MARIANA © - OGG 1 [COMPLETO]

By VRomancePlus

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LIVRO UM DA SÉRIE OUSADAS GG Vinícius & Mariana Conteúdo adulto! Ser professora de ensino fundamental não é... More

S I N O P S E & A P R E S E N T A Ç Ã O
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11.1
Capítulo 11.2
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20 -
Capítulo 22
Capítulo 23 -
Capítulo 24 -
Capítulo 25 -
Capítulo 26 -
Capítulo 27 -
Capítulo 28 -
Capítulo 29 -
Capítulo 30 -
Capítulo 31 -
Capítulo 32 -
Capítulo 33 -
Capítulo 34
Capítulo 35 -
Capítulo 36
Capítulo 37
Epílogo
eiii
Sobre a história nova...

Capítulo 21 -

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By VRomancePlus


Estava uma bagunça na cozinha, e para todo o lado se via farinha. Enquanto Alice "untava" a fôrma, eu terminava de preparar a massa do bolo de chocolate pedido por ela. Vinícius que não tinha o que fazer – por enquanto –  e esbarrava em mim de propósito toda vez que sem necessidade alguma abria o armário fingindo pegar qualquer coisa. Nessa de esbarrar eu já estava respirando pesado e com dificuldade.

Quem nos via de longe, sem saber da história, diria que somos aquela família perfeita.

— O que tanto está pensando? — Sussurrou ele ao meu lado.

Voltei a bater a massa e olhei para ele.

— Que a sujeira da pia vai ficar para você. — Pisquei um olho e ele arqueou a sobrancelha surpreso, em seguida riu debochado. — Não ria, eu não estou brincando.

Sua risada foi cessando e o seu olhar escureceu de uma maneira diferente, um brilho lindo tomou seus olhos. E eu suspirei.

Ele não desviou o olhar do meu rosto por um segundo sequer, e eu também não fiz, estava atraída... totalmente atraída. Até nosso contato ser quebrado pela Alice que grita em euforia ao terminar seu trabalho.

— Parabéns querida, aprendeu direitinho. — A elogio vendo seu sorriso satisfeito.

Ela sai da cozinha saltitante e cantando, pra lá de animada. Enquanto a observo sair sinto as  mãos dele em minha cintura, o mesmo se abaixa e Murmura em meu ouvido:

— Vou ter você outra vez na minha cama, mas dessa vez você está sóbria e consciente do meu desejo. — Esfrega sua portuberância na minha bunda, fazendo-me sentir sua dureza.

Decido provocar só um pouquinho, me esfregando nele de cima a baixo porém paro antes que Alice chegue e nos pegue nessa situação. Ameaço sair do seu agarre mas ele não deixa. Até que ouvimos um barulho no andar de cima.

— Merda! — Ele me soltou e correu rápido para lá. O segui de imediato com medo que algo ruim tenha acontecido.

Estavamos tão entretidos entre nós que por um breve momento esquecemos dela.
Ao chegar no andar de cima  caminhi em direção ao quarto que a porta está aberta, e dou de cara com a garotinha apenas de toalha e Vinícius abaixado a sua frente, eles não me vêem.

— Alice quantas vezes eu já te falei? — Pergunta e ela abaixa a cabeça. — Filha somos só nós, e quando precisar me chame ou então chame a vovó tabom?

mas voce tava ocupado e eu queria fazê sozinha. — Fala baixo.

— Nenhuma ocupaçao é ou vai ser mais importante do que você entendeu? Nunca. — A puxa pelo braço e começa a encher de cócegas a sua barriguinha — Vem, vamos tomar banho.

E assim eles entram no banheiro. Sinto um aperto doloroso no peito ao ouvir suas palavras e sei que foi um erro eu ter ficado. Não quero entrar no meio do que ele tem com a filha, e era para eu ter me mantido distante.

Fico ali ainda, ouvindo suas gargalhadas e aquilo só me faz ter mais certeza de que eu estou entrando em um lugar que não é meu.

Com os olhos lacrimejando eu desço as escadas rápido, pego minha bolsa e vou em direção a porta a abrindo e dando de cara com a tia dele.

— Está tudo bem? — Pergunta.

Balanço a cabeça e forço um sorriso.

— Esta sim, eu só lembrei que preciso resolver umas coisas. — Ela acena aínda desconfiada — Bom... É, tem um bolo no forno, está quase bom.

Desconverso.

— Pode deixar querida. Vai lá resolver seus problemas, e obrigada por cuidar da Alice. Você não faz ideia de como uma mãe faz falta para ela. — Fala e suspira triste.

— Não foi nada, ela é uma boa menina. — Digo não focando na sua última frase.

Saio de lá rápido antes que ele se dê conta e entro no primeiro táxi que passa. Assim que chego em casa sinto as lágrimas desceram e não entendo porque caralhos eu estou assim, não entendo porque merda meu coração está doendo. Que porra!

Me livro do vestido assim que chego no quarto e entro debaixo da água fria.

Fiquei no banho por volta de dez minutos e quando sair senti a minha cabeça pesar devido ao choro, pareço até uma mulher frouxa que fica chorando por qualquer coisinha. Me odeio por pensar que Vinícius está conseguindo puxar de um lugar bastante escondido no meu interior essa Mariana.

Me odeio porque eu não sou boba e sei que todas essas merdas são "sintomas" de paixão, e eu não quero me apaixonar porque significa sofrer e eu não quero sofrer... Não mais.

Deitei na cama de toalha mesmo e ao dormir sonhei com ele... "Batendo" em mim porque sai da sua casa sem avisar, por um breve momento me senti em uma cena de cinquenta tons de cinza. Olha eu: A iludida.
Acordei totalmente molhada e com a respiração ofegante, me sentindo zonza e excitada.

Procurei meu celular e não o encontrei em lugar nenhum do quarto, acho que dormir a tarde inteira, e faz tempo que eu não durmo assim.

Salto da cama ainda com a toalha enrolada no corpo e vou abrir a porta, assim que fiz dei de cara com a minha prima com o seu celular na mão olhando para mim confusa e com... Medo?

— Eu não sei o que diabos você aprontou ou com quem, eu só quero saber porque tem um homem, — Ela para e corrigi — Homem não. Um brutamontes me ligando do seu celular?

— O quê? — Eu mal terminei de filtrar o que ela disse e o seu celular começou a tocar novamente.

Ela atendeu e pôs no viva voz.

— Cadê ela? — Ouvir a voz de Vinícius fez meu corpo inteiro estremecer, e subitamente o sonho me veio a mente.

— Cara desencana tá. Se você foi mais um dos ficantes dela acabou. Ela não costuma repetir foda. — Minha prima falou já com raiva. — E devolve o celular dela...

Ele calou-se de súbito. Na verdade todos nós calamos, eu repreendi Deise com o olhar e ela seu de ombros, obviamente que não estava entendendo nada.

— Mariana eu sei que você está ai, posso ouvir a porra da sua respiração!— Exclamou enraivecido — Estou indo até você e ai de você se fugir de mim. — Ameaçou e nesse momento até a minha prima tremeu.

Nesse instante eu peguei o celular da sua mão e fui para a sala, ela entendeu e não veio atrás de mim.

— Vinícius...

— Vinícius um cacete! — Rebateu furioso — Você saiu sem ao menos se despedir, você disse que ficaria aqui... E dormiria comigo.

Eu me senti mal nesse instante, mas o que eu podia fazer? Não sou de ferro para escutar que sempre só vai ser ele e a filha e que não haverá espaço para mais ninguém e ficar lá como se aquilo não tivesse me atingido.

Eu sei que é a sua filha. Mas me atingiu porra! E eu não posso fazer absolutamente nada.

— As coisas estão um pouco mais diferentes agora...

— O que está diferente? — Questiona em tom baixo e ameaçador.

Suspiro um pouco exitante... Meu Deus.

— Eu acho melhor nos acabarmos com isso que estamos chamando de sexo sem compromisso. — Digo de uma vez. — Isso só vai acabar nos prejudicando.

Ele fica mudo por uns minutos, e eu sei que posso está sendo infantil, mas eu falei por mim, e por conta desses sentimentos que tenho passado a ter quando estou com ele. E como diz a minha mãe é melhor cortar o mal pela raiz antes que engrosse demais.

Isso... — Ele repete o que falei em seguida ouço um barulho e o celular desliga.

Entao é isso, acabou mesmo. Daqui pra frente a relação será estritamente profissional entre Diretor e Professor.

Devolvo o celular da minha prima e ela não pergunta nada, de uma certa maneira respeitando meu silêncio por hora.

Não sou hipócrita para dizer que não está doendo, está sim. O que é ruim porque eu não sabia que podia me apegar a uma pessoa em um curto espaço de tempo.

E para melhorar ainda fiquei sem meu celular.

Eu estava sentada no sofá assistindo uma série qualquer quando bateram a porta. E confesso que quando levantei não imaginei que ele estaria do outro lado da mesma com uma carranca assustadora pronto para matar qualquer um.

— O que você está fazendo aqui? — Me surpreendi quando ele me ignorou e entrou passando por mim.

— Então você não repete foda e achou melhor acabarmos? — Grunhe entre dentes olhando para mim de um jeito assustador.

...


Sei que muitas não concordaram com a Mari.

Porém tem aquelas que sim. Será?

Dêem a opinião de vcs. Bjs❤

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