O Filho do Barão [COMPLETO]

By CupcakeeyV

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❕ LIVRO COMPLETO O FILHO DO BARÃO • DULOGIA SUBMUNDO Da Autora da Trilogia Bratva Copy... More

Sinopse
Prólogo
1
2
Reconfortante-3
Ultimato-4
Estrangeira-5-I
Estrangeira-5-II
Sentimental?-6
Fúria-7
GRUPO NO WHATSAPP
Kalahari-8
Herdeiros-9
O Amor-10
Tradições-11
Fúria 2 & TOC -12
Junto à Ele-13
Traição-14
Conflitos-15
Ameaça-16
Tatuagens e Cicatrizes-17
Entregue-18
Mudanças?-19
Possessivo-21
A Baronesa-22
O Início-23
Perda-24
Dor da Perda-25
Verdades Ocultas-26
Minhas dores-27
Traidores-28
Tatuagens-29
Cupcake & Manteiga-30
Medo & Culpa-31
Baronesa-32
Bicolores-33
Território Inimigo-34
Desabafo-35
Amizade e Lealdade-36
Kazama-37
Mamma mia-38
Bonnateros-39
Finale-40
Bónus: Com amor, Light Bonnatero
Agradecimentos
Novidades: Livros Novos
Faça parte do meu mundo

Kalahari Bonatero-20

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By CupcakeeyV

Hello Cakies: Prontas para mais um capítulo? O Booktrailer está disponível no Capítulo 19.

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Boa Leitura.

Toscana/Itália

KALAHARI

Light pega no leite e despeja todo o líquido em mim, rasga minha blusa fazendo meus peitos saltarem para fora. Eu estou sem sutiã.
Light carrega-me colocando-me em cima do balcão e chupa avidamente meus mamilos.

—Leite com chocolate —lambe meu pescoço e vai descendo até meus seios, abocanha-os sugando-o. —, melhor combinação.

Arfo ao sentir o suas mãos dentro da minha calcinha e um dos seus dedos entrar e sair de dentro de mim. Até seu dedo é perfeito. Estamos perdidos um no outro até que ouvimos as portas duplas da cozinha sendo abertas e mamma entrar com papà a sua trás.

—Mas que merda. —Light diz, entredentes e visivelmente chateado. —Cazzo.

Ele tira-me de cima do balcão da cozinha e rapidamente, coloca-me atrás dele numa tentativa de esconder meu corpo nú. Seu corpo é grande o suficiente para esconder-me por completo. Meu marido bufa chateado.

—Que porra estão vocês a fazer aqui? —questiona alterado. Nunca invada seu espaço, nunca vá além da sua zona de conforto. —Como vocês tem a chave?

Mamma sorri de lado, larga sua bolsa de uma marca claramente famosa em cima do banco rotativo da ilha da cozinha, tira seu longo casaco escuro e caminha até nós tendo os olhos de Light fixos nela. Ele a observa como um falcão.

—Somos os teus pais bambino, —Mamma sorri, enquanto me ajuda a vestir seu casaco. —, claro que temos uma copia das chaves. Mas você sabe, poderiamos ter aberto a porta com um grampo, fui eu quem o ensinou afinal.

—Mamma. —Light repreende, fazendo-a rir ainda mais.

Beatrice Bonatero bem humorada é cómico de se ver, principalmente quando Light está por perto.

—Fico feliz em saber que já deram início a fabricação dos meus netinhos. —retruca, fazendo uma expressão de inocência. Pietro Bonatero sorri balançando a cabeça para os lados, não crendo no que sua esposa acabara de dizer.

Onde eu coloco minha cabeça agora? A vergonha pode ser chamada de Kalahari e Kalahari de vergonha, e para piorar o casaco mal fecha por causa do tamanho da minha bunda e seios. Minha sogra é bem mais magra que eu. Eu tenho o perfil de uma África, tudo em exagero. Seios fartos e uma bunda naturalmente grande e empinada. Alguma coisa boa minha mãe deu-me, pois seus conselhos podem ser comparados á merda.

—Podem deixar-nos a sós per favore? —Light indaga num rosnado.

—Claro bambino. —meu sogro apressa-se a responder, antes que minha sogra tome o controle da situação. —E se forem continuar, sejam rápidos, seus irmão estão a caminho, temos um almoço especial no clube.

—É, eu sei. —retruca emburado.

Não sei por qual motivo, mas estou empolgada com esse aniversário e principalmente por que minha relação com o meu marido tem melhorado a cada dia. Passaram-se quase duas semanas e Light tem sido atencioso e muito fogoso, mas claro que eu não fico atrás. Ele tem sido o melhor e como se fosse possível eu estou cada dia mais apaixonada por ele.

—Você não pode sair vestida assim. —diz, seu ciúme claramente mascarado de reprovação.

Ignoro-o calçando minhas sandálias que surpreendentemente foi ele quem ofereceu-me, faz parte da coleção AB's de Gianna. Como ele disse uma semana atrás: sandálias únicas para uma mulher única. Depois de três dias eu descobri que ele até quis pagar para que Gianna não vendesse os outros iguais, mas Gianna sendo Gianna, apenas mandou queimar os outros que haviam sido já empacotados, ou seja, as famosas sandálias que eram o sonho de consumo das mulheres e estas estavam desesperadas para ter um par, acabaram no lixo queimado; Light feliz por que conseguiu que Gianna não vendesse outras iguais; Gianna desesperada para substituir as sandálias por outras, para que suas clientes não a processassem, pois já haviam reservado e Light rindo da situação toda.

—Porquê não? —indago divertida.

—Falta pano neste vestido. —retruca chateado.

Sento-me na cama sorrindo. Segundos depois Light agacha e fecha minhas sandálias beijando toda extensão das minhas pernas.

—Não sejas ciumento. —digo. —Eu amo-te esqueceu?

—Não. —responde ainda chateado.

Levanto-me ficando de frente para o enorme espelho encaixado na parede do quarto, meu vestido não parece faltar pano, mas meu marido acha que sim. Tafadzua o desenhara para mim, capulana amarela, amo a forma que o amarelo se contrasta com a pele negra, o vestido é justo um pouco acima do joelho, mangas cumpridas e uma enorme abertura entre os seios, ai está a falta de pano que meu marido se refere.

Amore. —chamo-o. Light vestindo de smoking negro, camisa também negra e sem gravata o que é novidade. Ele é tão arrumadinho que não pode faltar a gravata.

Depois de alguns minutos ele aparece e céus, esse homem é muito lindo, seus cabelos estão mais longos, alguns fios rebeldes fazem uma pequena franja tapando um dos seus olhos, as laterais ainda estão rapadas mas não dá para ver ás tatuagens pelo facto do seu cabelo ter crescido, ele carrega uma caixa e rapidamente coloca a gargantilha forrada de diamantes vermelhos no meu pescoço. Quanto dinheiro esse homem tem?

Ele abraça-me por trás, beijando meu pescoço e transmitindo choques pelo meu corpo. Do que ele é feito? Electricidade? Indago a mim mesma enquanto inclino a cabeça para o lado para dar-lhe mais acesso. Light chupa meu pescoço, apertando minhas cintura e roçando sua ereção na minha bunda. O safado aperta ainda mais minha cintura com uma mão e a outra sobe até meus seios enfiando a mão entre a fenda e grunhindo. O facto de eu não ter colocado um sutiã o deixou ainda mais nervoso. Light empurra-me contra o espelho subindo meu vestido e afastando minha calcinha.

—Desobediente e molhada. —grunhi, enfiando um dedo dentro de mim. —Vou dar-te uma lição.

Não sei de que jeito ele fez isso tão rápido, apenas senti-o forçando a entrada e afundando-se em mim brutalmente. Ele grunhi e sussura palavras desconexas enquanto eu grito seu nome com o rosto espalmado no espelho. Meu marido parece um animal, seus movimentos de vai e vem são fortes e muito rápidos, morde e chupa meu pescoço enquanto uma das suas mãos brincam com meu seio direito e a outra segura firme minha cintura. Depois de longas arremetidas ele segura minha cintura com as duas mãos arremetendo ainda mais agressivamente.

Nossos olhares se encontram pelo reflexo do espelho e posso vê-lo sorrir de lado. Olhá-lo nessa posição, com a bunda toda exposta e empinada para ele, dá-me vontade de gritar seu nome, mas tendo em conta que a casa está cheia, pois acho que eu cunhados já chegaram reprimo a vontade. Rebolo no seu membro fazendo-o gemer e fechar os olhos; alguns segundos depois eu estou estremecendo pelo orgasmo nos seus braços e ele cerra os dentes também chegando ao clímax.

—Agora você pode andar por ai vestida assim —Light sussura no meu ouvido. —, cheia de minha porra dentro de você. —beija meu ombro estapeando minha bunda e seguir sorrindo até o quarto de banho.

O Blue's Club é muito giro e luxuoso demais  para um clube. É tudo fechado, as quadras de tennis possuem climatização e árvores expalhadas por todo o lugar, o sol é pouco visto, mas pelo teto posso ver que pode ser aberto. Haviamos saido de casa há quase uma hora, o tempo que leva da nossa casa para aqui. Gianna, Giordana que está com uma barriga enorme e cada vez mais triste, Enzo e Vicenzo foram em um carro, enquanto eu e Light fomos no meu, isso mesmo, depois do trato no quarto ele deixou-me dirigir, já meus sogros foram no deles e a escolta exagerada a nossa frente, lado e trás. Podiamos ser confundidos com o presidente. O Clube está cheio e claro sendo sábado várias pessoas frequentariam o lugar.

Assim que entramos todos olham-nos e rapidamente fomos decepcionados por Bianca. Meu ódio por essa mulher ainda não cresceu o suficente para que eu rasgue sua boca e desenhe com um estilete no seu belo rosto.

—Boa tarde. —a mulher diz, toda risos. —Parabéns meninos. —Bianca segue até Enzo e Vicenzo beijando cada um deles na face.

Enzo franze o senho como se quizesse fugir antes dos lábios dela toquem sua face e eu acabo sorrindo com a situação. Minha sogra apenas passa por ela seguida por meu sogro e minhas cunhadas fazem o mesmo.

—Estava com saudades Light. —ela diz. Olho para trás e percebo que todos jà se haviam dirigido para a sala reservada para o jantar de Vicenzo.

—Vamos Light. —digo entredentes.

Puxo light deixando-a para trás envergonahda. Bianca Cassi, modelo e presidente do Blue's em Toscana. A pergunta que não quer calar é: seu apartamento de milhões de Euros que serviu de notícia por uma semana completa não é em Milão? O que raios ela está a fazer em Toscana?

Ela quer pegar o que é seu Kala, minha subconsciência diz, fazendo-me apertar ainda mais minha mão em volta da mão de Light. Apercebendo-se disso, Light para no meio do caminho, puxa-me para ele e fita-me profundamente.

—Você é minha esposa e nenhuma outra mulher ocupará seu lugar. —seu tom de voz não deixa dúvida. Seus olhos azuis são tão... azuis que sinto-me perdida neles. —Não dê atenção a Bianca, mulheres infelizes e mimadas querem sempre o que não podem ter, e a mim elas não podem ter - sussura a última parte. —, não mais.

Engulo em seco com olhos marejados e vontade de gritar para quem estiver por perto o quanto amo esse homem. Por vezes a pessoa que todos os outros acham errada é a certa para você. Apenas nós mesmos sabemos quem é a pessoa que pode preencher aquele vazio que existe em nós.

Light é a escuridão da minha vida do mesmo jeito que eu sou a luz da sua.

Durante o jantar conversei muito com os padrinhos de Light que também são os padrinhos do nosso casamento, a Stephanie e o Joseph são pessoas maravilhosas e me parecem as mais normais nessa família. Falamos muito sobre algumas manias de Light e aproveitei para saber de alguns detalhes de sua curta infância, como a vez em que ele quase atirou no próprio pé para provar que já era um homem, ele tinha apenas 7 anos.

O clima perfeito e pessoas com as quais sinto-me muito á vontade, apesar de sentir falta da minha familia e por estar a conversar pouco com meus irmãos e país. Quem parece diferente demais é Giordanna e isso de alguma forma deixa-me preocupada, sendo Baronesa eu sinto-me no dever de zelar pelo bem de todos e principalmente se for da irmã do meu marido. O desconforto de Giordana aumentou após seus irmãos apagarem ás velas e cortarem o bolo, é como se ela fosse explodir a qualquer momento ou talvez chorar.

Chorar é um remédio natural que vem de dentro de nós.

—Eu volto já. —Giordana sussura cabisbaixa.

Bambina está tudo bem? —meu sogro questiona preocupado. —O bebé está bem?

Mamma levanta-se caminhando em passos largos até ela. Light apenas fita a irmã observando cada movimento feito por ela nos mínimos detalhes. Pela sua postura posso garantir que ela está desconfortável, talvez precise de ar e um tempo sozinha. Sua tristeza afecta-nos á todos. Não há pior coisa que ver quem amamos no sofrimento sem podermos ajudar.

—Está tudo bem —diz ríspida. —, preciso de espaço.

Mamma recua alguns passos para dar-lhe espaço, o olhar dela é triste e claro que séria. Ver sua filha no estado em que está deve ser destroçante.

—Tenha cuidado. —retruca Mamma.

—Terei.

Depois do pequeno momento com Giordana o jantar ficou frio. Light está distante e o mesmo acontece com seu pai. O olhar do meu marido está na porta e posso sentir sua preocupação em relação a irmã quase transbordar.

—Já volto. —digo levantando-me.

Como se lesse meus pensamentos, Light e meu sogro apenas acenam em concordância e minha sogra sorri agradecida. Já Gianna, é como se ela fosse chorar a qualquer momento e não é de menos. São trigemeos, os trigemeos mais idênticos que eu já vi na vida, o facto de Light ser homem diferencia-o das suas irmãs, mas Gianna e Giordanna parecem dopplegängers assim como Enzo e Vicenzo, o que diferencia-os é o comportamento e estilos obviamente diferentes.

Sigo a procura de Danna passando pelo grande salão de refeições que exibe um enorme lustre e decoração retrô. Não sei se é pela minha roupa ou pela minha cor, mas os olharem sobre mim não são discretos. Passo por uma mesa em que está uma mulher loira aparentemente magra e com um sorriso zombeiteiro no rosto, sem descrição alguma ela olha-me dos pés a cabeça e sorri de lado acompanhada por outra mulher um pouco mais velha. Ignoro-a. Preciso encontrar Danna. Em todo o momento os olhares de Bianca estão sob meus movimentos, mas a ignoro também.

Depois de muito procurar no jardim encontro-a aos choros dentro de uma cabine do banheiro. Sua barriga não permite que ela fique totalmente encolhida, mas ela tanta, seus cabelos antes bem penteados estão desgrenhados e sua face corada. Giordana se assusta assim que me vê, mas eu faço sinal para que ela continue na posição que está. Ajoelho-me abraçando seu corpo e deixando que ela chore. Chorar alivia, chorar limpa mágoas, dor e ressentimento. Depois de alguns longos minutos, Giordana suspira pesadamente segurando com força minha mão.

—A maior dor é saber que aquele homem estuprou-me por diversão e provocação. —sussura. —Eu nunca havia falado com ele na minha vida Kala, eu mal sabia que ele existia e ele estuprou-me múltiplas vezes.

Meu corpo enrigece. A situação de Danna é um assunto pouco abordado dentro da famíla apesar de todos a paparicarem e fazerem muita festa na sua barriga. Agora ás coisas se encaixam, sua gravidez sem um possível marido ou noivo que se diz pai do bebé ou um suposto ex namorado, sua tristeza constante e falta de vontade para participar de festas e convívios, seu olhar sem vida e inexpressivo.

—Como eu cuidarei de um bebé assim? —indaga aos soluços. —eu mal consigo cuidar de mim, eu sinto que tudo de bom que existia em mim está morto. Eu sinto-me sem vida, podre, suja e...

—Não Danna. —corto-a. —Tu és uma mulher brilhante e muito amada. Todos nós te amamos e seja lá quem for que fez isso com você, apesar de eu já fazer idéia de quem tenham sido, não pode destruir a mulher forte e cheia de vida que tu és. Você não é suja, você foi apenas marcada por um acontecimento infeliz. Você não é podre, você está carregando um bebé que mesmo ainda no deu ventre é o motivo de felicidade de todos nós, é um novo Bonatero.

Talvez tudo que ela precise ouvir é o quanto ela precisa lutar por ela e pelo bebé que dependerá dela.

—Eu queria que meu bebé tivesse uma mãe como você. —sussura aos choros. —determinada, amorosa e gira. Obrigada Kalahari.

—Não me agradeça. —digo sorrindo. —Eu sempre estarei aqui e cuidarei de você e do nosso bambino. —coloco a mão na sua barriga enorme e sinto ele mexer. Me assusto com o movimento tirando a mão da sua barriga, mas Danna volta a colocá-la no seu ventre.

—Ele aprova você como madrinha e segunda mãe. —ela diz sorrindo fraco.

—Oh Céus! —sorrio ainda mais largamente —Obrigada. Obrigada mesmo.

—Apenas lembre-se que prometeste cuidar de nós. —diz, me abraçando fortemente. —não se esqueça disso quando começarmos a dar trabalho.

—Será com muito gosto. —retruco levantando. —Não volte a chorar, estamos esperando por você para continuar com o jantar.

—Obrigada mais uma vez. —levanta-se me abraçando de novo. —Meu irmão tem muita sorte em ter você, continue fazendo-o feliz. Ele parece mais...humano.

Sorrimos outra vez. Retiro-me do banheiro deixando-a se recompondo.

Faço o meu caminho de volta até a sala reservada para nós, porém uma mão delicada segura-me com agressividade. É a mesma mulher loira acompanhada pela senhora mais velha, disvencilho-me do seu toque ainda atordoada. Não faço ideia de quem ela possa ser.

—Desculpa, mas eu te conheço? —indago curiosa e um pouco chateada por sua ousadia e comportamento rude.

—Não. —retruca, analisando-me minuciosamente. —Eu conheço o seu marido. —completa.

—Bom para você. —digo. Mesmo curiosa eu não posso deixar essa mulher provocar-me seja lá porquê.

—Meu nome é Judith Kazama —ela diz, com ar tranquilo, mas superior. Sorri de lado passando a lingua pelos lábios. —, e está é a minha mamma.

Maldita memória fotográfica. Alexandre Kazama o homem que estuprou Giordanna e que é o actual sub chefe da Cosa Nostra.

—Pela sua cara você deve conhecer meu irmão. —diz tranquilamente. —O que você acha de tomarmos um chá? —convida. Há tanta maldade por trás das suas palavras que chegam a arrepiar-me.

Você não é má Kalahari, eu não te criei para sê-lo. Meu pai disse-me uma vez quando eu quis vingar-me da minha irmã por que ela havia queimado parte do meu cabelo por pura inveja.

—Não obrigada. —recuso educadamente. —Estou numa comemoração familiar e meu marido não iria gostar. Boa noite.

Viro-me na esperança de que dois passos possam ser o suficiente para manter-me o mais longe possivel dessa mulher. Talvez ela seja pior que Bianca.

—Seu marido gosta mesmo é de mulheres brancas. —ela grita o suficiente para que metade do salão ouça. —paro instantaneamente. Há olhares sobre mim e várias pessoas aos cochichos.

—Desculpa, você pode repetir o que disse? —indago ainda sorridente.

A mulher loira sorri largamente. Sim ela conseguiu o que queria, minha total atenção e de bónus, fúria.

—Eu disse que enquanto você está em casa cuidando dessa juba que pesarosamente chamas de cabelo, seu marido está a possuir-me como nunca fez com você, tenho certeza. —cuspi divertida.

—Desculpa. —sorrio para disfarçar o nervosismo. —você deve estar enganada. Há algum engano aqui.

—Ah não querida. —retruca. —Por quê não perguntas a ele o que fez na noite da lua de mel de vocês? Noite que supostamente devia passar com você. —sussura no meu ouvido. —Ele não gosta de negras.

Sorrio ainda mais. O que eu posso fazer numa situação dessas?  Eu quero chorar, eu quero gargalhar e eu quero matar essa mulher e depois mandar meu marido para a puta que o pariu.

—Espero que tenhas gostado Judith —dou ênfase ao seu nome sorrindo. —, pois foi a última vez que você o teve na sua cama. —devolvo no mesmo tom que ela, mas o meu também carrega o alerta e perigo. —A negra com o cabelo de juba, pode ser mais perigosa que você e qualquer outra mulher que entrar no meu caminho. Light, Judith Kazama é o meu marido e só meu. Sou eu que durmo com ele e sou eu quem ele ama ao anoitecer e logo pela manhã. —semicero os olhos fitando-a. —Kalahari Bonatero, coloque esse nome na sua mente e guarde-o bem, pois será o último nome que você irá ouvir antes de morrer.


Hahahhaha... Ela descobriu... Estou nervosa.
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