Além do Inevitável

By katyauthor

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Ao ser sequestrada e torturada, Holly finalmente é resgatada por Jack - como já era de ser esperado. O que el... More

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By katyauthor

            A véspera de ano novo estava agitada na casa de Tucker e Aila. Afinal, eu não poderia deixar que eles fizessem tudo, então sugeri de irmos cedo pra ajudar a arrumar o jantar. Orgulhosamente, deu tudo certo.

Vez ou outra Jack vinha me dar um beijo. Seja na bochecha ou nos lábios e fez até uma piada que me fez gargalhar. Em um outro momento, em que ele estava na sala com Tucker, o flagrei me olhando. E aquele sorriso de canto que eu tanto amo apareceu sem vergonha.

— Deus, eu esqueci o quão tensos vocês são — resmunga Aila ao meu lado ao cortar as batatas.

Pisco algumas vezes pra voltar minha atenção a ela.

— Do que está falando?

Ela bufa.

— Qual é. Vocês praticamente se comem pelos olhos! — Ela ri. — Ele está te encarando a meia hora. E como se não bastasse... ele vem e te dá um beijo. Sério, nem mesmo minha cozinha pega mais fogo do que vocês dois.

Eu gargalho desta vez.

— Talvez você esteja delirando. Você e Tucker são calientes também, não pense que não reparo nisso.

Aila abre um sorriso, como se aquilo não a deixasse constrangida.

— Sabe o que Tucker costuma fazer que me deixa louca? Normalmente não usamos a cama pois depois de um tempo se torna monótono — ela resmunga e eu concordo. — Então fazemos em qualquer lugar da casa que não seja na nossa cama.

Eu rio novamente.

— Qual foi o lugar menos improvável?

Ela morde o lábio, segurando uma risada.

— Na lavanderia, em cima da caixa de sapatos — disse, fazendo-nos explodir em uma gargalhada estrondosa na cozinha.

Dois pares de olhos se voltam para nós e tentamos nos recompor a tempo. Mas, pelo canto do olho, vejo Tucker aproximar.

— O que as duas estão tricotando? — pergunta, dando um beijo perto da boca de Aila.

Ela revira os olhos e pisca pra mim em seguida.

— Estávamos falando o quão bom vocês são.

Olho para trás e vejo Jack apoiado no batente da porta, sorrindo de canto para mim e flagrando meu olhar.

— Certo... e por que eu não acredito nisso? — pergunta Tucker, brincando com seu cabelo.

— Porque está malditamente ocupado com a sua cerveja — resmunga ela. — Você poderia ser um cavalheiro, como Jack, e vir de vez em quando cumprimentar sua noiva.

Tucker grunhe e encara Jack.

— Você só está aqui a alguns dias e já está estragando minha mulher, cara.

Eu solto uma risada contida. Jack ergue sua cerveja e dá alguns passos até estar centímetros de distância de mim.

— Não tenho culpa se sei como me comportar. Certo, Holly? — ele sussurra pra mim.

Tenho certeza que todos ouviram pois há vários pares de olhos me encarando, esperando uma resposta. Mas eu sinto meu rosto pegar fogo e vejo Aila com um sorrisinho malicioso.

— Sim, é verdade — eu sinto minha voz tremer.

Tucker gargalha.

— Achei que o gato tinha comido sua língua, McAdams — diz antes de sair da cozinha com Aila.

— Eu queria ter comido por inteiro, estou com fome — sussurra Jack atrás de mim, provocando arrepios na minha pele.

Eu suspiro.

— Cuidado pra não ter uma indigestão, Jack — o provoco, ao encará-lo. — Não queremos um estrago.

Seu sorriso de lobo amplia e ele dá alguns passos até a mim, deixando-me contra a parede.

— Tem razão — diz, a voz soando rouca. — Mas nada vai me impedir de fazer um estrago. Sabemos o quão bom pode ser.

Eu engulo seco.

— Se você diz.

Jack solta uma curta risada e me olha de cima a baixo, lambendo os lábios visivelmente.

— Como eu disse... estou com fome.

Em um movimento rápido, Jack apoia as mãos em cada lado da minha cabeça e beija o canto da minha boca. Sinto sua respiração contra minha pele e quando ele ousa afastar, eu gemo.

— Não me provoque — diz entre dentes. — Estou tentando ser um bom moço na casa dos meus amigos.

— Isso nunca te impediu antes — provoco novamente, desta vez jogo baixo. Aperto meus seios contra seu corpo e Jack abaixa o olhar até vê-los entre o decote da minha blusa. — Pode ter certeza que não me impede também.

Jack parecia estar controlando a respiração pois seus olhos brilhavam enquanto me encarava e quando abaixo pra passar debaixo de seu braço estendido, ele me agarra e me encosta na parede de novo. Sua respiração fica mais rarefeito e eu solto um gemido por sua brutalidade repentina, causando um estrago entre minhas pernas.

Nossas respirações se perdem quando nos encaramos e quando acho que ele vai abaixar pra me beijar, mas logo volta o olhar pra mim.

— Eu juro que estou me controlando o máximo que consigo — ele resmunga e abaixa o olhar. Quando o acompanho, vejo seu volume expandir sua calça jeans e eu quase me congratulo por tê-lo deixado duro. Ele me vê morder o lábio pra abafar uma risada e estreita os olhos pra mim. — Não é engraçado, Holly.

— Oh, é sim — eu sussurro, sorrindo de orelha a orelha. Passo um dedo pelo seu peitoral e quando o vejo estremecer, continuo a descer. — Porque saber que está perdendo o controle por mim... é provar do seu próprio veneno — sussurro, chegando próximo ao lugar desejado. — Deus, você está quase furando a calça.

— Nenhum pouco — ele grunhe quando o toco. — Porra, mulher. Você está querendo me matar?

Eu solto uma risada e abro seu zíper, apenas para aliviar mais um pouco.

— Não, querido... eu só quero dar uma mãozinha — eu sussurro sedutoramente quando agarro seu pau por cima da cueca.

Jack fecha os olhos e apoia sua testa contra a minha enquanto eu o provoco. Suas mãos ainda estão contra a parede e eu continuo provocando-o de cima para baixo. Abro o botão da calça pra conseguir abaixar sua cueca e quando toco sua carne, eu uiva contra meu ouvido.

— Mais forte, baby — ele sussurra.

Eu obedeço e o toco com mais força, mais rápido e eu sinto que estou tão excitada quanto ele. Quando sinto a ponta molhada, sei que é o seu pré-gozo e eu suspiro. Deus, eu poderia ficar o dia todo vendo-o perder a calma assim.

— Ei, cara, eu e Aila vamos no supermercado comprar mais cerveja — resmunga Tucker da sala.

— Está bem — Jack consegue gritar, mas só escutamos o barulho da porta sendo fechada.

— Graças a Deus — eu suspiro antes de agachar de joelhos e abaixar sua calça por completo. Ao ver seu pau duro como pedra na minha mão, eu apenas o coloco na boca.

— PORRA — escuto o grito de Jack e ele leva uma mão até meu cabelo, ajudando-me a tira-lo da frente enquanto o chupo.

Eu lambia toda sua extensão com proeza, com fome e necessidade. Quando o enfio na boca, escuto seu gemido e sei que está pronto. Jack sempre me avisava que estava perto... isso queria dizer que era minha decisão se eu queria continuar ou parar ali mesmo.

Mas, como eu disse, eu estou com fome e por isso continuei. Jack xingava baixinho, seus olhos estavam fechados, mas quando os abre e encontram os meus, sinto os jatos contra minha garganta e os engulo de bom grado.

Ergo lentamente e Jack parecia estar se recuperando antes de lançar sua boca contra a minha. Meu gemido contra sua boca o faz me tocar, segurando-me pela cintura e guiando-me até a poltrona.

— Você não vai poder contar ao Tucker que usamos a poltrona dele — diz, Jack.

— O que ele tem com essa poltrona? — digo entre beijos.

Jack estava entretido enquanto retirava meu short.

— Foi a primeira coisa que ele comprou quando nos mudamos — ele diz enquanto senta na poltrona de couro marrom. — Apoia um joelho aqui e apoia a perna do outro lado.

Faço o que pede e antes que eu possa ter a chance de perguntar da camisinha, Jack me surpreende ao enfiar dois dedos dentro de mim e puxar meu quadril pra frente enquanto abocanha meu clitóris.

Agarro o encosto da poltrona pois é o único lugar em que posso apoiar e solto um gemido alto. Jack movimenta seus dedos dentro de mim e deixa o polegar trabalhar em círculos contra meu ponto sensível.

Meu quadril movimenta contra ele sem perceber e meus gemidos alcançam um nível incomparável.

— Goza pra mim, baby — ele grunhe enquanto continua a meter os dedos e provocar aquele ponto...

— Ahhhh — e eu jogo a cabeça pra trás enquanto gozo rapidamente em seus dedos.

Jack me segura pelos quadris, ajudando-me a não cair amolecida. Ao focar meus olhos nos seus, posso vê-lo chupar os dedos que antes ele havia usado com maestria. Nossas respirações são os únicos sons naquela sala, meu corpo ainda tremia por conta do meu orgasmo e eu suspiro, beijando-o lentamente.

— Ultimo orgasmo do ano? — brinco.

Ele abre um amplo sorriso.

— Se eu conseguir tirar minha mão de você até meia noite, então sim — diz, lançando mais um sorriso.

Beijo-o mais uma vez antes de colocar nossas roupas e fingir que nada aconteceu até Aila e Tucker chegarem.

✕✕✕

— Ok, vocês podem ter ganhado essa rodada, mas eu e Holly estamos na frente.

— Vai pensando — brinca Jack, soltando uma gargalhada ao ver Tucker dançar.

— Vocês perderam, gatinha — diz Tucker perto de Aila e quando ela o deixa sem beijo, ele resmunga. — Qual é, não achei que fosse competitiva.

— Pelo visto você não conhece sua noiva — disse ela, provocativa. — Agora, deem as cartas, senhores, pois vamos continuar liderando.

Eu rio.

— Podíamos fazer uma aposta — digo, vendo todos me encararem.

Jack tinha a sobrancelha erguida e eu já percebi na segunda rodada o quão competidor ele consegue ser. Era meio excitante.

— Se ganharmos, vocês terão que admitir que somos as melhores e se vocês ganharem, a gente apenas... deixa vocês se vangloriar que são melhores que nós — digo, dando de ombros. — O que não é verdade.

Aila ri ao meu lado.

— Tudo bem — diz Jack, encarando-me com o brilho nos lábios. — Mas vamos começar do zero. Sem trapaças.

— Isso vale pra vocês — Aila aponta os olhos acusadores para Tucker.

Três rodadas depois, nós havíamos ganhado no Pôquer.

Aila e eu já estávamos na segunda garrafa de vinho quando dançamos e ouvimos os garotos dizerem o quão boas éramos, mesmo que fossem resmungos.

Sento no colo de Jack e sorrio para ele.

— Não precisa chorar, garotão — brinco. — É apenas um jogo.

Jack espalma minha bunda e eu gemo, sabia que havia gente ao nosso redor e os risinhos atrás de nós não afasta meu vermelhidão, só provoca mais.

— Arrumem um quarto — resmunga Tucker.

— Cara, você tem outro jogo de cartas por aí? — pergunta Jack.

— Tem um no armário da cozinha, por que? Já vão ir embora? Faltam apenas dez minutos para meia noite, cara.

Jack ri.

— Vou esperar pelos fogos, cuzão. Relaxa.

Tucker grunhe antes de beijar Aila e depois vai pegar cervejas.

Quando Tucker retorna, levantamos para ir até a rua. As músicas lá fora estavam altas, havia muita buzina e muita movimentação aparente.

Faltava menos de um minuto e a contagem regressiva havia começado. Todos da vizinhança estavam ali presentes, gritando a contagem juntos e envoltos de suas famílias.

— Cinco... quatro... três... dois... — eu conto e Jack aproxima de mim lentamente.

— Um — ele sussurra antes de agarrar meu rosto e me dar um beijo avassalador.

Enrosco uma mão em sua nuca, aproximando-o mais e Jack traz a outra mão para o meu quadril, aproximando nossos corpos e aprofundando nossos beijos. Quando nos afastamos para conseguir respirar, ele sorri.

— Feliz ano novo, baby.

— Feliz ano novo — sorrio de volta, alcançando-o a mais um beijo.

✕✕✕

Estávamos bêbados quando chegamos ao hotel.

Por alguma sorte, conseguimos dizer o endereço certo ao taxista e entramos rindo no hotel, completamente descalços. No elevador, Jack havia me prensado contra o espelho e resmunguei que haviam câmeras.

Então quando chegamos próximo ao nosso quarto, finalmente podíamos nos beijar e esfregar um no outro sem interrupções. Comecei a tirar a camisa de Jack, mas ele me impede.

— Não, eu quero revanche — ele diz, afastando-me e pegando as cartas.

— Está de brincadeira comigo — digo, irritada. — Eu não sabia que era tão competitivo, porra.

— Hmm, eu adoro quando você fica irritada — ele provoca, aproximando para me beijar.

Afasto sua mão e as cartas esparramam pelo carpete do quarto. Jack ergue uma sobrancelha para mim e eu ergo outra para ele, aceitando o desafio.

— Você... — ele começa a aproximar e me agarra pelos quadris, erguendo-me do chão e fazendo-me rir. —... adora me provocar!

Jack me deita de costas na cama e quando nossos lábios se chocam novamente, eu abro sua camisa de botões e desta vez não tenho impedimentos. Jack arrasta suas mãos para meu short e o retira com vários puxões. Retiro sua camisa de supetão e arranho seus músculos nas costas, sentindo cada tendão possível.

Escuto o som da garganta de Jack, como um bicho faminto, e em seguida escuto o barulho de algo sendo rasgado. Só depois que eu percebo que ele havia rasgado minha camisa e jogado o pedaço de pano no canto. Sua boca desce até meus seios já expostos e ele os lambe com toda dedicação. Meu corpo involuntariamente se ergue em um arco e Jack beija meus seios até meu pescoço, provocando uma erupção entre minhas pernas.

Alguns minutos depois, consigo retirar todas as roupas restante e suspiro entre o beijo.

— Deus, eu preciso de você dentro de mim — eu sussurro.

— Tem uma coisa que eu quero perguntar a um tempo — ele sussurra contra o meu pescoço.

— Por favor, não me peça em casamento de novo ou vai quebrar o clima — brinco, fazendo nós dois rir daquilo.

Estávamos bêbados o suficiente para não se importar com a minha piada.

— Estou limpo — ele diz, dando alguns beijos rápidos em seus lábios. — Fiz o teste semana passada, como faço todo mês.

— E estou tomando pílula — suspiro, ciente do que estava querendo. — Então o que está esperando?

Jack solta uma gargalhada antes de entrar em mim, calando a nós dois.

— Aliás, quando retornarmos para Nova York... não quero saber de você por uma semana — digo, soltando um gemido quando ele movimenta uma única vez dentro de mim. Ao abrir os olhos, vejo seus olhos azuis em mim e eu sorrio maliciosamente. — Então faça valer a pena.

— Sim, senhora — ele acompanha meu sorriso.

Jack se afasta apenas pra me virar, ficando de quatro e quando ele entra em mim sem aviso, eu grito – apoiando a mão na cabeceira da cama.

Seus movimentos se tornam brutais e quando penso que é o suficiente, ele me prova ao contrário, agarrando meus seios com força e apertando o bico dos seios sensíveis. Solto um gemido agonizante, eu precisava gozar.

— Meu Deus — eu gemo alto.

Coloco a mão entre nós, no meu ponto sensível e o esfrego sem dó.

— Isso, baby. Se toca pra mim — ele sussurra contra meu ouvido enquanto continua metendo em mim.

Eu paro os movimentos pois a sensação havia ficado forte e apoio as duas mãos no colchão enquanto gememos alto.

— Estou quase lá — eu sussurro, sentindo-me vir pro maior orgasmo do planeta.

Jack coloca a mão entre nós, no mesmo lugar que minha mão estava antes e ele esfrega meu clitóris.

Minha cabeça pende para trás e ele lança vários beijos pelas minhas costas até o meu pescoço, minha cabeça parece ter sido envolvido por uma fumaça negra enquanto grito:

ISSO! Bem aí, sim! Sim, sim, sim... PORRA — eu grunhi em um orgasmo espalhafatoso.

— Oh, porra — escuto os xingamentos de Jack contra o meu ouvido quando ele desaba ao meu lado, puxando-me para seus braços.

Nossos peitos balançavam como se tivéssemos corrido uma maratona e eu juro que ainda posso sentir as convulsões daquele orgasmo. Deus, o que havíamos feito havia sido... espetacular.

— Espero que isso faça você repensar em ficar uma semana afastada de mim — ele diz com os olhos fechados ao me encarar.

Eu respiro e consigo soltar uma risada.

— Não lembrava que transar bêbada era tão bom — digo, ouvindo sua risada.

— É porque você está transando comigo, sempre irá lembrar disso — brinca.

Apoio a cabeça em uma mão para encará-lo e sorrio.

— Não seja tão convencido. Não combina com você.

Ele abre um sorriso genuíno.

— Ainda é ano novo — ele lembra.

— E?

— E quer dizer que ainda tenho mais vinte e três horas pra convencê-la de vê-la essa semana — diz, erguendo-se em um braço pra ficar de frente para mim. — Você disse que eu precisava valer a pena.

Eu balanço a cabeça.

— Eu disse.

— Então eu ainda não acabei — disse, agarrando-me para mais um beijo.

Eu devo ter perdido o ar mil vezes naquela noite.

Mas tudo o que me excitava naquela noite foi todas as vezes que Jack sussurrava no meu ouvido com sua voz rouca: goza pra mim, baby.

E eu obedecia sem reclamar.

Acordei de madrugada para beber água e quando retornei para cama, Jack também havia despertado. O lençol branco tampava sua frente enquanto eu me enfiava nos lençóis, ficando de bruços e encarando seus olhos azuis naquela luz luar que iluminava o quarto.

Não dissemos nada por um momento. Jack afagou minhas costas com seus dedos calejados, sentindo meus arrepios quando ele me tocava com ternura. E, em algum momento, eu subi em cima de seu corpo, fazendo uma trilha de beijos até seus lábios.

Tão lentamente... fizemos amor como dois amantes que éramos.

E dormi em paz, uma paz como nunca senti antes.

▪ obs ▪ 

HELLO, FOLKS!

Como estão? 

Capítulo foi meio picante, mas segue adiante kakakakak

Cada capítulo que passa, mais fico triste pra perto do fim... mas tudo bem, espero que Wes e Eleanor cativem vocês (quem participa do grupo fechado sabe do que estou falando -- e se você não sabe, participa do meu grupo fechado e já veja o trailer da futura obra!)

boa semana pra vocês, ícones.

bjx! 

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