Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 42

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By Helenayaraaraujo6

Porque com a sua mão na minha mão

E um bolso cheio de alma

Posso dizer que não há lugar aonde não podemos ir

Apenas ponha a sua mão no vidro

Estarei aqui tentando puxar você

Você só tem de ser forte

Porque eu não quero perder você agora

Estou olhando bem para a minha outra metade

O vazio que se instalou em meu coração

É um espaço que agora você guarda

Mostre-me como lutar pelo momento de agora

E eu vou lhe dizer, baby, isso foi fácil

Voltar para você uma vez que entendi

Que você estava aqui o tempo todo

(Mirrors - Justin Timberlake)

— Sim, sim, milhões de vezes, sim! - aceitei euforicamente sem conseguir parar de chorar. 

Taylor delicadamente colocou o anel em meu dedo com um sorriso de tirar o fôlego. Se levantou, e em um movimento, me inclinou para baixo enquanto me dava um daqueles beijos como nos filmes antigos, com direito a levantada de perna minha e tudo. Seus lábios eram pura paixão e entusiasmo. Nessa hora, pétalas de rosas vermelhas começaram a flutuar do teto enquanto as pessoas aplaudiam e soltavam gritinhos contentes. Ao me soltar de Taylor, e olhar para cima perguntei se ele tinha pensado em tudo aquilo. Em resposta, com um sorriso quase infantil, respondeu:

— Você merece muito mais.

Minha mãe era a mais contente com o meu pedido de casamento. Acredito que por pouco, não mais até do que eu. Pois em sua cabecinha que não parava de pensar nunca, ela teria uma grande festa para organizar. E ela poder organizar alguma coisa na vida de sua filha era motivo de celebração. Mas logo percebemos que tínhamos em mente festas de casamentos diferentes: Na verdade eu ainda não havia pensado em como queria a festa, mas sabia que não queria algo grande e pomposo; tinha certeza de que Taylor também não. E além do mais, tínhamos acabado de abrir a gravadora, estávamos com os trabalhos a todo vapor. Tínhamos músicos contratados, o pessoal de mixagem, e a minha aquisição mais especial que consegui depois de muita pentelhação no jeito bem Danny de ser: Harry estava conosco. Ele não tinha saído da Stardust, mas tinha reduzido seus horários, podendo estar conosco de vez em quando, pelo menos para liderar as produções. Precisávamos de sua competência e experiência.

Taylor e eu estávamos aproveitando ao máximo nosso noivado, na maioria das vezes trabalhando, devia confessar. Mas estar com ele, trabalhando e respirando música, tinha se tornado um dos nossos passatempos favoritos, e eu não iria querer outra pessoa ao meu lado. Era incrível como nos entendíamos em todos os níveis imagináveis. Todo o receio que eu tinha no passado sobre nosso relacionamento não ser maduro o suficiente já não existia. Estávamos juntos há pouco mais de um ano, e apesar do pouco tempo, desenvolvemos uma parceria e cumplicidade que volta e meia ainda me espantava, o tipo de sensação que surge quando algo é tão incrível. Não que a gente não brigasse, pois volta e meia nos desentendíamos, até porque éramos duas pessoas bem teimosas, mas era nesses momentos que nossa relação se mostrava consistente. Nunca íamos dormir sem conversar sobre o desentendimento, e conversávamos até que conseguíssemos nos compreender. Era o nosso segredo: Se colocar no lugar do outro.

Sempre achei que quando chegasse a hora, iríamos saber. Foi o que aconteceu. E nós dois sabíamos que estávamos prontos para aquele novo passo, mesmo que tivéssemos falado sobre casamentos poucas vezes e de maneira vaga. Não queríamos tanto falar sobre o futuro, queríamos vive-lo no nosso dia-a-dia. E ele soube fazer supresa direitinho, aquele danado! Em nenhum momento eu desconfiei de nada! Taylor Harper sempre tinha o poder de me surpreender... agora eu ficava igual uma boba olhando para o meu lindo anel, pensando em como eu tinha sorte e ver tudo na minha vida em seu devido lugar. Do jeito que eu desejei.

Diante do dilema se esperávamos mais um pouco para termos tempo para pensarmos no que iríamos fazer no nosso casamento, ou fazermos algo mais simples – pois talvez no futuro a gravadora exigisse ainda mais de nós –, ponderamos:

— Por mim, casaríamos logo. Tudo o que eu quero é poder dividir a casa, a vida com você. Acordar todos os dias e poder ver esse seu rosto. – disse Taylor. – E sei que vocês mulheres pensam bastante na cerimônia, na festa, mas também sei que você, ao contrário da sua mãe, não quer uma super festa. Então podemos escolher um belo lugar, convidar as pessoas mais especiais para nós, e então nos tornarmos um. – exibiu um sorriso cheio de ansiedade para que aquilo logo se tornasse verdade. 

Estávamos sentados na grama nos fundos do meu quintal, saboreando um belo chocolate quente naquele frio gostoso do fim da noite.

— Eu quero que seja simples e singelo. Assim como o que temos. Quero uma cerimônia em que o nosso amor seja o centro. – fechei os olhos e na hora imaginei cadeirinhas brancas de madeira, um lugar florido, só nossa família e amigos, todos felizes por nós.

— Hum... já está imaginando, é? – perguntou com a voz arrastada, adorava aquela voz ao pé do meu ouvido, enquanto ele passeava o nariz pela minha orelha, me arrepiando inteira.

— Sim...e eu não quero esperar. Quero logo ser sua senhora Harper. – cheguei a conclusão. Quase sussurrei propositalmente enquanto passava levemente os dedos por dentro de sua camisa.

— Senhora Harper, gostei disso. – disse subindo rapidamente por cima de mim, me imobilizando sem chances de defesa, não que eu precisasse de uma. 

Passeando com a boca ao longo do meu pescoço, Taylor acendeu ainda mais em meu coração, que por mais que passássemos muito tempo juntos, tudo o que eu mais queria era poder viver o resto da vida ao lado daquele homem que me levava à loucura.

Queríamos nos casar logo, mas tínhamos o problema do clima. Estávamos nos aproximando do inverno, e queríamos que nosso casamento acontecesse na primavera. Então resolvemos casar em março. Teríamos três meses e meio para organizarmos tudo. Para mim, parecia tempo mais que o suficiente, já minha mãe quase pirou porque segundo ela, não daria tempo de tudo estar pronto à tempo, o que me fez pensar: Ou eu não tinha a menor noção de como era trabalhoso organizar um casamento, ou minha mãe estava sendo desesperada mais uma vez, para variar. Mas no fim das contas, percebi que a primeira opção era a correta. Eram detalhes demais!

Então dona Carolina, largou marido, emprego e tudo o que podia para voar para Tulsa, porque queria estar presente em todos os detalhes do casamento. Depois de eu destruir sua ilusão de que meu casamento seria um mega evento, e ela tentar usar de toda a sua veia artística para dramas, consegui convencê-la. Então tivemos a ideia de como teríamos pouco tempo, montarmos um esquadrão de casamento. Onde mais cabeças poderiam pensar a ajudar mais do que apenas três: Eu, minha mãe e Taylor. Até porque Taylor estava tão ocupado com a obra do pub e a gravadora, que tadinho, não queria exigir muito dele, mesmo ele querendo estar presente em tudo o que podia.

Em mais um de seus poderes de me surpreender, Tay escolheu o lugar e data sem que eu soubesse. Disse que não queria contar porque não sabia se conseguiria o espaço para março, que estava tão perto. Ficou uma semana ligando para várias pessoas, fazendo várias saídas, sem que me contasse o que estava acontecendo, para o meu desespero, porque Deus, como eu era uma pessoa curiosa!

Até que um dia ele chegou na gravadora com uma cara de quem tinha ganhado na loteria, então eu sabia que tinha conseguido.

— Agora você pode me contar aonde é? – perguntei enquanto assinava alguns documentos no escritório.

— Como você...? Eu dei bandeira, com certeza. – ele mesmo chegou a conclusão. – Mas sim, tenho a data e o lugar. Não foi fácil, precisei falar com um monte de gente, usei do reconhecimento que eu, meu pai e você temos. – descemos até o segundo andar, Chris estava com Harry trabalhando em alguns arranjos e já estávamos atrasados.

— Você é muito malvado, Taylor Harper. – disse tentando passar raiva para ele, mas ele me conhecia bem e sabia que era só cena.

— Paciência é uma virtude. – o filho da mãe estava se divertindo às minhas custas.

Trabalhamos em algumas faixas do álbum de Chris, e realmente ficaram muito boas. Ele seguia um pegada mais indie pop, e era visível o quanto a cada faixa, cada dica que dávamos a ele, melhorava ainda mais como cantor.

— Dia 30 de março. Museu Philbrook. – Taylor disse despreocupadamente rascunhando alguma coisa em um bloco de notas enquanto eu terminava de falar com Harry. Ele nem estava olhando para mim, e eu demorei alguns segundos para entender do que se tratava. Ao me ver parar tudo o que eu estava falando e olhar para ele com os olhos arregalados, Taylor ergueu o olhar e deu um sorriso travesso.

— O museu... vo-você conseguiu o museu Philbrook? – eu não tinha palavras, era bom demais para ser verdade.

— Nós vamos nos casar no museu Philbrook! – comemorou levantando da cadeira com os braços para o alto em sinal de comemoração. 

Eu estava tão feliz que esqueci que Chris estava na cabine gravando e soltei uns gritos bem altos até me largar no colo de Taylor que me agarrou rapidamente. Os músicos que estavam no estúdio conosco não entenderam nada.

— Nós vamos casar no museu Philbrook! – repetimos em alto em bom som, agora fazendo todos ouvirem. Estava tão feliz que queria que todos soubessem que me casaria em um dos meus lugares favoritos no mundo. Todos levantaram e comemoraram com a gente, nos dando abraços e congratulações.

Recebia o carinho de todos, mas só conseguia me concentrar em Taylor. Eu sequer havia cogitado a possibilidade do museu Philbrook pois sabia como era um local concorrido para casamentos, e o nosso já estava em cima. Mas ele havia conseguido! Sabia que Taylor faria o que fosse necessário para me fazer feliz. Ele sabia o quanto aquele lugar era importante para mim e ver o quanto se esforçou para conseguir fez meu coração transbordar.. Mesmo o conhecendo muito bem, ele ainda era capaz de me desconcertar, e fazer com que eu o amasse cada vez mais. 

Oi gente!

Mais um capítulo que enche meu coração de amor. Finalmente os preparativos para o casamento da Danny e de Taylor.

Por favor, não deixem de comentar e de darem aquela querida estrelinha.

Beijos beijos

Helena Yara Araujo 

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