Violet Mistake

By evolvelarry

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Louis Tomlinson está indo bem em seu treinamento como feiticeiro, mesmo que sua avó discorde, ele sabe que es... More

Parte I - Introdução
capítulo 1 - poção do amor
capítulo 2 - atração
capítulo 3 - biblioteca
capítulo 4 - ajuda
capítulo 6 - porão
capítulo 7 - contra-feitiço
capítulo 8 - resoluções
capítulo 9 - almas gêmeas
capítulo 10 - verdade
Parte I - Final
Parte II - Início
capítulo 11 - apaixonados
capítulo 12 - carma
capítulo 13 - relatório
capítulo 14 - Diane J.
Parte II - Final
Parte III - Início
capítulo 15 - plano de resgate
capítulo 16 - prisão mágica
capítulo 17 - inocente
capítulo 18 - olhos verdes
capítulo 19 - pinheiro
Parte III - Final

capítulo 5 - namorado falso

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By evolvelarry

Na quinta-feira Louis vai a aula. Temendo ser encontrado por algum dos doze enfeitiçado, ele se esgueira pelos corredores de cabeça baixa.

Na noite anterior, Taylor havia mandando uma mensagem dizendo ter encontrado algumas informações sobre a poção, provavelmente de coisas que estavam no livro usado por Louis, mas foram ignoradas.

Como ele está proibido de descer até o porão, Louis ficou contente e imensamente grato quando Taylor encaminhou algumas imagens do livro.

Infelizmente, não havia nada que o ajudasse a reverter a situação. A única coisa positiva, no entanto, era que apenas garotos que sentem atração por garotos iriam se apaixonar por Louis.

Os outros — garotas e heterossexuais — apenas vão querer ser melhores amigos de Louis e irão tratá-lo como celebridade, tudo porque Louis é gay e o intuito da poção é trazer amor a ele, não frustração a ambas as partes.

Louis espera que a maioria do enfeitiçados encaixe na categoria de tratá-lo como celebridade. Já é difícil o suficiente lidar com Harry.

Ele também havia descoberto que a poção não afetava a personalidade de ninguém, o que significa que se Harry estivesse genuinamente atraído por ele, não teria feito nada diferente.

É um pouco chocante pensar sobre isso, mas, em maior parte, excitante, pois Harry Styles é uma dessas pessoas que fazem lapdance em uma sala lotada sem problema algum.

E isso afeta Louis mais do que ele jamais ousaria admitir.

Então sim, Louis se arrepende — um pouco — de ter ficado com Harry, por todas as consequências que cair em tentação por ele trouxe.

— Liam, guarde um lugar pra mim — sussurra Louis para o celular enquanto grava a mensagem de voz —, essa coisa de se esconder é mais demorada do que calculamos.

A primeira mensagem de resposta é um simples "ok", a segunda é Liam afirmando que ele não calculou nada, apenas estava presente quando Louis teve a ideia.

Ele guarda o celular no bolso e respira fundo antes de virar no corredor de sua sala, mas imediatamente ele volta para onde estava.

Parados a uma porta de distância do destino de Louis, estão três garotos. Um Louis reconhece como sendo o garoto com o mesmo nome que o seu, os outros dois, não, mas, tendo a sorte de Louis, provavelmente estão enfeitiçados também.

A escolha mais óbvia é se esconder em alguma sala, porque eventualmente aqueles garotos sairão do corredor e vão encontrar Louis.

A sua esquerda, há um laboratório cheio de estudantes, o que significa que alguma sala está vazia. Louis corre até a porta do laboratório e lê o número da sala da turma daquele dia.

A sala é naquele mesmo corredor. E poderia ser obra do destino — sendo bonzinho com Louis —, aquele lugar perfeito para se esconder ser tão próximo, mas não é, pois Harry Styles está ali.

Louis nem sabe porque está tão surpreso em encontrar Harry no fundo da sala mexendo no celular, pois é claro que a pessoa que ele mais quer evitar é a que ele mais verá.

A primeira reação de Louis é sair da sala antes que Harry perceba que não está sozinho, mas é preciso um passo para trás para ele erguer o olhar e ver Louis.

— Hey, Louis, eu estava respondendo sua mensagem agora mesmo — diz Harry sorrindo e apontando para o celular em suas mãos.

Não há como fugir de todos, mas, levando em consideração seus últimos encontros com Harry, talvez seja melhor enfrentar três pessoas enfeitiçadas a ele.

— Oi, Harry — salda ele engolindo em seco enquanto encosta a porta.

Harry digita alguma coisa em se celular e ao mesmo tempo em que o celular de Louis vibra, ele diz, sorrindo:

— Pronto, respondi.

Louis ri fraco e balança o celular enquanto se joga em uma cadeira na primeira fileira.

— O que você está fazendo aqui? — Pergunta Harry caminhando do fundo da sala até ele.

— O que você está fazendo aqui? — Rebate Louis e Harry sorri.

Ele parece estar sempre sorrindo quando está ao seu lado, o que mata o coração de Louis um pouquinho de cada vez.

— Tenho aula no laboratório agora, esqueci meus óculos de proteção e vim buscá-lo.

— Onde estão os óculos? — Pergunta Louis olhando as mãos vazias de Harry.

— Esqueci em casa, então provavelmente não poderei assistir a aula — explica ele —, o que é uma grande besteira, quer dizer, vamos só observar os ratos.

— O que você estuda? — Pergunta Louis torcendo o nariz.

— Psicologia — responde Harry rindo da expressão dele —, mas e aí, por que você invadiu minha sala?

— Estou fugindo.

— De quem?

— Pessoas.

— Hm — pondera Harry com a mão no queixo —, está devendo dinheiro a elas? Não, não, espere! São mafiosos? Você está envolvido com drogas?

Louis apenas encara Harry em silêncio.

Um minuto inteiro se passa antes dele perceber que Harry realmente está esperando uma resposta e dizer:

— Nenhuma dessas opções — explica desviando o olhar —, você não entenderia de qualquer maneira — continua passando seu celular de uma mão para outra.

— Você sabe mesmo elogiar uma pessoa — comenta Harry amargo.

— Não quis dizer que você é burro.

— Quis sim.

Louis bate a cabeça na carteira. Ele não quis dizer que Harry é um idiota, mesmo dando a impressão, a questão é que ele não pode dizer a verdade.

E Harry é tão teimoso, é quase como se ele não estivesse enfeitiçado por Louis.

Ele ergue o olhar e vê olhos bicolores o encarando com uma pergunta neles.

Sim, ele ainda está enfeitiçado, apenas é teimoso demais.

— Eles estão apaixonados por mim, não quero ser rude e quebrar o coração deles — responde Louis voltando a abaixar a cabeça, perguntando-se se a frase soou tão estúpida para Harry quanto soou para ele.

— Entendo, odeio quando isso acontece comigo — diz Harry colocando a mão em seu ombro para conforta-lo —, aliás, achei que você seria um dos muitos que se apaixonaram por mim e eu tive que dar um fora, mas eu até que gosto de você.

— Não estou apaixonado por você, Harry — diz Louis impaciente —, e como assim "até que gosto"? Você está basicamente se rastejando de amores por mim — rebate ele, sem saber exatamente o porque de dizer aquilo.

Harry ri alto e debochado.

— Vai sonhando.

Ou Louis errou na poção ou aquele é um jeito que Harry encontrou para fazer Louis cair em suas graças.

Está funcionando.

— Ah, Harry, a realidade baterá muito forte em você qualquer dia desses — diz ele com falso pesar e Harry revira os olhos. — Olha, eu tenho que ir, me esconder e tal, até mais — disse se levantando num pulo.

Harry segura seu pulso.

— Fica, vou ajudar você.

— Não acho que seja uma boa ideia.

— Por que não?

Porque quero beijar você com a mesma intensidade que quero respirar depois de ficar muito tempo submerso.

Louis desvia o olhar.

— Preciso ir pra aula e achar uma solução para o problema com os garotos.

— Aulas não são importantes e eu posso ajudar você. Sem segundas intenções — diz Harry rapidamente, sorrindo todo charmoso para Louis.

— Tudo bem — cede Louis ao perceber que Harry parece mesmo querer ajudá-lo.

É bom estar com Harry sem ter medo deles tirarem a roupa um do outro; e Louis não consegue parar de pensar que, se não fosse pela poção, os dois seriam ótimos amigos.

☀️

— Ai — reclama Harry soltando o bíceps de Louis para esfregar a cabeça.

— Desculpa — murmura Louis segurando Harry mais forte para que ele não caia de seu colo.

Os dois voltam a se beijar.

Louis é uma vergonha com auto-controle, essa é a verdade. Levou cinco minutos após ele dizer "tudo bem" para os dois começaram a se beijar na sala vazia.

Foi estranho. Louis olhou para Harry anotando algumas ideias para ajudar com os garotos — ele adora anotar tudo, palavras dele mesmo — e no segundo seguinte Harry estava se aproximando dele.

Ele deixa uma trilha de beijos molhados pelo pescoço de Harry e sente as pernas dele se apertarem ao redor de sua cintura.

Louis ama tê-lo assim, em seu colo, contra uma parede e arfando.

— Me apoie na mesa — pede Harry com os dedos em seu cabelo.

E é quando Louis senta Harry na mesa do professor que a porta se abre e um arfar de surpresa coletivo chega até eles.

Louis olha por cima do ombro, rezando para não ter ninguém ali e o barulho ter siso fruto de sua imaginação.

Mas tem.

☀️

Por um momento, quando tudo congela em um bando de garotos de olhos arregalados e as pernas de Harry em seu quadril, Louis percebe o quão estúpido ele é.

Veja bem, era óbvio que nada bom sairia daquela sessão de amassos com Harry.

Mesmo que eles não fosse pegos, quando acabassem, significaria que eles estão cada vez mais envolvidos e não há motivos para parar.

Mas há muitos motivos, a diferença é que agora Louis vê todos com muita clareza.

Há uma dúzia de olhos violetas encarando ele e Louis tenta desesperadamente encontrar um modo de lidar com todos.

Lentamente ele solta Harry e se vira para os garotos, há um deles a ponto de chorar, o que só reforça como Louis é um ser humano horrível.

— Posso ajudá-los? — Pergunta ele passando a mão discretamente pelos lábios.

— Estávamos procurando por você — diz um deles, Louis não consegue ver quem é, a voz parece vim do fim do montinho de pessoas que estão ali.

— Eles querem chamar você para sair — disse uma garota dando um passo à frente. — Eu sou Sarah st. Jones, estou organizando a fila.

Sarah da um passo a frente e tampa um lado da boca, tentando abafar suas palavras.

— As coisas estão um pouco selvagens — explica. — Tudo bem pessoal, vamos nos organizar.

— Não será necessário — diz Harry as costas de Louis, ele se vira para olhá-lo e encontra um sorriso debochado em seu rosto.

Suas pernas balanças levemente e a ponta de seu tênis toca o chão enquanto ele encara a todos como se fossem bobos.

— Louis não pode sair com nenhum de vocês — continua descendo da mesa —, porque ele está saindo comigo. E é muito sério — adiciona.

— O que você está fazendo? — Pergunta Louis parando em frente a ele, bloqueando o caminho.

— Salvando sua bunda — responde Harry seco —, é só confirmar a história.

Ele passa por Louis e coloca a mão no ombro de Sarah.

— Obrigado pela ajuda, mas Louis está namorando e eu sou muito ciumento, mas não diga isso a ele ou Louis vai ficar se achando o resto do dia — diz ele rindo baixinho —, podem ir amigos, tentem de novo em... quer saber? Não tentem em hipótese alguma.

Os garotos parecem atordoados, o que é bom para Sarah, que os empurra para fora da sala antes de bater a porta. O barulho tira Louis de seu estupor.

— Quero deixar bem claro que não ciumento — diz Harry ainda de costas para Louis.

— Eu sei — responde ele debochadamente.

— Isso foi apenas uma atuação, Tomlinson — rebate ele —, de nada por ter salvado sua pele — acrescenta antes de sair da sala.

— Obrigado — murmura Louis em resposta, mas Harry não está mais lá para ouvir.

🧢

É difícil dizer se o plano de Harry funcionou ou não. Ninguém vem falar com Louis, mas também, ele estava em aula.

De qualquer forma, ele não ficou até o final da aula; torcendo para evitar os garotos, Louis foi embora mais cedo para não pagar pra ver.

Ele está destravando o carro quando seu celular vibra. É Harry pedindo uma carona. Louis suspira e responde dizendo que já está indo embora.

Os próximos cinco muitos são perdidos discutindo com Harry. Se ele quer carona, vai ter que sair mais cedo também.

Já estou indo

ME ESPERA, VAI CHOVER HOJE

Ele olha para o céu azul e sol escaldante e revira os olhos para Harry, mesmo sabendo que o garoto não pode vê-lo.

Louis está prestes a ligar o carro quando avista um Harry muito contrariado saindo do bloco onde tem aula.

— A aula estava interessante — resmunga ele entrando no carro —, o que custava me esperar, você ia mesmo deixar seu namorado tomar chuva?

— Você não é meu namorado e não vai chover hoje.

— Você não é meu namorado blá-blá-blá — diz Harry imitando Louis debochadamente.

— Pare com isso — diz ele batendo com as costas das mãos no peito de Harry — e coloque o cinto — acrescenta.

🧢

— Não.

— Admita que é uma boa ideia.

— Não.

— Louis Tomlinson, você é a pessoa mais chata que eu já conheci em toda a minha vida.

— Levando em consideração seus cinco anos de idade, você não deve conhecer tantas pessoas.

— Me desculpe? — Diz Harry todo ofendido.

Ele sai do carro de Louis e deixa a porta aberta.

— Harry, a porta — ele continua andando —, feche a maldita porta. Harry!

O carro está estacionado em frente a fraternidade. Os dois estavam conversando sobre manter ou não a história do namoro falso.

Harry estava tentando convencer Louis que os dois deveriam sair juntos, deixar as coisas mais convincentes, mas Louis sabe que aquela que é uma péssima ideia.

Falso ou não, ir a um encontro com Harry não terminará bem para nenhum deles.

E foi quando negou que Harry saiu pisando duro do carro.

Louis tenta alcançar o braço da porta para conseguir fechá-la, mas não consegue. Por fim ele desde do carro.

Olhando a fraternidade, Louis decide ir atrás de Harry. Ele bate a porta do carro e corre até a entrada da casa antes que se arrependa.

Ninguém abre a porta para ele e, quando entra, percebe que não há ninguém na sala.

Ele sobe as escadas pisando leve, não querendo denunciar sua presença e tendo que explicar porquê ele está ali.

Felizmente Louis não encontra ninguém enquanto caminha até o quarto de Harry.

A porta está encostada, Louis a empurra de leve e abaixa a mão, observando ela abrir lentamente e revelar um Harry deitado todo torto na cama.

— Hey, eu sinto muito — diz Louis parado no batente da porta —, apenas acho que isso não vai dar certo, de fingirmos e tudo o mais.

Harry não responde.

— Quer dizer, nós acabamos de nos conhecer e... — Louis faz uma pausa e suspira — por que você quer fazer isso?

Louis não espera que Harry vá responder, mas o garoto vira a cabeça e o encara com a expressão fechada. E antes mesmo que ele diga qualquer coisa, a resposta já está ali, no olho violeta que o encara.

Ele está fazendo isso porque está enfeitiçado para se apaixonar por Louis.

Mas a resposta acaba sendo um encolher de ombros, o que é ainda pior, porque Harry nem ao menos sabe a razão de estar fazendo aquilo.

— Não acho que dizer a eles que estou namorando vai fazê-los desistir de mim.

— Tenho quase certeza que sim — insiste Harry.

Não importa se ele está certo ou não, Louis nem consegue decidir nada, seu julgamento está totalmente influenciado pela forma como os lábios de Harry tocam o dele.

Então não importa.

Nada daquilo importa.

— Louis — chama Harry se ajeitando na cama até estar deitado corretamente —, deita aqui, quero te mostrar uma coisa.

Louis apenas o encara com olhos estreitos.

— Não vou tentar nada — garante ele com um sorriso maroto.

É uma péssima ideia, mas Harry parece honesto, então Louis se desencosta do batente da porta e vai até a cama de Harry.

— Feche os olhos depois de deitar.
Mal cabe os dois lado a lado, mas Louis deita mesmo assim e fecha os olhos, odiando como ele confia fácil nas pessoas.

— Pode abrir.

Louis abre e encara o teto vazio.

— Era pra ter alguma coisa ali? — Pergunta franzindo o cenho. Harry não responde e Louis se vira para encara-lo — o que estamos olhando, Harry?

— Estrelas.

— Sério? — Pergunta Louis tentando a olhar para cima, mas o verde do olho de Harry o atrai.

Harry nega com a cabeça e sorri de leve enquanto se aproxima de Louis.

No momento em que eles se beijam, tudo que Louis consegue pensar é em segurar o rosto de Harry e trazê-lo para mais perto.

🔮

oii, tudo bem? desculpa a demora

espero que tenham gostado. como está a teoria de vcs? compartilhem cmg, eu amo ler dnidsjkxs

até mais!
xoxo, oh anna

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