back to you | sammy wilk

By wtfalasca

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ϟ copyright @wtfalasca, 2018. ϟ plágio é crime. ❝Samuel está de volta, Nicki. E mais destrutivo do que nunca... More

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✦ 04 | não prometa coisas que não você não é capaz de cumprir.
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✦ 10 | minha melhor ajuda era você.
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✦ 17 | ainda pertencemos um ao outro?
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✦ 22 | eu te amo.
✦ 23 | amigos?
✦ 24 | apenas uma hipótese.
✦ 25 | você quer superar?
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✦ 27 | se eu não tivesse saído por aquela porta.
✦ 28 | as coisa mais loucas que já fiz.
✦ 29 | mensagens.
✦ 30 | mas eu sei que você ainda é a única.
DELICIOSO ÓDIO
✦ 31 | eu não sou bom em tomar decisões.

✦ 03 | por que eu sinto que as coisas sempre tem como piorar?

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By wtfalasca

— Você chegou a ver os comentários da sua foto? — Perguntou April quando paramos no sinal vermelho. Ela tirou as mãos do volante, prendendo seus fios pretos em um rabo de cavalo.

Franzi o cenho.

— Não. Tem algo de importante?

Ficou em silêncio, mordendo o lábio. Ela analisou meu rosto, soltando um longo suspiro. Meu coração começou a bater mais forte, enquanto todas as possibilidades de alguma merda ter acontecido passaram por minha cabeça.

— April, diga logo. — A apressei, visivelmente nervosa.

— Me prometa que não vai surtar.

— Só fale.

— Não, primeiro me prometa.

Rolei os olhos.

— Eu não posso prometer se não sei o que é, porra.

— Docinho...

— APRIL!

— Sammy está de volta, Nicki. — Arrancou novamente o carro assim que o sinal mudou de cor. — E, pelo que eu soube, mais destrutivo do que nunca.

Arregalei os olhos, abrindo a boca repentinas vezes, mas não sabendo o que dizer.

— Sammy? O meu Sammy?

Arqueou as sobrancelhas.

— Seu?

— Não nesse sentido, porra. Você entendeu.

— Não entendi.

— O Sammy que eu conheci? Samuel Wilk?

— Há outro?

— Quem dera se tivesse. — Murmurei entredentes, afundando no banco.

Apertei os olhos, sentindo uma dor de cabeça me atingir repentinamente.

Não, ele não poderia estar de volta.

Ele prometeu que não iria por os pés em Los Angeles mais, caralho.

Mas Samuel era um mentiroso de merda, eu não deveria estar surpresa.

— Docinho, já faz quase um ano que vocês não se veem. Não será nada demais.

— April, você sabe que não é tão fácil assim. Sammy é imprevisível! Você não lembra que ele decidiu fazer uma visitinha a LA no começo desse ano? E o que aconteceu?

— Deixou flores na sua janela antes de ir embora. E daí?

— E daí que isso mexeu comigo, porra. Eu cogitei comprar uma passagem pra NY e ir atrás dele! Você sabe o quanto eu me esforcei pra tira-lo da minha mente e da droga do meu coração. Aí ele simplesmente volta e faz uma palhaçada dessas?

Respirei fundo, tentando me acalmar.

— Eu só vou ficar legal até saber que ele pegou um avião e voltar de onde veio. — Choraminguei.

— Nash disse que ele veio para ficar.

— Por que eu sinto que as coisas sempre tem como piorar?

— Porque tem.

Ficamos em silêncio pelo resto do caminho, apenas com a música tocando no rádio. Eu xingava todos os palavrões existentes e inventava outros em minha cabeça.

Os lábios de April se apertaram, ficando uma linha fina. Assim que ela estacionou próximo a Empire, fixou seu olhar em mim.

— Nicki, você ainda gosta dele?

Uma bola se formou em minha garganta. A pergunta veio como um soco na barriga, tomando meu ar.

Você não gosta.

Não.

Gosta.

Diga isso a ela.

Não é tão difícil.

— Não. Não gosto.

Ela assentiu, pegando minhas mãos.

— Então não vamos criar uma situação sobre isso. O trate com indiferença. Como apenas mais uma pessoa em nossa roda de amigos.

— Tudo bem. — Murmurei, incerta. — Mas... Céus, eu tirei meu bv com ele, minha virgindade! Namoramos por um ano. Nós brigamos tão repentinamente, falamos coisas horríveis um para o outro e ele foi embora, prometendo nunca mais voltar. O filho da puta marcou minha vida.

— Eu sei, docinho. Mas agora vai ter que acostumar a tê-lo a sua volta novamente. Tenho certeza que você consegue fazer isso sem matá-lo.

Eu não estava certa sobre isso, mas apenas assenti, cansada de debater sobre.

Saímos do veículo, ficando lado a lado. O segurança já nos reconhecia, então liberou a passagem. Logo escutei In My Feelings em um volume extremamente alto, visualizando o local lotado. Cumprimentamos algumas pessoas até chegamos ao bar, onde Megan conversava com o Miranda.

— Fala aí, encrenqueira. — Passei um braço por seus ombros, depositando um beijo em seu cabelo. Com o outro, fiz um toque com Mia.

Ela soltou uma risadinha.

— Adivinhem com quem ela arrumou briga. — Disse Mia.

— Quem? — Perguntou April.

— Skylar e Loren.

Bufamos.

— Essas fodidas de novo? — Resmunguei. — Elas não cansam de encher nossa paciência?

— O que aconteceu, na verdade? — April sentou no banquinho, olhando para o barman e apontando para vodca, que logo estava em suas mãos.

— Bem, eu sabia que vocês não queriam sair hoje e quis vir sozinha. Enfim, chegou no meu ouvido que Loren e Skylar estavam falando merda por aí, então espalhei que Loren tinha DST e Skylar pereba na vagina. Acho que elas não gostaram muito.

Eu e April desabamos a rir. Megan realmente sabia como irritar alguém. Por isso eu a amava tanto.

— E onde elas estão? — Perguntei, passando os olhos pelo local.

— Me fizeram algumas ameaças e subiram. — Apontou para os camarotes. — Vocês sabem que eu amo uma boa briga, mas realmente não sou nenhuma porra de lutadora profissional para acabar com mais de uma vadia ao mesmo tempo.

— É por isso que estamos aqui, querida Megan. — Sentei ao lado de Mia, olhando o cardápio de bebidas.

— Já sabe quem está de volta? — Megan me perguntou.

— Infelizmente, sim. — Murmurei, escolhendo uma batida de vodca e morango.

— E como está se sentindo sobre isso?

— Virou psicóloga? — Decidi fugir da pergunta. Ela arqueou as sobrancelhas. — Tudo bem, estou me sentindo uma porra.

Dei a primeira golada em meu drink, sentindo o sabor doce misturado ao álcool.

— Se quiser nós o mandamos de volta para Nova York a base de pontapés. — Megan sugeriu, me fazendo rir.

— Seria ótimo. — Concordei, porque realmente seria. — Que tal mudarmos o foco do assunto para você e Cameron? — Ela fechou a cara.

— O que tem eu e aquele fodido?

— Uma hora vocês estavam ficando, outra hora eu te vejo jogando um copo de vidro nele.

— Ele simplesmente decidiu que sou pirralha demais para ele e quer mulheres mais velhas. — Deu de ombros.

— Ele é só um ano mais velho que você. Quem ele pensa que é? — April disse, irritada.

— Além de que Skylar ter dito a ele que viu eu dando me cima de um cara do time de futebol.

— Ela está merecendo umas porradas. — Disse Mia. Assenti.

— Podemos dançar e esquecer de todas essas merdas? — Perguntou April, batendo as mãos. Concordamos.

Dei um pulinho para sair do banco, deixando o copo no balcão.

You need me to get that shit together, so we can get together. You need me to get that shit together, so we can get together. You need me to, yeah, yeah. You need me to. — Cantei em direção a pista.

Assim que chegamos lá, comecei a gravar alguns stories e snaps, guardando o celular novamente e apenas mexendo meu corpo junto com Get it Together. Drake simplesmente era o amor da minha vida, sem dúvidas.

Eu e as meninas cantávamos, logo nos juntando com mais uma galera que sempre víamos nas festas e conhecidos nossos. A vontade de dar na cara de Megan por me fazer sair de casa já não existia mais. Era disso que eu estava precisando.

Eu me misturei na multidão, afastando-me delas um pouco. Depois de alguns minutos, senti um puxão em meu ombro e me virei, pronta para gritar com a pessoa. Não deu tempo de raciocinar, pois o punho de Loren havia acertado meu rosto.

Não sei com aconteceu, mas de um minuto para o outro eu estava em cima da mesma, segurando fortemente seus fios loiros e socando-a. A multidão se aglomerou ao nosso redor, porém eu não conseguia escutar nada direito.

Também não fazia a mínima ideia do motivo pelo qual estávamos brigando, mas claramente não interessava.

Senti braços ao redor de minha cintura, puxando-me para longe.

— Que porra é essa, caralho? — Gritei.

— Isso é por sua amiguinha de merda ter se metido com a gente. — Rebateu no mesmo tempo.

— Loren, eu vou te arregaçar mais ainda, porra! Sua vadia! — Me mexo para ir em sua direção, mas quem quer que estivesse me segurando, estava fazendo isso bem.

Eu sentia o sangue escorrendo por meu nariz, mas não ligava, pois seu estado estava pior. De qualquer maneira, a adrenalina começou a diminuir e meu corpo começara a ficar dolorido.

— Isso não acabou aqui, Rivera. — Deu um sorrisinho, virando as costas e sumindo na multidão.

Procurei Megan, April e Mia ao redor. Elas me encaravam de olhos arregalados e eu não entendi o porquê.

Assim que uma voz soou próxima ao meu ouvido, compreendi.

— Seu soco é tão bom quanto eu me lembro, babe.

Samuel.

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