JOHNNY - Spin - Off de " Reco...

By TammiAvilaa

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Johnny nunca teve medo do perigo. Sempre enfrentou tudo e todos que atravessaram seu caminho. Metido, autocon... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
AVISO!
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Recado!

Capítulo 32

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By TammiAvilaa

Rebecca

Estava sendo muito difícil de controlar minhas lágrimas. Dessa vez resolvi fazer um exame de sangue. Ainda conseguia ouvir à médica falando:

— Parabéns, mamãe! — diz sorridente.

Segurava aquele exame conta meu peito com força. Queria sair gritando para todos que estava grávida do homem que amava. Foram tantas vezes que imaginei isso. Mas nem tudo era como gostaríamos. Infelizmente não estávamos mais juntos.

Acabei sentindo um aperto no coração. Precisei parar um pouco e respirei fundo. Estava muito agitada após pegar aquele exame. Ninguém poderia desconfiar que estava grávida. Gostaria de conversar com Jonathan primeiro. Contaria para ele antes.

— Conseguiu resolver seus assuntos? — levo um susto ao escutar à voz de Leandro.

— Ah, claro! Tudo resolvido — sorrio — seu Edgar chegou?

— Estava perguntando por você — diz.

— Vou atendê-lo — falo.

Minha relação não havia mudado com Leandro após o beijo. Pareceu que ficamos mais amigos ainda. Nunca mais tocamos nesse assunto e ficava feliz em saber, que jamais, fosse forçar algo comigo.

Após guardar minha bolsa, vestir meu jaleco, vou ao encontro do seu Edgar. Ele estava bem concentrado no celular que havia ganhado dos netos.

— Essa conversa está boa — beijo seu rosto.

— Estava conversando com meus netos — ri — estão todos numa conversa só. Que maravilha esses celulares, menina.

— Eles fizeram um grupo — explico — assim todos podem conversar juntos.

— Um grupo — murmuro.

— Agora chega de mexer no celular — digo — vamos aos exercícios.

Seu Edgar estava melhorando muito nos últimos dias. Logo mais poderíamos encerrar seus exercícios na clínica. Seria uma pena. Pois gostava muito de conversar com ele. Sempre tinha uma história engraçada para relatar.


O cansaço apareceu com força total no meu corpo. Estava louca para chegar no meu cantinho e poder descansar um pouco. Essa semana foi bem puxada na clínica. Alguns colegas queriam sair hoje e curtir um barzinho, mas acabei recusando, não estava com cabeça para isso.

Larguei minha bolsa no sofá. Segui para cozinha imediatamente. Estava morrendo de fome e resolvi preparar um sanduíche para comer. Após prepará-lo, servir um copo de suco, sentei numas das banquetas e desfrutei do meu lanche.

Suavemente levei às mãos para minha barriga, olhei para ela e sorri. À ficha estava caindo aos poucos. Uma nova vida estava crescendo dentro de mim. Algumas lágrimas escorreram quando pensei em Jonathan. Precisava conversar com ele. Pensei em ligar naquele noite mesmo, porém, acabei desistindo. Esse assunto precisaria ser conversado pessoalmente.

Minha cama chamava quando terminei de vestir meu pijama. Coloquei meu celular no criado mudo e deitei. Só precisava dormir por alguns minutos.

Bufei quando ouvi meu celular tocando. Não queria atendê-lo de jeito nenhum. Suspirei quando desistiram. Mas não demorou para tocar novamente. Levei minha mão para o criado mudo e peguei ele. Não fiz questão de olhar quem era.

— Alô — digo.

Rebecca? — pergunta — aqui é o Alemão , amigo e colega de Jonathan. Lembra?

— Oi, Alemão — falo — aconteceu algo com Jonathan? — sinto meu coração acelerado.

Ouço sua respiração pesada pelo celular.

— Alemão, aconteceu alguma coisa?

Infelizmente aconteceu, Rebecca. Jonathan acabou sendo baleado — diz — está passando agora por uma cirurgia.

— Qual hospital estão? — consigo perguntar.

Estamos no hospital da PUC.

— Logo chegarei ao hospital — aviso.

Rebecca, você não está em Curitiba?

—Estou — levanto da cama — irei conseguir um voo logo. Ligue caso souber de qualquer coisa.

Tudo bem, Rebecca. Fique calma!

— Ficarei — desligo.

Enquanto arrumava uma pequena mala com algumas roupas, minhas lágrimas caiam sobre meu rosto, deixei um soluço alto escapar e sentei na cama. Aquilo não poderia está acontecendo. Jonathan precisava ficar bem. Ele ficaria bem.

— O papai ficará bem — aliso minha barriga — ele precisa ficar.



Tive muita sorte em conseguir um voo assim que cheguei no aeroporto. Estava com medo que demorasse muito para conseguir uma passagem. Ainda mais em cima da hora.

O voo não demorou muito para pousar no aeroporto. Hoje passaria na frente de todos. Peguei minha bolsa e caminhei rapidamente para sair do avião. Parecia que minha angústia só aumentava.

Tentei segurar minhas lágrimas quando encontrei com Alemão. Mas não adiantou em nada. Caminhei na sua direção e abracei com força.
Uma dor enorme tomou conta do meu coração.

— Por que fizeram isso com ele? — pergunto em meio ao choro — Jonathan não merecia isso, Nicolas.

— Ele é forte. Logo estará nos perturbando novamente — nos separamos — vamos indo?

— Os pais de Jonathan? — indago.

— Estão no hospital — responde.

Nicolas pegou minha pequena mala e seguimos para seu carro. Entramos rapidamente nele e logo estávamos à caminho do hospital.

— Como aconteceu? — viro-me para ele. Nicolas mantinha uma expressão séria ao dirigir.

— Carlos — diz — filho do maníaco que sequestrou você.

— Meu Deus! — exclamo.

— Aposto que deve está com seu pai agora — fala.

— Ele...

— Matei — olho em meus olhos — não deixaria sair vivo dessa. Não mesmo.

O restante do caminho foi feito em silêncio. Assim que chegamos ao hospital. Desci do carro rapidamente e fiquei esperando pelo Nicolas.

Haviam vários polícias na sala de espera. Alguns olharam na nossa direção quando entramos. Quando encontrei com Dona Solange, meu coração ficou ainda mais apertado e respirei fundo tentando me controlar. Ela não precisava ficar mais nervosa ainda.

— Rebecca — sou abraçada por ele — machucaram meu menino — chora.

— Ele ficará bem, dona Solange. Precisamos ter fé. Jonathan é forte.

— Estou com muito medo.

Eu também.

— Vamos confiar — afasto-me dela — tenho certeza que ficará bem — tento soar positiva.

Seu Natan aproximou de nós e sorriu.

— Rebecca tem razão, mulher — ganho um abraço apertado — nosso garoto é forte. Ele vencerá essa batalha.

— Vencerá, seu Natan.

Henrique também chegou perto e abracei com força. Meu rosto ficou encostado no seu peito. Deixei que às lágrimas pudesse rolar ali. Sem que dona Solange visse.

— Vamos ter fé — diz com dificuldade — meu irmão precisa sair dali.

— Ele precisa, Henrique — murmuro.



Às horas passaram e não tivemos nenhuma notícia de Jonathan. Henrique agachou-se diante e entregou um lanche que havia buscado na lanchonete. Não estava com fome naquele momento. Mas agora estava gerando uma vida dentro de mim. Precisava pensar no meu bebê. Com muito esforço consegui comer todo o lanche e tomei alguns goles do suco.

Estava com meu celular em mãos e olhava nossas fotos juntos. Jonathan não gostava muito de tirá-las. A maioria que tínhamos era quando estávamos no seu apartamento. Jogados na cama ou no sofá mesmo. Uma lágrima solitária caiu e limpei rapidamente.

Os pais de Jonathan levantaram assim que um homem entrou na sala de espera. Imaginei que fosse o médico que estaca atendendo ele. Também levantei e aproximei deles.

— Ocorreu tudo bem? — dona Solange, pergunta.

— Jonathan será levado para o quarto agora — fala — mas serei sincero com vocês — muda seu tom de voz — a bala entrou no pescoço e alojou-se na coluna dele. Ele corre um grande risco de ficar tetraplégico — ajeita seus olhos.

— Ele não aguentará caso isso aconteça — dona Solange, fala — Natan, nosso menino — chora abraçada no marido.

Sou abraçada por Henrique. Mais lágrimas acabam sendo derrubadas contra seu peito. Só gostaria de acordar daquele maldito pesadelo. Jonathan não merecia isso.

— Quero vê-lo — ela pede.

— Durante alguns minutos — o médico avisa — venham vocês — chamou seus pais — depois vocês podem entrar.

Retornei novamente para meu lugar. Não conseguia acreditar que havia uma possibilidade dele ficar tetraplégico.

Henrique disse que poderia entrar antes dele. Não neguei. Estava louca para vê-lo mesmo. Faziam semanas que havíamos nos encontrado pela última vez.

Jonathan mantinha uma expressão serena enquanto estava deitado naquela cama. Aproximei lentamente até ele. Coloquei minha mão soube à sua.

— Você precisa ficar bem — murmuro — preciso contar algo. Tenho certeza que ficará feliz com essa notícia, Johnny — sorrio — nunca imaginei que fosse revê-lo dessa maneira. Pelo amor de Deus, Jonathan — peço apavorada — estou carregando um filho seu — encosto sua mão na minha barriga — nosso filho. Precisa ficar bem por ele. Prometeu que se cuidaria — choro.

"A sorte te trouxe pra perto
Destino nos uniu no tempo certo
Limpou o coração que já era pó
E Deus nos fez de dois um só
Um só
Um só."

— Te amo tanto, Jonathan. Não imagina a saudade que sinto de você — deixo um beijo em seus lábios — tenho certeza que ficará bem, meu delegato — rio.

O médico nos garantiu que Jonathan acordaria somente no dia seguinte. Não tinha motivos para passarmos à noite no hospital. Por isso estávamos vindo para seu apartamento. Resolvi não avisar meus pais do que estava acontecendo.

— Está com fome, minha filha?

— Estou bem, dona Solange. A senhora não quer nada? Posso preparar um chá.

— Também estou bem — sorri — ele ficará bem. Tenho fé. Muita fé — segura minhas mãos.

— Amanhã será outro dia — suspiro — tudo irá melhorar.

— Vamos descansar um pouco — levanta do sofá — quero chegar cedo no hospital — informa.

Fui tomada de uma emoção tão forte quando coloquei meus pés no seu quarto. Larguei minha pequena mala perto do guarda-roupa. Havia uma camiseta de Jonathan sobre sua cama, peguei ela e levei ao meu nariz.

Tirei minha roupa e acabei vestindo aquela camiseta mesmo. Me sentiria mais próxima dele. Coloquei algumas cobertas na cama e deitei. Levei minha mão para o lado que tinha costume de dormir.  Fiquei pensando em quantas coisas haviam acontecido nesse tempo que estávamos separados.






Boa noite, girls!

Quando nosso casal terá paz? 😕

Alemão não deixou barato.

Estamos chegando na reta final... Mas acontecerá mais coisas ainda.

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Beijão 😘😘



























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