Núbia:O Romance Proibido Do R...

By pattzonzo000

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CAPA FEITA Pela HalanaOliveira78 proibido nunca foi tão atraente e as consequências tão devastadoras! ATENÇ... More

NOTA
prólogo
CAPÍTULO-1
CAPÍTULO-2
CAPÍTULO-3
CAPÍTULO-4
CAPÍTULO-5
CAPÍTULO-6
capítulo-7
PARTE II
CAPÍTULO-8
CAPÍTULO-9
Capítulo-11
Capítulo 12
CAPÍTULO-13
Capítulo-14
CAPÍTULO-15
comunicado
15-PARTE II
CAPÍTULO 16
Capítulo-17
Capítulo-18
Capítulo-19
CAPÍTULO-20
Capítulo-21
NOTA
CAPÍTULO-22
Capítulo 23
CAPÍTULO-24
EPÍLOGO

CAPÍTULO-10

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By pattzonzo000

Atenção

Esse capitulo não foi revisado pode conter alguns erros de digitação.

E não se esquecem, plagio é crime criam e seja feliz^_^

Devoram com moderação. ^_~

ººº

A orquestra sinfônica que localizava-se em um ângulo estratégico daquela grande sala que abrigava mais de trinta convidados, tocava com toda a sua maestria ao mesmo tempo em que a beldade negra dava passos firmes com o queixo erguido demostrando que ninguém naquela sala a poderia rebaixar. Os olhares da maioria dos convidados estavam abalados psicologicamente vendo aquela escrava entrando naqueles trajes sofisticados, o que era de um surrealismo abismático.

Toda a atenção do local era depositada para aquele dos olhares cor de mel, não se ouvia se quer uma alma viva falar todos estavam vidrados para ela enquanto algumas pessoas que estavam em seu caminho abriam ala para ela passar. A sua atrás estava as duas mulheres que caminhavam do mesmo modo que ela como se concernissem aquele mundo sofisticado.

Os olhos mel desviaram-se para olhar para a lateral onde encontraram aquela que estava com os olhos arregalados a olhando desacreditada sem confiar no que via. A mulher surpreendeu-se quando um sorriso torto brotaram nos lábios da negra a fazendo crer que aquilo não era um pesadelo, mas sim uma realidade macabra que assombrava os seus olhos verdes.

Núbia desviou o olhar sentindo-se vitoriosa e continuou com a sua performance sentindo um poder súbito rastejando em suas veias como uma droga letal.

Cassandra gelou vendo aquele sorrisinho sínico nos lábios daquela infeliz, mas se escandalizou ainda mais quando outros olhos foram posto em sua direção, dessa vez era o da cor de café que mediu as duas mulheres da família real de cima a baixo com um atrevimento que só a ela a cabia, escandalizando Bárbara que abriu a boca dramaticamente olhando para aquela mulher dito-cujo o nome era Sela a sucessora do trono de Marshell, que continuou o trajeto acompanhando a irmã caçulê.

-Você viu aquilo? -sussurrou indignada perto da mãe que tinha os olhos grudados para frente -Quem é aquela insolente? Eu juro que eu decapitarei pessoalmente.

A mãe sabia que a filha não brincava, Bárbara era uma mulher com sangue nos olhos, expulsiva e muito pratica um verdadeiro vulcão em pessoa.

A mãe só não sabia de onde vinha tanto sangue frio. E toda aquela maldade que albergava o coração da filha.

É a irmã da pessoinha -ouviu a mãe a dizer em um sussurro enquanto os olhos verdes estavam vidrados para frente como se visse um fantasma. A rainha mãe teve o desprazer de conhece Sela dias atrás quando teve a infeliz ideia de fazer uma cortesia medíocre para aquela que seria a esposa do seu filho, e que infelizmente hoje será apresentada para alta sociedade.

-Que mulher abusada - Bárbara reclamou apertando a taça com força -Você não tinha dito que ela seria arruinada essa noite? Cadê as roupas de prostitutas que você tivera dito? -perguntou dividindo atenção entre a mãe e a mulher que dava um festival de glamour naquele salão todo. -De onde ela aprendeu a caminhar assim com tanta elegância? -difícil era entender como uma escrava poderia ter tanta elegância, parecia uma verdadeira rainha o que deixou o sangue de Bárbara vibrar em suas veias como se quisesse saltar para fora. E o sabor amargo tomou conta da sua boca fazendo a garganta arder de tanta raiva estava completamente em estado de cólera absoluto.

-Eu não sei Bárbara, eu não sei de nada. Não me faças perguntas - Cassandra proferiu agitada sentindo-se perturbada com aquilo tudo. Lembrara de ter a ensinado tudo ao contrário, até a caminhar a instruíra de uma forma rude e gougre, mas agora tivera se surpreendida completamente vendo-a trajada naquela peça elegante que tanto combinava com o seu tom de pele demostrando assim o refinamento em cada movimento que dava, até o respirar era soberbo.

Que doideira.

Como ela conseguiu se vestir com tamanha perfeição?

Que raio de mulher era aquela? Uma Bruxa?

Maldita seja Núbia!

Cassandra praguejou virando o rosto distante não querendo olhar para aquela palhaçada.

Quando finalmente parou em seu destino Núbia, baixou os olhos como mandava aquela lei sacal de Horvell sentiu os braços serem erguida e um beijo caloroso que fora depositado no dorso da sua mão fazendo aquelas sensações excepcionais cortejar o seu corpo que se iluminou alucinadamente como se tivesse saudade daquele toque caloroso.

-A última vez que eu a toquei você desmaiou -ouviu aquela voz potente sussurrar de um modo em que só eles os dois pudessem ouvir e sem querer um sorriso surgiu nos lábios dela em uma manifestação de agrado e simpatia que a levaram a reviver aquele dia do baile cujo a data foi a mais temerário da sua vida.

Sentira as mãos quentes tocarem o seu queixo e ergue-lo de uma forma arrastada. Permitindo assim que aqueles olhos cor de mel pudessem olhar para ele da forma que só ela sabia fazer.

Quando o seu rosto deu de cara com o dele notou a presença de um sorriso torto camuflado como se Vendric tentasse com todas as suas forças esconder aquilo que ele aprendera a fazer nos últimos dias.

Se existia alguém naquele Hemisfério capaz de despertar essa vontade descontrolada de o fazer sorrir, essa pessoa era aquela beldade dos olhos marcantes dito-cujo o nome era Núbia a princesa de Marshell.

-Deverias sorrir sempre -proferiu e inclinou a sua cabeça perto do órgão de audição dela deixando com que os lábios beijáveis murmurassem com toda uma despreocupação invejável - Mas só para mim.

Permitiu os lábios curvarem-se na lateral enquanto afastava-se dela e retirava as suas mãos do queixo da Núbia visto que o protocolo não permitia um contanto prologando. Resguardou as mãos por trás das costas que fervilhava em voltar no lugar onde se sentia sossegado.

-Se vossa majestade me der sempre motivos, eu o farei -atreveu-se em falar e lançou lhe um olhar determinado que o fizera erguer as sobrancelhas com aquele todo charme infernal que chegava a ser um tanto delirante.

-Eu posso obriga-la.

-De que jeito? -o desafiou e surpreendeu-se ouvindo aquele som que vinha da sua garganta em forma de uma rizada rouca.

- Gosto da sua língua aguçada. -exprimiu cordialmente e percebeu que todos os espinhavam discretamente com interesse de tentar descobrir com os olhos o que eles tantos palavreavam. Rei Vendric IV de Horvell se fez de rogado ignorando a todos com tamanha sublimidade e depositou a sua inteira atenção a ela, aquela que insistia em mostra-lo uma paz que ele jurou nunca existir. - Mas terei o maior agrado em ensina-la a utiliza-la de uma outra maneira.

Lançou lhe um olhar desavergonhado enquanto molhava os lábios com a ponta da língua de um jeito tão erótico que sentiu-se como uma gelatina dançante. Os seus olhos crisparam-se enquanto a boca se entre abriram sentindo duplo sentido daquelas palavras que arrepiou as partículas do seu corpo. Ao mesmo tempo em que ficou confusa sem saber ao certo o que estava por detrás daquelas palavras.

De que outra maneira se utilizava uma língua?

-Não irás apresentar-me a sua irmã? -indagou de repente a tirando das suas divagações e ela percebeu que olhos azuis espinhavam por cima dos seus ombros sem nenhuma dificuldade pois a altura longínqua que ele tinha o permitia.

- Sabes quem ela é? -Núbia olhou confusa para as duas mulheres que estavam a sua tras a um metro de distância enquanto mantinham as cabeças baixas pois ainda não lhe foram dadas permissão para encarar o majestoso rei que exalava poder até em sua vestes.

-Eu sei de muitas coisas Nú.bi.a -o seu nome escorregou lentamente em sua boca a fazendo cair na real e por um segundo ela poderia notar aquele semblante maníaco translúcido nos rostos surreal. E aquilo a fizera ter calafrios. Parecia um aviso tácito camuflado naquelas simples palavras. Mas logo ele sorriu e a estendeu a mão que ela hesitar em segurar por breves segundos, mas que depois cedeu unindo as suas mãos negras ao dele e sentiu aquela sensação fagulhar o seu coração como um anzol traiçoeiro no oceano.

Gentilmente ele a trouxe para ficar ao seu lado e quando voltou a olhar para os convidados a sua frente, o semblante ficou sério como se não soubesse o que era sorrir.

-Apresento a todos com muita honra, Núbia a futura rainha de Horvell -a voz pujante fez-se ouvir de forma audível fazendo Cassandra quase ter um desfalecimento no lugar onde estava. Tocou em seu peito sentindo o coração falhar e sentindo como se já não tivesse idade para tanto desgosto.

Assistia da primeira fila os seus planos de uma vida irem por água baixo e não sabia o que fazer para reverter a situação. Os seus olhos foram para o outro lado encontrado com os do Athos que suspirou desgostoso torcendo os lábios em lamentação.

No mesmo momento os convidados se reverenciaram para futura rainha como mandava a lei. Por mais que era revoltante para os demais ninguéns queria acabar os dias em uma masmorra por desacatar o rei o poder absoluto de toda a Horvell.

-Vossa majestade a grande mãe de toda Horvell. -ouviu ao seu lado uma voz que descrevia com toda uma humildade que fizera Cassandra virar a sua cabeça vendo o enteado fazendo uma reverencia que a fizera revirar os olhos vendo aquele que tanto desprezava.

Quando Hural ergueu a sua cabeça tinha um sorriso cordial até demais que fizera Cassandra desconfiar. -O rei fez uma excelente escolha não é? - ele continuou puxando assunto mantendo aquele sorrisinho nos lábios que estava tirando do sério a sua madrasta. Cassandra engoliu ódio acumulado e virou a cara para olhar para qualquer ponto menos para aquele que tanto assombrava os seus olhos com as roupas peculiar que ele vestia. E falando nisso, os seus olhos tiveram o desprazer de ver aquelas vestes perturbadoras excessivamente coloridas que ele vestia. A sua cintura estava marcada com espartilhos vermelho violeta que a finava a sua cintura exageradamente e por cima um casaco verde fluorescente. As calças eram amarelas e para finalizar os sapatos eram verdes com a ponta exageradamente pontiaguda apontado para cima.

Cassandra só se perguntava como Samantha permitia que o filho se vestisse daquela maneira com tanta extravagancia.

Era uma lastima.

-Já imaginou os netinhos fofinhos que a senhora terá? - Hural insistia dar o ar da graça da sua voz fazendo a madrasta fervilhar por inteiro. Não podia perder a compostura em frente de todo. Como se já não bastasse a introdução da pessoinha na família real também tinha que suportar aquele aborto andante que a sua rival chamava de filho.

-Vai para o inferno- Cuspiu as palavras duramente o mirando com toda a raiva que sentia.

-Só se a senhora ir comigo - Hural sorriu docemente enquanto as mãos brincava com os seus cabelos castanho escuro que herdeira da mãe Samantha - Tenho a certeza que o diabo ia amar a sua visita querida madrasta -proferiu e deu-lhe uma piscadela se retirando antes que a mulher vira-se um dragão e o cuspisse fogo.

Saiu desfilando como só ele sabia enquanto ria feliz da vida como se tudo estava perfeito.

Hural sabia que aquela família que pertencia era mais animada que um hospício então sorria para não chorar. Acenou para a mãe que estava do outro lado da grande sala, e riu quando a mulher desviou a cara fingindo não o notar. Ele riu com gosto mudando o seu trajeto.

ººº

Os convidados chegavam de forma progressiva para felicitar os noivos em uma reverencia rápida sem nenhum contato físico. Os sorrisos falsos estavam por toda parte e era penoso de mais para os nobres de sangue puro curvando-se para aquela que uma vez já tivera ocupado a oposição mais baixa de uma sociedade.

-Majestade - o marquês dito-cujo nome era Garrett um homem de tamanho grande com a barriga salienta que sobressaia-se nas roupas aristocratas que trajava. Se pronunciou fazendo uma reverencia mostrando o respeito para o seu superior que ergueu seus olhos olhando bem para aquele homem que era um antigo amigo do seu falecido pai e que ele conhecia muito bem. -Quero que saibas majestade, que eu faço bom gosto do seu noivado. - Garrett disse com a cabeça baixa enquanto a voz era blindada de uma sinceridade questionável.

- Ai sim?

Surpreendeu-se quando ouvira a voz do rei o que fez-lhe engolir em seco e um sorriso nervoso brotar em seus lábios rosados. Vendric IV de Horvell observou a cabeça do homem e notou que a parte de frente dos seus cabelos grisalhos tivera evaporado com o tempo dando lugar a uma careca Liza que o brilho ficava mais intenso com a ajuda dos lustres pendurando no teto.

- Como prova das minhas boas intenções trouxe alguns presentes para vossa majestade -anunciou deixando o suor escorrer pela sua testa, era um homem que estava sempre suando não importa a ocasião o que repugnava a mulher quando estava perto dele. - Se me permitir é claro. -concluiu

-Seja breve- ouviu a voz profunda dizer e logo captou que aquilo era a permissão que esperava.

Mantendo sempre os olhos no chão desviou lentamente a sua cabeça para o seu primogênito que estava ao fundo da ampla sala junto as portas duplas que eram resguardados por dois guardas robustos que não sabiam o que era ter um sorriso simpático nos lábios. Fez o gesto para o filho que logo entendeu e saiu da sala apressadamente pois não era de bom tom deixar o rei esperando.

Garrett voltou a sua postura obediente de anterior deixando-se que a música harmoniosa do salão ecoa-se pelos seus ouvidos enquanto esperava ansioso pelo filho que saíra.

- Ergue os seus olhos.

Sentiu-se aliviado quando ouvira aquilo do rei, sorriu mais uma vez e olhou para o Kendric que estava ao lado do irmão como se fossem dois consanguíneos muito chegados. Um exemplo de união e força o que não condizia com a verdade pois os dois era como óleo e água poderia estar junto no mesmo compartimento, mas nunca se misturavam. Sempre repelando-se mutuamente.

De repente a música fora substituída por uma mais dançante e não tardou as duas portas duplas ao fundo foram abertas e quatro mulheres seminuas entraram dançando de uma forma sensual fazendo os olhares dos homens recaíram nelas enquanto sorrisos asquerosos brotavam de todas as partes.

Era como se os homens ficassem animado vendo aquelas mulheres que exalavam erotismo em cada movimento que executavam.

-Esse é o meu presente vossa majestade, espero que seja do seu agrado. Elas são todas suas -Garrett articulou com os olhos azul-escuro contendo uma felicidade que iluminava o seu rosto. Sabendo que agradaria o rei.

Estava tão concentrando em seus próprios interesse que não percebera a mulher negra que ficara surpreendida olhando para o tal dito presente que se exibiam sem pudor para o homem ao seu lado e olhou para o Garrett que sorria alegre como se aquilo fosse algo normal de acontecer.

Que raio de presente era aquilo em uma festa de noivado?

A pergunta pairou na mente da Núbia que olhou para as mulheres que se exibiam para o rei e depois para o Vendric que estava com os olhos azuis naquela direção sem ao menos se dignar em pestanejar. O que fez o seu peito falhar e uma raiva rastejar pelas suas veias fazendo o seu maxilar se contrair.

Como ele ousa olhar para elas?

-São de Hayor? -ouviu Vendric perguntar para o homem que sorriu com gosto sabendo perfeitamente do tipo de mulheres que agradava aquele que vira crescer.

-Sim majestade, as melhores das ilhas de Hayor todas selecionadas a dedos para servi-lo. -Garrett transmitiu olhando indiretamente para o homem a sua frente que ostentava uma corroa esplêndida em sua cabeça.

Ele nada disse apenas voltou a sua atenção na dança bem feita que as mulheres faziam no meio do salão balançando os seus corpos em movimentos lentos e sensatos capaz de fazer um homem em perfeito juízo endoidecer de desejo.

Núbia virou o rosto apertando os seus os punhos com força como se assim pudesse acalma o seu interior.

Em tempos que era escrava ouvira por alto como os homens de Horvell eram libertinos, tinham várias combinas para servi-los e as mulheres não deveriam se importar com isso pois era desrespeitoso para com aqueles que tudo sabiam.

Aquele reino era tão machista que lhe dava volta no estomago uma vez que tudo aquilo abalava os conceitos que aprendera em Marshell onde os direitos eram iguais a todos sem exclusão.

Quando a música parou todos aplaudiram animados como se fosse a coisa mais linda de se ver.

Garrett fez uma vênia e se retirou do campo de visão de ambos, mas antes ganhou um olhar mortífero da mulher que o fizera engolir em seco e se retirar o mais rápido que conseguia.

-Você gostou? -ouviu aquela voz perguntar roubando completamente a sua atenção. Ela virou o rosto para encarar aquele que a mirava com intensidade à espera da sua resposta. Núbia ostentava um grande ponto de interrogação em seu rosto que demostrava o quão atordoada ficara com aquela pergunta.

-Eu? -interrogou -Por que eu iria gostar de ver mulheres seminuas se exibindo para o meu noivo na minha frente? -questionou com bravura enquanto soltava fumaças pelas ventas.

-Seu noivo?

Ora essa! Não é isso que eles são agora?

Ele sorriu percebendo a expressão no rosto negro.

-De que reino és? -ele perguntou de repente a fazendo enrugar a testa

- O que isso importa agora? -estava tão abduzida naquela raiva que a consumia que não se dera conta do tom agressivo que usava. A sua sorte era que falavam em sussurros de um modo que só eles pudessem ouvir

-Essa sua língua vai ter que aprender fazer outras coisas com urgência ou terei de corta-la.

-Isso é o que veremos. -o desafiou prontamente o fazendo olhar embasbacado.

- Lembrando que eu sou o rei o dono de tudo aqui até do ar que você respira -advertiu com pujança expondo aquela toda autocracia que só ele sabia ter.

-Você não é o meu dono. -rebateu entre dentes.

-Eu sou -afirmou com toda a certeza que o cabia- Só irei oficializar isso- disse deixando chocada.

Que arrogante! Como ela pode se enganar tanto com ele?

A alguns dias parecia a própria cortesia em pessoa, mas agora aparentava ser a encarnação do mal o filho do diabo que todos diziam.

Aquele tirano que a escravizou!

-Majestade -uma voz masculina fez-se ouvir fazendo ambos olharem para frente vendo o homem fazendo uma reverencia junto com a mulher que por sinal era a irmã do rei que sorria como se aqueles dois fossem o seu casal predileto.

-Irmão -Bárbara fez uma pequena reverencia sussurrando a fala com uma certa doçura que só ela sabia ter.

Mas todas As células do corpo da Núbia gelaram quando os olhos botaram para aquele que tinha os olhos mais cinzas como a alma. Não tardou em lembranças distantes surgirem em sua mente abrindo feridas antigas e a pensamentos voarem para Marshell onde poderia se ouvir choros gritos de agonia e risadas macabras vindo daquela sala que outrora era de alegria e fofoca entres irmãs.

-O que foi? - ouviu a voz profunda proferir e os olhos azuis a encararam com preocupação desconcertante. Mas tudo que ela conseguia ver era Shani, os seus gritos de desespero enquanto as suas roupas eram rasgadas pelos oficiais de Horvell que riam como se o desespero da sua irmã fosse algo agradável para os seus ouvido.

Ela estava lá escondida.

Ela vira tudo.

Ela não poderia fazer nada Foi covarde e talvez até cumplice...

-Por que estas chorando?

E só então deu-se conta que dos seus olhos brotavam lagrimas e o seu corpo inteiro tremia enquanto se sentia cada pedacinho do seu corpo sendo perfurado pela dor e culpa.

Quando deu por si as suas pernas já corriam foram daquela sala enquanto os gritos de agonia invadiam a sua cabeça a torturando de uma forma dolorosa.

-Núbia! -Vendric a chamou correndo em sua direção curvando aqueles corredores que mais parecia um labirinto para mortificar a vida daqueles que não tinham o conhecimento da aquela área. A sua trás o seu exército de guardas que tinham como missão de protege-lo dentro da sua própria casa. Corriam atrás dele sem deixar hipótese de o perder de vista. Da última vez que acontecera, tiveram o encontrando desmaiado no lago e no dia seguinte decretado um casamento.

Ou seja tivera enlouquecido de vez.

Os pés dela só cessaram quando sentiu o impacto com o chão gelado. As lágrimas escorriam do seu rosto borrando toda a maquiagem que as duas mulheres que sobraram em sua vida tiveram o trabalho de fazer as pressas.

-Núbia. - Vendric voltou a chama-la parando de repente quase fazendo os guardas o derrubarem. Suspirou vendo a mulher caída de bunda. Em passos firmes se aproximou dela e surpreendeu-se vendo o rosto da mulher banhando de lagrimas, engoliu em seco enquanto se agachava perto dela. Com o seu polegar permitiu-se limpando as lagrimas dela e sentiu o peito afundar quando ela começou a soluçar.

-Estás assim por causa das coisas que eu disse? -Investigou enquanto os olhos azuis a mirava inseguro -Eu não irei cortar a sua língua. -dissertou se amaldiçoando por ter dito aquilo para ela. Tudo que menos queria era assusta-la com o seu jeito abrutalhado por isso fazia de tudo para lhe ser o mais cortês que poderia conseguir. Nunca se sentiu tão vivo perto de um ser humano como se sentia com ela. Queria a dar o seu melhor mais...

-Núbia- chamou o seu nome em um suspiro e abraçou-a deixando ela chorar em seu peito. E permitiu as suas mãos abraçarem-na com delicadeza como se tivesse receio de a machucar, mas do que já fizera. O temor rastejou em as suas veias e engoliu em seco antes de proferiu aquelas palavras que nunca imaginou em falar para ninguém.

-Desculpa? -suspirou quando percebeu que aquilo saio como uma pergunta e praguejou para si mesmo. Nunca tivera a necessidade e nem o porquê de dizer tal palavra o que era mais difícil do que pensava.

Em um piscar de olhos ela já estava em seus braços fortes a tirando daquela varanda onde o vento fresco entrava raivoso como se tivesse com raiva de fazer o seu trabalho. Ela apoiou a sua cabeça em seu peito e fechou os olhos soluçando sentindo a dor dilacerante cortar cada partícula do seu peito enquanto os lábios deliberavam os soluços dolorido de cortar o coração de qualquer um.

Sentiu sendo deitada na cama, mas não conseguia ver nada as lagrimas destorciam toda sua visão. Sentiu as mãos grossas a puxarem para mais perto e a fazendo deitar no peito musculoso.

A mão masculina mergulhou em seus cabelos ondulando onde permitiu-se em cariciar e ouviu ele sussurrar lentamente as palavra em uma canção vagarosa.

Você é como um sonho, uma bela ilusão

O meu paraíso.

Deixa-me curar as suas feridas que eu juro que eu deixo você curar as minhas.

Serei eternamente seu e você minha.

Mesmo que saibas que não só digno desse sentimento tão puro.

Tudo que eu quero é te fazer feliz mesmo não sabendo como isso funciona.

Tenha paciência, eu sei que eu conseguirei fazer isso direito.

Só não desista de mim.

Ele estava cantando para ela?

A voz era tão suave que fizera fechar os seus olhos parecia que aquelas palavras vinham do fundo do seu peito. E como magica as suas lagrimas se secaram-se e sentiu os olhos pesarem. E cair em um sono profundo.

ººº

Oi gente e ai? Como vcs estão? Sentiram minha falta?

Então o que me dizem? Gostaram?

Conseguiram entender quem deixou a Núbia chorando babas e ranhos? Rsrsrrsr

Gente comentam porque eu amo quando vcs o fazem me dá forças e me motiva muito. ¬_¬

Bjs até sexta feira.

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