THE LAST BOY (2ª temporada) N...

By bmegas

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Um ano se passou após os assassinatos em Saltlake. Ryan mudou-se para Nova York, continuou sua faculdade e co... More

S02 Ep 02 - Reencontro
S02 Ep 03 - Fase Dois (Parte 1)
S02 Ep 04 - Fase dois (Parte 2)
S02 Ep 05 - Segredos de Saltlake (Parte 1)
S02 Ep 06 - Segredos de Saltlake (Parte 2)
S02 Ep 07 - Segredos de Saltlake (Parte 3)
S02 Ep 08 - Segredos de Saltlake (Parte 4)
AVISO 💎

S02 Ep 01 - Retorno à Saltlake

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By bmegas

RYAN BARTH

— Está pronto? — Dave perguntou entrando no quarto. Eu ainda estava jogado na cama com o travesseiro no rosto.

— O que você acha? — resmunguei.

— Por favor, Ryan! Vai ser bom para você respirar novos ares, ver seus pais, descansar... — ele falou ao sentar à meu lado na cama. — São quase sete da noite já.

— Eu não sei por que quer tanto ir para SaltLake. Aquela cidade não tem nada e nem ninguém de interessante. — falei assim que levantei da cama. Entrei no banheiro e tirei a roupa para tomar uma ducha.

— Talvez seja por que seus pais me mandaram mensagens a semana inteira para te convencer a ir por que você não foi capaz de respondê-los. — Dave disse ao entrar no banheiro.

— É sério que vamos discutir sobre isso de novo? Eu tenho meus motivos. — falei já sem paciência. Dave estava me forçando a fazer algo e eu odeio ser forçado a fazer o que não quero.

— Exatamente, já está resolvido. Vou esperar no carro com as malas. — ele disse ao sair do banheiro e fechar a porta.

Voltar para SaltLake definitivamente não estava nos meus planos para o final de semana. Eu estava sim com saudade dos meus pais mas, entre voltar para a cidade e ter todas as lembranças ruins e ficar aqui no campus, eu preferia o campus. Já havia se passado quase um ano desde os assassinatos na cidade e desde a morte de Shawn e a ideia de reviver tudo isso era assustadora. Eu lutei tanto pra esquecer... Ou pelo menos, tentar esquecer.

Terminei de me arrumar e sai do quarto. O campus estava aos poucos ficando vazio. Todos queriam viajar no feriado de 4 de Julho.

— Tudo pronto então? — Dave perguntou no momento em que entrei no carro.

— Sim. — respondi no automático enquanto colocava o cinto de segurança.

— Então, lá vamos nós. — ele disse sorrindo. Dave estava muito animado, em parte por que ia conhecer meus pais e acho que para ele isso é um bom sinal em relação à seriedade de nosso namoro.

— É... Vamos lá. — dei um sorriso torto.

HILLARY DUFF

— Amiga, eu tenho certeza que ele é afim de você. — disse Camilla na linha.

— Quando uma pessoa é afim de outra ela ao menos dá um sinal, não acha? — ironizei. Camilla estava apenas tentando me confortar é isso era ridículo.

— Pois é mas, vai ver ele não sabe disso.

— Ah Camilla, você é péssima com essas coisas. Vou dormir e sofrer sozinha no meu quarto. Tchauzinho. — falei desligando sem dar tempo de ela protestar. Olhei no celular e já eram quase onze horas da noite.

Levantei do sofá e soltei o telefone sobre a mesa de centro. Andei até a cozinha e ao chegar, notei que a porta dos fundos estava aberta.

— Mãe? — falei ao andar até a porta. Olhei para fora e não havia ninguém. — Que estranho...

Tranquei a porta e fui até a geladeira. Peguei alguns pasteis congelados e larguei sobre a bancada da pia. Em uma panela coloquei bastante óleo e liguei o fogão para esquentar. Enquanto esperava o óleo esquentar, meu telefone começou a tocar.

— Alô? — falei ao pegar o telefone na mesa de centro da sala.

— Srta Duff?

— Sim, quem gostaria?

— Um velho amigo. — respondeu a pessoa do outro lado da linha.

— Amigo de onde? — perguntei voltando para a cozinha. Peguei um pedacinho de massa de pastel e joguei no óleo, ainda não estava o suficientemente quente para fritar.

— Da escola. O que você está fazendo agora?

— Eu não lembro. Qual seu nome?

— Eu te fiz uma pergunta primeiro.

— Vou fritar uns pasteis e ver um filme de terror. Por que? — aposto que deve ser o Justin querendo me dar um trote. Bem típico dele.

— Gosto de filmes de terror. Qual você vai ver?

— Vou assistir Jogos Mortais. — falei já meio sem paciência. — Olha só, você quer alguma coisa? Por que eu estou bem ocupada aqui...

— Mas o óleo nem está no ponto ainda, você tem tempo... — disse ele e, imediatamente olhei para a panela e o pequeno pedaço de massa que joguei dentro não estava fritando ainda.

— Como assim? — falei um pouco assustada.

— Não estou ouvindo barulho de fritura... — respondeu a pessoa. Fiquei aliviada por que, pensando por esse lado, realmente daria para ouvir quando eu começasse a fritar algo.

— Ficou assustada?

— Não tenho motivos para isso. — respondi rapidamente.

— Tem certeza? — a pessoa perguntou. Aquela voz rouca estava me dando arrepios já.

— Escuta, o que você quer e quem é você?

— Eu quero mandar um recadinho para uma pessoa...

— Que recado?

— Você!

No mesmo momento em que ouvi essa palavra, a porta da dispensa foi arrombada com um forte chute é uma figura com roupa preta é uma máscara branca saiu correndo em minha direção com uma faca em mãos. Meu primeiro instinto foi de arremessar o prato de pastéis que estava sobre a bancada da pia e correr em direção a sala. Passei pelo sofá e fiquei em frente à televisão enquanto ele me encarava do outro lado do sofá.

— SE VOCÊ NÃO SAIR DAQUI EM DOIS MINUTOS EU VOU CHAMAR A POLÍCIA — gritei erguendo o telefone com a mão direita.

Em um golpe rápido ele correu para a mesinha de centro e deu um chute nela, fazendo com que ela acertasse com a ponta em minha canela. O telefone caiu no chão e meu primeiro instinto foi de voltar para a cozinha. Enquanto passava pela porta da frente senti uma forte dor penetrar minhas costas e cai com tudo no chão. Havia uma faca em minhas costas. Lágrimas começaram a cair automaticamente de meus olhos e eu já sentia um desespero horrível tomar conta de todo meu corpo. Não conseguia gritar e nem levantar do chão.

— POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO??? POR FAVOR... — pedi desesperadamente enquanto sentia o sangue em minha boca.

Comecei a me arrastar em direção a cozinha. Conseguia ouvir os passos dele vindo atras de mim e logo senti o momento em que ele retirou a faca e desta vez cravou em minha perna. A dor foi tao grande que minha vista estava começando a ficar embaçada. Mal conseguia respirar direito de tanta dor.

Continuei tentando me arrastar mas, era inútil. Ele me pegou pelos cabelos e me arrastou até a bancada da pia me virando de barriga para cima. Não tive tempo de gritar pois assim que ele me virou senti meu rosto todo queimar e tudo escureceu...

RYAN BARTH

— Finalmente!!! — falei no momento em que Dave parou o carro em frente à casa de meus pais.

— Ah, foram apenas três horinhas de viagem. Ainda são dez e meia. — Dave falou me dando um beijo rápido e saindo do carro. Desci logo depois.

— Achei que iam chegar só amanhã! — minha mãe falou ao sair da casa e vir em nossa direção. Dei um longo abraço nela. — Senti sua falta filho.

— Eu também mãe. — respondi saindo dos braços dela.

— Senhora Barth, muito prazer! — disse Dave abrando-a.

— O prazer é meu. — ela respondeu sorrindo.

— Onde está Thomaz? — perguntei ao notar que ele não estava ali.

— Seu pai saiu para resolver uns problemas e volta mais tarde. — ela respondeu rapidamente.

— Normal. — falei sorrindo ironicamente e pegando minhas duas malas.

Entramos e logo minha mãe foi para a cozinha colocar a mesa parando jantar.

— Seu quarto está arrumado, Ryan. Já larguem suas coisas lá. — ela disse enquanto distribuía alguns pratos na mesa.

— Sim capitã. — ironizei mais uma vez e subi as escadas rapidamente.

— Você podia ser um pouquinho mais legal com sua mãe, Ryan. — Dave falou assim que fechou a porta do quarto.

— E você podia tentar entender um pouco o meu lado, não acha?

— Olha, eu sei o quanto é difícil pra você voltar pra ca mas já faz um ano... Tá na hora de superar, não acha? — Dave falou enquanto abria sua mala sobre a cama.

— É uma muito fácil falar quando não foram os seus amigos que morreram né, Dave? — cuspi as palavras e fui para a varanda. Sentei na pequena poltrona que havia ali.

— Amor, eu sinto muito. De verdade. Só quero te ver bem e quero que você curta esse feriado com seus pais. Eu sei que essa data mexe com você mas, vamos passar por isso juntos. Vou te ajudar a superar isso. Ok?

— Tudo bem. Desculpa por estar sendo tão babaca. — falei abraçando ele. Dave aproximou seu rosto e me deu um beijo.

— Eu te amo.

— Eu também te amo. — respondi dando mais um abraço em Dave.

— Vamos lá para baixo fazer companhia para sua mãe... — ele disse ao levantar-se.

— Vai na frente. Vou tomar um banho e já desço.

— Ok. — disse ele saindo do quarto.

       Levantei e parei na borda da varanda. Fiquei admirando o céu, a lua cheia. Estava tudo tão calmo, tão bonito. Shawn gostaria dessa calmaria toda. A verdade era que, o problema não era SaltLake e nem meus pais, o problema era ter que vir para uma SaltLake sem o Shawn. O problema era ter que vir e lembrar a todo o momento que ele morreu nos meus braços e não pude fazer nada. Ele se foi e até hoje não consigo aceitar. Eu amo o Dave mas, eu sempre vou amar o Shawn...

[CONTINUA...]

E aí gente!!! O que acharam desse começo da segunda temporada? O que vocês esperam dessa temporada? Quem acham que vai estar por trás da máscara dessa vez? Quem vai morrer? Quem vai viver?
Aguardem por que as coisas vão esquentar!!!

VOTEM E COMENTEM ❤️

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XoXo ❤️

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