Colégio interno 2.

By lolopop124

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Último ano da nossa personagem principal, novos personagens apareceram e os antigos iram dar as caras novamen... More

PRÓLOGO
Deixe-Me ir.
Se tiver que ser.
Olhares.
Amiga parceira.
Você vai entender.
memórias.
Sorry not sorry.
Dia de Caça.
Flor de lis (Djavan)
Tempos modernos.
Favela vive.
A musica mais triste do ano.
Favela vive 2.
So cold.
Power.
People The help people.
Paralyzed
New rules.
real friends.
Bad Reputation
Envolvimento
That's my girl.
She loves control.
Suicide.
chasing cars.
Faded
if I die.
All these years.
Sem ninguém
I hate you, I love you
let her go
Lei it go
Halo.
Never be the same
Love me or leave me
I don't wanna live forever
Solto.
Alo bebe
A bela e a fera 2
Jogando frio.
Coração bandido.
Dessa vez.
3am
Primeira vista
Ô bebê
My baby
Ladeira da vida.
Se der pra responder.
Rubi
Youth
Don't let me down
Behind blue eyes
Not about angels
Dynasty
Medicine
Silence.
Send my love
to good at good
Use somebody
Girls like you
Brother
get you moon
breathe
i like me better
Rewrite the stars
Saturn
say you won't let go

I don't know my name.

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By lolopop124

Vitória...

Depois da treta que tive com Gabriel eu nem sai. Acabei voltando pra casa e fiquei a tarde inteira assistindo.

Meu pai vinha uma hora ou outra no meu quarto checando se eu estava viva.

Dormir tão cedo que nem tomei café.

Acordei já era umas onze horas. Peguei meu celular pra mexer nas redes sociais e ver o que as pessoas estavam falando.

Tinha muitas coisas sobre a escola ainda. Várias coisas sobre nos e o nosso envolvimento no crime.

O que me deixou muito chateada, já que não havia nenhum envolvimento. Há não ser o fato de Gabriel e Guilherme serem parentes de Carlos. Mas fora isso nada mais.

Fui abrir a cortina pra entrar a luz do dia e me deparei com um grupo de pessoas na porta da minha casa.

Repórteres, câmeras ,pessoas curiosas.

Fechei a cortina novamente e desci a procura dos meus pais.

-Vocês viram isso lá fora?- perguntei quando os encontrei na cozinha

-Sim.- minha mãe falou

-Eles podem ficar aí?

-Na calçada podem. É propriedade pública.

-Meu Deus, só faltava essa.

-A escola emitiu um comunicado na página oficial dela. Algo sobre o período de volta as aulas e homenagens.

Peguei meu celular e chequei a página da escola no Facebook.

Havia um comunicado que dizia que as aulas voltariam daqui a um mês. Mas que a primeira semana não era obrigatória. Só iria quem se sentisse a vontade.

"Sabendo dos estragos emocionais e físicos que esse incidente causou em todos nós professores; alunos; país; etc. A diretoria informa que o retorno das aulas do acontecerá daqui a um mês, sendo que a primeira semana não é obrigatório a ida dos alunos.

Ainda sobre esse assunto, na Quinta-feira (2) a escola realizará uma missão de sétimo dia, em homenagem as pessoas que perdemos no atentado."

A mensagem terminava com uma frase de apoio aos pais e estudantes.

Eu não sei se iria pra essa missa, mas provavelmente meus pais iriam me obrigar a ir.

Tomei um café e subi pra escovar os dentes e tomar um banho. Vesti uma roupa fresca e desci pra assistir alguma coisa.

Meus pais estavam no quintal, falando de mim e se não seria melhor me tirar do colégio.

Era só disso que eles falavam depois que eu voltei pra casa. Pelo menos estavam juntos, isso já contava.

A campainha tocou e eu me arrasei pra ir atender. Um menino de mais ou menos 15 anos estava parado na porta.

-Pois não?

Ele tirou uma embalagem de presente pequena do bolso em formato de saquinho.

-Presente do Carlos.- falou e deu um sorriso amarelo

Fechei a cara na hora ao ouvir o nome

-Pode levar de volta e manda ele enfiar isso aí...

-Calma. Eu so sou o mensageiro.

-Eu não ligo. Sai daqui e leva isso contigo.

-Foi mal morena, mas minhas ordens era pra voltar sem isso.

Pegou o saquinho e colocou na minha mão. E sumiu.

Fechei a porta com força, meus país apareceram e eu escondi o saco no bolso rápido.

-Quem era?

-Era só um menino pedindo informação. Ele parou no casa errada.

Eles voltaram lá pra fora e eu sentei no sofá. Tirei o embrulho do bolso e comecei a abrir.

Eu não tava acreditando. Era um saquinho transparente com um pó branco dentro que eu deduzi ser cocaina.

Tinha um papel com algo escrito dentro.

" que tu gosta de usar, usa uma parada de verdade, aproveita e da uma relaxada. E não esquece meu favor em, qualquer hora cobro.
                   Beijo morena!

Cara maluco. Me manda droga achando que eu vou usar assim de boa. Me chama de morena. E ainda me cobra um favor que eu nem pedi. Vontade era de arrancar os olhos daquele infeliz.

...

Gabriel...

Acordei com uma fome do inferno. Fui na cozinha procurar alguma coisa pra comer e me deparo com minha mãe e uma garota.

Abro meus olhos um pouco pra enxergar melhor e dou de cara com Alice.

Aaa não. Logo cedo.

-Bielzinhooo- falou com a voz enjoada e veio me abraçar.

Retribui o abraço e me soltei depois.

-Tá fazendo o que aqui uma hora dessas Alice?

-Nossa. Bom dia também flor.

Revirei os olhos e olhei pra minha mãe que fez o mesmo. Quase eu ri.

-Filho eu vou no mercado ali comprar umas coisas ok? O Guilherme tá dormindo, daqui a pouco acorda ele.

Balancei a cabeça e fui pra cozinha atrás de algo pra comer.

Olhei no relógio e era 11:40, não era tão cedo assim.

-Gui também tá aqui. Aí que tudo.

Tinha esquecido de Alice.

-Tu ainda tá aqui?- perguntei doce como um limão

-Nossa, que bicho te mordeu?

Sentei na mesa, catei um pão que tinha ali passei uma mateiga e comecei a comer.

-Nada Lice. É só sono, me pegou numa hora ruim.

Ela sentou também e abriu um sorriso aliviada.

Alice era uma ex-ficante minha de quando eu estudava aqui no morro. Ela era uma guria legal, e eu até curtia ela. Mas aí ela começou a se ajeitar pro lado do Guilherme e eu desencantei.

E toda vez que eu vinha aqui e ela me via era essa agonia.

-Eu tava com tanta saudade, tu nem sabe. Saudade da gente.

Me olhou com cara de cachorro pidão e eu logo me toquei.

-Nem vem Alice. Tô comprometido.

-Você? -ela riu alto pra porra- tá zuando né?

Balancei a cabeça negativamente. Fiz outro pão e voltei a comer.

-Caralho Bielzinho. Tu endoidou foi?

-Fazer o que né?!

Guilherme brotou na cozinha silenciosamente e arregalou os olhos quando viu a cabeleira cacheada de Alice.

Ele ia fazer meia volta mas eu não ia me ferrar so.

-Guilherme, ó quem tá aqui.

Alice se virou e foi abraçar ele que retribuiu e me xingou sem emitir som nenhum.

-E ai Gui? Tava morrendo de saudades também. Muito chato o que rolou com vocês, mas pelo menos a gente se viu um pouco.

-É né Lice.- falou e tomou o pão que tava quase acabando da minha mão.- Cade minha tia?

-Saiu- falei

-E você Gui?

-Eu o que Alice?- falou quase atirando na menina e eu de um tapa no braço dele-Aii viado.

-Também tá amarrado? Igual seu primo?

-Não, longe de mim essa vida.

Eu quase ri com isso. Guilherme tava correndo atrás de vitória e tava pagando de solteiro independente.

-Ainda bem. Assim da pra gente curtir.

Aposto que ele desejou tá amarrado agora.

-Pode ser.- sentou também na mesa

-Vocês tão murcho em, Deus livre. Vou meter o pé daqui.

Levantou e deu um beijo em nós dois. Guilherme apesar de não querer nada com Alice acompanhou com o olhar a morena sair da cozinha e ir embora.

-Tu me paga diabo- falou

-Uma companhia dessa logo de manhã cedo, achei que tu ia gostar.

-Só se for pra passar raiva né?

-Mas ae, vai ou não se resolver com vitória?

-Que vitória? Que isso? Uma doença? É bicho?- se fez de desentendido

-Ata Guilherme, se faz mais.

-Eu? Longe de mim. Só de pensar em levantar já dá preguiça, imagina ir atrás de nega.

-Mas se ela te chamar, tu vai rapidinho com o rabinho entre as perna.

Levantou e me deu um tapa na cabeça.

-Fecha a cara rapaz.

Saiu da cozinha e foi pro quarto. E eu fiz o mesmo. Voltei a dormir.

...

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