Cell 23

By lhell_

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Sua cabeça estava baixa enquanto o juiz decretava a sua sentença. Seu olhar brilhava de inocência, suas mãos... More

Prólogo
Enjoy The Stay
You Did Not Want Me To Suffer?
You Are Heaven And Hell Together
I Am Nobody
You are my problem
No One Will Hurt You
I Am No Lover
Nothing Will Happen!
Lonely And Dreaming
My Only Hope
Nothing... Is Just The Beginning
You Are An Idiot!
I Am Crazy For You
Nothing... Is Just
He Is Alive!
Get You Out
Turning Instead
Withdrawal
You will get out of here!
No Rules
Vídeo
Lullaby
Coutinng The Days
Escape
My Girl
I Will Be Arrested
Red Swan
End?
Epílogo
Sete Anos Depois

I Will Not Let It Touch

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By lhell_

Presidio Of Alcatraz — 15h35min 

Point Of View — Lizzie Burrow

– Burrow? 

Virei meu rosto encarando o policial na porta da minha cela e me levantei rapidamente da minha cama caminhando até ele.

– Visita para você! Abram a cela 23.

O barulho típico de uma trava soou e em seguida a cela foi se abrindo automaticamente, o policial puxou meus pulsos o algemando e logo comecei a caminhar fora da ala das celas das presas femininas.

As celas das outras pesas estavam fechadas, devido ao fato que ainda não havia liberado para o horário do banho de sol.

Ao passar pelo último corredor senti olhares pesados sobre mim e virei o rosto procurando quem me observava. 

Logo meus olhos bateram em uma morena e uma mulher de pele negra e cabelos longos e lisos me encarando fulmimosamente.

Eu as conhecia.

Assim que me lembrei de onde o rosto delas me parecia conhecido senti meu corpo tremer brevemente de medo.

A "namorada" e a amiga de Chloe me olhavam como se fossem me matar apenas com um piscar de olhos. Abracei meu corpo instantaneamente sentindo um frio na boca do estômago e um leve tremor de medo.

Logo sai da área das celas e agradeci mentalmente por aquilo, o policial me guiou até um corredor próximo dali e abriu uma porta branca e soltou minhas algemas em seguida.

Massajei meus pulsos enquanto caminhava para dentro da sala, aquilo já havia virado um hábito.

Sorri de orelha a orelha assim que vi tia Debbie sentada em uma cadeira em frente a uma mesa com um sorriso nos lábios, assim que ela me viu se levantou caminhando rapidamente até mim me abraçando.

– Lizzie... — sussurrou carinhosa – Oh querida, como você está?

Desfizemos o abraço e sorri de lado para ela mostrando o quanto eu estava infeliz
com tudo aquilo.

– Esta tudo péssimo! — murmurei sentando em uma das cadeiras – Eu não aguento mais ficar nesse lugar, eu não aguento ter conviver com essas criminosas quando eu sou inocente.

– Li querida, eu preciso falar com você!

Falou mexendo na ponta dos dedos.

Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto e sua pele era destaca pelo típico batom vinho forte que ela usava em seus lábios carnudos.

– Pode falar, tia!

– Eu vim lhe pedir que... assumisse a culpa do assassinato dos seus pais!

Arregalei meus olhos encarando a mulher a minha frente estática.

Debbie queria... queria que eu assumisse um crime que eu não cometi? Que eu assumisse que matei meus pais? Eu não poderia acreditar naquilo. Eu não conseguia acreditar!

– Calma querida, você precisa me escutar! — murmurou pegando em minha mão tentando me acalmar, inútil a tentativa.

– Eu não vou! Não vou assumir, não, NÃO!

– CALMA LIZZIE!

Seu grito fez com que eu me calasse e suspirei escondendo meu rosto em minhas mãos. 

– Se você assumir que matou seus pais, sua pena será menor e você terá a chance de diminui-la com um bom comportamento aqui dentro e trabalhando de alguma forma. 

– Não! — falei decidida levantando meu rosto e a encarando – Eu não irei assumir um crime que eu não cometi, ainda mais o assassinato dos meus pais.

– Li... pense nisso!

– Não.— falei alto a surpreendendo – Eu não irei assumir nada! Era apenas isso que a senhora queria falar comigo?

Debbie não respondeu, seu rosto estava sem expressão e ela mantinha suas mãos em seu colo e mexia em seus dedos impaciente.  

– Não! 

Assenti lentamente me levantando da cadeira inconformada com tudo aquilo. Dei as costas para tia Debbie caminhando lentamente até o guarda que abriu a porta me dando passagem.

Meu coração palpitou em meu peito assim que avistei Justin do lado de fora da sala em que eu estava ao lado de uma das guardas examinando os papei em suas mãos.

Engoli em seco assim que seus olhos subiram e bateram contra os meus e como se eu não fosse forte o suficiente pra sustentar o seu olhar sobre o meu desviei rapidamente encarando minhas mãos que haviam sido puxadas pelo policial.

– Lizzie, pense no que lhe falei! 

A voz de Debbie soou e logo alguns dos seus seguranças logo começaram a escolta-la para fora dali.

Soltei a respiração sentindo meus pulsos sendo algemados e logo um policial loirinho de olhos azuis começou a me encaminhar para fora dali.

– Deixe comigo, Ryan! 

Assim que aquela voz saiu senti meu corpo tremer brevemente e o encarei a minha frente entregando alguns papéis para a mulher ao seu lado.

– Justin, esse trabalho é pra os policiais! Não se preocupe. — rebateu o homem.

– Não! — falou grosso – Me dê as chaves.

As chaves das minhas algemas que estavam na mão do tal Ryan foram arrancadas brutalmente por Justin, ele as pegou é caminhou até ficar atrás de mim.

Por algum motivo eu não conseguia levantar meu rosto e encara-lo. Em um momento eu conseguia enfrenta-lo e ser estúpida e no outro eu voltava a ser a garota tímida que eu realmente sou.

Senti sua mão por cima da minha regata branca e meu corpo tremeu internamente por aquilo junto a um arrepio desde minha espinha até minha nuca. 

Logo eu comecei a ser guiada pelos corredores. Eu estava tão vidrada pela maneira firme que ele segurava em minha cintura que mal notei o momento em que começamos a caminhar pelo grande e largo corredor de celas.

Estava tudo em total silêncio, todas as presas já haviam saído para o banho de sol. O que me deixava ali sozinha...

Não exatamente sozinha.

– Abram a cela 23.

A voz grossa e rouca falou em tom alto e logo um trava foi acionada e a grade da cela começou a abrir automaticamente.

Sua mão que estava antes em minha cintura folgou e me virou em sua direção, e novamente eu não conseguia encara-lo nos olhos. Eu olhava para sua blusa social com dois botões abertos, ele estava diferente naquele dia.

Sua mão puxou os meus pulsos para cima causando uma queimação por onde seus dedos tocavam e logo Justin tirava minhas algemas.

Assim que a mesma soltou meu pulso a mão de Justin que o segurava não a soltou. Encarei seu rosto com a testa franzida e ele não me olhava.

Delegado Bieber olhava para sua mão em volta do meu pulso, e no segundo seguinte senti seu polegar acariciar minha pele sutilmente de maneira delicada.

Deixei que um suspiro escapasse de meus lábios, como se em um simples toque dele pudesse me consolar.

Meu comportamento pudesse estar sendo dessa forma apenas pelo fato dele ter me visto com os trajes que ele viu ontem, ou... ou nada, era apenas vergonha, por isso eu estava assim.

Seus dedos acariciavam meus pulsos em seguida guiando-os até a palma da minha mão. Sua palma pousou sobre as costas da minha mão e senti minha respiração se tornar sem ritmo assim que levantei meu olhar e os olhos do delegado Bieber que fitavam nossas mãos subiu novamente até os meus.

Seus olhos se prenderam nos meus e assim passou por alguns segundos. Eu o olhava intrigada tentando entender o por que de ele estar me olhando daquela forma tão... intensa.

Mas tão rápido quanto começou acabou, Justin desviou seus olhos rapidamente dos meus soltando sua mão da minha de maneira bruta.

– Entre na cela, a guarda vai vir pra te levar para o pátio.

Abaixei meu olhar de súbito me sentindo uma tola. Aquele homem era estúpido e ignorante, ele jamais me tocaria com outras... meu Deus por que eu estou pensando nisso.

Entrei na minha cela e logo a mesma foi fechada, me recusei a me virar novamente para Justin. Apenas escutei seus passos se afastando e soltei um suspiro negando com a cabeça tentando fazer com que o formigamento no meu corpo passasse.

Point Of View — Justin Bieber

Desabotoei mais alguns botões da minha blusa bagunçando meu topete até então arrumado.

Que merda estava acontecendo comigo?

Desde ontem, desde que aquela filha da mãe me encarou daquela forma ontem na enfermaria eu fiquei dessa forma, eu havia passado uma boa parte da noite pensando naquela pirralha, na maneira que ela havia se debatido contra meu corpo quando eu a puxei, as curvas daquela garota, suas coxas torneadas e sua bunda... puta merda. É impossível que uma criança daquela tivesse apenas com um olhar mexido comigo dessa forma.

A porta do meu escritório se abriu brutalmente e encarei confuso Ryan passar pela mesma nervoso.

– Justin, você tem que...

– Ainda bem que você chegou, manda uma das guardas ir levar a garota da cela 23 para o pátio.

– O QUE? TEM GENTE NA ALA FEMININA, MAS ELA NÃO DEVERIA TA NO PÁTIO? — gritou nervoso.

– POR QUE VOCÊ TA GRITANDO CARALHO?

– Justin... — respirou fundo passando a mão no cabelo – Os presos da ala masculina fizeram uma rebelião agora por que você mandou desligar a ventilação por causa das brigas que tiveram ontem.

Passei a mão no queixo fechando os olhos com força. Aquilo não poderia estar acontecendo.

Peguei a minha arma em cima da minha mesa e a coloquei na parte de trás da minha calça me levantando da cadeira.

– Justin... Eles conseguiram pegar a chave de uns dos seguranças, os presos vão entrar na ala feminina.

– O QUE? — perguntei incrédulo – MAS A LIZZIE ESTA LÁ.

– Você sabe o que vai acontecer quando eles chegarem lá...

Senti meu corpo se acender em um ódio fora do comum ao perceber o sentido da sua frase. 

– Eu vou matar o primeiro que encostar nela!

Falei começando a caminha para fora da sala indo em direção a parte das celas femininas.

Eu não iria deixar nenhum filho da puta chegar perto dela.

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