Welcome to the tradition

By cikookie

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Numa escola onde existe,por tradição, de cinco em cinco anos,uma seleção em que os Alfas Lupús podem escolher... More

Avisos
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21

Capítulo 18

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By cikookie

Espero que gostem do capítulo! Recomendem a história para amigos okay? Se puderem, agradecia.^^

                              //

Dias se passaram depois daquele acontecimento, mas ele me marcou de uma forma que conseguiu interferir com a minha disposição. Depois de ver que não iria conseguir esquecer o que se passou, decidi tomar uma atitude, antes que magoa-se alguém com meu mau humor.

Durante um dia, fiquei perdido em pensamentos tentando arranjar alguma forma de descobrir se o que se passou era verdade ou um sonho, mas não me vinha nada à mente.

Podia tentar por cheiros, mas naquela altura o cheiro já havia desaparecido. Revirei meu quarto todo à procura de alguma coisa que enuncia-se a presença daqueles dois no meu quarto, mas nem um cabelo encontrei.

Frustrado por não conseguir arranjar nada que confirma-se a presença dos meus dois selecionados naquele dia, desisto, deixando escapar um suspiro fundo, o que não passou despercebido por minha mãe que passava por ali naquela altura.

Lembro-me de ela me perguntar o porquê da minha cara, mas eu estava tão frustrado que nem lhe respondi. Ela vendo que não iria ter resposta, disse-me o motivo de ter ido falar comigo e naquela altura, eu nunca agradeci tanto a minha mãe por arrumar o meu quarto sem a minha autorização.

Como não tinha me lembrado da câmara que eu instalei no meu quarto de propósito para saber quando a minha mãe fosse mexer nas minhas coisas? Me chamei de burro mil vezes mas nada mais importava, a não ser, rezar para que aquele aparelho ainda funciona-se.

Com esse pensamento peguei na câmara que minha mãe tinha encontrado enquanto limpava o quarto e dirigi-me ao meu quarto recém limpo.

E o que descobri foi o melhor que o que eu podia imaginar. Não era um sonho, era um presente pela minha vitoria nas lutas, o que me deixou muito feliz, mas ao mesmo tempo confuso.

Qual era a necessidade de esconder tudo só por vergonha? Se eles não tivessem feito isso, podia-mos ter aproveitado mais um pouco. Enfim, não podia fazer mais nada, a não ser me vingar, que era certamente o que eu faria.

Por isso, neste momento, estou no meu escritório, no andar dos Alfas, pensando como poderia realizar essa minha vingança, mas sou interrompido pelo som do meu celular.

-- Alô? -- Falo assim que atendo o celular e vejo no visor que era o Jackson que me ligava.

-- Hoseok, vem para o escritório do Líder, já recebe-mos os resultados da garrafa de água e o Líder está possesso. Anda logo. -- Jackson avisa e desliga sem nem me deixar responder. Deve ser importante.

POV. Líder

Sento-me mais uma vez na cadeira enquanto puxava os fios de cabelo, recentemente platinados, para descontar a tamanha raiva que me possuía.

Ouço batidas na porta mas nem me dou ao trabalho de responder, se for importante, quem quer que seja vai entrar, mesmo tendo uma ideia quem eram os seres.

Vejo os Lúpus entrando, assim como alguns membros do concelho, com caras sérias, depois de verem que eu não ia me dar ao trabalho de mando-los entrar. Continuo sentado com os dedos entrelaçados em meus cabelos enquanto eles se mantinham em silêncio à espera de alguma reação minha.

Inesperadamente me levanto e bato com os punhos na mesa e todos se assustam, mesmo alguns sendo Alfas Lúpus como eu. Eu teria medo de mim próprio neste momento, com os olhos tão vermelhos como sangue e os caninos de fora. Poderia dizer que eu era assustador quando queria e eles ficarem assustados é uma prova disso, eles conhecem bem o meu lado maligno.

-- Eu só queria perceber como alguém poderia me dopar sem ser impedido sendo que nesta escola tem mais seguranças que um hospital. -- Digo com a voz calma, mas ainda assim, mantendo a cara mais maligna que posso, enquanto por dentro só me apetecia dar um soco em cada segurança que se encontrava dentro daquela sala.

-- Bela comparação. -- Diz J-Hope com um riso sem graça para apaziguar as coisas, mas apesar de eu gostar imenso dele, le dirijo um olhar que claramente ele pareceu saber o significado.

-- Senhor, nós não sabemos como uma empregada infiltrada conseguiu entrar. Por isso supomos que seja algum aluno ou aluna. -- Diz um membro do concelho e eu dou um riso irônico fechando os olhos e depois, massageando as têmporas para me acalmar.

-- Oh, aserio? Eu ainda não tinha percebido isso. -- Digo entre dentes. Sento me pela milésima vez seguida naquela cadeira e enclino a cabeça para trás. -- Descobrimos que alguém me dopou por conta própria, porque vocês são tão irresponsáveis que não pensaram que era estranho o Alfa que ganhou as olimpíadas em luta, ter perdido para um simples Alfa.

-- Mas senhor, nós não temos essa informação. -- O Diretor diz e eu franzo o cenho em confusão. Como assim? Meu pai tratou disso tudo no inicio do ano.

-- Isso é impossível, meu pai preencheu tudo no início do ano. Ele que me pôs em aulas de luta para ser o melhor Alfa e agora me diz que ele não preencheu?É impossivel, ele não tinha motivos para ocultar isso. -- Digo confuso mas ainda assim bravo, com a irresponsabilidade desta escola. -- Enfim, agora que sabem, tratem de descobrir quem foi o responsável, existe câmaras nesta escola para alguma coisa. -- digo por fim e faço um sinal com a mão para eles sairem.

Ouço a porta fechar e relaxo. Fecho os olhos enquanto pensava em como eu estava muito fudido. Meu pai ainda não me falou nada porque está em viagem de negócios estes dias, mas quando chegar, hoje precisamente, vai me encher a cabeça.

-- Estou muito fudido… -- Digo quando achei que estava sozinho, mas assusto-me quando vejo que os Lúpus ainda estavam na sala.

-- Porque dizes isso? Breve vai tudo ser resolvido. -- Jackson fala derrepente e eu solto um riso sarcástico. Se ele soubesse…

-- Não é assim tão fácil Jackson. O pai do Líder não é como os nossos que pouco se importam com tudo isto da tradição. Ele já esteve no nosso lugar, então sempre pôs pressão no Líder para ser melhor em tudo. Tu achas que ele é o que é porque quer? Claro que não, ele foi forçado. Forçado a magoar pessoas que gosta e abandonar sonhos só para ser o Alfa que é. -- Namjoon diz em minha defesa e eu sei que ele é realmente de confiança e um grande amigo que sempre me apoiou, por isso fico agradecido por suas palavras. Sorriu para ele e ele corresponde.

-- Oh, eu não sabia. Devo um pedido de desculpas. -- Diz Jackson um pouco sem graça enquanto coçava a cabeça em sinal de nervosismo.

-- É, eu também não sabia. Tem que confiar mais em nós para essas coisas. -- Chanyeol diz e eu sei que ele está correto, mas por enquanto, preferi não lhes contar muita coisa. O que eles já sabem por enquanto chega.

Quando ia falar sou interrompido pelo meu celular. Tiro-o do bolso da jaqueta de couro que vestia e vejo no visor que era o meu pai.

-- Merda, é o meu pai… -- Deixo a frase no ar e eles percebem que eu quero privacidade, então dou um toque de mão em cada um e ele saem me deixando sozinho.

Vá lá Jimin , tu consegues. É só o teu pai que quer te matar. - Digo para mim mesmo tentando me acalmar e riu por não ter tido efeito nenhum.

-- JIMIN! -- E apresento-vos o meu pai. Estressado e irritado é o estado habitual dele. -- Como podes perder aquela luta como um fracote? Seu ingrato! Eu pus-te nas melhores aulas de luta e tu perdes logo com um Alfa normal? Como isso é possivel? -- Ele fala, diz-se, grita, aos meu ouvidos sem me deixar falar.

-- Calma pai! Tem tudo uma explicação. -- Falo alto tentando o acalmar, antes de explicar tudo.

-- E qual é ela? Não me digas que andas outra vez distraído com aquele omegazinho? Aquele..aquele Jeon! -- Ele contínua a gritar e quando ele se refere ao Jungkook de omegazinho, rosno enquanto fechava os punhos e consequentemente apertava o celular.

-- Não é nada disso!E tu prometes-te não falar assim dele e me deixar escolhe-lo se eu fosse o Líder. E olha, cá estou eu, sendo Líder. Uma coisa que tu não conseguiste ser! -- Arrebento e falo tudo o que estava entalado na minha garganta a algum tempo.

-- Não me fales assim moleque! Não me faças arrepender e fazer com que Jungkook seja expulso dessa escola. Nem é uma má ideia. -- Meu pai fala e eu sinto o sorrisinho dele. Rosno alto e bato com demasiada força na mesa a fazendo partir em uma das pernas. Já era a segunda vez que estragava aquela maldita mesa.

-- É que nem tentes! Não me faças ter que tomar outras medidas. -- Digo o ameaçando indiretamente e sinto o quanto afetado ele ficou.

-- O que queres dizer moleque? Estás a me ameaçar?Isso não é possivel! E ias me ameaçar com o quê? -- Meu pai fala debochado e eu riu com a fala dele.

-- Ai pai, eu só te vou dar uma pista. Peça a alguém para arranjar o soalho do closet sabe? Eu quase caia lá. -- Digo vitorioso e ouço uma exclamação de surpresa por parte do meu pai, o que me faz rir.

-- Falamos daqui a umas semanas, quando eu voltar de uma viagem. -- Meu pai diz por último e desliga, me fazendo relaxar na cadeira aliviado por não ter de o aturar por algumas semanas.

Olho para o estrago que fiz na mesa e levanto-me sainda pela porta, com o rumo de ir pedir uma nova na sala do diretor.

Depois de pedir uma mesa nova, decido descer e procurar o meu ômega, para ver se ele está com o colar.

Arr, só em pensar que ele anda aos abraços com aquele Alfa, Bakehyung… Bckaehyun… BaekHyun! Isso.

Saio por uma passagem secreta em uma das escadas e ouço um baque. Como se um corpo tivesse sido empurrado e caido no chao.

Corro escadas abaixo e vejo uma cena que nunca preferia ter visto.

Jungkook estava inconsciente no fim das escadas com a cabeça sangrando.

Rapidamente o pego nos braços e mesmo que esteja quebrando regras, não me importo e corro para a enfermaria onde enfermeiros das escola vêm logo socorrer o meu ômega.

-- Senhor, você tem de sair. Por favor, espere na sala de espera até alguém lhe permitir a passagem. --Diz uma senhora de idade, quando eu ia tentar entrar ali, para ficar com Jungkook.

--O que?Isto não é a porra de um hospital para não me deixarem passar!  Eu ordeno que me deixes passar! -- Digo com voz de Alfa, na última frase, sem querer, e a senhora, que agora sei ser uma ômega, se encolhe e eu tento me controlar e fazer nada pior. -- Me desculpe. Agora, por favor, quando ele estiver melhor alguém o leve até a minha sala.

-- Mas senhor um selecionado não pode.. -- Ela é interrompida por mim que já estava nervoso e com os olhos vermelhos.

-- Faça o que eu digo. Sou seu superior! -- Falo entre dentes e ela com medo acente com a cabeça e entra dentro da enfermaria.

Ainda em choque subo as escadas em direção à minha sala. Quando chego nesta, vejo que já tenho uma mesa nova, mas nem dou muito importância e me deito em um dos sofás que tinha ali para tentar controlar a mistura de sentimentos e pensamentos que possuo agora.

O que será que aconteceu? Ele foi empurrado ou caiu? Aish, eu lembro-me que na infância ele era muito desastrado, talvez ele tava distraído, é isso. Antes seja.

Fico deitado uns minutos que mais pareciam horas até ouvir batidas na porta.

Levanto-me e abro a porta, vendo um Beta carregando Jungkook como uma noiva. Rapidamente lhe agradeço por o ter trazido e pego nele.

Dirijo-me ao sofá novamente e me sento com ele em cima das minhas coxas ainda desacordado.

Começo a lhe fazer um carinho no cabelo, descendo pelas suas costas, até as posicionar na cintura dele e fazer um carinho por ali.

Tiro a máscara e o chapéu que ainda estava usando e atiro para o outro sofá em minha frente. Sinto-o se mecher no meu colo e paraliso.

Como não pensei que ele podia acordar e me ver? Que burro Jimin!

Ainda pensando nisso não prestei atenção que Jungkook já me olhava com os olhinhos arregalados .

POV. Jungkook

Depois da conversa com o Mark, ele foi embora porque os pais dele foram à diretoria resolver as coisas da expulsão e o levaram. Baek vendo o primo tão embaixo, decidiu ir com ele.

Nós ainda disse-mos que podia-mos ir com ele também, mas a mãe dele não deixou porque iriamos perder aulas desnecessariamente e que ele ficava bem só com o BaekHyun.

Fomos para as aulas e tivemos a sorte de termos um tempo livre, então fomos para a cantina.

-- Estou com fome. Vamos para a cantina? -- Jin diz e nós ainda atordoados com tudo o que se passou, somente acenamos com a cabeça e fomos.

-- Temos que fazer alguma coisa! -- Yoongi diz derrepente nos assustando. -- Baek disse que eles vão ter a outra competição amanhã, mas eu não posso esperar e ficar sem fazer nada.

-- Mas não podemos Yoongi, tu ouviste o que o Baek disse. É melhor assim. -- Taetae que estava com a cabeça apoiada no ombro dele, lhe responde e ele acena com a cabeça.

-- Meninos, eu vou no banheiro. Já venho. -- Digo e saiu sem ouvir a resposta deles. Não queria mentir para eles mas eu queria contar pelo menos ao meu Alfa para ele ficar atento.

Com esse pensamento subo as escadas que dão para as salas de aula. Quando estava no meio da escada, ouço um barulho em baixo da escada e quando vou olhar sinto alguém me empurrar.

Depois disso, só sinto a pancada da queda e uma coisa quente escorrer da minha cabeça.

                        [ . . . ]

Sinto que estou num lugar quentinho, então me encolho mais para apanhar mais daquele calor, mas derrepente sinto um cheiro famíliar.

Eu conheço esse cheiro. Abro os olhos rápido vendo tudo nublado por tamanha rapidez que os abri. Vejo que estou no colo do meu Alfa, pelo cheiro, e por estar em cima de alguém.

Com os olhos ainda arregalados olho para cima vendo a pessoa que me servia de assento. Arregalo mais ainda os olhos. 

JIMIN??

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