Capítulo 36

20K 2.6K 265
                                    


Eu quero retornar, e se você deixar eu

eu juro que...

Dessa vez vou pensar só em nós o que

eu errei prometo nunca mais errar.

E se você perdoar o nosso amor os

nossos sonhos podem se realizar...

  UM44k       




Seus braços fortes se apertam ao meu redor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seus braços fortes se apertam ao meu redor. Agarro-me neles com força para me amparar. Vinícius não diz nada mas posso sentir que está chorando também, porque ele respira com dificuldade e seu peito sobe e desce em intervalos demorados.

— Eu não sabia... Não sabia. — Falo conforme seu choro se torna audível.

— Shhh... — Me acalenta e ficamos assim por minutos ou horas. Eu não sei dizer, porque acabei adormecendo e só acordei quando senti uma ânsia de vômito horrível e acabei pondo para fora o pouco que havia comido pela manhã.

Só percebi que ele tinha colocado a poltrona ao lado da cama quando o mesmo rapidamente levantou e veio tentar me socorrer.

— Está sentindo alguma coisa? — Perguntou com visível preocupação.

Balancei a cabeça negativamente.

— Não, acho que é só uma reação tardia ao sedativo, talvez, eu não sei... — Respondo enquanto me ajeito no colchão me sentindo tonta.

— Mariana talvez sua mãe devesse saber...

— Não!

Minha resposta é imediata e clara. Não quero preocupar a minha mãe. Está tentando refazer a sua vida e não quero atrapalha-la de modo algum. Em alguns dias sairei daqui e continuarei a minha vida. Ou ao menos tentarei.

— Liga para a minha prima, coitada deve está doida sem saber nada sobre mim até agora. Já que não voltei para casa e nem dei notícias. —  Pedi. Tê-la aqui comigo vai ser bom. Até porque, por mais que eu queira Vinícius aqui comigo tem Alice que também precisa dele, e não posso esquecer do Colégio, o qual como diretor e responsável não pode faltar.

Dei o número de Deise e não quis falar com ela, deixei essa tarefa para Vinícius e pude perceber o quando ela ficou nervosa só pela cara dele. Totalmente sem paciência.

Não demorou muito e minutos depois eu tinha uma Deise adentrando o quarto em uma crise de choro eminente por me ver nessa situação.

VINÍCIUS

As deixei no quarto e me direcionei a uma pequena lanchonete que havia, logo em frente ao hospital. Minha cabeça girava e eu ainda estava em estado inercia. Nunca presenciei Mariana naquele estado. Ela parecia tão perdida, tão machucada. E realmente estava.
Pedi um café forte e sem açúcar, estava levando o pequeno objeto com o líquido fumegante a boca quando senti meu celular vibrar dentro do bolso.

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora