Núbia:O Romance Proibido Do R...

By pattzonzo000

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CAPA FEITA Pela HalanaOliveira78 proibido nunca foi tão atraente e as consequências tão devastadoras! ATENÇ... More

NOTA
prólogo
CAPÍTULO-1
CAPÍTULO-2
CAPÍTULO-3
CAPÍTULO-4
CAPÍTULO-5
CAPÍTULO-6
capítulo-7
PARTE II
CAPÍTULO-8
CAPÍTULO-10
Capítulo-11
Capítulo 12
CAPÍTULO-13
Capítulo-14
CAPÍTULO-15
comunicado
15-PARTE II
CAPÍTULO 16
Capítulo-17
Capítulo-18
Capítulo-19
CAPÍTULO-20
Capítulo-21
NOTA
CAPÍTULO-22
Capítulo 23
CAPÍTULO-24
EPÍLOGO

CAPÍTULO-9

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By pattzonzo000

Esse capitulo não foi revisado pode conter algum erro de digitação.

Devoram com moderação. ^_~

ººº

- Céus. -Sela manifestou-se totalmente estupefata os lábios polpudos estavam entre abertos ao mesmo tempo em que a sua cabeça girava sem pressa, enquanto os olhos cor de café não perdia nada daquele quarto majestoso que tinha como dever acomodar a irmã caçulê que estava ao seu lado.

- Que quarto magnifico Núbia! -exclamou e logo em seguida os seus pés encarregaram-se de leva-la até a cama que estava devidamente arrumada por lençóis sofisticados da cor branco floral. O seu corpo relaxou sentindo a leveza do tecido e da cama que cedeu à pressão do seu tato dando-lhe assim uma linda ilusão de estar deitada nas nuvens, algo que a muito não sentia pós o chão duro do galpão a tinha feito esquecer o quão divino era uma cama quente que acolhia os corpos humanos. Algo assim que a fez gemer de satisfação.

Isso sim é que era vida.

O seu subconsciente sussurrou em seus ouvidos à fazendo  concordar com veemência.

- Onde é o meu quarto? -interpelou virando-se de bruços exibindo a sua bunda redonda que se evidenciava em um formato generoso naqueles trapos velhos que vestia e que outrora já fora da cor de uma esmeralda polida. Fechou os seus olhos enquanto a cabeça era apoiada pelas mãos e os pés que estavam protegidos por velho sapato preto que a tanto implorava por ajuda.

- Ainda não sei -ouviu a voz da irmã que a fez se virar imediatamente com uma expressão dramática que só ela sabia ter e que fizera Yela revirar os olhos, enquanto amparava a sua bunda em um sofá clássico de couro branco.

- Como assim não sabes? És a rainha disso tudo aqui - gesticulou ela com a sua dramatização habitual fazendo a irmã exprimir um suspiro quando os ouvidos ouviram aquilo, estava cansada de dizer para a mais velha que ainda não estava casada com o rei, mas parecia que Sela não entendia aquilo, ou não queria introduzir aquilo em seu cérebro.

-O rei não sabe da sua existência querida irmãzinha. -Núbia proferiu esboçando um sorriso falso que a irmã reconheceu muito bem e semicerrou os olhos em um ato de acusação que fez a mais nova revirar os olhos com mestria e sentiu-se na obrigação de justificar - Ainda não tive tempo de conta-lhe sobre vocês, então por enquanto se conforma com esse quarto.

Núbia sentou ao lado da amiga e acompanhante de longas datas que estava sentada no sofá clássico que tanto combinava com o quarto, passou às mãos no rosto e sentiu-se exausta. As três Ficaram em silencio por um bom tempo até que a voz da mais velha fez-se ouvir no quarto.

- Eu sou a sua única família -proferiu balançando os pés que estavam cruzando para cima em formato de x, as duas mulheres no sofá olharam para ela que continuou enquanto os seus olhos estavam vidrados nas almofadas que fazia da cama ainda mais sofisticada. - O que significa que serei eu a fazer as listas dos dotes que o rei e a sua família vão entregar para gente, nesse caso para mim já que sou a sua única responsável.

A empolgação em sua voz foi notada junto com a sua linguagem corporal o que demostrou que ela já estava formulando a lista dos dotes que exigiria em uma formalidade que se realizava em todas famílias.

- Não estamos em Marshell princesa, aqui em Horvell que dá dotes é a família da mulher então... -Yela proferiu deixando algumas palavras suspensa no ar enquanto camuflava um sorriso de satisfação nos lábios rosados fazendo Sela virando imediatamente com os olhos arregalados e a boca entre aberta de uma forma dramática

- Que horror! -exclamou ela. O semblante era repleto de um desgosto que demostrava a aniquilação dos seus desejos que foram assassinado sem pudor a trazendo a realidade fria e crua - Eu não irei dar nada! -aviso arduamente enquanto sentava-se na cama desgostosamente - Eles são ricos demais para exigirem um dote -fez uma cara embirada fazendo as duas rirem com gosto enquanto Yela meneava a cabeça. Pensando o quanto aquela mulher sentada na cama poderia ser tão abrupta. Permitiu os seus olhos percorrerem pelo quarto que a pouco fora apresentada pela Núbia que fizera questão de as ter ido  pessoalmente na cave e dando a notícia surpreendente que até agora estava sendo difícil de digerir por ela.

Parecia tudo surreal, quem diria, o plano da Sela estava dando certo. Nem em mil anos ela poderia acreditar naquilo, a ideia era muito louca para ter dado certo.

Tudo aquilo era muito súbito o que inquietava todo o seu interior.

Suspirou deixando os seus olhos vagar pelo o quarto que as paredes eram pintadas com uma cor alegre e as mobílias luxuosas eram todas de um branco imaculado sem contar com o teto da mesma cor que ao meio tinha um lustre em formato de um pavão em cristal que tornou aquele lugar amplo mais belo.

O barulho das portas serem abertas se ouvira no quarto e não tardou em surgir uma mulher jovem e bonita com cabelos da cor do fogo presos em um coque bem feito. Mas o que chamou atenção de todas era o uniforme negro com detalhes amarelo que a mulher trajava indicando o quão exclusivo ela era.

- Senhoritas -ela fez uma saudação respeitosa enquanto curvava o seu corpo em uma vênia demostrando toda uma disciplina e sofisticação que adquirira ao logo do seu treinamento obrigatório que todos aqueles servidores de elite faziam antes de exercer um cargo dentro de uma "casa" como aquela. - Senhorita Núbia. - A humildade destacou-se naquela voz fermina enquanto ela tentava de tudo para não transparecer a humilhação que era servir um ser tão abaixo de si.

Um escravo.

Céus, aquilo era humilhante de mais.

Adotou uma postura profissional engolindo todos os seus conceitos que fazia o seu corpo estremecer de raiva só em estar ai na presença daqueles seres e continuou

-  O rei convoca a sua presença na sala do trono - anunciou mantendo a sua postura humilde que tão bem encenava. - Mas antes temos algumas entrega para a senhorita.

- Entrega? Da parte de quem? -inquiriu Núbia unido o cenho enquanto os olhos cor de mel posto sobre a mulher cujo o nome era Zara.

- Cortesia do rei senhorita.

- O rei é cortês? -Sela proferiu ganhando atenção da mulher que ergueu os olhos azuis que transmitiram toda aquela indignação que sentira por ouvir aquela pergunta sarcástica que saio daquele ser tão inferior, mas que ao mesmo tempo era tão atrevida capaz de escandaliza-la de uma forma aterrorizante.

Baixou novamente os olhos enquanto reprimia a revolta que assolava as suas veias de modo dolorosa.

- O que você faz ai parada? Traz logo -Sela ordenou com toda a sua autoridade fazendo o corpo da Zara estremecer por um sentimento traiçoeiro. Ela engoliu a bola gigantesca que ficou entalada em sua garganta e fez uma vênia em uma permissão silenciosa para se retirar.

Zara saiu do quarto voltando logo em seguida, mas dessa vez a acompanhada por vários empregados devidamente uniformizados de preto com detalhes amarelos que fizera Núbia erguer-se do seu lugar enquanto os olhos grudaram na quantidade de presentes que aqueles servidores carregavam em suas mãos devidamente enluvadas de branco. A sua boca foi para o chão enquanto o seu semblante demostrava a quão supressa estava.

Mas com que diabos ele conseguiu arranjar tantas coisas em um curto espaço de tempo?

Não fazia sequer mais de uma hora que estava na presença dele.

Que raio de homem era aquele?

Os presentes não paravam de surgir fazendo Sela pular da cama vendo o quão pequeno aquele quarto espaçoso se tornava com a quantidade de presentes que eram postos sobre quarto a deixando abismada com aquela exclusividade toda.

A curiosidade espiralou através dela a fazendo ir ao encontro dos embrulhos que ai estavam. Desembrulhou com uma certa ansiedade dando de cara logo após com uma peça cor de ameixa que a fizera ergue-la e vendo um lido vestido, esfregou a peça ao rosto sentindo a textura daquele tecido tão refinado que a fizera lembrar dos seus dias de gloria quando ainda era a princesa herdeira invejada por suas amigas desleais que ambicionavam o lugar que nunca teriam. Até aquela falsidade toda ela sentia falta, pós, a ilusão era tão bela que até a deixava confortável.

Exprimiu um gemido e deixou os lábios curvando-se em um sorriso enquanto o cérebro viajava mais uma vez na maionese, imaginado o dia do seu noivando perdido em sua mente.

Yela proferiu um "uau" enquanto ausentar-se do seu acento.

Em toda a sua vida nunca vira tanto presentes juntos a sua mão pálida recaíram em uma caixa de veludo e quase foi ao chão quando os olhos caíram no colar de diamante que continha dentro daquela caixinha de veludo azul escuro.

- Parece que ele não poupou esforço para agrada-la -proferiu perto da Núbia que se quer desgrudou os seus pés do chão. Estava paralisada olhando para aqueles empregados que saiam e entravam sempre carregando algo.

-  O que aconteceu com o monstro que a gente conhecia senhora? - Yela murmurou ao seu lado a fazendo suspirar.

Era isso que se perguntava sempre. Onde foi parar o monstro?

Onde?

Aquele homem confundia de mais a sua cabeça.

ººº

Os seus pés que agora trajava sapatos caríssimos fruto da cortesia do rei. Caminhavam na alcatifa vermelha enquanto os olhos denominador estavam postos em sua direção. A feição circunspecta dele era denunciada pelos o brilho bisonho em seus olhos o atraiçoado com veemência de uma forma que nunca imaginara que poderia acontecer.

- Minha bela- a voz profunda proferira aquelas palavras com tanta flama que fizera o seu peito fundir naquele calor surrealista que pairava naqueles olhos vulcânicos. Ficara tão alheada naquele mar azul que mais parecia uma perigosa ilusão que a levaram a desmemoriar as devidas saudações para aquele homem sentando no trono com a sua postura autocrata. Mais contudo, ele nada disse apenas limitou-se em exibir algo que sempre a iria surpreende-la.

Um sorriso discreto, na verdade um meio sorriso no canto daqueles lábios beijáveis que eram uma perdição dos diabos.

O que será que ele sabia fazer com aqueles lábios?

O seu cérebro devaneou fazendo a sua cabeça ir para a lateral enquanto olhava para ele com os lábios inferiores mordido inconscientemente, viu quando a sobrancelha grossa elevou-se a fazendo tombar em uma realidade que assombrou todo o seu corpo em uma vergonha pavorosa.

Céus!

Estava sendo invulgar. O que a deixou constrangida com desejo de sumir como se aquilo dissiparia a vergonha que assolava o seu ser, mas para a sua surpresa ele humedeceu os lábios e um sorriso sedutor surgiu abalando ainda mais as suas estruturas.

Era um perigo eminente estar na presença dele, pois, sempre a sua mente desavergonhada a levava ter pensamentos pecaminosos.

- Eu gostaria de apresenta-la a minha mãe Cassandra - aquela voz poderosa voltou a emergir em seus ouvidos como um perigoso vicio que rastejava em suas veias. Expeliu o ar pelas ventas vagarosamente e sem querer os lábios deliberaram um gemido involuntário. Desviou o olhar percebendo que ele voltara a erguer a sobrancelha um tanto curioso e o sorriso discreto perturbador ainda bailava naqueles lábios cujo ela se recusava a voltar olhar.

Permitiu os olhos olhar para o lado viu uma mulher com as feições escandalizada que albergava todo o seu corpo enquanto os olhos verdes presenciavam aquele episódio tão perturbador que fizera os seus lábios entre abrir-se como se assim pudesse crer no que estava bem diante dos seus olhos.

-Encantada, majestade -olhou para aquela mulher negra que trajava roupa de alta costura. Os olhos penetrantes dela desconcentraram-na fazendo a rainha mãe por pouco ter um chilique ai mesmo por ver tanta petulância da parte daquela escrava. Mas conteve-se lembrando do que a levou ai.

Não iria se rebaixar ao nível daquela infeliz pois o que era dela estava guardado.

Respondeu com um aceno gentil enquanto um sorriso falso nasceu aos seus lábios pondo em pratica assim os anos tediosos em que tivera que sorrir para todos mesmo tendo consciência do tão absurdo era certa eventos

-Cassandra pediu-me para que te auxiliasse pessoalmente com alguns requisitos e te ensinará tudo que necessitaras aprender- articulou Vendric chamando atenção das duas que olharam para ele. Aquelas palavras foram surpreendentes para aquela dona dos olhos cor de mel que desviou a atenção do supremo para olhar aquela que sorria com toda uma elegância que combinava perfeitamente com o seu corpo esquelético.

Era incrível como a destino era louca. Passara anos esfregando o chão do quarto dela, cuidando das suas coisas mais nunca tivera a oportunidade de a vela de perto. Apesar das rugas que se reuniam ao seu rosto, pescoço e mãos. Era uma mulher bonita com os olhos que refletia como uma pedra preciosa, mas com um brilho estranho... um tanto arrepiador.

- Fico feliz por essa honra majestade. -a firmeza naquela voz mais uma vez incomodou a Cassandra que se remexeu em seu lugar percebendo a falta de emoção que saíram aquelas palavras e mais uma vez os olhos mel a encaram com veemência como se tivesse analisando-a sem se importar em disfarçar.

Ela exalava uma força que a surpreendia desejando ainda mais mantê-la longe do seu filho ou aquela escrava iria arruinar todos os seus planos.

Cassandra ergueu o queixo com uma superioridade gritante mostrando quem era a rainha ai.

-Sinto que seremos boas amigas. -Núbia proferiu erguendo o queixo do mesmo modo fazendo a mulher soltar fumaça enquanto o maxilar era contraído com força.

Uma coisa era certa, a rainha faria de tudo para conseguir o que queria.

ººº

Dois dias depois

Cassandra desfilava em seu glamoroso vestido que varia o chão enquanto em seus lábios ostentava um sorriso radiante como se aquele dia fosse o seu favorito.

Pelo sim e pelo não, o fato era que aquele dia em particular seria muito perturbador para todos. Acenava com a cabeça cada vez que era saudada pelos rostos conhecido da alta sociedade. Conversara por breves minutos com algumas "amigas" que ela considerava chatas e na primeira oportunidade que teve, afastou-se delas e respirou aliviada enquanto os olhos eram revirados com perfeição.

-Mãe.

Princesa Bárbara de Horvell aproximou-se dela e saudou-a em uma vênia. Trajava um vestido escarlate também conhecida como a cor da chama, que representava em sua perfeição a chama infernal que abrigava o seu ser atípico que tanto aterrorizava certas pessoas inocentes naquele palácio.

- Como correu? -Indagou e logo em seguida retirou uma taça da bandeja de prata que o garçom uniformizado equilibrava em sua mão devidamente enluvada. Degustou da bebida com prazer enquanto os olhos verdes foram fechados por breves segundos.

-Excelente -Cassandra proferiu mantendo o seu sorriso deslumbrante nos lábios enquanto os olhos verdes eram assombrados por um brilho endiabrado que combinava com perfeição com o seu interior. -Ela é tão bobinha, mas ao mesmo tempo tem um ar superior que tanto me irritava.

A expressão raivosa era nítida em seu rosto marcado pelo o peso da idade. Os olhos encarregaram-se em rebolar e não tardou e continuar

-Fazia perguntas sucessivamente. Me fazendo suportar os dias todos aquela voz insuportável... que pessoinha chata.

Bárbara riu com gosto

-Com certeza que todo esse sacrifício vai valer apena mamãe.

-Eu sei que vai -concordou pegando uma taça em um dos empregados que passava. Brindaram em uma cumplicidade que só as duas sabiam ter e bebericou da bebida de uma forma elegante.

-Não achas que ela está demorando? Porque não vieste com ela? -inquiriu a filha antes de saborear da sua bebida enquanto olhava para a mãe.

- Céus! Que horror! já foi humilhada de mais durante esses dias pelo simples fato de respirar o mesmo ar que aquela ... -fez uma cara de nojo pensando na palavra -Aquela coisa.

Deliberou finalmente a palavra que estava bailando em sua língua. Bárbara riu com prazer não parecendo chocada com a maneira hostil que a mãe se referiu a outra ser de carne e osso como ela.

- Deve ser horrível

- Foi os piores dias da minha vida nem quando o... -conteve-se quando percebeu que falaria de mais. a filha por sua vez uniu o cenho percebendo o sucedido.

Cassandra se fez de desentendida, bebeu da sua bebida e proferiu

- Você tinha que ver o quão horrível eu a deixei. - A malicia era nítida em sua voz - Pensa em vestes de uma prostituta? -olhou para a filha com um sorriso malvado. Bárbara abriu a boca aparentando uma surpresa que não a cabia

- Como a senhora conseguiu?

- Eu a disse que era uma regra de Horvell que as damas tinham que seguir a riscas em seus noivados -deu de ombro como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

-Mãe que malvadez, o rei vai ficar tão decepcionado vendo a sua futura rainha em vestes tão vulgar.

As duas gargalharam com gosto logo após disfarçaram  voltando a elegância de antes, acenaram em comprimentos com alguns conhecidos da nobreza que passavam por elas enquanto sorriam docemente como se fossem os seres mais dócil do universo.

- Cadê o raio dessa mulher que não aparece até agora? -Kendric indagou aproximando-se das duas que se entre olharam e sorriram em um companheirismo sem igual. -Tenho mais o que fazer do que ficar aqui nessa maldita festa vendo essa palhaçada.

-Você acha mesmo que todos esses convidados estão satisfeitos com a escolha do rei? -perguntou Bárbara -Todos sorriem para ele, mas no fundo... -riu - Mas no fundo estão escandalizados pelo simples fato de dividir a mesma mesa com uma escrava. - gesticulou enquanto a outra mão segurava a taça que continha um liquido opaco.

- É por isso que eu amo a minha linda alta sociedade. -Kendric ergueu a taça de cristal com um sorriso dançando nos lábios sentindo-se motivado de estar naquela festa que agora fazia questão de manter a sua presença.

Não existia nada mais delicioso do que ver o irmão cavando a própria cova.

Saiu caminhado pelo o salão enquanto alguns olhares indiscretos de mulheres que ele tivera o prazer de se aventurar eram postos em sua direção. Muito delas era casada , mas mesmo assim isso não foi o suficiente o impedir de usufruir daquele pecado carnal que tanto gostava.

As proibidas eram as mais atraentes.

Isso era que sempre dizia quando era questionado por pessoas próximas que ficavam curiosos com a preferência do jovem príncipe.

Consentiu os olhos a dar uma piscadela para a esposa do marquês que derreteu-se toda vendo aquele homem encarregue de acalorar os seus dias que outrora eram enfadonhos. Mas a filha que estava a sua atrás também sorriu deduzindo que aquele sinal era para ela já que tinha sido desvirginada pelo príncipe que a fazia ansiar que ele pediria a sua mão ao seu pai.

Ela tinha certeza que esse dia chegaria, só não sabia quando mas chegaria.

Pobre criatura inocente.

Os seus paços o levaram até ao seu irmão que conversava com um conde e com o seu cunhando que a irmã nutria um sentimento obsesso. A expressão mal-humorada era nítido ao seu rosto não parecendo que era o dia do seu noivado. Parecia mais infeliz do que feliz o que não era surpreendente para o Kendric.

-Majestade - fez uma vênia dirigindo-se exclusivamente para o irmão que nada disse mantendo a sua expressão tediosa enquanto encarava o irmão -A festa está linda -puxou conversa com ele só para irrita-lo da forma que só ele sabia. O sorriso sarcástico que dançava em seus lábios não agradara em nada aquele que usava uma coroa por cima dos cabelos negros.

-É mesmo, vi o quanto a Bárbara se empenhou em cuidar dos mínimos detalhe. -Russel o cunhado redarguiu se interferindo com veemência. Estava orgulhoso da esposa que se dedicou arduamente para cuidar da festa do rei, o que lhe rendia alguns pontos naquele meio soberbo que tanto admirava.

-Bárbara? -Kendric surpreendeu-se com aquela noticia estava tão ocupado nos últimos dias que não dera importância com nada que acontecia no seio familiar um tanto perturbadora que ele pertencia.

-Dá para ver que a sua esposa é uma mulher de muito bom gosto -o conde das ilhas Magleces elogiou olhando para o Russel que concordou com a cabeça entrando assim em uma conversa qualquer que nenhum dos dois irmãos se importara em dar atenção

-Cadê a sua futura rainha? -perguntou com aquele sorriso sarcástico que o irmão tanto detestava - Pelos vistos ela gosta de fazer entrada em grandes não é? Está sempre atrasando ou será que ela desistiu?

-Porque ela desistiria?

-Não sei -deu de ombro e riu como se tivesse lembrando de algo cômico e meneou a cabeça vagarosamente fazendo Vendric o lançar um olhar maníaco sem demostrar a real vontade que se apoderou do seu corpo naquele momento.

-Terminou? -indagou com a voz lenta e fria que tanto gelava a espinha de muitos por ai. Olhou para o menor que cessou o riso lentamente enquanto limpava uma lagrima imaginaria no canto dos olhos como ele sempre fazia quando queria irritar ainda mais o outro.

- Com vossa atenção! A noiva! -o homem robusto vociferou a todos pulmões como se todos presentes naquela sala sofressem de surdez, não tardou as portas duplas se abrirem revelando ela, a Núbia e todos os olhares foram postos em sua direção enquanto os olhos se arregalavam com vigor.

Céus!

ººº

Oi gente linda! e então gostaram?

Será que a bruxinha Cassandra conseguiu o que queria? VCS já perceberam que essa família é um tanto perturbada não é? Às vezes me pergunto. De onde saiu essa malignidade toda hein? Rsrsrs

Gente não se esquecem de comentar e votar, eu praticamente babo de amor quando vcs fazem isso.+_+

Semana que vem tem mais. Agora será todas as sextas feiras ta bom assim?

Bjs até já

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