One-shots Bade

Bởi GabbyGrimhilde

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Estarei publicando aqui minhas oneshots Bade favoritas, portando estarei dando os devidos créditos aos autore... Xem Thêm

Nunca tendo o suficiente
Noite de Sábado
Cafeína, uma rainha e muitos olhares.
Lucky Ones (Sortudos)
Mesmo que eu já saiba, quero que me diga!
Talvez eu possa te ouvir cantar
Jealous Guy parte 1
Jealous Guy -pt2 (Final)
Contando até 10 - pt 1
Contando até dez - parte 2 (final)
Ele nunca me amou
A Carta
Promessa
Fears - Medo e Amores
Cuidando de você
Carros e seus problemas
Tarde de Halloween
Maldades por trás de sorrisos meigos da Jade
Especial 3k
Fears
Minha mão queimada, e meu estranho coração partido
The Last Page
Babysitting
Planos e desafios, se divirta
Bade sempre juntos
A surpresa da Jade (parte 1)
Admita! (Final)
Aviso
A Morte De Rex
Sal, Limão e Tequila
Minha
Noite 1 de Dezembro
Segundo dia escolar
Irresistivelmente Impossível
Mama's Worst Nightmare / pt 1
Mama's worst Nighmare/ pt 2 (final)
É o fim?
I learned to live, half alive...
Olá :)
O mal entendido (parte I)
O Encontro de Jade - Parte 2
Voltando a Ficar Juntos - Final
Shopping Adventures
"Eu Odeio o Dia dos Namorados"
1° de Abril
Yesterday
All You Need Is Love

Romance e um perdedor? Sim e não

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Bởi GabbyGrimhilde

{ Parte dois }

POV Jade

-- Pronto. -- Beck disse, guardando as chaves em seu bolso com um sorriso ligeiro. -- Pode se considerar presa.

Sorri ironicamente. -- Engraçadinho.

-- Ooh! -- Era Cat. Ela correu até a gente, ainda gritando. -- Jaaadey! Eu falei para não atropelar os velhinhos que atravessam as ruas! Olhe só...!

-- Eu não atropelei velho nenhum, Cat! -- Falei fria, enquanto abaixava meus braços algemados.

-- Atropelou uma velhinha então? -- Ela perguntou.

Beck sorriu. -- Também não, é apenas um desafio que eu propus a ela.

-- Ah... -- Ela balançou a cabeça em entendimento.

-- Assim até o fim do dia, não é? -- Confirmei.

-- Isso mesmo, sem poder se soltar para nada, até você admitir que é ciumenta demais. -- Ele olha vitorioso.

Eu sorri diabolicamente. -- Então, guarde essa chave para usá-la no final do dia.

Ele pareceu um pouco pasmo, chamei a Cat para vir comigo para a próxima aula. Ela me seguiu. Ignorei o olhar que o Beck me deu, e continuei meu caminho.

POV Beck

Eu farei algo que deixará ela brava, louca e furiosa. Eu não vou ter oportunidade de fazer isso sempre, é bom aproveitar enquanto eu posso.

O sinal para ir a quarta aula havia batido, eu tinha 10 minutos para ir ao meu armário, pegar meus livros e começar meu plano antes do sinal bater novamente.

Fui até a Jade, que já estava de pé em seu armário. Mantive alguns passos de distância dela, até avistar Anabelly.

Anabelly é uma loira oxigenada, baixa, de pele bronzeada e corpo bonito. Nem com cirurgias plásticas ela ficaria tão quente quanto a Jade, mas ela me parecia boa para testar meu plano infalível.

-- Oi Anny. -- A chamei com meu melhor tom sedutor, alto o suficiente para a Jade ouvir e arregalar os olhos. Anabelly quase desmaiou.

-- O-oi Beck. -- Seu tom de voz quase estourou meus tímpanos de tão irritante, fino e desesperado.

-- Uh, sabe aquele trabalho de história da Arte? -- Perguntei enquanto passava lentamente a mão no meu cabelo, era um toque de flerte que apenas a Jade conhecia. Pelo canto do olho, pude vê-la quase gritando.

-- Aham. -- A loira respondeu, empinando seu busto. Me encostei nos armários.

-- Quer vir fazer ele em meu RV? -- Perguntei flertando. A Jade quase explodiu nesse momento.

-- Claaaro, Becky... -- Ela enrolou um dedo em seu cabelo loiro, piscando várias vezes enquanto tentava ser discreta ao puxar sua blusa para ela ter um decote maior.

Tive que me segurar para não rir, ela não teria como competir com a Jade em tamanho de seios, realmente. Eram falsos, muito notáveis.

Suspirei por dentro, enquanto dava meu melhor sorriso por fora.

Observei a Jade dar pesados passos no chão, enquanto vinha até a gente.

-- O que você pensa que está fazendo? -- Ela foi fria.

-- Convidando ela para um trabalho em dupla. -- Respondi inocente. Jade ficou vermelha de raiva.

-- Eu não nasci ontem, Oliver! Pare de flertar com a loira oxigenada com peitos mais falsos do que o silicone caído da minha avó! -- Ela gritou, fazendo Anny tremer.

-- E-eu não uso silicone, ao contrário de você, sua cadela presa! -- Anny olhou para as mãos algemadas de Jade, dava para sentir sua voz trêmula.

Jade me olhou com aquele olhar de: "Eu vou matar essa ridícula e depois você morrerá também!"

-- É claro, você não usa silicone. Nunca teve um corpo natural como o meu, e com vontade para poder conquistar o Beck, coisa que você falhou muito e ainda falha, pediu para o seu paizinho de merda que paga uma fortuna todo mês a essa escola para você estudar, pois você nunca teve talento para estar aqui. Pediu dinheiro para sua cirurgia numa dessas clínicas baratas e fajutas, mas seu papai não deu o dinheiro, não é? Então como uma vagabunda oficial desse mundo horrível, sua única tentativa foi correr para o camelô mais próximo e comprar um sutiã tamanho P de enchimento! Não é? -- Jade poderia matar mais da metade das garotas dessa escola com esse argumento. Serviria para todas elas. Dava até para ouvir as lágrimas da Anny. Rezei para que ela não entrasse em colapso.

-- Oh, mas parece que você não ficou satisfeita ainda... Decidiu colocar lenços aí dentro. A inveja mata, querida. -- E então, minha adorável namorada terminou, puxando a blusa da garota para baixo. Revelando um sutiã de enchimento com pontas soltas de lenços de papéis amassados dentro.

Eu nunca senti tanta vontade de rir assim. Mas por outro lado, minha primeira tentativa havia dado errado. Uns grupos de meninos que estavam por perto, todos do primeiro ano, começaram a tirar fotos da "farsa" da Anny.

Ela saiu correndo, e os fotógrafos de plantão pararam quando viram a cara de "Morte certa pra você!" de Jade.

Ela se virou e me olhou com desprezo.

-- E aí quem mais você quer levar para casa e descobrir que também usa enchimento? Qual é a próxima a ser revelada? Vega ou a chefe das líderes de torcida?

-- Pare com isso Jaade... -- Eu resmungo.

-- O que foi? -- O fogo reinava em seu olhar agora.

Eu sorri, enquanto me inclinei para beijá-la. -- Você é perfeita.

Ela desvia do beijo, me deixando com o biquinho para o ar. Ela sorri e eu reviro os olhos.

-- Eu tenho coisas pra fazer...-- Ela me responde presunçosamente, enquanto andava para outra direção.

-- Espere! Não vai admitir seu ciúme por mim?! -- Eu pergunto, quase desesperado.

-- Não tenho ciúmes por você. -- Ela responde. Eu revirei os olhos novamente... Era claro que isso não seria fácil, ela é Jade west!

O sinal bateu me fazendo ir para a próxima aula, eu me encontraria no almoço com ela, e assim botaria novamente meus planos em ação.

Almoço

Olhei ao redor, avistei a Jade com um garoto. Alto, loiro e que as meninas consideravam bonito. Tinha a jaqueta oficial do time de futebol americano da escola. Revirei os olhos, esse tipo de garoto não presta. Nenhum outro garoto presta para Jade, apenas eu.

Gabei-me desse pensamento enquanto fui em direção à eles, não fiquei muito perto para eles notarem, mas dava para ouvir a conversa.

-- E então, você está presa? -- Ele perguntou. Ela assentiu com a cabeça sorridente.

-- Não é uma pegadinha, se conseguir me soltar... Eu posso conversar com você. -- Ela falou. -- Fiquei sabendo que você não tem medo de mim, é verdade?

-- Medo de você, gata? Porque? Seu negócio é com tesouras, o meu é com canivetes. -- Ele falou, tirando do bolso do casaco um canivete marrom. Ela sorriu. Eu ri da estupidez do cara, canivetes e tesouras não são a mesma coisa... Jade não gosta de canivetes.

Mas eu desejei ter um míssel para matar aquele canalha! Ele estava roubando sorrisos da Jade, e esses sorrisos eram meus!

-- É... -- Ela sorriu mais ainda. -- ...Eu gostei do seu canivete.

Suspirei. Espere! É isso. Apenas não fazer nada e esperar. Esse tipo de cara é o que a Jade mais odeia no universo inteiro, e então é óbvio que ela não vai sair com ele. Eu apenas preciso esperar e ver o que ela vai fazer adiante.

Acho que descobri agora o plano dela, fazer ciúmes em mim, até eu a soltar.

-- Gata, como você espera que eu solte as suas mãozinhas? -- Ele falou, tocando nela. Ele tocou nela! Me sentei em uma das mesas, olhando com raiva. Me segurando para não ir lá.

-- Use seu canivete. -- Ela respondeu, piscando sorridente.

-- Com uma condição. -- Ele pediu. -- Um beijo seu.

-- Mas eu tenho namorado, bobinho! -- Ela inclinou a cabeça para a direita, flertando.

-- Ele está aqui? Não. Então ele não é problema. -- O garoto disse.

Como assim não estou aqui? É claro que estou! É claro que eu vigio a Jade! Se ele tocar mais um dedo nela, não importa mais merda nenhuma nesse desafio estúpido. Eu mato ele.

-- Mas Brad, eu acho que... -- Ela não pôde terminar pois o garoto havia a agarrado.

Eu arregalei meus olhos. Mas antes que eu pudesse correr até lá e fazer aquele indivíduo pagar o que havia feito, a Jade deu uma joelhada nas partes do cara. Ele caiu de dor no chão.

Minha garota, poderia ter as mãos presas, mas ainda assim era mortal. Sorri.

As pessoas que estavam ao redor começaram a rir e tirar fotos do tal Brad. Sorri mais ainda.

Ela me viu e me olhou com decepção, cheguei perto.

-- O que foi? -- Ela perguntou inocentemente, escondendo sua tristeza pela falha em seu plano.

-- Eu já falei, você é incrível é perfeita... Mas seu plano não vai dar certo. Admita que tem ciúmes de mim! -- Eu falei, enquanto andava com ela para a nossa mesa.

-- Não. -- Ela simplesmente disse, vendo Tori e Cat chegarem juntas.

-- Olá, Beck e Jade. -- Tori nos cumprimentou sorridente.

-- Olá Bade. -- Foi a Cat.

-- Pare com isso Cat. -- Esse foi um "Oi" da minha adorável namorada.

-- Olá Tori. Oi Cat. -- Respondi. A ruiva sorriu fitando seu Boba Tea.

-- Hã, porque a Jade está algemada? -- Tori perguntou, apontando para os pulsos dela.

-- Longa história. -- Nós dois falamos ao mesmo tempo. Ela me olhou.

-- Pare de repetir o que eu digo, Beck! -- Jade gritou.

-- Eu não repeti! Falamos ao mesmo tempo. -- Me defendi. Cat começou a rir.

-- Tori, Beck prendeu a Jade por um desafio. -- Cat disse, voltando sua atenção ao seu Boba.

-- O que? -- Tori perguntou. -- Por que?

-- Ela foi uma má menina hoje. -- Suspirei.

-- Eu não fui não! Infelizmente. -- Jade gritou. -- Beck quer que eu admita que eu sinto ciúme possessivo por ele, e só vai me soltar quando eu admitir. Caso contrário, eu vou esperar até o anoitecer para poder ter minhas mãos livres.

-- Não reclame, você que aceitou. -- Fui sincero. Ela revirou os olhos. Pensei na hora em que ela teria que ir ao banheiro, mãos algemadas não conseguem desabotoar um jeans.

-- Tá bom então... -- Tori ficou quieta depois disso.

André e Robbie chegaram. -- Eu disse que isso não estava certo cara!

-- Reclamando sobre os pares da aula de ballet de hoje, André? -- Jade perguntou maleficamente. -- Qual foi seu par? Sinjin ou Robbie?

Sorrimos. André olhou para ela, depois para suas mãos. -- Garota, o que você fez, hein?

-- Matei um cara. -- Ela respondeu, bebendo café. Já havia arrumado um jeito de beber café com as mãos algemadas.

André tremeu e se sentou no canto mais distante da Jade. Ficamos rindo por um tempo.

Conversamos até a Jade mandar uma mensagem em seu celular e depois se levantar e ir embora sem falar nada.

Eu olhei para ela.

-- Jade?! -- Gritei, ela nem se virou para trás. Foi algo que eu disse?

Suspirei me levantando. -- Tchau eu vou... atrás dela.

Eles acenaram para mim, enquanto eu pegava minha mochila e ia em sua direção. Andei, procurei e nada. Fui em todas as salas, pedi para uma garota ir no banheiro das meninas e ver se Jade estava lá e nenhum sinal dela. Liguei para ela, mandei mensagem de texto e nenhuma resposta. Das tantas vezes que ela faz isso, eu já deveria estar acostumado... Mas por algum motivo, eu não estou!

Avistei a garota que eu procurava. Cabelos pretos com mechas azuis esverdeadas, e com roupas toda preta.

-- Jade! -- A chamei, correndo até ela.

-- O que foi?! -- Ela gritou para mim.

-- Porque não atendeu as minhas ligações? Eu estava te procurando há um século! E afinal, porque saiu assim do nada? -- Eu perguntei. Na verdade gritei ofegante, e de um jeito meio que desesperado.

-- Eu não queria ficar mais lá. -- Ela deu de ombros e se virou para um cara, que até então me olhava meio rancoroso.

Gray Laurent

Forte, durão, bonito, assustador, tem uma moto, faz tatuagens, usa botas de combate, e roupas pretas com camisas de banda de rock, são o que mais marca nele, era como se ele fosse o estilo masculino da Jade.

Eu odiava aquele cara. Desde sempre ele tentou ter ela... Desde o início do ano passado ele sempre a quis.

-- O que você faz aqui, pirralho? -- Ele perguntou.

Esqueci-me de mencionar que ele era 5 anos mais velho, e que Jade tem uma queda por homens mais velhos.

-- Vim à procura da minha namorada, coisa que já fiz. -- Fui tão frio quanto podia, peguei a Jade pelo braço.

-- Não. -- Ela se soltou, e levantou os braços, mostrando para o Gray.

-- Você prendeu sua namorada numa algema? -- Ele perguntou, indignado. Balançou a cabeça em negação para mim, enquanto isso, Gray tirava de seu bolso uma faca pequena e afiada.

-- Ele vai me soltar, não é mesmo Grady? -- Ela falou docemente, enquanto piscava.

-- Não. Jade, vamos embora. -- A puxei pelo braço de novo, ela cedeu um pouco.

O que eu não aturo na minha namorada, hein?

-- Fiquem crianças. -- Gray sorriu calorosamente.

-- É Beck, porque não ficamos aqui? Assim ele pode me soltar! -- Ela gritou.

-- Jade vamos embora. Agora. -- Eu a puxei mais um pouco. Ela cedeu mais.

-- Já tão cedo? Eu posso soltar essa gracinha. -- Nisso, Jade sorriu. Eu machucaria aquele velho, mas, temos câmeras ao redor, e ele tem uma gangue. Eu não quero sair morto ou preso no final.

-- Vamos. -- Falei estridente. A puxei pela cintura, e aí ela me permitiu arrastá-la. Sorri. Finalmente.

Quando estávamos longe o suficiente daquele cara esquisito, Jade olhou para mim.

-- O que foi aquilo? -- Ela perguntou.

-- Aquilo o que?

-- Você! Você estava agindo como uma criança. -- Ela parecia brava. -- Beck! Eu posso me cuidar.

-- Hã. Vamos começar com isso de novo? -- Eu revirei os olhos.

-- Claro, você quer? -- Ela gritou.

-- Eu não quero começar uma briga com você! -- Gritei com ela, o corredor estava vazio. Exceto por alguns alunos nerds ao redor dos armários.

-- Mas eu quero! -- Ela empurrou as mãos na minha direção, me fazendo andar alguns passos para trás. -- Tá vendo isso, é loucura!

-- Eu sei! Mas você concordou! -- Gritei.

-- É, mas você que sugeriu. -- Ela parecia tão zangada, revirei os olhos.

-- Então quer desistir? -- Ameacei.

-- Não. -- Ela sempre foi tão difícil.

Suspirei. -- Tudo bem. Admita que tem ciúmes de mim e paramos de uma vez com isso.

-- Não. -- Ela continuou. -- Eu não vou admitir. Você tem que admitir que quer que eu admita uma mentira, para você se o centro das atenções e da razão novamente, e me deixar para baixo como a garota pseudo-malvada que te obedece e que é boa com você! -- Ela gritou em um fôlego só.

-- Jade... -- Resmunguei. Ela trincou os dentes, me encolhi. -- Porque está sendo tão difícil? Você não quer terminar com isso e nem quer admitir! E então?

-- E então você tem que admitir para todos que é excessivamente ciumento e que bota toda a culpa em mim. -- Ela continuou andando.

-- Não. Isso não é verdade. Não seja má. -- Tentei, ela revirou seus olhos azuis esverdeados.

-- Não. Eu já nasci má. -- Seu sorriso era perverso. -- Vamos, admita e me solte logo.

-- Não. Você tem que admitir... senão as coisas não funcionam, Jade. Admita, você sabe que eu tenho razão. -- Eu tentei

Resmunguei quando ela me ignorou e andou alguns passos a frente, assim que avistou Sinjin, foi na direção dele.

-- Sinjin! -- Ela gritou, ele olhou para ela com um sorriso, embora tremia.

-- O-oi Jade. -- Ele acenou brevemente. Ela revirou os olhos enquanto levantava as mãos.

-- Me solte. -- Ela pediu, fria.

-- Hã? -- Ele olhou para as mãos dela, confuso.

-- Me solte! -- Seu tom foi mais duro. Eu me aproximei deles.

-- Não Sinjin, ignore-a. -- Puxei o braço dela. Ela se soltou de mim.

-- Não, não. Vamos Sinjin, me solte e eu faço o que você quiser. -- Ela deu de ombros.

Fiz uma careta. QUE?!

O sorriso tímido e nervoso do Sinjin se tornou animado e malicioso. Neguei com a cabeça, enquanto pegava a Jade no colo e a levava para longe daquele maluco.

-- Não. -- Eu gritei para Sinjin, ainda carregando ela.

-- Beck! Estúpido. -- Ela bufou. -- Vai admitir que tem ciúmes de mim também?

-- Eu não tenho ciúmes de você, tenho medo do que ele pode fazer com você. -- Menti. Eu também tinha ciúmes dela.

-- O Sinjin? -- Ela estava em descrença, sua sobrancelha arqueada.

-- Não! -- Gritei. -- O tal do Gray Laurent.

Ela sorriu. -- O Grady é só um amigo...

Revirei os olhos. -- Pare com isso por favor.

-- Só se admitir ciúmes de mim! -- Nessa hora a coloquei no chão.

-- Não tenho ciúmes de você. -- Ainda insistia em mentir, não por criancisse ou orgulho, mas por diversão. Acho que ela fazia isso por diversão também.

-- Oh, tem sim. -- Ela pareceu ofendida de brincadeira.

-- Não tenho. -- Ri.

Ela chegou mais perto de mim, encostando seus lábios nos meus. Aproveitei bem, pois seu humor poderia mudar instantaneamente. Ela quebrou o beijo, e eu ainda não queria largar os lábios dela... era uma tarefa difícil que eu nunca queria fazer...

-- Tem sim. -- Seus olhos brilhavam e estavam em encontro aos meus. -- É a sua maior tarefa.

A dei um selinho. -- Não, não. Você que tem ciúmes de mim.

-- E quando esses lábios estiverem na boca de outro cara, você vai ter ciúmes. -- Ela sussurrou e riu mais ainda da minha expressão. Mas aí percebi que era uma brincadeira. A puxei para perto, pela cintura.

-- Sim, teria... teria muito, muito ciúme. -- Falei, mordiscando seus lábios. -- Sabe o porquê? Por que esses lindos lábios são meus.

Ela se inclinou e me beijou, passei mais forte meus braços ao seu redor. Ela sorriu entre o beijo, quando a levantei do chão.

Paramos por falta de ar. Ela me olhou.

-- Não se acostume com isso, mas em parte eu tenho ciúme de você também.

-- Um ciúme possessivo? -- Eu perguntei, sorrindo.

-- Não abuse. -- Ela arqueou uma sobrancelha, me fazendo rir.

A beijei novamente, eu estava viciado novamente. E então, nos sentamos em uma mesa vazia que estava por perto, acho que nessa altura o sinal já havia tocado, pois não tinha mais ninguém no Asphalt coffee. Comprei café para gente e tirei as algemas dos pulsos dela. Ela me olhou divertidamente enquanto sentava em meu colo.

-- Você sabe que eu poderia me soltar a qualquer momento, né?

-- Eu sei. Mas o que eu não acredito, é do porque você não fez isso. -- A olhei com curiosidade. Ela sorriu.

-- Uh, porque eu simplesmente gostei de fazer você sentir ciúmes o tempo inteiro. -- Eu revirei os olhos quando ouvi isso. Mas o sorriso que ela tinha em seu rosto, valia mais do que qualquer orgulho no mundo.

-- Eu sei, você sempre gosta. -- Me inclinei, passando um braço ao seu redor e a beijando apaixonadamente.

Sim, sim... admito, eu tenho um ciúme tão possessivo quanto o dela.

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Personagens secundários (escolhidos a dedo por mim xD)

( Anabelly )

(Jogador de futebol americano da H.A)

( Gray Laurent )


____________________________________

Como prometido, viram?!
Postei o mais breve possível xD

E então o que acharam?

Uma pergunta... Sei que a maioria da respostas serão "Sim" mas eu vou fazer assim mesmo.

Tenho uma oneshot dividida em 2 capítulos. A mesma também é sobre ciúmes. Mas, voltada ao Beck pela Jade.
É sobre quando ela pintou o cabelo de preto com mechas azuis..

Querem que eu a poste aqui?

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!!!
Amo vocês ♥


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