Diego narrando
Um mês depois...
Passaram-se algumas semanas depois de tudo. Hoje era um dia especial, mesmo assim, eu estava tão focado em deixar a mente de Alana ocupada que a levava para todos os lugares junto com Maressa. Hoje era o dia que o juiz marcou para dar o seu veredito final sobre o caso de Alana. Ia acontecer pela manhã e se tornou um caso público, pois, Pablo foi acusado de conspiração contra negros, homossexuais, judeus e agora, cristãos, entre outros.
Quando isso saiu em todos os jornais eu fiquei surpreso com a quantidade de judeus que havia no país. Todos protestando contra Pablo, que já estava morto. Eles só querem justiça, querem ouvir da boca do juiz um veredito digno.
Agora eu estava subindo as escadas do tribunal, depois de passar por toda a multidão que protestava apoiando ela na causa e condenando Pablo.
Parece piada. Como alguém se acha superior da forma que ele se acha? A cabeça das pessoas, se não for mudada por Cristo não pode ser mudada com ameaças.
— Você está pronta? – Pergunta a Alana, que agarrava minha mão.
— Não sei. – Ela sacudiu os ombros e sorriu para mim. — Estou com vontade de chorar, o que eu faço? – Ela parou na minha frente e respirou fundo.
— Se estiver com medo. Apenas olhe para mim. – Segurei seu rosto por um tempo e a fiz olhar nos meus olhos. Esses olhos meus que são apaixonados por ela.
— Eu sempre olho para você. – Respondeu.
Peguei em sua mão e fomos andando tranquilamente para dentro do tribunal. Ao chegar, algumas câmeras foram apontadas para nós e os flashes nos cercaram. Sentei na primeira fileira enquanto Shawn a ajudou a ir para frente. Samuel, que era advogado de defesa do Pablo estava lá.
— Todos de pé para receber o juiz. – E todos se levantaram.
O juiz entrou e sentou-se e o resto das pessoas fez o mesmo. Alana foi até o guarda ao lado do juiz assim que o mesmo a chamou.
— Você jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade? – Perguntou ele enquanto estendia a bíblia para ela.
— Eu juro. – Ela sorriu colocando a mão direita sobre a bíblia.
— Bem, vamos dar inicio ao caso Sanchez versos Sanchez. – O juiz disse. — O pedinte Pablo Sanchez, atualmente falecido, abriu um processo com pedido de guarda da menor Maressa Sanchez, conseguindo no final sua guarda provisória, porém, depois de algum tempo a ré, Alana Sanchez, mostrou indícios de que o mesmo não tem capacidade para cuidar de uma menor e ela, depois de tratamento psicológico se tornou apta para isso, além de ser também apta para cuidar da sua herança. – Ao longe vi os olhos dela encherem de lágrimas. — Porém, o caso se estendeu em algo mais complicado quando veio a publico o envolvimento do senhor Pablo Sanchez com organizações neonazistas e assim ofendendo a população geral.
— Com licença senhor juiz. – O advogado dele se pronunciou. — Eu não acho que seja cabível falar sobre isso. Meu cliente está morto e seu espirito deseja paz agora, não acha de baixo calão colocar sob julgamento algo que não pode ser defendido por quem está sendo julgado? A população é equivocada.
— Desculpe? – Shawn interferiu. — Equivocada? Será que, senhor advogado, eu devo lhe mostrar o vídeo no qual o seu cliente disse que cristãos são escoria e que faria qualquer coisa para eliminá-los? – Samuel mexeu em sua gravata e engoliu em seco. — Ele não ameaçou somente a irmã, mas sim mais da metade da população brasileira que segue a fé cristã. O senhor acha injusto?
Samuel fica calado e senta-se novamente, não tendo argumentos.
— Não tem mais nada a dizer, senhor advogado? – O juiz olhou por cima dos óculos.
— Não senhor. – Rosnou.
Provavelmente queria engolir cada palavra que dissera a pouco.
— Seguindo em frente. É apenas da minha competência decidir sobre o caso do processo de guarda e herança, sendo assim, eu declaro que a senhorita Alana Sanchez é totalmente capaz de cuidar de ambos, então lhe forneço a guarda permanente da menor Maressa Sanchez e plenos poderes para administrar sua herança da forma que desejar, com a condição que permaneça em tratamento psicológico constante e se case o quanto antes para o bem da menor. – Ela olhou para mim naquele momento e sorriu, mesmo com lágrimas nos olhos ela sorriu e eu apenas pude silabar: "Você merece".
Em seguida ela abraçou Shawn e respirou fundo antes que o juiz continuasse.
— Sobre o caso Sanchez versos Sanchez, onde a autora Alana Sanchez acusa o réu, falecido, de tentativa de assassinato em sua residência com uma armação de incêndio e com arma de fogo no mesmo dia de sua morte. Além de acusar o irmão de violência psicológica, o júri irá se retirar para decidir. Sobre o caso em que a população pede julgamento sobre suas ameaças contra cristãos, negros, homossexuais e outros, o júri também vai se retirar para decidir. O veredito será dado ao meio dia de hoje, é só. – O juiz se levanta e todos fazem o mesmo e assim ficam enquanto ele ainda está na sala.
O júri também se vai e assim que temos uma brecha, Alana corre em minha direção e me aperta forte.
— Aí meu Deus! – Ela começou a chorar mais uma vez enquanto ainda estava abraçada. — Eu nem acredito nisso.
— Tudo está bem. Você merece isso, não tem ninguém melhor que você para cuidar da Maressa – Eu afaguei os cabelos castanhos dela e depois a puxei um pouco mais para perto.
— Deus é maravilhoso. – Balbuciou. — Eu me sinto tão... abençoada. Nem sei como descrever esse sentimento – Ela envolveu seus braços na minha cintura. — Só sei que estou feliz por você estar aqui comigo. – Focou seus olhos em mim.
Como era de manhã cedo, conseguimos sair para comer alguma coisa e contar as novidades para o pessoal. Arthur e Lorena decidiram vir e Cecilia também. Apesar de Alana ter falado que queria enfrentar isso sozinha, eles não eram muito de ouvi-la.
Estávamos em um banco dentro do fórum, que era imenso.
— Lana! – Lorena a chamou.
Ela estava abraçada com Arthur caminhando para mais perto de nós ao passo que Cecilia os seguia com sorvete na mão.
— Como você está? – Lore questionou depois de dar um abraço em Alana.
— Feliz. O juiz me concedeu a guarda permanente da minha filha e também poderes totais sobre a herança.
— E cadê o senhor Reed? – Cecilia perguntou.
— Senhora delegada, ele está lá dentro organizando alguns papeis. – Diego brincou.
— É verdade. – Arthur a encarou. — Você ainda não nos esclareceu isso de ser delegada responsável. – Disse.
— Eu já fui do exército, como sabem. E eu comecei a estudar algo novo na minha vida assim que saí, só que nunca falei para a Alana, então todas as vezes que ela achou que eu não estava fazendo nada ou na balada, eu estava trabalhando. Quando eu decidi vir para o Brasil foi porque ganhei uma proposta de emprego aqui, então continuei escondendo isso porque achei que poderia ser útil para ajudá-la. – Deu de ombros.
— Uau. Você falar como se fosse a coisa mais normal do mundo Ceci. Você me surpreende. – Lorena a encara boquiaberta.
— Quando é o próximo veredito, digo, o do júri? – Arthur muda o assunto.
— Ao meio-dia. – Ela responde e olha para o celular. — Daqui há meia hora. Temos que voltar para lá agora.
— Vamos então. – Eu disse.
Chegamos dentro do tribunal novamente e todos estavam a nossa espera. Shawn chamou Alana para se sentar ao lado dele novamente e o júri entrou dez minutos depois e continuaram falando entre si num sussurro que era impossível saber o que diziam. Alguns repórteres não paravam com as fotos e as pessoas estavam agitadas, conversando sem parar. Tinha mais gente agora do que antes.
— Todos de pé para receber o juiz – E assim foi feito.
Ele se sentou e todos sentaram novamente. As conversas paralelas se foram e os flashes se acabaram naquele instante. Ouvi cliques, mas eram quase imperceptíveis. Bem, eu estou mais preocupado com Alana, que estava bem na minha frente.
Uma das pessoas do júri se levantou e levou o papel para o juiz que leu rapidamente e olhou para nós.
— Antes de dizer o veredito, acrescento aqui, que o réu é falecido há alguns dias e peço que respeitem o luto da senhorita Sanchez. Apesar de tudo, ele era seu irmão. O júri decidiu que, se estivesse em vida, o senhor Pablo Sanchez seria sentenciado a noventa anos de prisão por participar de um grupo neonazista ameaçando a vida de milhares de cidadãos brasileiros sem nenhum escrúpulo ou ressentimento. Ainda, ele é sentenciado a mais setenta anos de prisão por ter usado de má fé com seu titulo de defensor da cidade por vários anos, condenando inocentes e libertando culpados. Sobre o caso Sanchez versos Sanchez o júri o sentenciou a mais cem anos na prisão por tentar matar sua própria irmã em casa, de forma desumana e ameaçando a vida dela mais uma vez com arma de fogo e de outros presentes na residência, sem nenhuma piedade, segundo testemunhas. O senhor Pablo, se estivesse vivo, passaria exatos duzentos e sessenta anos na cadeira, sem direito a condicional e nem fiança. – O juiz pegou seu martelo — Caso encerrado. – Ele o bateu.
— Alana? – Chamei-a.
Ela se virou para mim em prantos. Apesar da tristeza em seu olhar, eu sabia que ela também se sentia justiçada e seu coração aliviado em ver a que Deus realmente estava ao lado dela esse tempo todo. Assim que o juiz se retirou, Samuel jogou todos os papeis no chão e saiu batendo o pé. Claro, ele praticamente arruinou sua carreira defendendo o Pablo.
Alana, mais uma vez, correu para os meus braços. Porém Cecilia, Lorena, Arthur e Shawn vierem em seguida para abraçarmos em grupo.
— Eu nunca estive tão feliz! – Falou no meio do abraço. — Eu preciso ver minha filha, vamos? – Ela me olhou e eu consenti.
— Depois de celebrar com sua filha você precisa vir me ver está bem? Você prometeu naquele dia. Não se esqueça. – Lorena lembrou-a.
— Deixa ela em paz, Lore – Arthur tapou a boca de Lorena. — Eu vou levar ela para a faculdade – Ele disse arrastando-a para fora.
— Bem, Lana. Estou feliz por você. Meu trabalho ainda não acabou então eu vou deixar a comemoração com vocês e depois te ligo, tudo bem? – Shawn lhe deu um abraço rápido e antes de sair virou para ela. — Sua fé te salvou – Sorriu de leve e foi embora.
— Eu tenho que os escoltar agora. – Cecilia disse apontando para a porta. — Está cheio de jornalistas lá fora.
Nós dois rimos, mas Ceci estava certa e ela realmente nos protegeu até meu carro e depois seguiu seu caminho para a delegacia.
— O que quer fazer para comemorar? – Pergunto a caminho da casa dela, ainda no carro.
— Que tal cumprir a promessa de nos levar aquela cachoeira? – Ela arqueou a sobrancelha e pegou na minha mão desocupada.
— Está muito frio para isso senhorita Sanchez. Quando o sol brilhar outra vez e tudo mesmo se ajeitar – Eu coloco o dedo na aliança que ela ainda usava. — Eu levo vocês.
— Está bem. – Deu de ombros e riu como se não se importasse.
— Que tal irmos a igreja? – Perguntei e ela me olhou, surpreendida.
Eu já tinha aceitado a Jesus, de fato. Mas acho que minha ligação com Ele não é tão forte assim, sempre que olho para ela eu percebo que sou apenas um frequentador de igrejas. Mas eu realmente queria concertar essa parte minha e nada melhor do que começar com algo que eu nunca pensei que faria antes. Nascer de novo.
Eu não sei se ela já fez isso ou parou para pensar sobre, mas eu realmente me peguei pensando que deveria começar daí o meu concerto com Deus, então falei com o pastor da igreja e pedi se podia fazer isso e ele me concedeu.
Mandei mensagem o mais rápido possível para todos os contatos da minha lista. Na igreja onde Alana ia tinha uma piscina enorme atrás do altar, que parecia ficar no segundo andar. Era visível para qualquer pessoa e na frente dela estava escrito: "Quem crê e for batizado, será salvo". Eu sei que não é só isso que irá me salvar, porém eu quero começar daí a buscar minha salvação.
— Eu acho incrível isso. – Ela respondeu, tirando-me dos meus pensamentos. — Mas eu preciso de um banho antes – Ela riu e eu também.
Assim que entramos na casa de Alana, Maressa correu para lhe dar um abraço, que durou alguns minutos. Alana conteve o choro ao olhar para filha e enfim tomou folego para falar:
— Agora você estará sempre comigo. Todos os dias. – Falou e Maressa pulou de alegria.
— Oba! – Comemorou pulando de um sofá para o outro.
— Opa mocinha, não quebre a casa. Vamos tomar um banho para irmos à igreja agradecer a Deus por isso, está bem? – Maressa apenas concordou e depois de me dar um breve abraço pegou a mão de Alana para ir tomar banho.
A esperei enquanto tomava banho e se aprontava com Maressa. Agora que Sabrina estava a ajudando em casa, ela não precisava pedir para Blanca cuidar mais dela, apesar da própria Maressa sentir falta de ficar sempre com o Noah.
Fiquei olhando os porta retratos em cima dos moveis. Fotos antigas com Lorena e Arthur e comigo. Fotos dos avós e junto com Cecilia em algum momento da vida delas. Parecia feliz, mas distante.
— Eu nunca vi a senhorita Alana tão feliz – Fui pego de surpresa com a voz de Sabrina. — Espero que isso dure sempre. Ela sempre foi boa comigo então desejo felicidade a ela. Ela também era boa com a Lili – Seu tom de voz foi meio triste. — Tenho certeza que a Lili ficaria feliz de ver como a Alana está bem, afinal, a morte dela não foi em vão, foi por causa disso que o senhor Pablo foi desmascarado.
— Tem razão. A morte dela não foi em vão. Deus a colocou no nosso caminho com um proposito, mesmo com um fim triste, acho que ela deve estar nos braços do Pai agora. – Comento e Sabrina sorri. — Você quer ir a igreja também? – Perguntei.
— Não vou atrapalhar? Quer dizer... Também tem coisas a fazer aqui – Ela olhou em volta e eu procurei com os olhos o que tinha a fazer.
— A casa está impecável – Cruzei os braços. — Vamos, eu te convido a ir.
— Eu também! – Maressa vem e dá um salto na perna de Sabrina. — Vamos tia Brina! – A menina rodopia com seu vestido florido com um laço atrás. Cabelo num rabo de cavalo e sorriso encantador.
Sabrina topou depois da insistência de Maressa. Alana ficou feliz por ela estar indo conosco também.
Depois de algum tempo, chegamos a igreja, onde estava sem ninguém na porta a nossa espera. Alana parecia confusa, pois ali sempre tinha gente, mas também não contestou nem fez perguntas.
Assim que entramos, só alguns amigos nossos estavam na igreja e todos vestiam branco. Lorena sorriu para mim de imediato e eu sorri de volta.
— O que está acontecendo? – Perguntou. — Porque todo mundo está vestindo branco? Quer dizer, você me pediu para vir com essa roupa branca, mas... – Alana me olhou. — Diego, o que está acontecendo.
Haina começou a tocar o teclado assim que o líder do louvor deu a deixa.
— É a minha hora. – Segurei as mãos de Alana. — Eu vou me batizar. – Falei a ela, que se emocionou ao ouvir minhas palavras.
— Você vai? Vai mesmo? – Confirmei com a cabeça e recebi o abraço mais acolhedor que ela já havia me dado.
De longe vi o pastor já em posição na grande piscina de batismo. Então eu fui até lá. Antes, me troquei no banheiro e coloquei as vestes brancas. Já dentro da piscina olhei para todos que miravam seus olhos em mim e avistei Helena que tinha uma rosa branca na mão, ela a ergueu para mim e eu sabia que ela estava feliz por mim.
Eu não pude ver Rebecca, ela estava longe daqui, na reabilitação novamente. Bem, é uma estrada longa e difícil.
— "Teu sangue, leva-me além, a todas as alturas, onde ouço a Tua voz. Fala de Tua justiça pela minha vida, Jesus Este é o Teu sangue [...] – Haina começou a cantar e meu coração já estava cheio de alegria e emoção por aquilo estar realmente acontecendo.
Quando eu iria imaginar que Deus ia fazer tal mudança na minha vida. E foi só um armário que bateu na cara de uma menina linda do colégio. Ela que já sofria há muito tempo e me fez enxergar que eu não sou nada sem Jesus.
— [...] O que nos lava dos pecados, o que nos traz restauração, nada além do sangue, nada além do sangue de Jesus. O que nos faz brancos como a neve, aceitos como amigos de Deus, nada além do sangue, nada além do sangue, de Jesus" – Haina uniu sua voz com a do líder do louvor.
E depois desse trecho não ouve mais letra, a música baixou o tom e o pastor olhou para mim parecendo orgulhoso.
— Estamos aqui hoje, reunidos, para realizar o renascimento do nosso irmão Diego Fontenelle. Ele não será mais sozinho, mas se unirá com Cristo por meio da fé e com o testemunho dos irmãos aqui reunidos. E é com grande prazer que realizo esse feito com a benção do Espirito Santo. – Minhas lágrimas começaram a cair e minhas pernas sacolejarem. — Diego, você aceita, publicamente, o senhor Jesus como seu salvador e Rei?
Eu olhei para Alana por um momento e Maressa, elas estavam de mãos dadas e os sorrisos em seus rostos me fazia ter plena certeza de como Jesus era a escolha certa para minha vida.
— Eu aceito. – Respondi.
— Tendo aceitado a Jesus como Rei da sua vida, irmão Diego, eu lhe faço a pergunta que será a mais importante da sua vida. Você crê que Jesus mudará sua vida e aceita ser batizado em nome de Jesus?
— Eu aceito. – A voz saiu embargada.
— Repita comigo. Eu, Diego, aceito descer as águas e me purificar, sendo assim renovado pelo Espirito Santo que é meu consolador e por Deus que me deu folego de vida, cumprindo com meus deveres como cristão e seguindo a Jesus de todo meu coração.
— Eu, Diego, aceito descer as águas e me purificar, sendo assim renovado pelo Espirito Santo que é meu consolador e por Deus que me deu folego de vida, cumprindo com meus deveres como cristão e seguindo a Jesus de todo meu coração.
— Diante de sua confissão de fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus e o seu Salvador, eu o (a) batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ele coloca a mão no meu nariz e então me emerge naquelas águas. Por alguns segundos eu pude sentir o quão leve eu estava. Eu abri meus olhos e vi uma luz se acender intensamente bem em frente aos meus olhos. Então eu fui levantado. Eu agora sou uma nova criatura em Cristo Jesus.
— "Eu sou livre, eu sou livre. Nada além do sangue, nada além do sangue, de Jesus [...]" – Voltaram a cantar e todos seguiam a letra da música, cantando juntos.
Depois de tantas aulas de batismo escondido, isso realmente estava acontecendo. Esse era o momento que eu realmente iria guardar como o mais importante para mim.
Com ajuda de alguns irmãos eu sai da água e me troquei no banheiro, tinha roupas secas preparadas para mim. De lá mesmo eu conseguia ouvir a canção sendo entoada.
— Agora vamos parar para pensar no que aconteceu aqui hoje. Algo maravilhoso aconteceu. – Apesar de estar distante eu ouvia sua pregação.
Coloquei as roupas o mais rápido possível e voltei para me sentar com Alana e Maressa. As duas me abraçaram em conjunto.
— O nosso irmão está conosco agora. Diego, eu fico feliz que Deus tenha te iluminado por esse caminho. O senhor quer a todos nós, seja lá como estivermos, do mais sujo ao menos sujo, se é que existe isso. Sujo é sujo. Pecado é pecado. O que você chama de uma coisinha pequena, é só pecado, então venha como está. Ele quer te limpar nesse dia.
— [...] que seja hoje, que seja agora vem e derrama o Teu Espirito [...] – Começou a cantar daí e todos se alegraram. — "Vem fazer o que nenhum homem fez, vem fazer o que a história nunca ouviu, vem cumprir o descrito em Joel, aviva-nos, aviva-nos"
A melhor sensação do mundo...
É com certeza...
Sentir a presença de Deus.
Continua...
"Respondeu Jesus: "Digo a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito." João 3:5
🌻Nota de autora🌻
2/3
Meu anjoooos, se você não se emocionou cmg nesse capítulo eu temo por você haha! Foi tão gratificante escrevê-lo e para mim é uma conquista compartilha-lo com vocês ♥️ Espero que tenham gostado e que a presença de Deus tenha fluido aí ♡
Não se esqueçam daquele votinho e comentário que me ajuda♥️
#ContagemRegressiva
Deus abençoe e...Até a próxima ♥️
🌻🌻🌻🌻🌻🌻