A Lei de Murphy (HIATUS)

By LanaDellacour

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[História em hiatus indeterminado] Danielle Murphy é uma otimista incurável. Estudante de música da Juilliar... More

Um olá + Playlist oficial!
Personagens
Epígrafe
Prólogo
I | Breathe
III | Into the Fire
IV | New Ways
V | Smile
VI | XXX 88
VII | Bones

II | Bubblegum Bitch

156 18 137
By LanaDellacour

Morei em Miami com meu pai até os 20 quando decidi que queria algo mais para a minha vida. Eu tinha por volta de 12 anos quando minha paixão pela música aflorou, e percebendo que eu poderia ser muito boa, ou muito ruim, meu pai me matriculou em uma prestigiada escola de música, onde fiquei até os 17, antes de começar a procurar algo que me proporcionasse nível profissional na minha ainda incerta carreira de pianista. Manhattan não era minha primeira opção, mas se mostrou extremamente auspiciosa quando me vi desejando tentar uma audição na Juilliard.

Então, me mudei assim que convenci meu pai de que seria uma empreitada segura e que se não desse em nada, ao menos eu teria tido a experiência de morar em NY por alguns meses. No fundo eu realmente achava que não daria em nada mas, incrivelmente, depois de três semanas de angustia por uma resposta da escola enquanto morava provisoriamente em um hotel barato, fui aceita para uma pré-seleção que indicaria os 8 mais promissores a se tornarem alunos do curso intensivo de verão de 2014 da Juilliard.

Enquanto estava jogada de lado entre centenas de candidatos feito uma boneca de pano velha que havia sido trocada por uma Barbie bailarina, esperei e esperei por dias, até que espanei em uma noite quente que me lembrava o clima constante de minha casa na Florida e decidi que qualquer lugar seria melhor do que aquele quarto pequeno que me sufocava, e eu como uma nata preguiçosa que estava acabada por ter que acordar cedo a semana toda a fim de pegar uma fila decente para os testes, coloquei a primeira boa roupa que me cobrisse e desatei a passear pela cidade. Debati me jogar na Broadway e assistir a algum musical que nunca tinha visto ou invadir a lanchonete mais próxima em busca de gordura trans, mas antes que pudesse comprar os ingressos ou pensar no que gostaria de comer, uma legião furiosa de turistas passou por mim reclamando em espanhol algo sobre os tickets para a sessão das 20h de Wicked e todas as outras apresentações do mesmo horário estarem esgotadas. Meu espanhol do colegial nunca foi grande coisa, mas eu tinha certeza absoluta de que tinha entendido pelo menos 90% da situação. Irritados, os turistas se afastaram e entraram em uma lanchonete lotada, cessando as reclamações em seguida.

Como já estava por ali, fui até a bilheteria tentar a sorte.

— Hey! — Alguém segurou meu braço de repente antes que eu me aproximasse de um dos teatros. — Você, que horas são?

Observei a garota trabalhada em rosa bebê e pisquei confusa por um momento antes de sacar o celular.

— Hã... Dez para as oito. — Respondi e voltei minha atenção para ela.

Era ridiculamente bonita e usava saltos que provavelmente custavam todo o meu guarda roupa e mais um pouco, além de um bonito par de brincos de gatinho e um uma tiara branca prendendo a franja. Embora fosse quase oito da noite, aparentemente a necessidade de exibir óculos escuros caros não se limitava somente aos adolescentes irritantes do meu estado, a julgar pelo tamanho dos da garota.

— Droga. — Murmurou enquanto bufava baixo.

Encarei-a por mais um segundo antes de rir baixinho e me virar de novo para a fila, mas mais uma vez fui interrompida pela voz graciosa e o cheiro de perfume caro.

— Você gosta de musica? — Perguntou quase gritando, o braço despretensiosamente enganchado no meu. — Porque você me parece alguém que gosta de musica.

Ok, ela estava começando a me irritar.

— É, loira, eu gosto de música. — Arqueei uma sobrancelha enquanto tentava me desvencilhar. – O que isso tem a ver?

A garota tirou os óculos escuros e enfiou-os em uma bolsa de mão pequena. O calor ali entre aquele aglomerado de pessoas estava começando a me sufocar e ela não me deixava sair de perto.

— Minha amiga me deu o cano. Tenho dois ingressos para um concerto que paguei realmente caro e como você é a pessoa mais próxima de mim nesse momento estou te convidando para ir comigo.

— Como num encontro relâmpago? — Perguntei a fim de tirar sarro, mas ela não reagiu com nada mais do que um revirar de olhos.

— Pode ser, chame como quiser. Interessada?

A encarei procurando algum sinal de que fizesse parte de alguma seita ou organização bizarra que levava garotas para se prostituírem na Ásia, mas ela me parecia mais com uma patricinha cor de rosa e inofensiva do que com alguém que me levaria para ser puta na Turquia. E além do mais, eu já estava ali, certo? Afinal, eu não era o tipo de pessoa que costumava recusar coisas grátis.

— Ok, Barbie. Mas se eu perceber que é alguma cilada eu caio fora.

Ela sorriu devagar e começou a andar em direção a uma das bilheterias locais. Demorei um segundo para perceber que deveria ir também, e quando voltei a ficar lado a lado com o projeto de boneca humana, ela me lançou um olhar fulminante antes de sorrir docemente para um homem de terno que guardava uma porta chique. O prédio tinha um ar imponente e antigo como um cinema dos anos 40, e lembrava de ter gostado muito do tapete felpudo e escarlate que se estendia por toda a entrada até sumir de vista atrás da porta.

— Boa noite, Kyle! — Cumprimentou. — Trouxe uma amiga nova desta vez.

O homem sorriu satisfeito. Pela maneira informal com que ela o cumprimentou, presumi que devia frequentar regularmente o lugar.

— Como vai senhorita Bowman? — Cumprimentou-a de volta e depois me encarou. — É um prazer recebê-la em nosso teatro.

Sorri, sem graça.

— Obrigada!

Pela primeira vez desde que olhei, percebi que estava em um dos lugares que tinha mais vontade de conhecer em Manhattan, mas não sabia se teria algum tempo. O Majestic Theatre era a casa do musical O Fantasma da Ópera, um dos meus musicais preferidos no mundo todo e embora soubesse que a temporada estava fechada, não deixei de ficar curiosa para saber o que seria apresentado ali naquela noite. Como uma boa amante de musica clássica, aprendi desde muito cedo a gostar de tocar e ouvir peças de sucesso, fosse na televisão ou em alguma apresentação amadora nos píers de Clearwater e aquele lugar me empolgou mais do que eu gostaria de admitir naquele momento. A garota afinal não era amante de Britney Spears ou algo do tipo, e fiquei realmente eufórica pela primeira vez desde que cheguei por estar fora do hotel.

O corredor já estava escuro enquanto rodávamos algumas poltronas procurando as marcadas pelos ingressos da garota.

— Eu nem ao menos sei seu nome... — Sussurrei enquanto a seguia de perto.

Ela me conduziu para uma fileira privilegiada no canto direito do teatro e se sentou, me puxando em seguida enquanto me ignorava deliberadamente, seus olhos brilhando ao encarar as cortinas escuras que escondiam o artista atrás do palco.

— É Amanda. Meu nome é Amanda. — Se virou para mim, o queixo levemente quadrado e a boca perfeita sorrindo satisfeita. — E você?

— Danielle. — Respondi, usando o nome que não gostava. Afinal, ela podia ser legal, mas eu ainda não confiava nela o suficiente para lhe dar o privilégio de usar meu apelido. — E como conseguiu esses ingressos? Estava tudo esgotado quando cheguei...

Amanda deu de ombros, os fios claros do cabelo brilhando na luz amarelada do ambiente.

— Digamos que a minha mãe pode ser extremamente persuasiva quando quer. — Respondeu, uma careta vindo logo em seguida.

Me calei diante da resposta e me recostei na poltrona macia. Amanda era no mínimo tão carente quanto parecia e por um segundo quis rir dela. Devia ser uma dondoca com problemas no circulo pessoal de amigos. Digna de pena, eu diria, mas preferi nem ao menos encará-la de novo até que o espetáculo estivesse perto de começar. Eu ia ignorá-la completamente.

— Essas cortinas... Esse palco... — Suspirou baixinho, tornando difícil minha decisão anterior. — Um dia quero que seja eu ali atrás. — Apontou para além das cortinas, onde eu imaginava que os camarins deveriam ficar. — Sentir toda essa vibração gostosa de cima de um palco é minha meta de vida.

Deixando minha determinação a não me conectar com uma estranha de lado, voltei minha atenção para ela.

— Quer... Atuar em um palco como esse? — Perguntei, incrédula.

— Não. Não sei atuar. Quero tocar. – Respondeu de imediato, um orgulho crescente e genuíno emanando dela. — Quero tocar por horas e ser aplaudida, e ganhar flores e dar autógrafos. Mas mais do que isso, quero apenas... Estar ali e passar tudo o que tenho para passar ao máximo de pessoas que puder.

Por um momento compartilhei de sua euforia e me imaginei dedilhando suavemente as notas do piano mais afinado de todos em cima de um palco. Parecia um pouco surreal, um sonho distante e embaçado, mas acho que foi ali, compartilhando de sua meta de vida, que passei a ver Amanda com outros olhos.

Teria inclusive pedido que falasse mais, mas as cortinas se levantaram e o som suave dos instrumentos em uníssono ecoou pelo teatro inteiro fazendo um arrepio gostoso percorrer todo o meu corpo.

— Não brinca. – Sussurrei observando o homem de óculos surgir do nada e se sentar ao piano enquanto os aplausos eclodiram. — Ludovico Einaudi?

Amanda sorriu de canto.

— Gosta? — Perguntou.

Eu ia surtar.

— Tá brincando, caralho? Eu amo!

Arregalei os olhos enquanto tentava conter a excitação em ver de perto um dos meus compositores e pianistas favorito se apresentar. Amanda se recostou e observou quieta musica após musica enquanto eu sufocava de alegria no lugar. Cada nota e cada musica me contagiava ainda mais, e eu soube que a minha jornada naquela cidade estava apenas começando.

Naquela noite, assisti à apresentação com Amanda Bowman ao meu lado. Depois do fim, ao invés de me chutar como achei que faria, Amanda se tornou extremamente curiosa sobre o que eu conhecia sobre musica. Em uma única noite soube que ela era uma pessoa da qual eu nunca gostaria de me separar novamente, porque de alguma forma tinha me ajudado a achar parte de mim e de um sonho que eu guardava há muito tempo enterrado na mente, mesmo sem perceber. Naquela noite tive certeza de que estava no lugar certo.

•••

Depois de dispensar Amy e Tyler e devanear sobre como tinha conhecido minha amiga, andei apressada até a livraria onde trabalhava. Era um lugar pequeno e aconchegante, como uma livraria deveria ser. O ambiente dispunha de cinco estantes altas dispostas em alguns poucos metros quadrados bem limpos e com cheiro de biscoito de chocolate, por causa da doceria na rua ao lado. Como um negócio de família, não era muito grande, mas possuía uma boa fama pelo bairro. Com tempo até a hora em que precisasse estar na Juilliard, me sentei em uma poltrona confortável bem nos fundos da livraria, perto do balcão de atendimento, depois de dar um oi para Quinn, minha colega de trabalho, e dispensá-la para o café da manhã que tinha com a namorada todos os dias no mesmo horário. Era romântico para Quinn e ótimo para mim, já que eu adorava os momentos em que podia ficar sozinha entre os livros.

No meio de uma tentativa de rabiscar em uma partitura em branco uma sequencia de notas as quais estava quase desvendando como colocar juntas de modo que soassem o mais harmônicas e menos melancólicas possíveis, ouvi um raspar de garganta baixo. Olhei para cima, metade exasperada, metade assustada por ter sido pega desprevenida e desatenta.

— Por acaso tem a última edição de Os Homens que Não Amavam as Mulheres? Acho que posso ter derramado café no meu sem querer...

Deixei as partituras de lado e retirei completamente os fones. A livraria estava vazia e Quinn voltaria em meia hora, mas foquei minha atenção na bonita pessoa a minha frente, confesso que, com mais interesse do que geralmente fazia.

— Por acaso eu tenho sim. — Respondi. — A maioria dos volumes que temos são edições antigas, mas tenho certeza de que há alguns exemplares das novas edições sim.

O rapaz se apoiou no balcão e analisou meu rosto por um segundo. Como acreditava em direitos iguais para todos, o encarei de volta, descaradamente. Ele tinha olhos bonitos, pequenos e levemente semicerrados em um tom curioso de azul, devia estar deixando a barba crescer, e o cabelo loiro escuro precisava de algum corte. Era, valha-me deuses, muito bonito, e naquele momento fiz uma recomendação mental para mim mesma, de investir em caras com braços daquele tamanho.

— Eu gostaria muito de ver, se não for incomodo. — Sorriu.

Oh deuses, ele poderia sorrir para mim daquele jeito sempre que quisesse, que eu não reclamaria nunca. Mas como a ótima funcionaria, profissional e equilibrada que era, polidamente devolvi o sorriso sem mostrar os dentes.

Enquanto me levantava, ainda podia sentir os olhos dele em cima de mim, mas fingi que não percebia. Segui pelo corredor estreito até a prateleira de clássicos, perto dos fundos da loja. Passei os olhos rapidamente pelas edições mais antigas, encontrando O Grande Gatsby, O Sol é para todos, Hamlet e Admirável Mundo Novo. Entreguei um dos exemplares do livro pedido, sem olhar para o cara, e segui pelo corredor até uma estante a qual dificilmente os clientes davam alguma atenção. Lá ficavam as artes de Quinn e a namorada Rachel, que trabalhava como capista e designer nas horas vagas. O trabalho dela era incrível e aquela sessão em especial era uma parceria do dono da livraria com Rachel para a divulgação de seu trabalho.

— Essa edição ilustrada não está à venda, mas pode entrar no sorteio que faremos no fim do mês, se quiser. — Ofereci, mostrando uma edição própria do livro, feita por Rachel. — É só deixar seu contato.

Ele observou a sessão com certo fascínio e concordou silenciosamente.

— Deve ser ótimo trabalhar aqui. — Comentou. — Parece muito agradável...

— É sim. É quase como o trabalho dos sonhos. Me sinto bem aqui. — Fui para trás do caixa e passei o livro pelo leitor, ignorando os olhos bonitos. — Vinte e cinco e cinquenta.

Enquanto tirava as notas do bolso, ele sorria torto e continuava a me encarar.

— Algum problema? — Estourei, já me sentindo um pouco ofendida. — Quer dizer, você não para de olhar pra minha cara, então deve ter algo de errado, certo? Ou é só algum tipo de idiota pervertido?

No momento em que as palavras saíram da minha boca percebi o quão rudes soaram. Não devia nunca falar assim com um cliente, por mais esquisito que fosse, por isso não entendia como tinha sido tão fácil soltar a acusação. Aquilo poderia render um belo "quero falar com o seu chefe", mas ao contrario do que imaginei que aconteceria, ele riu e pareceu quase aliviado, talvez satisfeito.

— Me desculpe, é que... Acho que já nos conhecemos.

Continuei ali sem entender absolutamente nada, até que inspirei fundo pela primeira vez nos últimos minutos e quase caí da cadeira com uma sensação relâmpago de prazer e nostalgia. Era exatamente o cheiro que tinha sentido mais cedo. De perfume masculino, mas não em exagero, um cheiro tão bom que fez meu humor mudar da água para o vinho em segundos dentro do elevador.

— O cara do elevador... — Murmurei. — Claro.

— Culpado. – Ergueu os braços. — Você parecia péssima de manhã.

— Aprecio sua sinceridade. — Disse, colocando as notas no caixa.

— Se sente melhor? — Questionou, olhos ainda em mim.

Não imaginava que o encontraria de novo, uma vez que como uma pessoa sedentária, pegava o elevador sempre que podia, e nunca o tinha visto antes no prédio. E eu teria lembrado se o tivesse visto, era bonito demais.

— Sim, obrigada por perguntar. — Ofereci um sorriso sincero.

Um silencio um pouco constrangedor se instalou logo em seguida, e eu mordi o lábio em expectativa.

— Desculpe novamente, por encarar. É que eu precisava ter certeza de que não estava louco ou algo assim. — Os olhos desceram para os pés, como uma criança envergonhada. — Afinal, não é todos os dias que eu tenho a honra de ser chamado de idiota pervertido por Danielle Murphy.

Me sobressaltei e me afastei do caixa enquanto semicerrava os olhos em sua direção.

— Quem é você e o que quer de mim? Eu pago todas as minhas contas e nunca matei ninguém! Eu juro! Você é o que, um tira? — Disparei tudo de uma só vez, nervosa.

— Não sou um tira, Murphy. — Revirou os olhos.

— Cara, você é muito estranho. Como sabe o meu nome? Aliás, como sabe que as pessoas me chamam de Murphy e não de Danielle? Como diabos sabe...

Parei abruptamente, interrompendo a mim mesma.

Somente quatro pessoas no mundo me chamavam de Murphy sem que eu precisasse corrigir que preferia daquela maneira. A primeira era meu pai, de quem eu tirei o sobrenome e com quem aprendi que gostava do som das sílabas juntas. A segunda era Amanda, que conhecia todos os meus gostos e desgostos, às vezes melhor que eu mesma. A terceira, tinha sido Kate, minha meia irmã, com quem passei alguns dos melhores momentos da minha vida, e que me entendia como ninguém, e a quarta e última...

— Nick? — Murmurei, não acreditando.

Nicholas Morgan sorriu mais uma vez para mim e eu tive a certeza de que a qualquer momento começaria a hiperventilar.

Morta. Apenas morta.



GENTE EU MUITO FELIZ COM VOCÊS, JURO! Recebi um feedback maravilhoso, me sentindo nas nuvens kkkkkkkkkk muito obrigada a todas as pessoas lindas que deram uma chance pra história, comentaram e votaram, Murphy ama todos vocês!
Eu disse que as atualizações ocorreriam predominantemente de tarde, mas como estou de férias até Agosto, os horários podem variar um pouco, okay? MOZÃO DEU AS CARAS, EU SURTANDO DE FELICIDADE KKKKKKKKKK espero que apreciem a companhia do mais novo integrante da vida de Murphy♡

Por enquanto é isso. Comentem bastante se gostarem, dêem suas opiniões e digam o que estão achando, sem medo!

Xoxo da tia Lana

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