A Rainha Da Beleza - A Rainha...

By MeewyWu

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Capa Atual: Foto de Alice Alinari, instagram: alice_alinari A Rainha da Beleza: Ninguém é mais bela do que a... More

Disclaimer
Epígrafe
Prólogo
I - Sorte e Ouro
II - Cidade em Cinzas
III - Um Caminho até Paris
IV - As Musas
V - Vossa Majestade, a Rainha
VI - Quase Cinderella
VII - Gatos Negros e Segredos
VIII - Sob às Máscaras
IX - Manequins Dançantes
X - Lugares Secretos
XI - Desencantos Reais
XII - Palácio em Pedaços
XIII - Rouxinol
XIV - Escudo de Armas
XV - Campeões
XVI - Massacre
XVII - Viva aos Noivos
XVIII - Beijo Encantado
XIX - A Décima Musa
XX - Sombras de Natal
XXI - Preto em Branco
XXII - Ladies de Cinzas
XXIII - Presentes Perfeitos
XXIV - Diamantes de Mentira
XXV - Inglês
XXVI - Coroa de Vidro
XXVII - Sangue em Veludo
XVIII - Curativos Dourados
XXIX - Pêndulos
XXX - A Rainha da Beleza
Epílogo
Extra: Fogo e Cinzas
Todos os Aesthetics do Livro I
Galeria de Capas

A Rainha da Beleza - Por Meewy Wu

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By MeewyWu

A VISÃO DA AUTORA

Olá a você que chegou ao fim de "A Rainha da Beleza" o primeiro livro dessa série!

 Antes de tudo, muito obrigada por todo o tempo que você dispôs a ler, comentar, votar e recomendar esse livro para seus amigos. É com muito carinho que os recebo nesse espaço para dialogar um pouco sobre a criação e o futuro da história, assim como seu universo. Depois de cerca de dois anos e meio escrevendo é impossível descrever o que eu sinto por ARDB, mas gostaria de reservar este espaço para conversar com vocês e abrir um pouco de como a história foi pensada e escrita, o que vocês podem esperar para o futuro e todo resto. Então peguem a pipoca, o suquinho, o brigadeiro e sentem. 


A HISTÓRIA DENTRO DA HISTÓRIA

Em a Rainha da Beleza, temos duas histórias – uma, a de Bethany e outra, da Família Paris (em especial nesse primeiro livro, do herói de guerra, e primeiro monarca desse novo período, General Paris). Sem dúvidas, muitas vezes esses pequenos trechos foram muito mais demorados e trabalhosos para serem desenvolvidos do que boa parte da história – isso, por que apesar da ficção, eu queria trazer algo minimamente real e possível (embora, em A Rainha da Beleza, a história mundial tenha tomado rumos um pouco trágicos e extremistas).

Eu queria desde o início deixar meus leitores também cientes de que havia uma história, e eles precisavam conhece-la – mais do que isso, eu queria que eles entendessem como tudo havia chegado até o ponto onde começamos, e que se apaixonassem pelos personagens desta segunda história, e talvez até entendessem suas motivações. Bethany também precisa saber e compreender toda – ou quase toda – a verdade para que possa seguir sua jornada.

AS MUSAS

Acho que quem chegou até aqui consegue entender que essa não é a história de uma garota que será feliz para sempre apenas por se apaixonar por um príncipe, muito pelo contrário, deixar Fox entrar no seu coração foi uma coisa renegada  e em poucos momentos apreciada por Bethay. Ela é racional, mas não em todos os pontos, e o que eu quis trazer em ARDB foi a felicidade da irmandade. As Musas estão ali, todas com seus próprios temperamentos para confrontarem e ajudarem umas as outras.

Todas as musas tem um papel crucial nesta primeira história, e todas demonstram um tipo de abuso e rejeição que muitas vezes são ignorados no cotidiano - meninas bonitas e privilegiadas que parecem ter tudo, mas que escondem as mais diversas perdas, dores e mágoas.

Nós temos a princesa que viveu a vida com medo de ser quem realmente era, até conhecer alguém que tinha mais motivos para ter medo - alguém que a fez ter voz pra lutar

Nós temos a garota mimada e fútil que foi rejeitada pela família, encontrou em duas gêmeas desoladas onde depositar o amor que tinha e se viu perdendo uma delas de cada vez. A mesma garota que precisava de um príncipe para se provar, mas desejava um duque para se sentir viva.

Nós temos a gêmea que carrega os pesos pela outra que esqueceu, e está sempre disposta a se sacrificar. Uma garota que teve a maior dor em perder sua família, e outra que viu na tragédia a libertação de uma família que só a via como uma moeda de troca.

Uma apaixonada por alguém tão ferido, e uma tão ferida que talvez nunca se permita se apaixonar.

O ROMANCE EM A RAINHA DA BELEZA

Existem escuridão nos lugares mais brilhantes, e luz nos mais obscuros. Existem pessoas más nos lugares mais seguros, e pessoas boas nos piores. Existem pessoas que podem ser julgadas como boas ou más, tudo depende de que as julga.

Garotas podem salvar a si mesmas. Garotas são fortes, e podem sobreviver as coisas mais horríveis. Garotas podem se apaixonar por garotos, podem de apaixonar por garotas ou e podem se apaixonar por si mesmas. Toda garota deveria se apaixonar por si mesma todos os dias. Podem se apaixonar depois de meses, anos, ou em uma noite.

 A RAINHA DA BELEZA: PROTAGONISMO E NARRAÇÃO

"[...]em alguns momentos a autora fez parecer que Bethany não era a narradora[...]" 

Este comentário, em forma de uma muito bem vinda crítica construtiva, me fez rir a primeiro momento. Isso por que, de fato, esta é a intenção de alguns trechos de A Rainha da Beleza. Minha resposta para este comentário foi:

"Bethany, muitas vezes vê a história de fora como se ela fosse apenas uma peça no cenário de outra pessoa, uma espectadora - e muitas vezes ela é"

Mas a verdade é que tudo acaba sendo um pouco mais complexo que isso, e o motivo é simples: Bethany não deveria existir!

Deixem-me explicar melhor: Na ideia inicial da ARDB, Bethany não seria a protagonista, pois ela sequer tinha sido criada. A história então, seria dividida em duas partes (livros) um pela visão de Isabel e outra pela de Dylan.

Foi Napho quem me trouxe a necessidade inicial de Bethany - ele, acima de tudo, precisava de uma motivação. E então, novos furos de planejamento foram aparecendo: Como apresentar um mundo com duas pessoas que já o conhecem com perfeição? Como colocar neles a percepção e curiosidade para notar aquele diário depois de tantos anos - e como fazer aquilo surpreende-los?

Então foi criada Bethany, e o livro foi pensado para ser apenas um único volume, onde Bethany não seria a protagonista (podemos falar um pouco mais sobre essa versão no futuro), antes de um novo personagem me trazer a necessidade de Bethany (que, em primeira instância se chamava Lucy): Não, não posso relevar este personagem ainda...

ISABEL E BETHANY: ESTRANHAS, RIVAIS E AMIGAS

Isabel Venezza foi uma das primeiras personagens a serem estabelecidas como obrigatórias na história (ela ganhou o próprio Livro!) e quando Bethany foi introduzida na ideia de ARDB tudo que eu tinha certeza olhando para a montagem das duas personagens era: Isabel vai odiar esta garota.

Tentei não fazer isso acontecer. Eu não queria uma rivalidade feminina tosca, mas a verdade é que não era apenas uma rivalidade feminina - Isabel pode odiar a todos e tudo no palácio ao mesmo tempo, dependendo do seu humor. 

Foi curioso escrever como uma ia se adaptando a outra, se tornavam até mesmo amigas enquanto como musas precisavam se unir para passar pelos dias no palácio.

Curiosidade: Inicialmente no planejamento chegava a acontecer um beijo entre Isabel e Bethany neste livro, mas não se encaixou na história final - quem sabe um dia?


A SUCESSÃO EM A RAINHA DA BELEZA
(ou a árvore genealógica da família real Parish).

Versão que da dor de cabeça

IMPORTANTE: A árvore não inclui o novo casamento do duque ou o casamento de Dylan e Isabel, pois até o momento estes não geraram herdeiros. 

IMPORTANTE II: A linha de sucessão pula imediatamente abdicações.


A ÁGUIA E A RAPOSA
uma fábula

Essa é uma história que me ajudou durante o processo de escrita nos três ou quatro últimos capítulos. No prólogo do próximo livro, vocês irão entender melhor, mas como Bethany algumas vezes repetiu: Fox é uma raposa. Bethany, por sua vez, sempre se viu como um coelho: mas é uma águia.

Pra mim esta fábula tem um significado importante no entendimento destes dois personagens e de seus caminhos até o final deste livro e adiante.


A EURÁSIA

No período de ARDB, a Eurásia possui uma divisão de 10 países, todos com o próprio sistema de poder, porém submissos ao governo da Grande Paris e da família real. Alguns países tiveram seus territórios concedidos aos aliados depois das guerras , enquanto outros se uniram por casamentos. A ausências de países e ilhas, além de alterações nas costas marítimas se deve ao aquecimento global e elevação do nível do mar ao longo dos séculos que nos separam da história.

França - Centro de todo poder, a França é inteiramente governada pela Família Real Paris, com sua cede na cidade de Paris. O sistema é monárquico, passando de geração em geração, e os casamentos tem como principal fator decisivo a aparência da noiva (ou noivo, se a herdeira foi do sexo feminino). Mulheres tem a preferência na posição ao trono, sendo filhas mulheres colocadas a frente de irmãos homens mesmo se estes são mais velhos. A França também possui territórios antes africanos, que se mantem atualmente desertos em razão aos conflitos. Os outros territórios agregados ainda mantém a nomenclatura de nascença de seus cidadãos junto a francesa (As gêmeas são Franco-Alemãs, e Alicia Franco-Espanhola)

Suíça - Conselho democrático de cinco membros onde todos tem o poder igualmente dividido entre sim. Os representantes são escolhidos pelo povo, e mantem suas posições entre dez e vinte anos cada.

Itália - Governada pela rica família Venezza, inclui também o território que até algumas décadas pertencia a Grécia, antes do casamento dos pais do falecido general Venezza unir ambas as terras. É uma forma de capitania hereditária, passada de geração em geração, tendo os poderes e responsabilidades do território divido pelas filhas e filhos.

Reino Unido - A única monarquia coexistente a Francesa, o Reino Unido mantém seus títulos embora seja submisso a grande Paris. É protegido pelo mar, e o poder é passado hereditariamente para o primogênito ou primogênita após a morte do atual monarca.

Noruega - Governante escolhido por votação direta a cada cinco anos, com um governante maioritário.

Portugal - No governo de Portugal, quem possui o poder total é o Primeiro Ministro, indicado pelo presidente da república.

Áustria - Na Áustria temos uma república parlamentarista, com um presidente eleito e um Chanceler - o último, que se reporta diretamente a Monarquia Francesa.

RIC (no passado BRICS)

|China - Possui uma estrutura de república democrática representativa, onde o presidente é o chefe de Estado e o primeiro-ministro é chefe de governo de um sistema multi-partidário.  O presidente é quem se dirige a Coroa em nome do País.
|
|India - A República da Índia é uma democracia parlamentar centrada no federalismo. O presidente é o chefe de Estado e detém poderes de reserva, enquanto o primeiro-ministro é o chefe de governo (quem se dirige diretamente a coroa).
|
|Russia - A cabeça do RIC, a Rússia se mantém ainda um pouco fechada e restritiva, sem ter tanto contato com a parte Europeia da Eurásia (tanto que é possível notar a ausência de uma Musa proveniente da Rússia), mas ainda sim submissa ao poder Frances. A Rússia declarou-se socialista novamente após a quarta guerra mundial e mantem-se assim. Seu governante é o primeiro ministro do país.

AS PERGUNTAS DE VOCÊS

P: Bethany fará ciumes em Fox?
R: No primeiro livro, Bethany o fez não intencionalmente. No segundo, podem acontecer outros momentos, talvez intencionais.

P: Bethany vai se apaixonar por alguém?
R: Além de Fox, você quer dizer? Acho que isso foi o bastante pro coração dela. Essa não é uma história sobre romance.

P: O que esperar da história daqui para frente?
R: Nos próximos livros nós vamos entrar mais na cabeça de Bathany, no seu passado, presente e futuro - mas mais no seu passado. Também teremos outras discussões que ainda não foram estabelecidas neste primeiro livro e personagens novos, a quebra de alguns personagens que já conhecemos.

P: Quem o Conselho havia escolhido como futura Rainha?
R: Alicia.

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