Além do Inevitável

By katyauthor

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Ao ser sequestrada e torturada, Holly finalmente é resgatada por Jack - como já era de ser esperado. O que el... More

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By katyauthor

            Eu não saberia como descrever a animação de Jack enquanto ele carrega uma caixa de cerveja até o prédio de Ross. Sua mão livre está segurando a minha e, de canto de olho, vejo um sorriso nervoso encrostado. E eu não podia deixar de notar como ele estava lindo vestindo apenas uma calça caqui caramelo com um suéter cinza por cima da camisa social branca. Eu preferi usar uma calça, meus coturnos favoritos, uma blusa de mangas e um casaco. Eu estava toda de preto e me sentia confortável.

Não era um dia de sol, mas a neve havia diminuído e aparentemente os irmãos Backer não se importavam em tomar uma cerveja num clima mais frio. Eu deveria admitir que estava impressionada.

Ao apertar a campainha do prédio de Ross, conversamos com o porteiro e ele diz que o churrasco era no terraço – onde era reservado para os moradores.

Ouvimos a voz de Charlie e Ross rapidamente, eles riam de alguma piada que James havia acabado de contar. Sinto que Jack parece um pouco hesitante antes de passar pela porta e eu o paro.

— Não precisamos ficar muito tempo se quiser — o acalmo. — Mas estou feliz por estar fazendo isso.

Jack dá um sorriso de lado.

— Por que? — sua voz é rouca.

— Porque eu sei o quanto quis que isso acontecesse um dia — sorrio, tocando em seu braço. — Ritchie não pode mais separá-los, Jack. E aquelas pessoas atrás dessa porta são sua família. Vai levar um tempo, mas você reconquistará o tempo perdido.

— Obrigado — ele sussurra. Aperto sua mão para incentivá-lo e ele suspira em seguida. — Vamos, não podemos perder tempo.

Sorrio internamente. Abrimos a porta e avistamos James sentado em uma cadeira de praia, Charlie com uma cerveja na mão e Ross na churrasqueira elétrica.

— Até que enfim trouxeram cerveja — grita James. — Ross tomou todas que comprei.

Charlie abre um enorme sorriso ao ver o irmão e agarra a caixa de cerveja, dando um abraço de lado em Jack e vindo beijar meu rosto em cumprimento.

— Pensei que havia mudado de ideia, irmão — Charlie cutuca.

— Bem que vocês queriam — brinca Jack, fazendo todos rirem.

— Hey, Holly... você está permitida a contar os podres de James — diz Ross. — Tenho certeza que o incidente com mijar nas calças aos oito anos não foi nada.

Jack ri ao meu lado.

— Você mijou nas calças?

— É — resmunga James. — Talvez Ross também deva revelar o segredinho dele. Ele ficava fingindo deixar cair algo no chão pra ver por baixo da saia das meninas.

É a risada de Charlie que explode e eu o acompanho.

— Do que está rindo, pirralho? — James brinca, estreitando os olhos para ele. — Você chorou até quando assistiu Titanic pela quarta vez.

Charlie parou no mesmo instante de rir. Jack olhou para Charlie e bagunçou seu cabelo, rindo.

— Que bebê — brinca Jack.

— Droga, temos nada contra Jack — resmunga Charlie. — Precisamos fazer história, irmão.

O sorriso que Jack dá.

É um daqueles que eu guardo como uma lembrança bonita no meu mural de fotos espalhadas em meu coração.

✕✕✕

Jack estava se divertindo tanto com seus irmãos que eu preferi permiti-lo aproveitar o sentimento de família pela primeira vez. Ele havia dado um passo muito grande em vir até aqui, de tentar se abrir para seus irmãos e eu acho que nunca tive tanto orgulho dele como estou no momento.

Observo de longe a maneira como ele ri de alguma piada de Charlie e come algo que Ross havia feito. Eles pegam outras cervejas e estão brindando, competindo quem virara tudo primeiro. Obviamente Jack havia conquistado o primeiro lugar dessa competição.

— Não devia estar mais próxima? — escuto a voz de James aproximando-se e oferecendo uma cerveja.

— Estou bem por aqui — tranquilizo-o, pegando a cerveja já aberta.

— Você precisa nos contar algum podre desse cara — James encosta no mesmo lugar onde estou. — Ele não pode ser tão legal assim.

Eu rio.

— Acredite, estou tentando encontrar algum defeito até hoje. Aviso qualquer coisa.

James sorri sem mostrar os dentes.

— Sinto muito pela maneira como reagi outro dia. Não tive um bom dia. Ou uma boa semana — ele bufa.

— Posso fazer uma pergunta? — pergunto e vendo sua confirmação, eu insisto. — Se Ella era apenas uma distração... por que estava tão mal humorado?

Ele dá um sorriso triste e uma pequena risada sem humor.

— Deus, eu esqueci o quão boa você é de me desvendar — ele franze a testa e bebe um gole de sua cerveja. — Ela era uma distração do que eu não podia ter. Como sempre parece ser — ele solta uma risada triste. — Parece que é o que sempre funciona comigo. Sempre quero o que não posso ter. O que não é pra ser meu.

— É meio ganancioso, na verdade — brinco, ouvindo sua gargalhada e sentindo o clima tenso dissipar.

— Eu queria você, Holly. Mas quando Jack apareceu com você... eu nunca senti a necessidade de tê-la como antes — confessa. — Depois de um longo tempo eu percebi que era ganancioso e... simplesmente não era o certo. Sim, eu pedi uma chance novamente no jantar, mas eu estava me aproveitando da situação que vocês estavam separados. Eu estava ignorando os meus sentimentos e os seus. E eu sinto muito por isso.

— James...

— Foi egoísta e infantil e eu sinto muito.

— Por que está dizendo essas coisas? — viro-me de frente para ele.

— Porque tudo faz sentido agora. Ver você aqui e com ele? — ele inclina a cabeça indicando Jack. — Eu não sinto nada. Duas semanas atrás na casa de Jack foi apenas a minha irritação falando pois eu também não senti nada. E eu não sei se isso é bom...

— Isso é ótimo, James — eu rio, sentindo-me nervosa. — Quer dizer que seu irmão não precisa ter receio em me tocar na sua frente.

A cabeça de James dá um salto e me encara com os olhos arregalados.

— O que?

— Bem, — encolho os ombros — Jack e eu sabemos como você ficava enciumado e resolvemos...

— Oh, pode parar por aí — ele ergue as mãos. — Deus, eu realmente sou um idiota. Vocês não precisam fazer isso. Não mais. Eu estou bem.

Meu rosto ilumina e de repente eu sinto que estou sorrindo.

— E essa garota que você está apaixonado sabe que Ella era apenas uma distração?

James empalece e não me olha nos olhos. Ele engole seco lentamente e parece surpreso por ouvir minha pergunta tão direta.

— Não faço ideia do que está falando — ele diz com a voz rouca.

Eu rio.

— Se quer um conselho... se está disposto a conquista-la, não é com outra garota que irá fazer isso acontecer — pisco, terminando minha cerveja.

Vejo Jack aproximar de nós em passos lentos e largos. Seu sorriso está estampado no rosto, o cabelo levemente bagunçado e eu sinto meu coração martelar contra o peito.

— Hey, linda — ele diz, passando um braço nos meus ombros pra aproximar dele. Jack beija minha testa meio cambaleando. — Deus, eu te amo tanto.

Jack parece perceber a presença de James e fica reto de repente.

— James...

— Relaxe, irmão. — James sorri para Jack e dá um tapa em suas costas. — Eu vou pegar outra cerveja.

Observamos James afastar e brincar com Ross sobre algo, mas quando vejo o rosto de Jack ele está com o rosto franzido.

— Se isso for um sonho... por favor, não me acorde — ele diz e eu rio.

— É real, baby — beijo seus lábios e sorrio. — Você só está bêbado.

E desta vez Jack gargalha. De verdade.

— Deus, deve ser isso — diz, pegando meu rosto com ambas as mãos e emplaca um beijo rápido e duro contra meus lábios. — Eu havia me esquecido disso.

— O que?

— Como é bom o seu gosto — ele geme, voltando a me beijar. — Acho que vou precisar te beijar pra sempre. Pra nunca esquecer.

Eu rio, divertindo-me por ver essa versão bêbada de Jack.

— Você vai deixar, Holly?

— Deixar o que, amor?

— Vai me deixar te beijar pra sempre? — ele sorri contra meus lábios.

— Sim, agora cala a boca e me beija — resmungo, puxando-o mais perto e o beijo.

✕✕✕

Jack estava desmaiado no sofá. Completamente nu.

Quando chegamos ontem em casa, ele começou a retirar as roupas. Não importou com o fato de que estava frio e riu quando caiu no chão. Precisei ligar a lareira e o cobri com um cobertor grosso que ele tinha logo quando desmaiou no sofá. Coloquei até mesmo um balde ao seu lado e dormi no outro sofá.

Acordei cedo apenas pelo fato de ter ouvido o som de saltos pelo hall. Pego um dos pedaços de madeiras cortadas para a lareira e caminho em passos lentos e silenciosos até onde o som vinha.

A loira que possuía saltos altos, bolsa de mão e roupas quentes e deslumbrantes aparece no meu campo de visão e eu suspiro. Ela logo vira o rosto para o meu e torce os lábios em deboche.

— Oh. Você está aqui — diz em resmungo.

— Acredite, eu também não estava disposta a ver sua cara logo pela manhã — resmungo de volta.

Posso ver que ela segura um sorriso irritado.

— Onde está Jack? Preciso me despedir — ela bufa, retirando seu casaco de pele falsa. Assim espero.

— Está de ressaca — digo, apontando para a sala.

Natascha abre a boca e ri, correndo em seus saltos para ver Jack caído no sofá.

— Eu não o via assim desde quando vocês se separaram — ela ri. — Ele era hilário bêbado, mas quando vocês terminaram ele ficou chato. Uma pena. Jack bêbado é igual um Jack hilário. E eu adoro a segunda versão.

Cruzo os braços e suspiro.

— Por que precisa despedir?

Natascha me ignora e sacode um pé nu de Jack. Ele rapidamente resmunga.

— Acorde, Bela Adormecida. Tenho um avião em poucas horas e estou de mudança — ela diz, balançando seu pé mais rápido e forte.

Jack passa a mão no rosto e suspira, tentando focar. Ele estreita os olhos e apoia em um cotovelo e depois geme. A dor de cabeça apareceu.

— O que faz aqui, Natascha? Por que estou pelado? — Ele pergunta atordoado ao olhar por baixo das cobertas. — Deus, por favor, não me diga que nós...

— Bem...

Os olhos de Jack se arregalam.

— Não aconteceu nada, Jack — digo entre dentes, aparecendo em seu campo de visão. — Você apenas estava bêbado noite passada e não consegui impedi-lo de tirar as roupas.

Seu alívio é notório pois ele deita no sofá, passando a mão no rosto, e Natascha me lança um olhar mortal.

— Você é sem graça — diz pra mim. — Jack, uma palavra? Por favor?

— Claro — geme, passando a mão pelos cabelos negros e macios. — O que foi?

— Estou partindo para Paris — ela confessa sem mostrar uma emoção e segurando sua bolsa com mais firmeza. — Estarei cursando Moda e... não sei se pretendo voltar. Então não precisa sentir saudades.

Jack olha para ela com o rosto franzido.

— Uau... Natascha...

— Eu sei, é incrível — disse como se fosse nada muito importante.

Natascha estava tensa e eu percebi que era apenas uma máscara pra não demonstrar suas emoções. Ela estava animada. Mas não queria demonstrar. Ela veio contar para Jack. Mas não esperava nenhuma emoção além de alívio. Ela esperava por algo... mas não sei o que era exatamente.

Meu corpo relaxa e fica tenso em questão de segundos pois eu percebo que ela veio por um propósito. Ela queria a aprovação de Jack.

— Papai voltou para Chicago e disse vir passar uns dias em Nova York com você alguma semana do ano, ele não aguentou o luxo e resolveu voltar — disse ela, balançando os saltos. — E está ciente de Paris. Na verdade, foi o primeiro a incentivar a tentar a vaga.

Jack está confuso e então engole seco. Entrego-lhe uma calça preta que ele costumava usar pra dormir e uma camisa branca. Ele as veste em silêncio e quando me afasto, percebo que Jack a abraça.

— Você vai arrasar com aqueles franceses — ele brinca, fazendo-a rir. — Você vai ser incrível. Paris terá a melhor estilista.

Jack afasta para ver seu rosto, mas ela está chorando.

— Nat...

— Estou bem — ela diz, fungando. — É Paris, Jack. Eu vou ficar bem. Eu não posso correr dessa oportunidade.

Ele balança a cabeça.

— Não, não pode — diz suavemente. — Prometo visita-la. Só fui a negócios, nunca pra conhecer.

Natascha parece revirar os olhos e sorri.

— Convencido.

Jack ri e beija-lhe o rosto.

— Eu quero sua felicidade, Nat. E eu sei o quanto isso significa pra você. Não faz ideia do quão orgulhoso eu estou — disse, fazendo Natascha fungar outra vez. Jack a abraça novamente. — Qualquer coisa que precisar...

— Eu ligo pra você — ela termina.

— Sem hesitações.

— Tudo bem — ela sorri.

— Hmm... Jack? Eu acabo de lembrar que ia visitar a Tibby e o Nathan, talvez vocês poderiam tomar café da manhã juntos — digo, vendo o rosto franzido de Jack e a surpresa nos olhos de Natascha.

— Tem certeza? — Ele pergunta quando aproxima de mim. — Posso leva-la...

— Não, não precisa — sorrio, pegando em seu rosto e o beijando. — Você se incomoda se eu pegar um dos carros da garagem?

Jack ri.

— É por isso que você não quer ir — diz, vendo-me morder os lábios. Ele me dá um beijo rápido. — Tem um Audi que eu comprei essa semana. Eu ainda não o testei...

Eu já estava a pulos enquanto corria para a garagem quando escuto o grito de Jack:

— Dirija com cuidado!

Eu realmente precisava visitar Tibby. Depois de ver Natascha e Jack juntos percebo que meu ciúme havia sumido. Eles eram uma família. Uma família que Jack construiu em Chicago logo quando achou abrigo após fugir de casa. Natascha deixou seus sentimentos de infância interromper isso, mas Jack sempre ousou afirmar que eles não tinham nada a mais.

Natascha estava partindo pra Paris para ser o que ela sempre quis. Para fazer algo por ela e mais ninguém. Talvez seja essa versão dela que eu poderia gostar.

✕✕✕

Eu não era louca por carros. Eu sabia dirigir desde os meus dezessete anos e sempre fui correta com as leis de trânsito.

Mesmo que tenha visto paparazzi em alguns lugares, não deixei de aproveitar meus momentos dentro do Audi. Deus, Jack tinha bom gosto pra tudo. Abençoado seja.

Tibby estava surpresa quando me viu e – por sorte – estava preparando waffles para Dan enquanto ele amamentava Nathan com a mamadeira.

— Uau, vocês conseguiram tirar o peito dele? — eu fico surpresa.

— Não — Tibby sorri. — É que, às vezes, estou ocupada ou preciso trabalhar. Então Dan me ajuda cuidando dele. Aí escolhemos acostumar com as duas coisas. Mas não o deixo sem peito, mesmo que ele morda toda vez.

Dan e eu rimos.

— E a vida de papai?

— Nunca esteve melhor — ele sorri, olhando para Tibby.

Meu coração parece encher ao ver os olhares e eu suspiro.

— Meu Deus, consigam um quarto — finjo um resmungo enquanto pego o mel pra colocar em cima do meu waffle.

✕✕✕

Depois de almoçar com Tibby e ajudá-la a cuidar de Nathan enquanto ela terminava um vestido, eu retorno para casa e surpreendentemente encontro Jack sentado na poltrona perto da lareira lendo um livro.

— Querido, cheguei!

Jack ergue o rosto com um sorriso e pousa o livro ao lado. Largo as chaves do carro em cima do aparador junto com a minha bolsa.

— Vem aqui — ele estende uma mão.

Caminho até ele e pego em sua mão, Jack me puxa e acabo caindo em seu colo, fazendo ambos gargalharem. Passo a mão em seus cabelos negros e observo como a luz do fogo ilumina bem seus olhos azuis.

— Como foi com a Natascha?

— Ótimo — ele suspira. — Acabamos resolvendo tudo.

— Tipo o que?

— Ela ainda tem sentimentos por mim — ele dá de ombros. — E eu disse que não poderia corresponder já que estava apaixonado por outra.

Eu sorrio.

— Eu devo admitir que hoje foi a primeira vez que eu... cheguei a gostar dela.

Jack ergue as sobrancelhas.

— Mesmo?

— Não se finja de surpreso — rio. — Mas sim, mesmo.

— Ela é uma boa pessoa, só precisa se reencontrar. Talvez em Paris ela possa encontrar o que falta.

Sorrio novamente, feliz por sentir que Jack sempre espera pelo lado positivo das pessoas. Mas eu decido mudar de assunto.

— Precisamos conversar — digo, sentando direito em seu colo. O olhar de Jack muda e de repente ele parece preocupado. — Está tudo bem, Jack. Só quero saber sua opinião.

— Oh — ele sorri meio encabulado, parecendo mais calmo. — Tudo bem, pergunte.

— Eu disse a você o meu "um dia" e eu permaneço nessa opinião — falo, rodeando um braço ao redor de seu pescoço e beijando seu rosto. — Então eu quero fazer uma oferta.

Jack dá um sorriso divertido.

— Está querendo negociar o seu pedido de casamento?

— Sim — eu sorrio. — Eu quero conhecer o mundo. E eu quero conhecer com você. Ao meu lado.

Eu vejo Jack segurar um sorriso quando ele diz:

— Bom, só vamos ter um problema.

— Qual? — franzo a testa.

— Eu já conheci o meu mundo — diz e sorri. — Estou olhando pra ele e quer saber de uma coisa?

— O que? — eu consigo sussurrar.

— É o lugar mais lindo que já estive — ele sussurra.

Eu o beijo. E o beijo de novo pois meu coração está batendo contra o peito e eu sinto que preciso dele pra saciar meus batimentos cardíacos acelerados.

— Por onde você quer começar? — ele me surpreende ao perguntar.

— O... você está falando sério? Você vai comigo? — eu sinto minhas bochechas doerem de tanto que estou sorrindo e eu o escuto rir.

— Claro que sim — fala. — Já disse: faço qualquer coisa por você, Holly. Só pra te ver sorrindo desse jeito.

Eu tento segurar o sorriso desta vez e mexo no colarinho de sua camisa.

— Você já esteve na Grécia? — pergunto.

Jack franze a testa, pensativo.

— Devo ter comprado algo por lá.

Eu abro a boca e dou um tapa em seu ombro.

— Convencido.

Jack gargalha e me puxa pra perto, beijando minha testa.

— Nunca fui lá.

— Ótimo, então já temos nosso primeiro destino — sorrio, envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço e o beijando.

— Na verdade, — Jack me pega no colo e levanta de supetão. — O primeiro destino vai ser a minha cama, pois ela te espera ansiosamente.

— Hmm, então acho que não podemos fazê-la esperar — digo, beijando levemente seus lábios. — Ainda mais quando ela preza pelo prazeroso conforto.

Jack gargalha.

— Quem diria que a minha garota faria piadas de duplo sentido.

— Você ainda não viu nada, querido — sussurro, selando nossos lábios.

▪ o b s ▪

Relationship goals com esses dois.

Olá, folks!!! Como estão?

Fiz uma live surpresa lá no meu grupo fechado e soltei alguns spoilers dos próximos capítulos e da futura obra, então se você não estiver nesse grupo, CORRE, pois eu pretendo fazer outra live em breve pra responder mais perguntas de vocês! 

Lembrando que estamos chegando ao fim de ADI (já chorei muito em posição fetal no banho) e a única coisa que eu tenho/posso contar é que o próximo capítulo já vai contar com um ano depois. Já deixando avisado pra ninguém tomar susto k k k k 

não esqueçam de votar e comentar o que achou do capítulo, terráqueos! conto com vocês <3

muaw!

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