É o que eu quero
Jaemin e Jeno quase invadiram a sala de Donghyuck e Mark, enquanto isso, Renjun pedia com educação para a professora de literatura se podia falar com Jisung e Chenle. Depois de todos juntos, subiram até a cobertura e esperaram Renjun, que fechava a porta e trazia embaixo da camisa o álbum de 95. Era proibido a saída de qualquer álbum de formatura da área da biblioteca. O rapaz encara Jeno e Jaemin, que explicam o que descobriram. Mark foi o primeiro a se afastar, enquanto Donghyuck apenas encarou Renjun, e o mais velho sabia que o Lee estava fazendo como ele.
Montando as peças.
Embora tivessem se reunido para explicar sobre aquilo, eles sabiam que teriam que voltar para a sala logo que o sinal batesse. Estavam cabulando aulas de mais, e uma hora ou outra, aquilo apareceria em seus boletins, e com isso, seus pais cairiam em cima deles.
— Tem que devolver antes que sintam falta – Donghyuck informa para o Na – e outra, eu não sei vocês, mas não irei conseguir falar com meu pai sobre essa turma.
— Seu pai estudou na turma de 95? – Huang pergunta surpreso.
— Não nessa turma, mas meu pai, o pai do Jeno e a mãe dele se formaram na turma de 98, ou seja, nesse ano eles tinham acabado de entrar no primeiro ano, eles devem saber de algo – o Lee mais novo diz – mas não é algo que você chega perguntando Renjun, meu pai está para sair de viajem, o pai de Jeno está ocupado com a empresa... E a mãe do Nana...
Renjun olhou para todos, que ficaram desconfortáveis, até Jaemin.
— Eu não conheço a mãe dele – comenta meio irritado, recebendo um beliscão de Jaemin – quê?
— Nada, é que você fica muito fofo quando irritado – informou o coreano – e sobre minha mãe... Ela tem uma capacidade incrível de saber se está mentindo ou não, se formos falar com ela... Não duvido nada que descubra isso e pire complementarmente. Ela vai falar para todos os pais Injuni, todos – aquilo foi o suficiente para descartar a senhora Na como uma boa fonte de informações.
— Vamos ter que fazer na raça então – Jisung se levanta assim que o sinal toca – ver um por um da lista. O livro de assinaturas fica na sala do diretor, e se pegarmos aquilo... Pegamos o Encapuzado.
. . .
Já era de noite. As ruas estavam vazias e o vento quente passeava por entre as folhas. A lua, mais a luz da rua, iluminavam perfeitamente o local que ela estava. Kim DamBi tinha suas mãos segurando com força a mochila do treino seu corpo ainda tinha o uniforme branco que precisou usar para a foto do time.
Sua mente estava nebulosa, tinha poucos pensamentos, já que sua atenção era dada a todos os lados da rua. Suas costas estavam encostadas na parede e ela sorriu nervosa para si mesma. Seu pai disse para esperar dentro da escola. Disse com todas as palavras. Mas ‘ela estava lá dentro e Kim não queria nem saber de estar no mesmo cômodo. Não aguentaria a culpa. Ela não 'aguenta a culpa.
Preferia arriscar ali, afinal, seu pai chegaria logo, Kim podia lidar com um sermão de meia hora. Nada difícil. Além do mais, ela não era a única a ficar mais tarde. A escola tinha sua rotina como se nada tivesse acontecido naquele local pacato, os treinos do clube de tênis, natação e agora basquete, se encontravam até tarde para poderem pegar mais um prêmio dos campeonatos regionais.
Qualquer coisa era só gritar certo?
Era só prestar atenção que talvez, a ameaça não vinha de fora, vinha de dentro da escola. Que se aproximava com tanta lentidão e silêncio, que podia se misturar às sombras que a luz da rua criava. Que não precisava imobiliza-la. Longe disso. Um único golpe em sua nuca e Kim DamBi caiu no chão, completamente inconsciente, acordando horas depois com o corpo dormente e no mesmo local que as outras estiveram.
E embora Donghyuck ouvisse a notícia com um pesar no coração, eles tinham agora, um padrão.
. . .
Jeno entrou na sala e encontrou Jaemin, que tinha um livro nas mãos e sua atenção desviada para encarar o mais velho. O Na sorriu abertamente para o melhor amigo e o chamou para se sentar ao seu lado, como de costume. Jeno obedeceu, estava com sono, não dormira direito e para piorar a situação, ouvira seus pais comentando sobre Kim DamBi. Ele não a conhecia direito, era da sala de Renjun, mas a garota era famosa pelo seu jeito super doce e preocupado com os outros.
— Está tudo bem? – Na pergunta, fazendo uma careta – Desculpe, sei que não... – E deu um dos seus melhores sorrisos, aquecendo o coração de Jeno, que saiu de sua carteira para dividir a de Jaemin. Eles se encolheram, e riram baixo, não tinham mais tamanho para isso, mas nenhum deles queria sair – Renjun estava todo aflito – comentou o mais novo – ele parecia a beira de um colapso... Então, como eu sei que você está muito afim dele, por que não o convidado para tomar sorvete?
— Sorvete Jaemin? – Jeno se afasta um pouco – nessa situação que estamos?
— Primeiro, essa cidade vai continuar vivendo como se nada aconteceu Jeno, e segundo, Renjun e Donghyuck estão passando muito tempo em achar algo que possa nos levar ao Encapuzado... Mark vai levar o Hyuck para o cinema e Renjun não tem ninguém... – E sorriu de novo, sabia que Chenle o xingaria, diria o quão estupido o coreano era de jogar Jeno em cima de Renjun, sendo que ele gostava do Lee. Mas isso era algo que ele tinha que discutir com o Zhong.
— Não sei Nana, Renjun... Ele... Eu não sei – e com uma postura corcunda e tímida, Jeno se sentou no devido lugar assim que escutou o sinal.
— Não acredito que estou vendo Lee Jaeno amarelar... Isso tudo é por que gosta dele? – Jaemin sorriu com uma carinha safada.
— Cala a boca Jaemin!
. . .
Renjun e Donghyuck estavam sentados no chão da biblioteca e conversavam baixinho. Não queriam chamar a atenção, e não queria a bibliotecária no pé deles pelo tom alto de voz. Por isso, sempre que o mais novo fazia alguma piada, Renjun quase sufocava para não engasgar de tanto rir. Claro que o Lee percebera a expressão cansada do chinês, e ele não precisava ser vidente para saber que o mais velho ficara completamente devastado com a notícia de Kim.
— Olha aqui – comentou o Lee mostrando a foto de um animal qualquer do livro – Mark – soltou, apenas para sentir o peito aquecer pela risada alegre e baixa que o mais velho soltou.
— Achei vocês – os dois ouviram e se viraram para ver Jeno com um sorriso tímido. Donghyuck não era idiota, e sabia muito bem o que o Lee mais velho queria, então, disse que precisava guardar os livros e que já já ele estaria de volta – você me parece bem cansado – disse o coreano se sentando ao lado do menor, que sorriu.
— Não consegui dormir assim que ouvi o som das sirenes pela rua... Jisung disse que foi na cidade toda... – Jeno concorda com o Huang – mas o que faz aqui? Não devia estar com o Nana? – Pergunta querendo mudar de assunto.
— Bem... Eu fiquei sabendo que a sorveteria perto de casa está fazendo uma promoção – sussurrou e Renjun sorriu de canto.
— É, há mais de uma semana – comentou, apenas porque achou fofo o jeito corado que o Lee ficou – mas o que isso tem a ver com meu estado cansado?
— É que eu vim te convidar para tomar um sorvete – comentou em alto e bom tom, fazendo Renjun arregalar os olhos – você aceita? – Voltou ao seu jeito tímido, soltando a última frase em um sussurro.
— Está me convidando para sair? – O mas velho pergunta, se levantando e arrumando o uniforme.
— Você que disse, eu não – Jeno sorri, contente por Renjun não ter dado uma voadora em si.
— Que horas? – Renjun pergunta, tentando manter a voz em um tom calmo e segurando um sorriso ao ver os olhinhos de Jeno virarem uma meia lua e seus lábios se abrirem em um sorriso alegre.
— Vamos depois da aula – o coreano pede, recebendo um aceno positivo de Renjun. Aquilo fez com que Jeno ganhasse o dia, que se aproximou do menor e o abraçou com força – legal, nos vemos depois hyung – e correu dali, deixando Donghyuck a vontade de entrar no corredor sem precisar segurar vela.
— Renjun – o mais novo chama e o chinês o encara – eu sei que Jeno parece um cara que não ia ligar, e eu sou seu amigo e dele... Então, eu queria dizer só que ele realmente gosta de você – e cruzou os braços – então, se não quiser nada com ele, desmarque o encontro.
E Renjun corou, fez um bico e escondeu os olhos com a franja.
— Eu quero esse encontro – sussurrou, arrancando um sorriso de Donghyuck.
— Agora só falta o Nana – comentou em voz alta, arregalando os olhos, agradecendo por Renjun não ter entendido aquela fala – nada não, vamos arrumar isso aqui!
Hum
O Encapuzado pegou mais uma
E ainda tem noremin
Meu Deus