Luke sente sua cabeça sendo esmagada contra a porta. Não sabe quando começou a chorar e berrar, mas os soluços, os pedidos de ajuda e os "por favor, não" iam aumentando de volume e se tornando mais frequentes.
Michael apenas mandava-o calar a boca, a medida que se colocava dentro do outro, e o segurava com mais força. Tirando prazer de seu desespero.
Ambos forçam os olhos com força e imaginavam coisas. Para Luke: isso é apenas mais um tapa de sua mãe, ele havia lidado com isso a vida inteira, poderia aguentar mais um... não está sendo estuprado. Para Michael: bom... não é muito fácil descrever os pensamentos de um sequestrador bipolar.
O homem sai subitamente, fazendo Luke cair no chão, chorando e soluçando.
Michael, agora satisfeito, se retira do quarto - se é que podemos chamar assim -, deixando o pequeno garoto desamparado.