A Little Crush

By JuStypp

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Ela era a menina certa da mamãe, ia a igreja três vezes na semana e chegava na hora certa. Mas isso mudou até... More

Capítulo 01- Prólogo
Capítulo 03 - Meu nome é Zayn.
Capítulo 04 - Eu não mordo, só se você pedir.
Capítulo 05 - Salvador Gostoso
Capítulo 06 - Resistindo as Tentações.
Capítulo 07 - Quer que eu esquente você?
Capítulo 08 - Atração Perigosa.
Capítulo 09 - Minha Perdição.
Capítulo 10 - Convites Irrecusáveis.
Capítulo 11 - Vem Dançar Comigo.
Capítulo 12 - Enlouquecendo
Capitulo 13 - Aulas de Direção com Zayn Malik.
Capítulo 14 - Desavenças
Capítulo 15 - Mentiras Esfarrapadas.
Capítulo 16 - Derek.
Capítulo 17 - Eles não sabem sobre nós.
Capítulo 18 - Meu Vicio.
Capítulo 19 - Conversas.
Capítulo 20 - Parceiros, Passeio e Perrie.
Capítulo 21 - Propostas.
Capítulo 22 - Ciúmes Obsessivos.
Capítulo 23 - Tudo Que Eu Preciso
Capítulo 24 - Isso Não Pode Estar Acontecendo.
Capítulo 25 - Não me Deixe Ir.
Capítulo 26 - Decisões.
Capítulo 27 - Vou Sentir Falta.
Capítulo 28 - Vamos Fugir Desse Lugar, Baby.
Capítulo 29 - Desde Que Você Me Ame.
Capítulo 30 - Epílogo.
2 TEMPORADA
OLÁ!!!!

Capítulo 02 - Moreno alto, Bonito e Sensual.

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By JuStypp

O padre fez mais uma oração antes de todos da igreja se sentarem, o lugar estava silencioso e a única voz que corria era a voz do padre. Eu não gostava muito de ir aos cultos, eu ia porque minha mãe me obrigava.

- Emma ajeite esse vestido. -Ela disse cochichando no meu ouvido. - Da próxima vez use um vestido descente.

Olhei para o meu vestido que ia um dedo acima do meu joelho e balancei a cabeça. Dei uma puxada para baixo e depois voltei a prestar atenção á minha frente. Todos olhavam aquele homem como se ele fosse um deus, como se ele fosse salvar suas vidas, eu já pensava ao contrario. Eu acredito em Deus, mas não é a igreja que nos faz ficar mais perto dele.

Mamãe era uma mulher muito religiosa, não faltava a nenhum culto e sempre que podia se confessava. Para ela só existem apenas duas coisas: o trabalho e a igreja. Não que ela não se importe comigo, mas às vezes me sinto sozinha. Eu tinha medo de cometer algum erro, porque desde pequena ela me ensinou que ''papai do céu'' iria me castigar da pior forma possível. Ela dizia que o maior pecado que alguém podia cometer era ter relações sexuais antes do casamento, e que os homens só queriam as mulheres para realizar seus desejos.

Fui tirada dos pensamentos quando a porta da igreja rangeu, o barulho alto ecoou pela igreja e todas as pessoas olharam em direção a entrada. Todos com os olhares atentos e surpresos ao ver o que acabava de passar pela porta, ou melhor, quem passava.

Era um garoto. Ele era moreno, alto e aparentava ter menos de 20 anos. Usava um jeans escuro e uma blusa de mangas compridas preta. Os cabelos penteados em um perfeito topete e a barba mal feita. Ele se sentou e pouco a pouco os olhares se desviaram dele. O padre ajeitou o óculos e tocou o culto.

Eu nunca tinha visto aquele homem na igreja e em qualquer outro lugar. As garotas mais a frente comentavam algo que eu não conseguia entender, mas tinha certeza que era sobre ele. Arrumei minha franja que estava caída no meu rosto e a coloquei atrás da orelha. Num gesto involuntário, eu me virei para trás a fim de encará-lo. Eu só não esperava que ele estivesse olhando também.

Seus olhos fitaram os meus intensamente, e eu entrei em hipnose. Ele estava sentado de um modo largado, um dos braços escorados na cabeceira do banco e as pernas estiradas. Retomei a consciência e me virei rapidamente. Respirei fundo umas três vezes. Seria mentira se eu dissesse que prestei atenção no resto daquele culto.

O padre deu a benção e os irmãos iam saindo do templo. Aquele garoto deve ter saído o primeiro a sair da igreja, quando olhei ele já não estava mais lá. Do lado de fora as pessoas se cumprimentavam e desejavam um bom final de domingo. Rodei meus olhos por tudo lugar e o achei um pouco distante de nós. Parado e com uma das mãos no bolso da calça, a outra segurava o cigarro que ele levava até a boca. Foi quando ele olhou pra mim novamente e soltou a fumaça. Abracei a minha mesma, não se pelo vento frio que corria ou pelo calafrio que deu no meu corpo. O vi jogar o cigarro no chão e tirar algo de dentro do bolso que estava sua mão, ele deu mais alguns passos até chegar perto do carro preto, ele abriu a porta e depois entrou. Depois que ele dobrou a esquina e eu não pude vê-lo mais.

- Vamos Emma? -Mamãe me chamou e eu me despedi da mulher que conversava com ela, só por educação.

Entrei no carro a procura de me esquentar um pouco, não pensei que hoje podia fazer tanto frio. Mamãe entrou colocando a bolsa no banco de trás e ligou o carro depois.

- Foi um ótimo culto não foi? -Ela disse.

- Foi sim. -Respondi baixo e encostei a cabeça no banco.

- Só fiquei com medo daquele garoto que entrou no final do culto. -Ela falou arrumando o retrovisor.

- Porque ficou com medo?

- Ele parecia um marginal ou algo assim, foi-se o tempo em que na igreja só entravam pessoas de bem. -Eu simplesmente odiava quando ela falava assim, como se fosse melhor do que os outros.

Mamãe tinha essa mania de julgar os outros sem conhecer. Não respondi nada, apenas olhei para o que se passava nas ruas. Voltei a pensar naquele moreno, será que ele iria aparecer na igreja novamente? Estranhei o meu interesse repentino nele. Chegamos em casa em pouco tempo, depois de sair do carro eu fui tomar um banho.

A água estava bem quente, do jeito que eu queria, não demorei muito tempo ali em baixo. Enrolei-me na toalha e fui escolher uma roupa, as pontas dos meus dedos estavam engelhadas e meu corpo estava tremendo de frio. Coloquei as peças intimas e vesti uma calça de moletom cinza e uma blusa preta também de moletom.

Me deitei na cama e fiquei a olhar para o teto. Amanhã eu tinha um teste de matemática na escola e preciso estudar um pouco, mas cadê à vontade pra isso? Ouvi algumas batidas na porta.

- Entra. -Falei e mamãe veio até mim sorrindo.

- Emma queria conversar com você sobre uma coisa importante. -Ela se sentou na beirada da cama e eu fiquei naquela famosa posição de índio.

- Pode falar.

- Bem, tenho um novo cliente em Nova York e preciso viajar pra lá na semana que vem. -Ela disse calma.

- Não posso viajar na semana que vem, minhas aulas ainda não acabaram. -Falei.

- É sobre isso que queria conversar. Vou pagar uma empregada para ficar os três dias com você e acho que pode ficar sozinha a noite.

- Como quiser
. -Ter a casa só pra mim seria legal.

- Ótimo, desça para comer alguma coisa.

Apenas assenti e ela saiu.

Me joguei novamente no colchão e me virei de lado. A única coisa que rondava meus pensamentos era aquele moreno. E a enorme vontade que eu estava de vê-lo outra vez, encarar aqueles olhos castanhos e penetrantes. Céus, que homem gostoso era aquele?

Moreno alto, bonito e sensual... talvez eu seja a solução do seus problemas.

Continua...

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