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Von HanaMochizuk

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Libertou os meus lábios para me ver sentada sobre ele. Gostava do que via, pois tinha uma expressão de admira... Mehr

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Mentiras de ninar
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Senti você
Fim do pesadelo
O love you till the end
Detalhes

Sábado

33 4 0
Von HanaMochizuk

Natan

As suas mãos deslizaram pelas minhas costas e eu a beijei mais uma vez. Um beijo de desejo, retribuído com carinho.

Quando corri as mãos pelo seu corpo, ela me empurrou de leve me puxou pela mão, escadas acima, para onde fui sem relutar.

O seu quarto tinha um leve cheiro de jasmim. Notei já com a boca na sua. 

Todo esse desejo me surpreendia. Desejei-a assim que a vi. Isso me parecia, de um certo modo, errado. Era como se a sua sensualidade fosse o mais importante. 

Não deveria ser, não é?

O que estava acontecendo comigo? Não me comportei como eu mesmo desde que a vi. Estava perdendo a cabeça por tudo e qualquer coisa. Era como se um outro eu, muito mais instintivo se apossasse de mim.

Eu me perdi.

O seu olhar adorávelmente excitado, correu o meu rosto, antes de focar o meu olhar. O seu olhar desviou para o lado, pensativo, antes de retornar para mim. Aquilo tudo estava indo bem rápido, e isso me dava insegurança. 

Mas eu não queria parar. Queria ir em frente. Queria essa insanidade que me tomou desde que a vi. Queria sentir isso tudo o que ela me causava.

Sorriu me deixando tímido, mordeu o lábio inferior e sorriu. Apagou a luz direta, deixando os abajures ligados.

Foi quando tirei toda minha roupa, menos a íntima. Parei tudo quando a vi deslizar o zíper do vestido e acompanhei a revelação do seu corpo em apenas uma minúscula calcinha de renda branca.

Subiu na cama e estendeu a mão para mim.

_ Seja boa comigo? _ pedi entre os beijos percorrendo as mãos pela sua pele quente e sedosa.

Ficou sobre mim.

 Minha razão se esvaía sentindo o perfume do seu corpo. Beijei sua pele quente e perfumada. Cheguei aos seios e suguei os seus mamilos que se enrijeceram e os mordisquei.

Soltou gemidinhos rebolando sobre o meu ventre e apertando a minha ereção com o seu ventre, enquanto arranhava a minha nuca com os dedos enterrados nos meus cabelos.

Tirei o resto da minha roupa e da sua. Voltou sobre mim. O calor do seu sexo no meu, me fez suspirar de desejo. 

Beijei os lábios, acariciando um dos seus seios, quando a senti sentar sobre o meu membro hereto. Nora rebolou para encaixarmos e me apertou com a sua vagina, fazendo pressão, enquanto se movia.

_ Ah, Deus! _ deixei escapar em um gemido de prazer.

_ O que foi?

_ É quente e...

_ Imagino _ afirmou com a cabeça e sorriu.

Tudo o que ela fazia me deixava louco de tesão. Girei nossos corpos ficando sobre a loira, e controlando os movimentos. Agora eu me sentia mais confiante.

Ela me apertava com o seu sexo e era magnífico. Quando rebolava, me arrancava suspiros. Como eu me sentia inexperiente diante de toda essa maestria e sensualidade.

Quando eu senti que não aguentava mais que iria chegar ao ápice antes dela, Nora me fez parar. Olhei em seus olhos, confuso.

_ Posso ficar por cima?

Assenti deixando que ela ficasse sobre mim, sabendo que isso não iria prestar. E assim foi.

Poucas reboladas da Nora sobre mim, já me deixava a ponto do ápice, mas ela mudava o movimento, e de repente, estava tudo bem de novo. 

Foi assim até ela entrelaçar os nossos dedos e se deixar levar pelo prazer, me levando junto. Foi incrível! 

Beijou o meu peito e deitou a cabeça sobre ele, me abraçando. 

Busquei o seu olhar, já sobre o meu é sorri. Afaguei os seus cabelos com uma mão e acariciei as suas costas com a outra.

_ Foi como você esperava? _ pareceu insegura.

_ Não.

_ Desculpa _ pediu meio triste.

_ Foi muito melhor do que eu imaginei _ afastei uma mecha de cabelo do seu rosto _ Obrigada.

Sorriu me induzindo a retribuir. 

_ Fico feliz.

_ E para você? Foi como o esperado?

_ Foi _ fechou os olhos depois de dizer.

Um segundo depois, me toquei que o esperado, para a Nora, poderia ser algo muito ruim... ou mediano. Afinal, ela gozou.

Without You - Air Supply (tradução)

Não, eu não posso esquecer dessa noite
Ou seu rosto enquanto você estava saindo
Mas acho que é exatamente o caminho que a história toma
Você sempre sorrindo mas em seus olhos
Aparecem suas tristezas, sim aparecem

Não, eu não posso esquecer amanhã
Quando eu pensar de toda minha tristeza
Quando eu tive você lá mas então eu a deixei ir
E agora é justo apenas que devo deixar você saber
O que você deveria saber

Eu não posso viver, se viver for sem você
Eu não posso dar, eu não posso dar mais

Eu não posso viver, se viver for sem você
Eu não posso dar, eu não posso dar mais

Desci para ir embora, pela manhã. Mas notei, lendo um bilhete sobre a mesa, que a Nora ficaria sozinha em casa neste final de semana. A Yasmin ia ficar com o Christopher.

Sorri, feliz pela oportunidade de prolongar esta noite. Saí para comprar pão, umas roupas para usar nestes dois dias e uns artigos de higiene pessoal.

Voltei e a Nora ainda dormia. Era tarde. Quando ela iria acordar?

Yasmim

Enviei uma mensagem para o Natan. O Chris viu e estranhou. 

_ Assunto do orfanato no sábado _ reclamou.

Gargalhei _ Não é isso. 

_ Então o que?

_ Acho que ele dormiu lá em casa.

_ O que? Foi sério assim? _ levou um tempo assimilando a informação e sorriu _  Que sorte a dele! A sua mãe é muito gata.

_ Hei!

_ Que foi? É verdade. 

_ Mas eu te proíbo de falar dela assim.

_ Tá. 

Visualizei a resposta do Natan.

Natan: Estou na sua cozinha. Pode me dizer onde fica o pó de café, antes que eu seja soterrado por potinhos bonitinhos?

Achei graça _ O Natan dormiu com a Nora _ informei ao Chris enquanto respondia ao Natan no watts.

A mão do Chris me puxou para junto dele,  no sofá. Beijou o meu pescoço causando-me um arrepio _ Você podia tentar a mesma faculdade que eu, né? Só tentar.

_ Você quer mesmo que eu vá com você? 

_ Muito mesmo. Faço qualquer coisa pra você aceitar.

_ Qualquer coisa, é? 

_ Sim _ sorriu meio nervoso.

_ Vou pensar com carinho _ guardei o celular e me concentrei no loiro.

Natan

Tomei banho e fiz café. Foi aí que ela desceu as escadas. 

Havia tomado banho e vestido um shortinho minúsculo com uma blusinha folgada. Tinha um par de chinelos de microfibra nos pés e os cabelos loiros e cacheados, estavam rebeldes.

Será que ela sabia o quanto era bonita? Ou ainda, será que ela tinha noção de como essas roupas a deixava sexy e irresistível? 

Me imaginei colado ao seu corpo tocando os seus seios totalmente livres dentro daquela blusinha.

Sorriu ao me ver, ainda fechando a garrafa térmica do café.

_ Você não fugiu. Isso deve ser bom _ brincou e me beijou, retribui.

_ Bom dia. Dormiu bem?

_ Como um bebê. E você?

Sentou a mesa e leu o bilhete da Yasmin.

_ Muito bem. Como a Yasmin não vai ficar em casa, eu me convidei a ficar por hoje _ vi ela sorrir _ Se estiver tudo bem?

_ Está bem _ se serviu de café e provou _ É bom! _ reparou.

_ Já posso casar? 

_ Com certeza _ decretou _ Senta aí.

 Sentei a mesa e me servi de café. Passei manteiga no pão. A Nora ficou só no café.

_ Está de dieta?

_ O que? _ gargalhou _ Não faço isso. Só que não sinto fome pela manhã. Só sede _ levantou o caneco e bebeu mais um gole.

_ Deve ser esse o segredo para você ser tão linda.

Sorriu _ E o seu segredo?

 Fiquei timido _ Sorte à beça.

_ Ah, é?

_ Claro que é. Eu nem sou bonito.

Nora gargalhou _ Você é lindo. Seu bobo! Mas isso entre nós não vai durar. É o tipo de romance que não acaba bem. Você já leu Shakespeare, eu sei que me entende.

_ Entendo, mas não concordo. Podemos fazer dar certo.

_ Acredita mesmo nisto?

_ Acredito que temos pares predestinados. Acredito em amor a primeira vista. Aconteceu comigo. Acredito no amor e na importância da lealdade. Posso parecer quadrado, mas pelo menos sou sincero _ ri de mim mesmo. 

Seguiu até mim, e se inclinou me beijando.

Retribuí me sentindo bem, por tê-la só para mim, hoje. Levantei, sem parar o beijo. Afastei as coisas sobre a mesa em um gesto, sentando a Nora ali a minha frente e toquei os seus seios como desejei antes, sem interromper o beijo.

Nora adentrou a minha camisa, com as mãos, deslizando pelas laterais do meu corpo. Isso me causou um arrepio de excitação e soltei um suspiro. Suas pernas entrelaçaram em mim, e ela me apertou contra o seu corpo com luxúria. 

Tirei a sua blusinha e ela tirou a minha camisa. Continuamos com o amasso até eu me render ao desejo. Retirei o seu shortinho e calcinha.  A Nora abriu a minha calça que caiu e acariciou a minha ereção antes de tirar a minha cueca box.

Voltei a beija-la deslizando as mãos pelo seu corpo. Suas pernas me envolveram novamente, apertando o meu corpo encaixando-nos. Fazíamos amor.

Gemidos de prazer na voz suave da Nora invadiu o ambiente e pude ver o seu rosto tomado por luxúria mais uma vez. Distribuiu beijos pelo meu peito e pescoço quando o seu orgasmo cessou. Estava tão mais carinhosa. Curti essa mudança. Ainda conectado ao seu corpo, a amando.

Beijei os seus lábios, acariciando o seu corpo e vi se desencadear outro orgasmo na loira. Parece que alguém tinha se segurado muito na noite passada para prolongar o sexo, não foi apenas eu.

Se afastou dos meus lábios em gemidos deliciosos. Ansiando por ar. Continuei com as investidas. O seu corpo me recebia como antes, mas eu resistia bem ao desejo do ápice. Sabia que depois dele o prazer acabaria, por isso resisti.

Ver a Nora entrando em vários ápices, me dava uma sensação de poder tão gostosa. Mas também deixava claro que ela era minha. Que eu consiguia sacia-la, portanto, eu a conquistei. Um absurdo de pensamento que só um macho poderia ter. Uma ilusão tosca, talvez. Mas o seu prazer, agora, era real. Sentia o seus espasmos musculares, cada um deles. Era como ser Deus.

Quando eu não pude mais resistir por mais uma vez, e chegamos ao ápice juntos.

 Nora me abraçou se aninhando, em meu peito, ofegante, até recuperar o ar. Ela sumia no meu abraço, pequena.

_ Isso é poesia pura _ me referi ao sexo, ao seu corpo no meu abraço, ao seu ser dentro do meu coração.

A Nora me encarou por um segundo e me beijou _ É sim _ seu tom trazia cumplicidade.

Desceu da mesa e caminhou nua escada acima, com a confiança de uma deusa, diante do meu olhar admirado e bobo.

Depois de recomposto, segui até o lavanderia levando as roupas, que ficaram pela cozinha. 



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