Quem Ganha?

By LalaSubid

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Quão inocentes as pessoas são? Pergunto, pois, em um jogo de poder, vence quem tem mais informações e, princi... More

Capítulo 2

Capítulo 1:

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By LalaSubid


Vender o corpo nunca será opção

O sol escaldante toca em meu rosto e reflete na armação de óculos escuros. Eu já estava vestindo o biquini, por mais que não gostasse da ideia de me mostrar tão publicamente dessa forma.

Na minha cabeça, poderiam estar olhando para minha pinta na perna, próxima a minha zona de perigo e rindo dela. Mas eu gosto dela.

Eu estou de férias, estou em Cancún e é o meu primeiro aniversário sem o menor vislumbre dos meus pais - o que pra mim, chega quase a ser um sonho! Um sonho assustador e bom.

Olho para os lados opostos da rua e atravesso sem preocupação, a pose de menina forte, a alma de mulher frágil. A praia, explendorosa, brilha com os primeiros raios escaldantes do dia. O suor desce fino por minha testa, mas quem disse que me importo? Estendo a toalha num lugar com uma boa vista - para a praia toda - e me deixo sem qualquer cerimonia.

Hoje eu só quero paz.

Depois de estar devidamente assada, eu vislumbro o mar. Ele parecia tão convidativo, tão quente junto ao sol... que parecia impossível resistir. Que se dane! Vou pro mar.

Eu tiro os chinelos e a tanga e deixo as coisas dentro da bolsa, no meio da praia mesmo. Eu estou meio sem noção, mas eu estou apenas compensando 18 anos de aniversários certinhos e formais. Eu mereço, é sério. Uma vez tive que manter a postura ereta, sem respirar, por duas horas. Foi terrível. Eu só dizia obrigada E NÃO COMI, NO MEU ANIVERSÁRIO. Mas tudo bem, sem rancor.

Corro e me jogo no mar. É incrível! Me sinto abraçada, sendo ninada pelo vai e vém das ondas. É tão bom sentir essa sensação... é como ser levada, assim como também ser preenchida.

Me lembro da primeira vez que vi o mar: Era um dia de inverno, estava frio de -2°C e meus pais não deixaram eu me aproximar, porque bem, provavelmente iria congelar, mas eu não sosseguei e enquanto eles dormiam, tomei um táxi e fui para a praia. Foi minha primeira maluquice, burrice eu fiz muitas, mas maluquice... foram 5, falo depois.

Fiquei 3 meses de castigo.

Saio pingando água de um jeito sexy, porque ir para Cancún senão para arrasar? Sorrio... o dia estava indo tão bem!

Até que, quando chego próximo da toalha que estava, adivinha só o que sumiu?

Bolsa que tinha cartão, celular, protetor, tudo! De quebra, ainda tinha a tanga. Agora vou andar praticamente nua por aí!

Legal.

Quando acho que não pode piorar... quando achava que as coisas já estavam indo péssimas, começa uma brisa fria que me faz estremecer.

Merda, eu vou acabar pegando um resfriado.

O mar sempre me trás resfriados... fortes. A sorte é que não está em um frio horrendo, mas a janela da mente me traz aquele trauma e eu tremo mais.

Quero xingar.

Eu fico olhando para a toalha, cogitando passá-la no corpo ou não... Mas está tão cheia de areia...

Preciso ligar pra Tracy. Ela vai saber me socorrer - no caso, ela iria me buscar e esse é meu socorro. Levanto o olhar e olho para os arredores e vejo um quiosque próximo, a pouco mais de alguns metros. Aperto o passo quase encolhida e tento me equilibrar pra não cair na areia desregular e no meu frio absurdo.

Chego no quiosque e fico sem jeito... sempre mordo o lábio nessas circunstâncias.

Será que o cara dono do quiosque fala inglês? Será se ele empresta o telefone pra uma estranha num lugar que você não pode desviar o olho um segundo que roubam sua alma? Dramática, não? Acabei de perder meu celular e minha tanga nova! Ela era minha cara, sabe o quanto é difícil encontrar uma daquelas?

- Uh... Moço?!

Tento chamar a atenção do cara atrás do balcão que ouvia uma música e que se inclina no balcão e grita algo como: "Quê?" - seria hilário, se eu não estivesse tão desesperada.

- Senhor? - chamei mais uma vez - Me emprestaria - falo quase gritando, como se ele fosse um índio e eu o colonizador ladrão - o teléfono? - faço o sinal de telefone e ele franze o cenho - Merd., como eu falo. Tenho uma ideia, improvisando - O de licar, assim, tirim, rim, rim.

- Um telefone não é assim, gatinha - Um cara, que deve ter saído das trevas como Darth Vader ou somente, o próprio, uh... bicho ruim.

Eu já estava brava, até que esse cara - que parece ter caido do céu, de cara no chão - responde em um tom de deboche:

- Tenta espanhol - ele fez uma breve pausa para emendar ironicamente - de verdade.

Filho da jovem.

O fuzilo com todo o ódio que minha mãe me deu - aliás, eu nem havia percebido que tinha alguém ali. É sério mesmo?
Um não me entende, outro quer dá pitaco na minha vida.
Já basta meio mundo de parentes para isso.

- Como se eu soubesse falar espanhol!

- Sério que não sabe? - mais deboche. Só que ele fez serviço completo e arregalou os olhos dessa vez.

- Se é tão bom em espanhol, então vai tomarte cu.

- Mas sou o único que fala com você aqui - Ele sorri, com a porra do deboche e me olha com a cara lavada de loiro idiota intrometido de uma figa que tem ótimos argumentos sobre eu falar sozinha. Argh.

Saio de perto do balcão antes de matar alguém, estou tão transtornada que podia ver alguns espirais saindo por cima de minha cabeça e ficando vermelha - que nem os animes - o que por brevemente me faz rir, mas fechar a cara no mesmo segundo.

Eu sempre penso demais e rio nas horas mais inoportunas.

TENHO QUE PARAR DE SER BIPOLAAAAR.

Mas todo o bom humor/mal humor/ raiva passam rápido graças ao frio que subia por minha espinha. Odiava ser tão sensível ao frio graças às memórias antiga e ainda estando tão exposta assim, me sentia mais frágil ainda.

Apertei os braços contra o corpo e esperava, não sei, um milagre.

Fecho os olhos esperando Tracy descobrir que eu preciso de ajuda, ou algo mais incrível acontecesse. Então sinto algo cobrir meus ombros, o que é bom. Eu olho para trás, então percebo que algo - uma toalha - está lá.

- Sinto muito por ter sido, você sabe, meio idiota lá - era o carinha chato (agora, não tão chato) do quiosque. Sei que ele me usou como válvula de escape. Quem bebe uísque puro as 7 da manhã? Isso é estranho até para Ibiza, quem dirá Cancún. Ele queria ficar bêbado, sem dúvida.

Eu respiro fundo e de rendição. Foi uma péssima ideia deixar a toalha à mercê quando eu estava morrendo de frio. Mais péssima descontar raiva nos outros também.

- Bom - dou um sorriso sem graça e que diz " que coisa, heim?" - A culpa é um pouco minha também, me desculpe, mesmo que 70% da culpa seja sua mesmo - dito naturalmente, era normal eu culpar os outros, mas diferente do que acontece ou do que eu imaginei, ele sorriu para mim (prefiro não pensar que foi de mim) e eu sorri de volta.

Ele sorriu de canto, algo mais amistoso. Eu não consigo não retribuir depois que ele assumiu sua culpa mais do que necessária.
Ele poderia beijar meu pé... ou fazer algo que realmente me ajudas-

Então, me veio uma ideia. Uma brilhante e perigosa, mas excitante ideia.
Mas eu seria uma idiota se fizesse isso... mais idiota, aliás, porque eu sou a idiota que deixou roubarem ela, a idiota sem dinheiro pro táxi.
Pode ser muito, mas muito idiota fazer isso, mas percebi que não tem como piorar mais.

Me viro para o homem ao meu lado em uma velocidade recorde e começo a tagarelar:

- A não ser que seja um bandido, ladrão, estuprador ou assassino, por favor, me dê uma carona e eu te perdoo pelo que você não quis fazer, mas fez.

Ele fez o inesperado por mim - de novo - deu mais um pequeno sorriso de lado charmoso - quem disse charmoso? Eu não fui! - e completou ainda segurando o sorriso.

- Certo, princesinha, aonde quer ir? - aceitou fácil asssim? Estranho...

- Não é um estrupador, é?!

Ele ri projetando o corpo para a frente, algo aberto e sincero. Gostei.

Eu sorrio, mas continuo, só para checar:

- É sério, eu não vendo meu corpo, não é opção mesmo.

Ele ri ainda mais alto e tenho a impressão que ele vai cair no chão e rolar de tanto rir. Ele ainda se ajoelha no chão, talvez porque a risada o impossibilite de usar as pernas, mas acaba levantando e enxugando as lágrimas, ou o suor dos olhos, que estavam transbordando do seu olho:

- Você é mesmo uma convencida hilária.

Faço uma careta pelo apelido, mas isso é o de menos agora. Sorrio e aceno com a cabeça em sinal de positivo:

- Não parece que vai me matar, menos mal. - falo com um tom humorado - Onde fica a rua do Hotel Giorginni, por favor?

Ele sorriu - parece até que sua vida é sorrir, afinal -, parecia até que sabia de um segredo que eu desconhecia. Odeio não saber. Sorriso misterioso...

- Sim, sei onde é - ele joga a chave no ar e pega quando ela cai - Te levo lá - sorrio e começa a andar na direção que eu acho ser seu carro (já que eu sei que não dá pra voltar a pé, já que eu vim de táxi e nem sei para onde fica o Hotel que eu estou há dois dias. Não sei mesmo) e sigo ele.

Eu olho para ele, meio tímida, meio temerosa. Mas não posso me mostrar frágil:

- Pode me fazer mais um favor? - paro de repente - É que... - esquece, é impossível pedir isso sem corar - eu não queria sair daqui... assim... de biquini.

Ele demorou um momento para entender, até dar um sorriso que dizia: vou te fazer ficar mais vermelha.

- Mas então porque não vai se vestir?- ignorei o que poderia ser bastante grosso por um momento de vergonha pessoal.

Momento super "corar" nível hard: mais vermelha que vulcão

- Uh... fui roubada.

- Mais cuidado, princesinha, ninguém brinca em serviço aqui - ele parece ter sido sincero, mas com um ar divertido. Só ignoro virando a cabeça para o outro lado e bufando revirando os olhos - Agora vem, vou te levar à sua "salvação" - ele estava à procura de alguém, aparentemente, já que olha para vários lados.
Mais loucura de que seguir um estranho de carro e quase nua?

Ele acaba achando uma moreninha baixa e bela de corpo, seus olhos eram verdes e cabelos negros cacheados e longos. Nós vamos até ela.

- Oi, Stay - diz ele para ela, ela responde com um "E ai" e ele faz uma careta para ela - Já disse que você parece uma-

Ela interrompe ele no meio da frase, seus olhos estavam em mim e a curiosidade estampada neles:

- Oi, meu nome é Stacy, Hendrick é meu irmão. Seu nome é...?

- Alisson. Espera, seu nome é Hendrick?

- Você tem cara de Alisson. - disse ele em um tom provocativo.

- Há quanto tempo vocês se conhecem?

- Pouco mais de 2 minutos. Seu irmão vai me dar uma carona.

Ela pareceu genuinamente confusa.

- Você vai pegar uma carona com um desconhecido?

Eu alternei meu olhar entre Hendrick - que agora sei o nome - e Stacy e respondi:

- Bom, eu não tenho outra escolha.

- E se ele for um traficante de órgãos?

- Stacy, pelo amor de Deus.

- Agora pronto, quem me garante que você não é? Onde você tava quando sumiu aquelas cinco semanas, hein?

- Já te falei que...

- Não falou nada, que saco. Você sempre é evasivo. Estava procurando novos ares não é uma resposta aceitável. Quer saber? Alisson, né? Eu te levo onde quer ir. Nunca se sabe o que um cara como ele pode fazer.

Ele suspira, cansado.

- Vim te pedir uma roupa emprestada para a Alisson, você poderia fazer isso ou também é suspeito para você? - e mais uma vez o deboche volta. Quem sabe o motivo de Hendrick estar bebendo às 7 da manhã fosse a própria irmã.

- Posso, claro! - ela respondeu animada para mim. Deu uma verificada no meu corpo e pareceu ponderar por dois segundos - Um verde Acqua cairia super bem em você, não acha?

Ela se agacha e puxa da bolsa uma tanga da cor mencionada e aproxima próximo do meu corpo.

- Posso? - ela pergunta antes de envolver na minha cintura e eu apenas meneio com a cabeça.

Após amarrar, ela dá uns passos para trás e avalia; para, logo após um sorriso enorme aparecer em seu semblante.

- Sabia que ia combinar com você!

Mas é só uma tanga...

- Você quer algo para parte de cima? Tenho um cropped branco que hornaria muito bem com a tanga.

Apenas meneio a cabeça que sim. Nessa altura do campeonato, eu estava bem constrangida.

Ela puxa a blusa curta e joga para mim, que visto o mais rápido possível. Como pode eu estar tremendo de frio naquele calor infernal?

- Vamos, então? - Hendrick pergunta para mim de forma suave e eu meneio com a cabeça, então ele vira para a irmã - Vem logo, Stacy.

Ela revira os olhos.

- Agora que você disse, não vou mais.

Cruzou os braços e saiu pisando fundo.

Hendrick massageou a ponte nasal e murmurou algo como: "amassado", "idoso" e perna de pau.

Aquilo me fez rir sem querer. Como isso é aplicável numa frase só? Não me contive:

- O que você disse?

- Eu disse que devo eu mesmo ter amassado o pão, tacado na cara de um idoso e batido nele com uma perna de pau. Agora vamos logo ou você vai ficar aí com ela?

- Oxe, eu nem conheço ela.

- E nem a mim.

Touchè.

- Tá bem, tá bem. Vamos logo, tá?

- Era só o que me faltava mesmo - resmunga e sai pisando duro, a frente de mim.

- Hendrick, calma aí, eu tô descalça, tá? E a areia tá quente.

- O que? Quer que eu te carregue?

- Eu? Claro que n- Quer saber, até queria.

Ele parou e olhou fundo para mim, parte irritação, mas lá no fundo eu via incredulidade.

- Não é possível.

- Possível, é.

- Ah, não é não. E o que eu ganho com isso? Pelo que eu saiba, nem dinheiro para o táxi você tem.

Eu pensei um tempo. Realmente, eu não tinha nada a oferecer, não agora - e meu corpo não era e nunca seria uma opção, então tentei pensar em algo palpável. Talvez, algo que eu pudesse fazer por ele.

Tive um estalo ridículo, pensando que essa poderia ser a minha 6° maluquice da vida. Virei entusiasmada para ele e disse a coisa mais sem sentido sem contexto (e com também):

- Vamos fazer uma aposta. Sabe aquele casal ali próximo aquele senhor de sunga vermelha? Quem chegar primeiro lá, é o vencedor. Se eu ganhar, você me carrega. Se você ganhar, eu... Te carrego?

Ele riu, não sei identificar por que, era um riso de incredulidade, mas também de...

- Agora estou duvidando da sua sanidade. Será que é seguro para mim te levar? Geralmente o motorista é o mais indefeso e...

- e o que eu posso te oferecer além de direitos iguais e uma composição igualitária? Claro, você teria que tirar o chinelo, mas isso é um mero detalhe.

Ele ponderou, parecia inclinado a saber aonde aquilo levaria. Então, estendeu a mão e soltou um "fechado".

Apertei sua mão de volta e apontei para seus chinelos e soltei um "tira", ele retirou com um olhar malicioso e disse com um tom de divertimento na voz:

- Eu também não vendo meu corpo, Alisson.

Eu tive que rir. Aquilo estava mesmo uma loucura.

- Tudo bem. Vamos lá, perna esquerda para trás, direita para frente.

- Esse chão tá quente mesmo...

- Presta atenção! Vou contar até três. Um, dois... - ele começou a correr antes do três e queimou a largada. Soltei um palavrão baixinho, mas não perdi tempo. Ele tinha a vantagem de quatro passadas de mim, reduzi para três e quando estávamos próximos ao casal usei todo o meu condicionamento físico e ultrapassei ele com folga, chegando primeiro.

Estava cansada, tive que colocar minhas mãos no joelho e tentar me recompor, mas por dentro, estava me sentindo gloriosa.

Ele não ficou para trás, estava tão cansado quanto eu e o casal atrás da gente estavam nos encarando como se fôssemos ETs - eu não estou na posição de julgar, já que nada do que fizemos é comum. Não para mim, pelo menos.

Quando me recuperei, alinhei minha postura e abri um grande sorriso.

- Ganhei.

- Não é possível - ele ainda estava recuperando o ar - Você corre?

- Campeã na modalidade rasa do torneio estudantil.

Ele xingou baixinho.

- Isso é injusto.

- E queimar a largada, não é? Agora, para de reclamar e se vira logo.

Ele me olhou genuinamente confuso.

- Você vai me carregar.

Ele deu um sorriso e se virou. Eu subi nas costas dele. Todo esse processo foi feito em silêncio, mas sinceramente? A minha cabeça estava gritando que o cabelo dele parecia reluzir como ouro de perto. Parecia que uma gota do sol tinha caído na terra e virado seu cabelo. Os ombros e pescoço largos, a pele levemente bronzeada. Que cara gostoso, na moral.

Infelizmente, minha análise só durou 5 passos e ele parou e me colocou no chão.

- Chegamos.

Cinco passos.

Eu corri uns 20, no mínimo.

Agora eu entendi o sorriso do cretino.

- Você sabia.

- Claro, eu sabia onde estava meu carro desde o início.

- Você ia correr de toda forma, não foi idiota da sua parte?

- Idiota? Claro que não. Se eu ganhasse, você não ia conseguir me carregar por mais de dois passos, e isso faria com que eu não precisasse andar tanto depois disso. E se você ganhasse, eu não ia servir de burro de carga por muito tempo. Sem falar que a possibilidade de ver uma garota tão pequena me carregar foi realmente o cerne, deveria ser hilário.

Eu revirei os olhos.

- Pelo visto, você é bem pilantra.

- Pilantra? Eu? - se fazendo de rogado? Não é possível.

- Vamos logo, tá? - desisti de vez, só quero ir logo pro hotel. Comecei a andar em direção do carro, mas parei e apontei o dedo bem pro seu rosto: - ó, vai ter revanche.

- Mas você que ganhou!

- E por que eu me sinto a perdedora, então?




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