Feiticeira Dragão

Av AndreaLima343704

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**OBRA CONCLUÍDA** Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cerc... Mer

Mapa
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Bônus
Capítulo 49
Epílogo
AVISO

Capítulo 25

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Av AndreaLima343704

Landriel matou dois dos Sitsas em segundos com quatro flechas lançadas. Puxei duas facas do cinto dele, me transportei para as costas do terceiro arremessando as facas nos olhos do quarto, em seguida enfiando as minhas nos olhos do que estava abaixo de mim. Quanto ao quinto, vislumbrei Landriel separá-lo da cabeça com sua espada.

— Se não os acompanharmos, não vão chegar vivos a Roniat. – puxei minhas facas de volta, recuperando as de Landriel em seguida.

— Certo. E agora Ivar sabe onde está e estará aqui em 10 minutos. Vamos. – Landriel montou o cavalo me mandando para a carroça. Então voltou-se para o pai da família, enquanto me ajeitava ao lado da mulher dele na frente da carroça – Guie o mais rápido que conseguir. Não se preocupe que eu e Isis damos conta do resto.

Dizendo isso ele olhou para mim.

— Pode transportar todos para Roniat?

— Nunca estive lá. Só se conseguir me guiar. – respondi, mas o gato pulou no meu colo, enrolou a calda no meu braço, miando. Olhei para ele, sorrindo. – Ok! O gato sabe chegar lá e guiará meu escudo. Só não sei como vou ficar depois disso.

— Isso é problema meu. – Landriel se aproximou com o cavalo da carroça pondo a mão na lateral dela. – Faça!

Disse ao pai das meninas que acelerasse. Me concentrei, exalei e puxei o escudo.

Olhei para frente, vi os portões da cidade a menos de duzentos metros, se aproximando rápido. Mas não vi muito mais que isso, pois caí para o lado arfando, lutando para me manter consciente.

Passamos pelo portão da cidade, Landriel se dirigiu aos guardas, informando sobre as criaturas que cercariam a cidade, aconselhando que fechassem os portões, mantendo o povo dentro deles. Então desmontou, vindo até mim.

— Não temos tempo, vou conjurar um feitiço tonificante em você e vamos proteger a cidade. – ele me pegou nos braços de cima da carroça, me colocando sentada na traseira dela, com os pés para o chão.

Eu não conseguia acreditar que mesmo passando mal meu coração acelerasse tanto por estar em seus braços! Queria me bater por isso.

Landriel colocou as duas mãos nas laterais do meu rosto, olhando sério em meus olhos, entoando um feitiço élfico que me fez arfar com a descarga de adrenalina e energia que percorreu meu corpo em segundos.

— Ok! Vamos. – exalei aliviada, com nova disposição.

Ele montou, puxando-me para cima do cavalo com uma única mão e saímos pelos portões da cidade. Era a primeira vez que me via abraçada a ele e isso certamente não colaborava para meu corpo voltar ao normal.

Maldito corpo que não me responde quando quero.

Desenhei os símbolos de proteção em torno da cidade com meu sangue de cima do cavalo mesmo, ele lançou um escudo invisível que impediria Ivar de me transportar de dentro da cidade para ele.

Ivar, no entanto, estava a poucas centenas de metros de nós quando voltamos, antes que pudéssemos entrar pelos portões.

Apertei meus braços em torno de Landriel sobre o cavalo, tentando dizer silenciosamente para ele ir mais rápido, mas ele parou.

— Achou mesmo que não a encontraria, meu bem? – Ivar sorriu irônico, ignorando Landriel que se mantinha em silêncio, fitando-o sério.

— Qual é Ivar? Não tem ninguém mais importante para você incomodar? Sei lá, tipo seu pai, seus conselheiros? Acho que toda essa energia seria empregada melhor para governar seu reino. – rebati.

— Quando for rei certamente. Mas até lá será minha rainha.

— Nem em mil anos! – gargalhei. Não resisti.

Ele lançou um feitiço escudo em mim e me preparei para repelir. Mas foi desnecessário. Só agora Landriel se manifestava.

Ele gargalhou, quando o escudo simplesmente se desfez antes de chegar a nós!

— Acha mesmo que pode me enfrentar, bruxo dragão ridículo? – ele sorriu maldoso para Ivar, que liberou quatro Sitsas, imediatamente correndo para nós. Mas eu estava preparada. Lancei um único escudo que decapitou os quatro na sequência, depositando suas cabeças nas patas do cavalo de Ivar.

Antes que ele se recuperasse da surpresa, uma flecha élfica se projetava de seu ombro, ele gritou de dor e surpresa. Nem mesmo eu vi Landriel usar o arco! Então voltou a falar.

— Considere isto um aviso. Retire-se e recolha suas aberrações ou da próxima vez a flecha estará entre seus olhos. – Landriel ameaçou.

— Vou matá-lo, seu imbecil! – Ivar sibilou, para Landriel.

— Terá que ser muito melhor do que isso para tanto, já que é o único meio de reclamar meu demônio dragão. – ele rebateu ameaçador.

Ivar puxou um escudo para si, me olhando com os olhos arregalados antes de desaparecer. Enquanto eu franzi as sobrancelhas, sem fazer ideia do que Landriel estava falando, não queria pensar a respeito agora, tão pouco tive tempo para tanto, pois Ivar não levou consigo as dezenas de Sitsas que agora corriam para a cidade.

Landriel incitou o cavalo e passamos pelos portões da cidade que se fecharam em seguida. O comandante da guarda nos esperava.

— O que está acontecendo? – ele perguntava, entre bravo e assustado.

— Estão sendo atacados, estamos aqui para ajudá-los. Sou Landriel, príncipe elfo e esta é Isis Drácia a princesa dragão. Tragam flechas. – Landriel explicou ao homem, enquanto me tirava de cima do cavalo.

Estendeu para mim sua aljava de flechas, peguei imediatamente a aljava me ajoelhando, cortei meu braço esquerdo, comecei a desenhar nas pontas das flechas e devolvendo-as para a aljava.

Landriel tirou um segundo arco de seu cavalo, percebi que era o meu. Um presente de Gyán quando eu tinha apenas doze anos.

Preparei mais três aljavas de flechas e Landriel teve que me recarregar com outro feitiço tonificante, no meio do meu trabalho. Realmente a fada me tirou muita magia.

Quando terminei, Landriel pediu os melhores arqueiros entre os soldados, dois se apresentaram, subimos os quatro para as muralhas da cidade e de lá começamos nosso trabalho.

Podia não ser boa o bastante para acertar os olhos dessas criaturas da distância em que estávamos, mas claro que não tinha como errar bichos daquele tamanho.

Levamos pouco mais de meia hora para dar fim à maioria das quase quatro dúzias de criaturas que Ivar soltou em Roniat e lá estava ele de novo, a quase trezentos metros de distância.

— Estou impressionado amor! – ele gritava para mim, enquanto atirávamos nos Sitsas e eles explodiam. – Com uso de tanta magia deveria já ter desmaiado se fosse uma criança feiticeira comum. Nunca estranhou isso? Eu disse que era muito mais do que apenas um instrumento para o estúpido pacto, deixe seu amante elfo. Volte comigo. Posso ajudá-la a potencializar isso.

— Vai pro inferno Ivar! – gritei, atirando uma flecha nele, como uma válvula de escape para a vontade que tinha de arrebentar sua cabeça.

Como previra ele bloqueou com um escudo de proteção, mas não esperava que ele fosse arremessado para trás e caísse do cavalo com a explosão da flecha na sua barreira de proteção mágica.

Landriel gargalhou.

— Continue irritando-a bruxo. Vou adorar vê-lo em pedaços antes do final do dia. – gritou Landriel para ele, gargalhei ainda atirando nas criaturas.

Já estava com dor nos braços, fazia tempo desde que usei meu arco pela última vez. Então resolvi acabar com aquilo. Lancei um escudo mais forte e decapitei o restante das criaturas com ele, que passou por elas como uma serra gigante, mortal e rápida como um raio.

Claro que então eu caí para trás.

******************************

Acordei em um aposento do palácio de Roniat, com Landriel sentado em uma poltrona me olhando e claro que a porcaria do meu coração tinha que dar sinal de vida acelerando como um idiota.

— Tente não se deixar levar por sua impulsividade, enquanto não for iniciada. O escudo de decapitação foi fantástico, mas desnecessário, estávamos terminando e tínhamos flechas o suficiente. – ele sorriu.

— Vou tentar me lembrar. – ri me espreguiçando. – o que aconteceu depois que desmaiei?

— Ivar vendo o que fez se retirou. Estava ferido de novo, não tinha mais criaturas por perto para resguardá-lo, com tudo que usou de magia também não era capaz de conjurar mais. Além, claro, de ter se preocupado que o escudo se dirigisse para ele.

— E como vim parar aqui? – olhei para o aposento real, me sentando na cama.

Ó que surpresa! Ainda tinha as mesmas roupas no corpo! Isso era motivo para comemorar. Ele só tirou minhas botas.

— Quando você desmaiou, a peguei antes que caísse de cima da muralha, então o comandante nos trouxe para o palácio. Conversei com o rei Roland sobre o que aconteceu, Ivar e nossa missão de detê-lo. Ele ficou impressionado com tudo que fez até agora e disse que podemos ficar o tempo que for necessário, afinal acabamos de salvar sua cidade. – ele contou, então acrescentou – Vai gostar de saber: a família que adotou foi contratada por Roland para trabalhar no palácio, assim que lhe contei sobre a ajuda prestada a você. E as garotas já vieram vê-la duas vezes.

— Tem algo que queria lhe perguntar...

— Eu sei, não tencionava que soubesse agora. – ele me interrompeu exalando – Mas não sou melhor que você, quando se trata de impulsividade. Tenho trezentos e sete anos, mesmo assim não consigo me refrear. – ele bufou.

— Vai me explicar? Se não quiser tudo bem. – me fiz de boa menina, torcendo para ele falar, afinal estava me roendo de curiosidade.

— Precisei fazer algo realmente forte, antigo para salvá-la naquele dia com Nardor e Cacla. – ele pausou fitando-me sério – Foi assim que a encontrei hoje, sou o único que pode. Quando soube que Ivar espalhou Sitsas, por todo o continente, procurei saber de você.

"Ênio me contou que não chegou a Drakar, fora capturada e fugiu pela segunda vez. Fiquei enfurecido por não saber disso antes... Quando me contou que fora levada até ele morrendo por um feitiço ridículo de união, eu queria matá-lo por não ter me chamado... Mas então Pandora e Rilan, estavam lá com a notícia de que se comunicara de Plaiates".

"Todos lançaram feitiços de localização, mas só eu poderia ter logrado êxito. Não informei aos demais que a localizara, vim sozinho. Posso achar você em qualquer lugar deste mundo. Esse também é o motivo pelo qual não sente laço algum com Rilan. Pode amá-lo, mas não se sente presa a ele, como ele se sente preso a você. Sei que sente a energia dele e de Ivar, porque são bruxos dragões. Rilan tem gerações de crianças dragão correndo por suas veias e a mãe de Ivar é um dragão exilado, por isso você sente inclusive atração física pelos dois. São o que existe de mais próximo de sua própria espécie". – ele explicou sério.

— O que você precisou fazer? – voltei ao outro assunto, ignorando o restante.

— Precisei marcar você. Prender sua vida à minha, ou teria morrido antes que conseguisse conter as hemorragias e curar seus inúmeros ferimentos internos. Estava inconsciente, não poderia ministrar uma poção tonificante sem o risco de matá-la afogada e o feitiço tonificante não funcionou, porque estava morrendo.

— O que isso significa?

— Significa que divide minha longevidade e minha energia. Esse ato retardou seu envelhecimento, o que só deveria acontecer depois de iniciada. Também interferiu com a extensão de seus poderes, ampliando-o, por isso pode fazer mais do que outros na sua condição. O fato de ser draconiana pura a torna ainda mais poderosa com essa ligação. Também há sua iniciação, que foi prejudicada pela marca, normalmente para as crianças dragão esse momento define seu companheiro, criando um laço, dividindo quem ela é com seu escolhido, dando-lhe longevidade e poder. Mas isso não vai acontecer com você, porque esse laço foi forjado por minha marca, já dividimos quem somos um com o outro. – ele me explanou neutro.

— Por quê?

— Porque a marca diz que você me pertence. Assim como partilha da minha longevidade, partilho a sua. Guandrian aumentou o número de ensinamentos sobre magia élfica, porque você pode manipulá-la desde que a marquei, assim como eu posso utilizar magia draconiana, bloqueá-la ou manipulá-la.

— Mas por que ficou bravo com Ênio? Não poderia ter feito mais do que ele.

— Acabei de contar que a marca diz que me pertence. Uma única gota de seu sangue em minha boca e estaria livre do feitiço de Ivar. A marquei primeiro, ele não tem direito de reclamá-la.

— Não sei nem o que dizer. – exalei surpresa – Acho que obrigada dificilmente seria suficiente. Mas... Como isso é para você? Tem um meio de desfazer? – tentei ser diplomática, como ele disse, precisou e não quis. Entendi perfeitamente seu ato de nobreza para salvar minha vida e o rosto dele era tão sério que eu tinha certeza de que preferia morrer a admitir tudo que me contou para alguém. Apesar de meu desejo de que fosse diferente não ia agora parecer uma adolescente idiota.

— Quer tirar a minha marca? – ele se ofendeu.

— Não! – respondi rápido, então acrescentei – Fico honrada com isso. Sério! Já disse, obrigada dificilmente seria suficiente. Mas sei que nem gosta de mim tanto assim, portanto me preocupo por você. Afinal, não conheço sua cultura tão bem, Gyán não me contava muito, não faço ideia do que essa marca pode significar... Para seus planos futuros. Não quero ser responsável por qualquer problema para você. – respondi honestamente, acalmando-o.

Ele riu sem humor, depois falou.

— Nunca pensei que as fadas pudessem tê-la influenciado tanto. Principalmente convivendo com um ninho de dragões.

— Não estou entendendo nada. Sabe disso, certo?

— Isis eu...

— Graças aos deuses está bem e desperta! – Fanny invadiu os aposentos pela janela, crescendo de tamanho, nos interrompendo.


**********⁂********** 

Nota: Bom dia Bruxinhas e Bruxinhos do Wattpad!!!!

             Hoje eu postei cedo! EHHHHH!!!!  kkkkkkk

             Espero que tenham gostado deste capítulo tanto quanto eu gosto dele. E SIM, até eu quero estrangular a fada intrometida. kkkkkkkkkkkk

              Mas ela não está aí à toa, no próximo capítulo ela vai nos fazer rir bastante ainda. kkkkkkk

              Novas revelações, aventuras e muito humor nos aguardam ainda nessa missão suicida que a Ísis precisa cumprir para então poder dar fim ao mal em seu mundo e poder assumir quem ela realmente será. Seus amigos terão papéis importantes e a vida dela ainda não terminou de ficar complicada o suficiente antes de se resolver, portanto preparem-se vem mais confusão por aí. kkkkkk

              Não se esqueçam de COMENTAR e VOTAR no capítulo. Eu sempre leio e respondo os comentários, nem que seja para rir com vocês de tudo que ela apronta. 

              Boa Leitura!!!!

              Beijos e até semana que vem!!!


Fortsett å les

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