Noche Inolvidable

By lanavelez

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"Apenas uma noite eu te pergunto para cantar um reggaeton no seu ouvido. E se nós gostamos, nós fugimos de no... More

beginning of the dream
party night
friendship is born
watching the sun rise
5/5
after party
after party/2
the first time
show time
noche inolvidable
goodbye
back to routine
confusion
hola miami
confusion of feelings
a night at the pub
good luck
all or nothing
dance with me
no more farewells
¿Tu?
time to time
end of the game
break
tu luz
reconciliation?
hola, brazil
freaking out of jealousy
happy to see it
romantic night
revelation
¿Lo juras?
place of peace
storm
the great return
peace?
things have changed
show time again
only you
happy new year
dreams come true
Epílogo

everything in its place

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By lanavelez

- Você falou que eu sou sua...
- Namorada! - Ele sorriu abertamente e Karol continuou imóvel processando novamente mais uma informação. - Eu não peguei um avião e vim parar aqui pra nada, Karoline. Você aceita ser a minha namorada?

Karol mal podia acreditar no que estava ouvindo. Passou alguns segundos olhando Zabdiel e quando o garoto pensou em abrir a boca para falar algo ela se levantou indo até ele.
- Sim! - Zabdiel abriu um sorriso e foi acompanhado por Karol. - É tudo o que eu mais quero nessa vida. - Zabdiel não pensou duas vezes em juntar seus lábios aos de Karol, mesmo que desengonçadamente já que a menina permanecia em pé e ele sentado em seu lugar na mesa. Passou um dos braços pela cintura dela a puxando para mais perto e aprofundando o beijo. Algum tempo depois e ainda com sorrisos no rosto os dois se separavam não sem antes de Zabdiel roubar outro beijo rápido da garota. Zabdiel deu espaço onde sentava e Karol sentou ao seu lado, pegando seu café do outro lado da mesa e encostando a cabeça no ombro do rapaz.
- Não acredito que a minha garota finalmente é minha. - Ele falou e Karol apenas negou lentamente com a cabeça.
- Eu sempre fui.

[...]

- Não acredito que você realmente me convenceu a ir em uma festa com os seus amigos. - Lana reclamava pela décima vez pelo que parecia e Christopher se limitou a apenas revirar os olhos e rir baixo.
- Eu já te falei que: um, é apenas uma reunião na casa de um deles e dois, eles vão te amar. - Falou se aproximando da garota e dando um selinho rápido nela. Saiu do carro fechando a porta e indo até o lado da porta do passageira a abrindo.
Lana respirou fundo balançando a cabeça negativamente mas saiu, se apoiando na mão que Christopher estendia para ela. Ele fechou a porta e começaram a andar em direção a porta de entrada da casa de David. Christopher passou o braço ao redor do pescoço da menina enquanto andavam e ela, mesmo nervosa, abriu um breve sorriso com isso. Talvez a noite não fosse ser tão ruim quanto pensava.
Assim que Christopher bateu na porta David a abriu. Sorriu ao ver o casal e cumprimentou Christopher primeiro e depois Lana, dando passagem para que entrassem.
- Ei, pessoal. Christopher e a namorada chegaram. - Falou o rapaz entrando na sala da casa junto com os dois e todos ali abriram sorrisos.
- Quem diria, hein? Nem acreditei quando ele me contou. - Outro garoto falou e Christopher riu, tirando o braço do pescoço de Lana e colocando a mão em sua cintura.
- A hora de sossegar chega pra todos, meus amigos. - Christopher falou fazendo com que todos rissem, inclusive Lana.
- Achei que para Christopher Vélez nunca chegaria. - Uma menina que estava num canto da sala comentou e todos pareceram concordar e se divertir com o comentário mas Lana não. A garota não a olhava com simpatia alguma e isso lhe deixava desconfiada.
- Quer beber alguma coisa? - Lana ouviu Christopher perguntar e virou sua atenção pra ele.
- O que você for beber eu bebo. - Abriu um sorriso breve e Christopher concordou dando um selinho na garota e saindo em direção a cozinha. Lana se sentou em uma poltrona que tinha ali e ficou observando os amigos do namorado conversarem, vez ou outra rindo ou concordando de algo. Viu a garota que estava a encarando se levantar e também ir em direção a cozinha e ergueu uma sobrancelha quando viu ela esbarrar em Christopher que vinha com dois copos na mão. A garota cochichou algo no ouvido dele e entrou na cozinha e Christopher voltou a sala.
- Aqui, mi amor. Sua bebida. - O garoto estendeu o copo para Lana e ela o pegou, mas não esboçou emoção alguma no rosto. Christopher sentou no braço da poltrona e entrou na conversa dos amigos, mas Lana não conseguia mais ficar a vontade ali. A única coisa que ela queria era ir embora e se possível, ligar pra Karol.

Horas depois todos estavam se despedindo e Lana já havia tomado alcóol demais para controlar qualquer que fosse a emoção que sentia. A tal amiga havia passado a noite toda de olhares e comentários pra cima de Christopher e tava mais do que na cara que ele também havia percebido.
Christopher estava se despedindo da garota enquanto Lana, de braços cruzados e cara de poucos amigos, aguardava uns passos mais a frente do lado de fora da casa. Ele veio em direção de Lana sorrindo e passou o braço em volta do seu pescoço quando começaram a caminhar em direção ao carro.
- Eles são maravilhosos, não é? - Lana apenas concordou ao ouvir Christopher falar. - Tô tão feliz que você pôde conhece-los.
- Imagino. - Foi a única coisa que ela disse. Christopher arqueou uma sobrancelha olhando pra Lana e se afastou indo até o lado do motorista. Entraram no carro e o silêncio permanecia.
- Não vai falar nada? - Ele perguntou alguns minutos após dar começar a dirigir.
- O que você espera que eu fale? - Lana falou rispida, o olhando pela primeira vez desde que entrou no carro.
- O por que de você ter fechado a cara seria um bom começo. - Lana riu sem humor algum e Christopher a olhou rápido já que estava dirigindo. - Qual é a graça, Lana?
- Você, Christopher Vélez. - Ele a olhou novamente sem entender, voltando a prestar atenção na estrada minutos depois.
- Que porra foi que eu fiz? - Perguntou já perdendo a paciência.
- Aquela menina lá... o tempo todo esbarrando, te olhando, passando a mão... - Lana fitou as próprias mãos no colo e foi a vez de Christopher rir.
- Você tá com ciúmes? Ciúmes, Lana? Sério? - Lana o olhou e se nesse momento pudesse matar só o olhando, ela faria. - Ela é minha amiga!
- Sempre são. Sempre são só amigas. Olha a fama que você tem!
- Isso de novo? Minha fama de mulherengo e blá blá blá... sempre isso. - Ele bufou, parando o carro no sinal e virando pra ela. - Quando você vai confiar em mim? - Lana não respondeu. - Eu não tenho mostrado o quanto sou apaixonado por você?
- Tem... - Respondeu baixo a menina, olhando novamente pras mãos em seu colo. Christopher aproximou uma mão do rosto dela, passando o polegar delicadamente por sua bochecha num carinho. Lana o olhou e ele sorriu de lado, aquele sorriso que deixaria qualquer coração aquecido.
- Eu amo você! Eu não sei como você ainda não entendeu isso. - Lana sorriu, esquecendo qualquer sentimento ruim que sentia e aproximou o rosto do dele juntando seus lábios em um beijo rápido. O sinal abriu e Christopher deu partida novamente no carro mas dessa vez o silêncio que se fazia presente não era ruim. Ele havia falado que a amava, finalmente. Talvez Christopher realmente tivesse mudado e estivesse gostando de estar em um relacionamento.

[...]

Lana acordou sentindo uma pontada de dor na cabeça e um peso sobre seu corpo. Abriu os olhos virando a cabeça em direção de onde vinha a respiração de Christopher, sorrindo ao perceber o quão calmo ele estava dormindo. Aproximou a mão do rosto dele, passando as pontas do dedo delicadamente pelo mesmo.
- Vou começar a ficar mal acostumado de acordar assim. - Christopher sorriu abrindo os olhos e recebendo outro sorriso em resposta. Lana se aproximou dele, se ajeitando nos braços do rapaz e deitando a cabeça em seu peito. Christopher mexia no cabelo dela em um cafuné preguiçoso.
- É hoje que vamos falar sobre aquele assunto que você evita tanto? - Perguntou baixo mas pelo jeito que Christopher respirou, prendendo o ar o soltando em seguida, ela sabia que ele havia escutado.
- Não sei... Não sei se tem algo pra falar sobre isso.
- Amor. - Lana levantou um pouco a cabeça o olhando, Christopher apenas permanecia sério mexendo no cabelo dela. - Você sabe que não vão poder ficar assim, sumidos, por muito tempo, né?
- Os caras podem aparecer, seguir com a banda, sei lá. - Christopher bufou. - A gente precisa falar mesmo disso agora?
- Não, não precisamos. - Lana suspirou. - Mas você não pode fingir que nada está acontecendo.
- Eu vou ligar pro Zabdiel depois e conversar com ele. Melhorou? - Lana abriu um pequeno sorriso e Christopher balançou a cabeça sorrindo também. - Como você consegue de mim tudo o que quer? - Lana riu se aproximando do rapaz e juntando seus lábios rapidamente. - Eu adoraria passar o resto do dia aqui com você mas, combinamos de sair com a minha mãe, lembra?
- Como esquecer a quase intimação da Dona Yenny. - Christopher riu concordando. Lana sentou na cama prendendo os cabelos enquanto Christopher beijava seu ombro e se levantava indo em direção ao banheiro.
- Christopher, você viu meu celular? - Lana falou alto passando os olhos por todo o quarto.
- Em cima da cadeira perto da porta. - O ouviu gritar e foi até lá pegando o celular. Voltou pra cama mexendo no celular e olhando a hora. Entrou no instagram e rolou pelo feed curtindo uma ou duas fotos, deixaria as mensagens pra depois. Ficou entretida passeando pelas redes sociais até ouvir o barulho da porta do banheiro abrindo. Mordeu o lábio inferior ao ver Christopher de toalha e antes que a tentacão batesse ainda mais forte, foi até o banheiro para tomar seu banho também.

Os dois já estavam sentados a mesa comendo e já haviam sido apressados pela mãe de Christopher que queria apresentar Lana a algumas amigas. A garota estava mais nervosa do que na hora de conhecer os amigos de Christopher mas tentava não pensar tanto nisso. Christopher ao contrário, só se divertia.
- Vou pegar uma camisa no quarto antes que minha mãe entre por aquela porta e arraste nós dois. - Lana concordou e Christopher saiu da cozinha indo até o quarto.
A menina aproveitou que tinha terminado de comer para ligar pra Karol. A diferença do Equador para o Brasil eram de duas horas então, talvez, a amiga não estivesse ocupada naquele horário.
Apertou o botãozinho pra chamada de vídeo e ficou esperando Karol atender e depois de três toques assim ela o fez, com um sorriso enorme.
- Bom dia flor do dia. - Karol falou, animada e Lana arqueou a sobrancelha desconfiada.
- Que alegria é essa, minha filha? - Karol riu, negando com a cabeça.
- Nada, ué. Como está aí? Como é? - Karol se sentou no sofá, deixando o celular na altura do rosto.
- Tá tudo bem. Yenny é maravilhosa! Tem sido um amor comigo. A avó e irmão dele também... - Lana sorria. Apoiou o cotovelo do braço que não segurava o celular na mesa e a cabeça na mão. - To com saudade.
- Ai, que linda! Eu sei que tu não aguenta tanto tempo sem mim. - Lana mostrou a língua e Karol riu.
- Eu tô falando sério, otária!
- Eu também! - Karol falou ainda rindo. - Tem alguém querendo falar contigo.
- Quem? Se for aqueles amigos chatos que tu tem nem coloca porque eu não... ZABDIEL! - Lana se levantou da cadeira assim que viu Zabdiel sorrindo na chamada. Levou uma mão até a boca, sem saber o que falar.
- Surpresa! - Zabdiel falou sorrindo e Karol ria olhando a reação da amiga.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TÁ AÍ EM CASA E EU NÃO TO MEU DEUS COMO, QUANDO ME CONTEM TUDO! - Lana falava andando de um lado pro outro na cozinha e Karol e Zabdiel apenas riam da reação da amiga. - Eu não to sabendo processar a informação.
- Nós estamos percebendo. - Karol ainda ria.

- Amor, tua bolsa tá aí? Minha mãe já...
- CHRISTOPHER VEM CÁ! - Lana gritou assim que ouviu Christopher falando da escada.
- Oi? O que foi? - Ele falou aparecendo na cozinha e Lana o chamou com a mão, fazendo ele também aparecer na chamada.

- Oi, cunhado! - Karol cumprimentou e ele sorriu, arregalando os olhos e sorrindo em seguida ao ver Zabdiel.
- Vocês se acertaram??? - Foi a vez dele quase gritar.
- Sim! - Zabdiel falou rindo, passando o braço pelo pescoço de Karol. - Felizmente a minha garota agora é realmente a minha garota.
- Que orgulho, Zabdi. Que orgulho!
- Vocês tão notando que tem algo de errado, né? - Lana perguntou e todos negaram. - A gente podia tá comemorando, juntos. - Se virou pra Christopher e sorriu, fazendo rapaz arquear uma sobrancelha já esperando a ideia que iria sair. - A gente pode ir pro Brasil?

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