbáries, é pré suposto que não deveria definitivamente ter o que almeja.

Louis tem 17 anos e está no último ano do ensino médio, ele é gay mas nunca teve um namorado na vida, já havia frequentado algumas festas de pessoas da sua escola e lá foi onde perdeu sua inocência, não havia sido mágico, apesar de que ele não podia esperar por um príncipe encantado, nao é mesmo? Mas alguém que minimamente lhe desse valor, não como o quarterback não assumido que só o procurava para beijá-lo escondido.

De baixo das calças apertadas de uniforme ele se encaixava em pequenas e delicadas calcinhas de renda, o que apenas Niall sabia, seu pai não podia nem desconfiar do gosto para roupas íntimas de Louis.

Dan tentava a todo custo arranjar namorados para seu pequeno mas ninguém o agradava.

Ele mantinha todas as suas peças delicadas bem trancadas num pequeno baú no fundo de seu armário, seu pai mal entrava em seu quarto de todo jeito.

Ele mora só com Dan fazia mais ou menos dez anos, quando sua mãe pediu o divórcio deixou o menino escolher com quem ficaria... e desde então vê sua mãe nas férias de inverno e verão.

A mulher é médica e sempre estava de plantão, não adiantaria muito morar com ela se Louis iria praticamente morar sozinho. Daniel Tomlinson é escritor, autor de dois best sellers na Europa.

Louis tem uma vida muito, muito boa.

Descendo as escadas ouviu o pai lhe chamar.

"Louis? Venha até a cozinha, filhote."

Ao ouvir o chamado identificou uma voz mais grave, quase familiar, que o acompanhava, provavelmente outro homem gorducho de 45 anos dono de uma livraria, ou um editor, ou sei lá.

Louis não se interessava pela escrita clichê de seu pai, apesar de ser isso que coloca a comida na mesa e as calcinhas em seu bumbum.

Ele gosta de mitos gregos, ele gosta de tântalo, tão perto mas, ainda assim... tão longe.

Ao contrário do que imaginava, o que viu sentado no balcão americano da ampla cozinha não era um homem gorducho, era o melhor amigo de seu pai, Harry Styles... que estava mais para um Deus grego, de fato. Desses que Louis lia em seus livros, ele não sabia que eles poderiam sair de dentro das páginas e andar por aí.

O homem nunca pareceu tão atraente.

Ele sorriu para o homem, – ele já o viu com seu pai em algumas fotos e já frequentou sua casa um tempo atrás – sorriu educado para ele.

"Olá papai." A palavra ecoou no cômodo sem Louis tirar os olhos azuis dos olhos verdes.

O homem estava sentado na banqueta com os pés apoiando-o no chão.

Louis ficava com as pernas balançando no ar quando sentado em uma delas.

Suas coxas grossas pareciam querer rasgar a calça social bege, a camiseta branca que acompanhava se esticava nos seus braços grossos porém sem marcas definidas de músculos, o homem era apenas gostoso... sem esforço nenhum.

Seu rosto anguloso de maxilar duro e afiado, uma barba rala, nariz grande e fino e olhos educados compunham a face divina do ser.

Ele exalava virilidade.

"Bebê, se lembra de Harry, meu amigo? Ele é arquiteto e vai fazer umas reformas aqui em casa, acostume-se com ele por aqui." Ele riu, fazendo os outros dois rirem junto com ele, olhando para Harry em seguida, que estendeu sua palma larga para o adolescente.

Louis olhou para a mão adornada de anéis de prata e a ignorou, partindo para abraçar a cintura ampla do homem, que soluçou em surpresa, ele sorriu para Dan e juntou seus braços nas costas estreitas de Louis.

"E Harry, você com certeza se lembra do meu pequeno Louis." Sorriu orgulhoso, sabendo do jeito extremamente carinhoso do garoto e Louis segurou-se para não rolar seus olhos em órbita quando ouviu a palavra "pequeno".

Ele é grande, o deem um tempo!

"É um prazer novamente, Louis. Você não mudou muito de tamanho desde a última vez que o vi." Ele quase disse cuidado com o que deseja para os outros mas segurou-se pois estava chocado de mais com o abuso do homem, primeiro era seu pai e agora esse troglodita dizendo que é baixinho?

Ele apenas decidiu ser atrevido de qualquer forma.

"Eu sei que é sempre bom me ver... mas dado a sua observação, é uma pena que não posso dizer o mesmo, Harreh." Ele disse em tom zombeteiro, fazendo os homens mais velhos rirem de sua petulância, arrastou seu sotaque o quanto pode e não largou do abraço até ficar estranho demais.

Harry não ficou para trás em encanto, ele só conseguia pensar em o quão errado, meu Deus era tão errado... da última vez que o vira ainda brincava de carrinhos, mas aquele ser havia se tornado tão delicado, tão lindo... seu cabelo liso caía numa bagunça perfeita em seu rosto fino, sem nenhuma sombra de barba na pele lisa e aparentemente macia, ele queria tanto tocá-la para tirar a prova. Seu nariz em formato de morango deixando sua face mais angelical a cada segundo, e os olhos de cor dos mares mais azuis porém que queimavam mais que pura lava.

Ele desejava tocar aquelas bochechas para saber se eram reais, e sua voz rouca e afinada lhe causava alguns olhares irresistíveis.

Styles esperava que seu amigo de longa data estivesse totalmente absorto da admiração que ele teve por seu filho de 16 anos... ou 17? Não importa, era errado. Ele não podia nem se não fosse o filho de seu melhor amigo.

Ele havia entendido muito bem o tom que Louis usou para falar seu nome e os olhares, ele não foi nada discreto ao ficar boquiaberto ao entrar na cozinha, graças que Dan sempre foi meio desligado e relacionou a reação de Louis por não terem se visto por muito tempo, por Deus, o menino o chamava de tio Harry...

Mas não iria passar disso, não importa o que suas bolas azuis diriam sobre isso.

O pequeno Tomlinson era irresistivelmente inalcançável, e Harry estava bem com isso.

Mas Louis não.

Durante o almoço, os dois adultos conversavam entre si sobre os planos de reforma da casa, Harry não tornou a olhar para Louis o que deixou o menor frustrado. Pareciam as frutas de Tântalo, sempre que achava que podia alcança-las elas lhe desviavam das mãos.

Após muito observar o monumento à sua frente e Harry se sentir queimando, literalmente em chamas pelo olhar assíduo do outro, Dan se pronunciou.

"Bom, Harry vai verificar a casa e estudar a planta, por isso ele terá que ver todos os cômodos da casa Louis, arrume seu quarto se ele estiver a zona de sempre." Louis ruborizou, seu pai não tinha o direito de dizer na frente de seu crush que ele era bagunceiro. Que absurdo!

"E eu vou precisar sair, a editora me chamou para uma reunião, comporte-se Louis e deixe Harry fazer seu trabalho, Harry não se preocupe com ele... qualquer coisa me liguem." O homem apertou as mãos com Harry e deu um beijo na testa de Louis antes de sair batendo a porta. Harry achou adorável a reação do menor, que sorriu pequeno e fechou os olhos aproveitando o carinho.

Que expressão ele teria se no caso fosse o pau de Harry se enterrando devagar em sua entradinha apertada? Será que ainda era virgem? Harry jamais saberia.

Ele balançou a cabeça tentando espantar os pensamentos.

"Tudo bem, Senhor Styles?" O menino lhe perguntou quase num tom inocente, mas Harry sabia que não.

"Sim, claro! Eu vou começar aqui por baixo e depois você pode me ajudar e me encontrar nos cômodos lá em cima?" Harry coçou o queixo direcionando a atenção do Tomlinson mais novo para aquela região.

"Se eu posso te ter em cima?" Ele disse por baixo de sua respiração.

"O que?" Harry engasgou.

"É claro que lhe ajudarei Senhor Styles. Só chamar, eu vou ficar na sala vendo um filme."

Aquele garoto lhe chamando de Senhor Styles não estava fazendo bem para a sanidade de Harry. Ele tinha que resistir de qualquer forma às suas provocações.

Quando o menino se virou para se direcionar à sala, Harry olhou sem pudor nenhum para seu traseiro que  esticava o tecido do shorts de moletom e a palavra "b.e.a.m" bem ali, distribuída na abundância daquela parte do corpo do menor, - shorts que deveria ser largo - as bandas balançando de um lado para o outro e sua visão quase ficou turva quando o cós da renda escapuliu por cima do elástico do shorts. Ele usava a porra de uma calcinha! Como isso era possível? Harry tinha tanta sorte e tanto azar assim? O que ele fez de ruim para essa criatura ser menor de idade e filho do seu melhor amigo?

Ele ouviu a risadinha de Louis, que já planejava seu próximo ataque, o primeiro foi a sua rebolada que nunca falhava e quando ouviu o suspiro frustrado do homem soube que funcionou mais uma vez.

Ele se debruçou sobre o rack preto suspenso na parede, procurando um filme. Aquela posição não era exatamente necessária para aquela ação, mas para a ação que Louis pretendia ter depois, ela era fundamental. O homem precisaria passar por ali para ir para outros cômodos do andar de baixo, então ele permaneceu "procurando um filme".

O pai de Louis o pagava uma conta na Netflix, Louis só não era mais óbvio pois sua vergonha toda já tinha acabado.

Quando ele escutou os passos pesados do homem alto, ele se pôs a mover-se de forma casual porém sensual sobre o móvel, balançando sua bunda no ar e deixando a seu shorts escorregar, até a barra rosa e rendada da peça feminina que usava aparecer completamente.

Ele ouviu os passos vacilarem e logo depois correrem para longe. Ele estava ganhando isso... ele só espera não estar sendo ambicioso de mais.

Harry estava entretido no cômodo da bagunça, vendo sua medição na planta que Dan cedeu à si e anotando algo num bloco. Quando ele terminou, seu deu conta que precisaria fazer a mesma coisa no andar de cima e para isso, precisava da orientação e permissão do ser na sala de estar.

Harry se direcionou a passos lentos, preparado para qualquer provocação, mas aquilo ele não tinha esperado... ele não sabe da onde ele tirou, mas Louis tinha um grande pirulito vermelho rodando em sua língua, sua boca estava inchada e corada de vermelho de trabalhar em volta do doce, ele lambia a ponta como... como se fosse um pau, é isso, como se fosse um pau vermelho e extremamente duro, que poderia ser o seu... sua imaginação não pediu licença para criar aquelas imagens, elas só se fizeram sozinhas em sua cabeça e Harry teve que espremer a capa dura do caderno contra o volume crescente na parte da frente de suas calças.

"Oops, parece que você tem um problema aí." O menino riu e disse com tanta naturalidade sobre aquilo que Harry corou, um homem de 28 anos corando por causa de algo que um menino de 17 disse.

Harry estava perplexo, e ele não respondeu à provocação.

"Oi, então podemos ir para cima agora?" Ele disse sem malícia nenhuma, porém claramente, percebendo que o menor maliciou até seus ossos.

"Achei que nunca ia pedir..." Observou Louis pular do assento do sofá.

"Uhm, para eu fazer a medição dos cômodos, claro." Harry moveu suas mãos com anéis apontando para a escada.

"E para quê mais seria, bobinho?" Louis disse sorrindo até seus olhinhos quase se fecharem.

Aquele garoto era o próprio demônio.

A própria sirena do mito, que atraía homens com sua bela voz para matá-los. Harry estava indo para a morte, seguindo seu carrasco em forma de anjo.

Ele fez questão de correr na frente do homem para subir as escadas, ele subiu lentamente, a palavra escrita no shorts em seu bumbum balançando, mas Harry se recusava a olhar, ele olhou para os degraus, mesmo sentindo o calor e o perfume que o menino deixava para trás... ele queria tanto olhar.

Mas se ele olhasse ele teria que tocar também.

Seu pescoço tenso quase doía pela força para manter sua cabeça baixa, porém Harry não é e nunca foi santo, se aquele menino o provocara então é por saber que pode aguentar.

Então Harry olhou, ele olhou e ele desejava não ter olhado, mas ele olhou e provavelmente foi uma das piores ou melhores coisas que ele fez na vida. Daquele ângulo aquela parte do corpo do adolescente parecia ser muito maior, redonda, quente, cheirosa. É tudo o que é. Ele não podia contar com o pequeno olhar por cima do ombro que o garoto lhe lançou, com a esfera do pirulito ainda entre seus dentes alinhados.

Louis com certeza deve ter notado o olhar luxurioso, de pupilas dilatadas e a boca entreaberta procurando por mais ar.

Ele se sentiu uma stripper.

Chegando no topo da escada Louis centrou-se e fingiu não ter acontecido nada, Harry tentava se esconder com o caderno e suas mãos; por mais que fosse apenas uma semi ereção – Harry era um pouco narcisista e egocêntrico,– o volume ali era considerável.

"Vamos começar pelo meu quarto?" Louis disse após tirar o pirulito infindável da boca com um estalo.
Harry estremeceu com a voz sussurrada do garoto.

"Eu prefiro terminar por lá..."
Sua rouquidão tirou o sorriso travesso do rosto do menino, sua voz carregada de luxúria assim como a frase.

"Como quiser, senhor Styles."
Virando-se novamente, ele foi apontando para os cômodos, quarto do pai, banheiro, quarto de hóspedes e no fim do corredor, o seu.

Na porta uma plaquinha pendurada, escrito "Prince Louis", aquilo era adorável. Harry se sentia cada vez mais um pederasta.

"Quantos anos tem mesmo, Louis?" Styles disse franzindo o cenho.

"Certificando-se?" O menino abusado disse.

"Quantos?" Harry pôs com firmeza.

"Dezessete, farei dezoito no Natal, em apenas três meses." Louis disse feliz, lembrando-se de quantos presentes ele sempre ganhava.

O homem nada disse, apenas entrou no quarto do pai de Louis e fechou a porta. Ele precisava pensar.

Se sentou na escrivaninha e deixou ali seus materiais... onde demônios estava com a cabeça? Ele realmente deixou Louis saber que ele estava olhando para sua bunda? E se o garoto contar para seu pai? Ele vai ser acusado de... tantas coisas! Ele não podia se deixar cair nessa cilada.

Mas por todos os Deuses, que garoto irresistível! Toda sua beleza deve ter vindo da mãe, pois de Dan e seu nariz horrível ele não tem nada, é delicado, curvas certas de atleta, cintura fina e corpo como de uma boneca, pequeno, quente, ele deveria ser tombado como patrimônio mundial e concedido o poder da eternidade.

Harry em sua divagação não percebeu que o tempo passava. Entremeio o trabalho, lindos olhos azuis lhe invadiam a mente e seu coração acelerava ao se lembrar que o dono do par se encontrava do outro lado da porta.

Harry saiu do cômodo, se deparando com o garoto travesso esperando no corrimão da escada.

"Estava esperando?"

E Louis acenou positivamente com a cabeça, os lábios ainda coloridos de vermelho do doce, provavelmente teriam gosto de morango ou cereja... O maior definitivamente precisa parar com isso.

"Podemos prosseguir." Apenas ignorou sua cabeça e entrou no próximo cômodo

Harry tirou as mesmas medidas dos cômodos seguintes, um pouco mais concentrado e com a presença de Louis. Era estranho de qualquer modo, o menino estava esperando algo?

"Agora é o meu quarto?" Disse ele animadamente.

"Sim, você pode me mostrar?" Harry disse, sempre educado. Nunca deixando nada escapar, sem mais brechas.

Louis apenas sorriu e se direcionou ao seu quarto com Harry em seu encalço.

A porta branca foi aberta e revelou um quarto quase comum para um adolescente, tinham pôsteres de bandas nas paredes, coleções de gibis, um vídeo-game e uma bola. Mas as roupas de cama, paredes, cortinas e carpete eram todos em tons pastel de azul e roxo com branco. Era adorável, simplesmente combinava com o baixinho parado no meio dele. A cama de casal não parecia que cabia uma pessoa muito maior que Louis... mas por quê Harry estava pensando nisso mesmo?

"Eu preciso ir ao banheiro..." O maior já saía do quarto quando o menino o impediu segurando seu braço.

Harry jura que congelou naquele momento. Louis não perderia a oportunidade de sentir a textura da sua pele e músculos sob seus dedos.

"Tem banheiro aqui, pode usar!" O menor disse ainda encarando o braço entre seus dedos.

Harry sentia um choque toda vez que sentia os dedinhos se moverem um centímetro se quer. Novamente ele não respondeu nada, apenas andou até a porta branca onde o menino disse que era o banheiro.

Harry jogou água no rosto e não conseguiu encontrar uma toalha para se secar, então ele não viu problemas em procurar nas gavetas da pia.

Se ele pudesse ter feito uma coisa diferente hoje, ele não teria nem saído da cama, pois já eram muitos arrependimentos para um dia só.

Na primeira gaveta havia um lindo plug preto, com certeza de metal porém com a superfície fosca e na ponta um cristal rosa. Seu pau quase fechou a gaveta de tão rápido que endureceu naquele momento. Ele não era nenhum tarado, ou gostava de menininhos... mas, aquele garoto... ele nunca tinha visto alguém igual a ele, parecia ter saído direto de uma fantasia louca, de um livro... não parecia real. Ele era tão inocente e tímido até seus quinze anos de idade, Harry nunca teve o mau caráter de olha-lo de outra forma se não como um sobrinho, o filho de seu melhor amigo.

E agora ele encontra um plug em sua gaveta e calcinhas em seu bumbum.

.


Louis tinha seu plano todo arquitetado – sem ironias -, quando o homem entrou no cubículo ele trancou a porta do quarto, fechou as cortinas e deitou em sua cama.

Aquele homem tem sido seu sonho desde que tinha 14 anos, quando se descobriu gay.

Havia roubado algumas fotos de seu pai e feito algumas colagens constrangedoras, e para falar a verdade mesmo... ele era apaixonado por Styles, o homem frequentou sua casa até quando ele tinha 15 anos e depois parece que foi fazer uma pós graduação em outro país e isso dilacerou o coração do menor.

Ele chorava por Harry, pois o maior nunca olharia para ele do jeito que desejava, ele é um homem bom. E Louis era só um pirralho e agora do outro lado do continente, quais seriam suas chances?

Mas Harry voltou, e agora Louis é um homem e não chora mais, agora ele está determinado em conquistar o arquiteto preso em seu banheiro, ele faria isso. E tinha certeza que conseguiria desde que ouviu e viu suas bufadas e semi ereções por sua causa.

Não poderia negar o nervosismo... e se o homem o rejeitasse mesmo assim? Ele só passaria vergonha... se cobriu com o edredom e deixou a luz de dentro do quarto acesa.

Quando a maçaneta da porta rangeu, o coração de Louis veio na boca. Ele segurou a barra da coberta cobrindo metade de seu rosto.

"Louis?" O homem o chamou e cada vez parecia que sua voz ficava mais profunda. Ele estranhou o outro estar deitado e coberto.

"Yeh?" Ele respondeu.

"Por que está fazendo isso comigo?" O homem levantou o plug preto na frente de seu peito.

O garoto sorriu ao reparar no suor de sua testa e na ereção marcada na calça social e seu sorriso aumentou mais ainda recebendo a permissão silenciosa para o que faria a seguir.

"Porque eu sou apaixonado por você Senhor Styles..."

Com isso, Louis se movimentou em baixo das cobertas, retirando suas peças de roupa rapidamente e se descobriu. Harry engasgou com a própria saliva.

Ele havia prometido que não ia fazer nada que o menino não quisesse mas até ali parecia que ele queria tudo.

Harry estava pronto para lhe dar tudo.

Ainda ali parado na porta, ele fechou os olhos e apertou suas bolas. O pau de Louis, que escapava da renda da calcinha, se contraiu com a cena.

"Isso é quente." O menino sussurrou mais para si mesmo.

Harry, entretanto, o ouviu e encarou o corpo perfeito que tinha agora, todo para si.

Os mamilos pequenos e rubros, num encarnado que dava vontade de lambê-los, a barriguinha com gordurinhas em volta do umbigo, a cintura que pedia pelas mãos severas de Harry. O pau... o pau coberto por uma maldita calcinha rosa transparente e que pau, rosa como as suas bolas, não muito longo, grosso, virilha depilada, e parecia que a tentação nunca terminaria, pernas roliças e torneadas, panturrilhas lindas, uma tatuagem de teia de aranha em sua canela e pés delicados. Tudo isso na sua pele morena que reluzia até na luz fraca da lâmpada.

Era um sonho, só podia ser.

A mão de Harry não largou seu pau por cima das roupas, seu olhar ficou sombrio, o que levava inúmeros arrepios pro corpo de Louis, Harry sentia que suas bolas poderiam explodir toda vez que o membro do garoto contraía só por observá-lo.

Harry, em passos lentos se aproximou da cama, largou o plug na mesa de cabeceira e com um movimento rápido tirou sua camisa.

Louis passava os olhos por todas as suas tatuagens que ainda não tinha visto, a de borboleta, as ramas, Harry tinha conseguido ficar ainda mais gostoso. Louis não se aguentou, ele ficou de joelhos na cama e beijou a tatuagem da barriga de Harry.

Sentindo as mãos grandes envolverem sua nuca e grudarem em seu cabelo.
"Eu esperei muito por esse momento, Hazzy."

Harry deu um de seus sorrisos ladinos que tirava completamente o fôlego de Louis.
"Seu menino bobo, você realmente não poderia esperar até ter dezoito anos?"

"Você poderia?" O adolescente o pegou nessa, e a resposta era não, ele também não poderia esperar mais nem um segundo.

Os olhos azuis nos verdes, Harry parou para analisar todo aquele rosto, envolto do cabelo liso bagunçado, os olhos redondos num azul escuro de tesão, a boca vermelha pedindo por um beijo, e pedia mesmo.

"Por favor, Harry. Me beija, por favor..." Louis pediu num gemido, Harry quase gozou de ouvir a voz deliciosa suplicando por apenas um beijo, mas o menino sabia que não era apenas um beijo, era muito mais e o homem também soube disso quando encostou seus lábios nos dele.

Louis era só gemidos. Ele esperou tanto por isso.

Úmido e quente, encaixe perfeito, os lábios finos do garoto nos grossos do homem. Harry agarrou sua nuca e pressionou os rostos juntos, sua outra mão desceu pela lateral do corpo de Louis aproveitando sua nudez. Ele agarrou na cintura deliciosa e pressionou ainda mais os corpos juntos, enquanto Louis soltava pequenos ruídos dentro de sua boca e arranhava seu peito, aproveitando o toque da pele do mais alto nas palmas de suas mãos.

O beijo oscilava entre lento e rápido, faminto e apaixonado. As línguas saboreavam uma a outra, os dentes sempre se batendo e provocando sorrisos no meio do ósculo.

Harry estava com fome de Louis, mordendo a língua e os lábios do garoto sempre que desejava e Louis não ficava pra trás quase tirando sangue do lábio inferior do outro.

Styles partiu o beijo com um grunhido, o menino tinha seus dedos espertos apertando a ereção alheia. Eles viram o quão destruídos deixaram um ao outro naquele momento, vendo os olhos embriagados, os lábios vermelhos e o suor grudando seus cabelos na testa.

Louis sorriu desabotoando a calça de Harry, o maior distribuía beijos ao longo do pescoço e no ombro do adolescente, o causando inúmeros arrepios pelo corpo, uma barriga cheia de borboletas voando livremente e olhos suplicantes.

"Se deite baby, deixe-me cuidar de você, hm?" Louis obedeceu e se deitou.

Harry sorriu aproveitando a cena e mordeu seu lábio já ferido ao observar o pequeno corpo espalhado na cama. Ele desligou a luz deixando apenas os feixes da luz do dia iluminar o ambiente.

"Você é lindo..." disse e beijou a canela do garoto "Muito lindo." Subiu para as coxas de Louis ouvindo o menino gemer com o toque. Se deitou de bruços entre suas pernas e deixou seus braços por baixo de Louis o abraçando.

Louis olhou para o homem ali, as costas musculosas se contraindo ao se mexer e acariciar os lados de seu corpo, quão quente era ter ele tão perto, em cima de si, os olhos verdes quase desaparecendo atrás da pupila dilatada. Ele observou o rosto do homem tão perto de suas bolas ainda cobertas pelo tecido fino de renda, ele passava o rosto na parte de dentro de suas coxas, deixando-as vermelhas por conta de sua barba, ele mordia e lambia a região, deixando alguns chupões pelo caminho, sentido-se incentivado pelos incessantes grunhidos e gemidos do garoto.

Até que Harry finalmente chegou onde Louis queria, com lambidas de gato ele atiçou as bolas do garoto - molhando a calcinha naquela região - que se contraíram, e deram a Harry o mais alto gemido até agora, Styles sorriu satisfeito e dobrou as pernas de Louis até ter acesso à todas as partes que desejava. Ele retirou o tecido delicado lentamente, observando como ele se desprendia dentre a bunda grande do menino, arrastando o elástico por suas coxas até não aguentar mais e com um puxão estraçalhar a peça íntima.

Não deu nem tempo de Louis reclamar e Harry logo tomou seu pau na boca, Louis gemia sem pudor, o maior sentindo o peso e a temperatura sobre a sua língua, pesado e quente, muito quente porém grosso era a palavra, sua garganta doía quando ele soltou o falo com um estalo.

Louis se encontrava numa total desordem, os olhos não conseguiam se manter abertos mais, a boca nem se dava ao trabalho de fechar, pois os gemidos eram incessantes.

"O que você quer Lou? Hum? Você quer que eu te prepare? Te abra com a minha língua e meus dedos e depois te foda?" Louis só conseguiu gemer um fraco 'sim' em resposta.

"E-eu quero... eu q-quero seu..." Louis agarrou o cabelo do maior, esperando que ele entendesse.

"Cadê o meu menino assanhado? Está com vergonha, baby?" Harry sorriu ao ver as bochechas rosadas se transformando num rosto completamente vermelho.

"Você quer meu pau na sua boquinha, amor?" Ele disse vendo o pau do menino se contrair na direção do seu rosto. "Que delícia, mas você acha que pode aguentar?" Harry provocou deixando uma longa lambida em sua entrada, ouvindo Louis quase gritar.

"Fale baby, eu preciso ouvir sua voz." Ele deixou outra lambida. "Você tem um gosto incrível, sabia?"

"O-Oh... meu... Harry por favor... me d-deixe..." Ele foi cortado por mais uma lambida, porém dessa vez com a ponta da língua de Harry invadindo sua entrada pulsante. Louis apenas gemia fino agora, não tendo mais forças para emitir o som de sua voz.

"Eu quero seu pau, por favor me deixe chupar seu pau." Harry parou sua provocação, saindo de sua posição e deitando-se ao lado do garoto.

Ele puxou seu rosto para um beijo desajeitado e com o gosto de Louis, ele lambeu os lábios do garoto, direcionando-o para seu pau pela nuca, Louis entendeu a nova posição e montou no rosto de Harry.

O maior espalmou as mãos na carne de Louis, ele apertou sua bunda entre os dedos cheios de anéis e desferiu um tapa forte na banda esquerda.

Louis estava desnorteado, sentindo os toques brutos do homem. Ele se deparou com o pau de Styles ainda coberto por uma boxer preta e começou a distribuir beijos pela extensão e esfregar sua bochecha no pau teso, o homem gemeu rouco e mordeu a poupa da bunda do menor em resposta à provocação.

A boca de Louis salivou quando ele revelou o membro de baixo do tecido.

Agora ele não tinha certeza se queria continuar, mas o tesão era tão grande quanto aquele pau. Tinha no mínimo 18 centímetros, mais grosso que o seu, rosa e cheio de veias. Louis não tinha nem um dildo tão grande quanto àquilo, e o menino que tirou sua virgindade... por favor, era só um menino.

Louis foi tirado do seu devaneio ao sentir o polegar do homem invadir sua entrada e sua língua ser pressionada no seu períneo. Ele sabia das coisas.

O hálito quente de Louis contra a cabecinha molhada de pré-gozo de Harry foi suficiente para que o homem soltasse um gemido forte e desse impulso com seu quadril para cima procurando a boca do menor.

Louis agarrou seu pênis pela base e lhe deu uma grande lambida no topo, engolindo todo o fluído que havia ali, ele continuou a lamber o membro o deixando molhado agora de sua saliva.

Após punhetar Harry e gravar todos os detalhes daquele monumento ele colocou apenas a cabecinha em sua boca e sugou como se sua vida dependesse disso.

Harry tomou como incentivo e passou a chupar a entrada de Louis junto com o vai e vem de seu polegar, sua mão esquerda livre, desferia tapas na carne a deixando avermelhada e quente. Ele beliscava e deixava chupões pela bunda do garoto que se engasgava com o seu pau.

Harry trocou polegar pelos dedos indicador e médio da mão direita, ele parou de lamber Louis apenas para gemer às tentativas do mais novo de engolir seu pau e engasgar lindamente. Era música para seus ouvidos.

Ele agarrou o lado da bunda que batia e apertou entre seus dedos, enfiou os dedos da mão direita até onde os anéis ainda poderiam ser vistos e voltou. Louis largou o pau do homem apenas para gemer dolorido.

"Está doendo muito, amor? Me desculpe..." Harry disse preocupado, com medo de ter machucado aquele ser angelical.

Louis amou a preocupação do homem consigo.

"N-não... continue, p-por favor?" Louis conseguia ser adorável até montado em seu rosto.

Ele continuou a dedar o garoto porém mais devagar agora, procurando sua próstata. O que ele devia ter feito antes, pois assim que Harry o fez, Louis gemeu com seu pau na garganta levando uma vibração deliciosa para todo o seu corpo e quase deixando Harry atingir seu orgasmo.

Esse é o meia nove mais delicioso da vida de Harry, ele quase gozou apenas com um boquete.

"Levante-se, baby." E Louis levantou o tronco, já saindo de cima do rosto de Harry que o impediu. Harry puxou a cintura de Louis para baixo e o menor ao sentir os dedos e a língua de harry entrando em si, começou a subir e descer. A ponta dos dedos de Harry roçavam de leve em sua próstata fazendo Louis revirar os olhos e gemer alto, a língua do maior só deixando tudo mais molhado e escorregadio.

"E-eu vou gozar..." Louis gemeu e Harry logo cessou seus movimentos, levaria seu garoto aos seus limites e o traria de volta, apenas para ter o prazer de ver a frustração em seu rostinho lindo.

Harry manuseava Louis como uma boneca, virando-o e deixando o menino se sentar sobre si, sentando-se na cama e encostando as costas na cabeceira.

Ele segurou o rosto de Louis e beijou sua testa, acariciou seu cabelo jogando-o para trás, beijou seu nariz, seus olhos e bochechas, para por último distribuir delicados selos na boca inchada do menor.

Louis começou a rebolar no colo de Harry, sua bunda nua em direto atrito com o membro entumecido encaixando-o bem no meio, sentindo o pau se esfregar em sua entrada, Harry agarrou a cintura do garoto intensificando os movimentos. Louis passou dos beijos desajeitados na boca do seu Deus grego particular para seu pescoço.

Ele mordeu a veia saltada da lateral como um vampiro, até o homem se retrair de dor, deixou uma bela marca ali. Depois sugou a pele de cima do seu pomo de Adão, ouvindo e sentindo a vibração do gemido grosso do homem e não perdeu a oportunidade de morder e sugar a pele do maxilar marcado e forte do homem, essa foi sua realização pessoal. Seu bumbum recebia mais tapas, que o incentivava mais ainda a destruir o pescoço delicioso.

Louis voltou os beijos para a boca do homem quando esse agarrou seu pau o punhetando até que gemesse alto novamente.

Harry continuou com a massagem lenta e gostosa no membro de Louis enquanto se encaixava no ponto quente do garoto entre suas pernas. Harry nunca sentiu algo tão macio e quente assim contra si antes, Louis é simplesmente irresistível.

O garoto grudou em seus cabelos da nuca abraçando seu pescoço, dando a Harry total acesso aos seus mamilos. Ele entendeu o recado e passou a chupa-los e morder-lhe os pontos sensíveis enquanto Louis sentava no membro grosso. Harry jura que nunca havia estado em um interior tão apertado quanto esse, seu pau quase doía com a pressão ardente de Louis em volta de seu membro. Sem mesmo perceber, as pequenas contrações de dor de Louis massageam o pau de Harry, e o mais velho só consegue gemer em resposta.

Com um som de lamento e lágrimas se acumulando no canto de seus olhos, o menor controlava a invasão, Louis massacrava as costas de Harry com suas unhas enquanto o maior acariciava seu pau com a mão direita e a esquerda fazia carinho no resto de seu corpo, sua boca distribuía chupões no peito magro, nas clavículas e beijos em seu pescoço, orelha, rosto e boca, tentando distraí-lo da dor.

"Muito... grande." Louis murmurou para Harry com um olhar sôfrego.

"Eu sei baby, mas vai ficar bom, okay? Eu prometo..." Harry beijou a boca do menino nunca deixando de o masturbar.

"Q-quem disse... que, que eu estava... re-reclamando?" Ele sorriu no meio da frase, revirando os olhos e mordendo os lábios ao ter o membro completamente dentro dele, apertando e esfregando na sua próstata indiscriminadamente.

"Aí está meu garoto petulante... está bom amor?" Harry beijou os olhos fechados do menino, suas bochechas rosadas e sua boca mais uma vez, nunca se cansando de fazer isso.

"M-muito b-bom." As vozes sempre baixas, como pequenos segredos um para o outro.

"Então mova-se, baby... eu não aguento mais." Harry deixou um gemido escapar perto do ouvido de Louis, sugando o lóbulo de sua orelha em seguida.

Louis levantou seu quadril apoiado nos joelhos, sentindo o membro deslizar de dentro de si, e apenas caiu novamente contra o quadril de Harry, sentindo o pau socar sua entrada deliciosamente dolorida. Ambos gemeram mais alto do que tudo o que tinham ouvido ali.

Louis sentiu uma onda de tesão muito forte contrair em seu abdômen e começou a quicar incansavelmente em Harry.

O barulho das peles suadas se chocando, as lambidas desengonçadas de Harry em seus mamilos, tudo deixava Louis um pouco mais insano a cada segundo.

Ele arranhava os ombros do homem ao que se apoiava nele para subir e descer, Harry gemia a cada subida e descida, sentindo seu pau ser esmagado, deixando marcas na pele sensível da cintura de Louis.

Sentiu o adolescente diminuindo o ritmo de seus quadris. Com isso virou-os na cama, ficando entre suas pernas e passando a estocar forte contra o corpo pequeno. Ele grudou nos cabelos do menino, apoiado com o cotovelo ao lado de sua cabeça. O garoto envolveu seu tronco com as pernas enquanto era tomado com maestria pelo homem em cima de si.

Harry o fodia incansavelmente, e as reações de prazer juntamente com os gemidos delicados do menino é como jogar lenha numa fogueira.

Ele começou a bombear o membro do garoto mais uma vez, ao ver que não aguentaria muito mais tempo.

"Venha pra mim, princesa. Você é tão gostoso, eu poderia te foder pra sempre." Louis soltou um gemido histérico, sentindo seu estômago se contrair e um prazer que nunca havia sentido antes contrair todo seu corpo, sua vista sumiu por dois segundos antes de jatos de goza atingirem até seu peito. O homem gemeu alto junto de si, harmonizando.

Harry parou os movimentos apenas pressionando seu quadril com força na bunda de Louis, ele apertou o maxilar e revirou os olhos ao sentir o interior do menino se contrair em volta do seu pau o levando ao orgasmo mais intenso da sua vida, ele se despejou todo dentro do garoto, se sentiu culpado por isso mas não faria diferente. Foi delicioso.

Ele saiu de sua bolha de prazer ao ouvir os pequenos gemidos de Louis, Harry distribuiu beijos por seu rosto enquanto tirava seu pênis da entrada surrada.

"Você está bem, babe?" Harry perguntou e grudou seus lábios em mais alguns selos, aprofundando o beijo, sentindo falta do gosto da língua do menor.

"Muito bem, muito bem mesmo..." Ele sorriu e esfregou seu rosto de uma forma manhosa no rosto grande de Styles.

"Quer tomar um banho, hm?" O maior disse com carinho, beijando o pescoço do menino, mimando-o.

Louis apenas acenou com a cabeça. Harry desgrudou-se dele mas sem querer fazê-lo, ganhando um grunhido descontente do garoto mas logo o pegando no colo estilo noiva.

Harry riu da manha do menino, se sentiu no dever de tratá-lo como um príncipe. Ele deixou Louis sentado na pia com um grunhido insatisfeito e quase dormindo, para encher a banheira.

Ele voltou para o meio de suas pernas e beijou e testa do garoto observando seus olhos se abrirem com relutância.

"Eu pensei nesse momento de muitas formas... eu sou apaixonado por você desde que eu tinha catorze anos, eu te imaginava falando que me amava de volta..." nesse momento Harry iria dizer algo mas foi interrompido por Louis.

"Deixa eu terminar..." ele sorriu e continuou "Eu fantasiava você na sala conversando com meu pai sobre como queria se casar comigo, e meu pai de fato feliz com isso. Seu melhor amigo, alguém que confia com seu filho... mas logo tudo desmoronava, eu tinha catorze anos e você vinte e quatro! Não parecia possível, não era possível, você nunca me olhou de outra forma e eu te agradeço por isso e isso me fez me apaixonar mais ainda, pois além de gostoso pra caralho..." Harry riu e beijou a boca do garoto. "Você tem índole, você é bom... e nada do que eu podia ter imaginado, nenhuma das minhas fantasias... nem que não volte a acontecer... a realidade foi muito melhor." Ele terminou a frase entretido com os dedos brincando no peito do maior. Harry sorria tão grande com a doçura do menino que seu rosto doía.

Ele não falou nada por enquanto, apenas agarrou o menino o segurando no colo e entrou na banheira sentando-o de frente para si para limpa-lo.

Quando ouviu um fungado e não acreditou quando viu lágrimas em seus olhos.

"O-o que foi, príncipe?" Harry disse levantando sua cabeça com seus dedos em seu queixo.

"V-você poderia p-pelo menos dizer um 'que bonitinho' em v-vez de me i-ignorar!" Louis parecia realmente quebrado e Harry se sentiu um idiota.

"Louis! Eu ia responder, eu só queria cuidar de você primeiro... ah, deixe pra lá..." Harry puxou o menor pelas pernas colocando-o sentado em suas coxas.

"Lou... você tem razão, eu nunca te vi desse modo." Um soluço saiu rasgando a garganta do menor. Era muito errado Harry achar que Louis ficava lindo chorando? "E você não é bonitinho, muito menos o que você sente... na verdade é lindo, e eu nunca vou me sentir digno o suficiente de merecer que uma doce criatura como você sinta coisas tão lindas sobre mim. Isso não poderá acontecer mais..." O garoto o olhou de supetão, se preparando para outra enchurrada de lágrimas. "Pelo menos não mais até você completar dezoito. Você tem que admitir que isso foi golpe baixo e eu ainda tenho que usar aquele plug em você." Harry sorriu ao ver o olhar triste se tornar esperançoso e luxurioso.

"E-então quer dizer q-que..." Louis envolveu a nuca do maior com as suas mãos, o puxando para perto para distribuir beijos em seu boca.

"Quero dizer que se seu pai não for parar na prisão por me matar com suas próprias mãos, eu acho que devemos tentar. Você é tão novo, as pessoas vão falar, esteja preparado..."
Harry estremeceu com a ideia de quanta merda por segundo as pessoas iriam dizer sobre si e seu garoto, ele já havia decidido no momento em que viu aquele olhar, que não conseguiria ficar longe por muito tempo.

"Eu não ligo, que se fodam... e se meu pai não gostar eu fujo!" Ele abraçou o homem jogando seus braços em volta de seu pescoço, sentindo os braços pesados e fortes apertarem os corpos nus contra o outro.

Harry não se aguenta perto de Louis, irresistívelmente deslizou sua mão direita até a sua bunda submersa na água da banheira e apertou o local ouvindo um grunhido dolorido do garoto.

"Desculpe príncipe."

"Eu gosto... ah... e eu não era virgem, mas com esse pau parece que eu era! Jesus, Harry você entrou quantas vezes nessa fila?" Harry soltou uma das suas gargalhadas escandalosas fazendo o menino rir junto.

Eles se beijaram mais uma vez aquele dia, e pretendiam não parar de fazer isso por algum tempo.

Talvez Tântalo não tenha tanto a ver com a história de Harry e Louis afinal, pois eles não queriam nada mais do que já o pertenciam.

Um ao outro.

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