Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 40

130 23 14
By Helenayaraaraujo6

Cada vez que o vento sopra

Eu ouço sua voz, então

Eu chamo seu nome

Sussurros pela manhã

Nosso amor está florescendo

Graças aos céus, você veio

Você sabe como eu me sinto

Isso não pode dar errado

Estou tão orgulhoso de dizer

Eu te amo

Seu amor me elevou

Eu quero viver

Desta vez é para sempre

O amor é resposta

(I just can't stop loving you - Michael Jackson)


Depois de passarmos a noite inteira regada a muita pipoca e Netflix, me despedi de Flávia, e apesar de não ser a minha ida definitiva para Tulsa, estávamos bem emotivas. Havíamos conversado na noite anterior de que queria que Flávia continuasse morando em nossa casa em Los Angeles, porém ela bateu o pé de que a casa era minha, e que não fazia sentido morar sozinha em uma casa daquele tamanho. Começamos então a procurar apartamentos em Los Angeles, e depois de algumas ligações havíamos conseguido marcar algumas visitas. Queria estar presente com ela para ajuda-la na escolha, era o mínimo que eu podia fazer. Então agendamos para a semana seguinte, onde teria a agenda livre. Por mais que não fôssemos mais morar juntas, sempre queria estar com Flávia em momentos importantes de sua vida, assim como queria que ela estivesse na minha.

Cheguei em Tulsa quase em cima da hora para as visitas agendadas. Liguei quando me aproximava da casa de Taylor e antes que eu pudesse tocar a campainha, ele já me aguardava. Ao me aproximar para beijá-lo, ele me puxou pela cintura bruscamente enquanto me trazia para dentro e fechava a porta. Puxou meu pescoço e sem cerimônias enterrou a língua entre meus lábios iniciando um beijo deliciosamente lascivo. Eu conseguia sentir o cheiro do seu desejo no ar.

- Isso tudo é saudade? - perguntei com a voz abafada pelos seus lábios.

- Você não imagina o quanto... - respondeu sedutoramente enquanto desabotoava minha camisa com destreza e me tinha contra a parede da sala.

Mesmo sendo pega de surpresa, eu estava amando toda aquela impetuosidade. Amava quando Taylor deixava se levar pelo desejo, pois ele sempre me levava à loucura, e aquela vez não seria diferente. Livre de nossas roupas, Taylor como gostava de fazer, entrelaçou minhas pernas ao redor de sua cintura, fizemos amor apaixonada e urgentemente contra a parede, enquanto ele sussurrava palavras safadas ao meu ouvido, eu cravava minhas unhas em suas costas me controlando o máximo que eu podia para não perder os sentidos em meio a sensação que ele me proporcionava. Terminamos jogados ao chão, um por cima do outro, exaustos.

- Acho que não estou sentindo minhas pernas... - comentei rindo de como minhas pernas estavam bambas depois do furacão Harper.

- Objetivo alcançado com sucesso, então. -Taylor riu depositando um beijo na minha testa, segurando meu rosto, me fazendo olhar para ele. - Você estava certa.

- Certa sobre o que?

- Sobre morarmos juntos agora. Consigo entender melhor os seus motivos. Você me conhece e sabe como eu sou uma pessoa um pouco impulsiva, então me mudaria com você hoje. Você é o meu equilíbrio. - disse acariciando meu rosto. - E como prova de como você faz com que eu pense melhor antes de agir, quando chegar a nossa hora, não quero que moremos nem aqui e nem na casa que você irá morar. Quero que nós dois comecemos nossa vida em uma casa nova, onde nós construiremos nossas memórias, pouco a pouco.

Era emocionante ver Taylor falar de nosso futuro com tanto amor. Ver o quanto ele havia mudado e procurava ser melhor para o nosso relacionamento. Não só ele havia aprendido comigo, Taylor não fazia noção de como mudou a minha vida.

- Se você aprendeu a pensar mais comigo, eu aprendi com você a me guiar mais pelo meu coração, Tay. E vai ser maravilhoso começar uma nova etapa da nossa vida em uma nova casa. Quero tudo isso com você. - disse sorrindo tanto que minhas bochechas doíam.

Obviamente nos atrasamos mais do que gostaríamos para as visitas. Pois além de perdemos a noção do tempo quando estávamos nos braços um do outro, ainda fomos buscar Lucy. A opinião deles era muito importante para mim. Visitamos três casas naquela tarde. Duas muito parecidas e próximas uma da outra. Mas eram grandes demais. Obviamente, a corretora pensou que eu queria comprar uma grande casa. Só que eu queria o contrário: queria uma casa simples, com espaço o suficiente para mim, e para receber Taylor, Lucy e nossos amigos. Por isso amei a terceira. Era do tamanho ideal, dois quartos, uma boa e arejada sala, cozinha ampla, varanda e um quintal com jardim nos fundos. A casa tinha dois andares e ficava há um quarteirão da casa de Taylor.

Lucy amou a casa assim que entrou, falando a todo instante "é esta, é esta, é esta!". Taylor tentava acalmá-la, me incentivando a talvez ver mais algumas casas, mas eu tinha certeza de que era aquela.

- Tem certeza de que é essa? - Taylor perguntou. - Eu amei de verdade. Mas talvez você queira dar uma olhada em mais algumas. - opinou me abraçando por trás enquanto olhávamos para o quintal pela imensa porta de vidro da sala.

- Mudamos de papel? Eu, a impulsiva e você o prudente? - brinquei virando para trás para olhá-lo melhor.

- Li uma vez que os casais vão ficando com características um do outro. - Lucy comentou olhando também para o quintal como se fosse a coisa mais natural do mundo uma criança de 8 anos falar sobre daquilo. Nos olhamos surpresos, depois olhamos para ela. - O que foi? - perguntou devido ao nosso estranhamento.

- Garota, desde quando você fala "características"? - disse divertidamente bagunçando o cabeço de Lucy, que fingia que não estava gostando. - Você sabe que não pode ficar mais esperta que seu pai, não sabe?

- Iiih, tarde demais... - brincou e saiu correndo, fazendo Taylor correr atrás dela pelo quintal a fora.

***

- Já vai, só um instante. - Denise pediu antes de abrir a porta. - Danny! Você aqui! - me abraçou afobadamente antes de deixar a toalha cair de seu cabelo. - Que surpresa ! Entra, entra...

- Não havia ninguém na portaria, então resolvi fazer uma surpresa. - comentei me sentando no sofá. Denise pediu um segundo para pentear os cabelos. Me senti um pouco tensa, pois até aquele momento não tinha pensado que talvez Megan pudesse ter voltado a morar no apartamento. E ao retornar, Denise percebeu meu desconforto.

- Ela não mora mais aqui. Não tinha como, depois de tudo o que aconteceu. Sei que não foi comigo, mas não conseguia olhar para ela do mesmo jeito depois do que ela fez.

Tentei me desculpar por ter causado aquilo, mas Denise foi enfática:

- E não digo isso pelo fato dela ter escondido a carta. A falta de caráter dela se mostrou quando ela fingiu que nada tinha acontecido, mentiu pra você, para mim e para todo mundo. Ela teve a chance de reparar o que tinha feito, e não fez. - abracei Denise naquele momento cheia de gratidão. A considerava uma amiga, mas naquele instante percebi o quanto sua amizade era genuína e única. Quantas pessoas são capazes de fazer aquilo pelas outras?

Conversamos um pouco mais até o assunto que eu tinha ido contar entrar em pauta.

- Mas e você, veio visitar o namorado? Sim, eu vi a sua entrevista. Vi vocês, na internet, vocês fazem um casal muito lindo! E bem loiro... - rimos de seu comentário espontâneo.

- Na verdade, eu acabo de alugar uma casa. Aqui, em Tulsa.

Ao dizer a segunda frase Denise pulou do sofá dando gritinhos acompanhado de pulinhos, enquanto me puxava e quando dei por mim estava gritando e pulando também. Não sei como, mas sua alegria era muito contagiante. Passei o resto do dia na casa de Denise. Conversamos bastante sobre nossas vidas. Ela me contou que havia conhecido um cara bem legal e que estavam saindo há algumas semanas, o que me deixou feliz, pois Denise merecia ter uma boa companhia ao seu lado que pudesse ver que mulher incrível ela era.

A princípio, eu iria comprar a casa, mas depois de muito pensar, de conversar com Taylor, achamos melhor que eu alugasse. Depois de um tempo, se achasse necessário, a compraria. E já que o assunto moradia já estava resolvido, focamos em encontrarmos o lugar que seria a gravadora. Taylor e eu conversamos bastante se queríamos comprar salas em prédios, transformar uma casa, ou comprarmos um terreno e construirmos do zero, e no fim decidimos a última opção.

Taylor havia teimado de que como seríamos sócios, nada mais justo de que houvesse dinheiro dele também investido no nosso projeto. A princípio, eu teimei de volta, pois sabia que eu tinha o dinheiro o suficiente, mas depois de brigarmos bastante - pois Taylor sabia ser bem cabeça dura -, percebi como aquilo era importante para ele, sendo orgulhoso do jeito que era. E não só apenas por causa do dinheiro em si, mas porque significava para ele que estava contribuindo para o nascimento da nossa gravadora. E quando percebi o quanto era importante para ele, eu cedi.

Ele, além do dinheiro que seu pai havia deixado, tinha também um bom dinheiro guardado de suas economias ao longo dos anos. Cada um contribuindo com metade, compramos o terreno para podermos dar início ao nosso novo sonho.

Oi gente!

Mais um capítulo da nossa história ! E eu sou muito grata por acompanharem Dream Girl até aqui.

E sempre, sem deixar de fazer aquele pedido para vocês curtirem e comentarem o que estão achando.

Beijos beijos,

Helena Yara Araujo 

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