O Ceifador - (APENAS DEGUSTAÇ...

By LysaMoura

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Esse livro será postado depois da recuperação da minha operação. Mais ou menos em Dezembro. LIVRO REGISTRADO... More

Sinopse
Prólogo
Capítulo Um - um mundo diferente
Capítulo Dois - nuvem negra
Capítulo Quatro - o Ceifador ataca
Capítulo Cinco - cacos pelo chão
Capítulo Seis - devo ficar ou devo ir?
Bônus
Conhecendo os Callahan's
Capítulo Sete - ratos tem que morrer
Capítulo Oito - fraqueza
Atendendo aos pedidos
Capítulo Nove - Tensão
Capítulo Dez - Alvo
Atenção!!
Explicação
Explicação sobre os personagens
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LEITURA COLETIVA - O CEIFADOR

Capítulo Três - alerta, PERIGO!

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By LysaMoura

Olá amorecos! Quase que não postei hoje, não estou me sentindo bem, minha coluna está me matando e estou muito enjoada. Cheia de tonturas. Mas, estou aqui para cumprir a promessa que fiz a vocês. Não que eu esteja bem, não estou e é com muito esforço que vim postar.

Então espero que gostem e que eu tenha cumprido com as expectativas de vocês. Não se esqueçam das estrelinhas e dos comentários. Beijos e Abraços. 

Boa leitura!

PS. POR FAVOR, VOCÊS PODEM ASSISTIR O TRAILLER BOOK DO LIVRO NO MEU CANAL DO YOUTUBE? É só procurarem por O ceifador ou Lysa Moura.

TEXTO SEM REVISÃO...

***

''Bad Romance –Lady Gaga''



Sophia


Trabalhar horas andando de um lado para outro com saltos altos é uma porcaria, principalmente quando seu corpo está expostos e os homens beliscam sua bunda. Meus pés estão me matando. Não vejo a hora do meu turno acabar e eu poder tirar esses sapatos.

Já faz uma semana que estou no ''País das Maravilhas''. É bem diferente do que estou acostumada e depois da minha entrevista não vi mais Caspen Callahan, pelo o que ouvir entre sussurros e fofocas, alguma coisa muito grave aconteceu com sua irmã mais nova na noite me que ele me entrevistou. Não que eu esteja culpando a menina pelo o que aconteceu, mas ser Callahan tem seu preço e uma jovem acabou de pagá-lo o que me faz sentir péssima, se as fofocas forem verdade, foi muito sério e deixou todos os irmãos alertas.

Tomando um tempo para beber água e ir ao banheiro, aproveito e vejo a hora em meu celular. Faltam quatro horas para essa tortura acabar, mal comecei e já quero parar, não que eu esteja reclamando. Ganho muito bem com as gorjetas aqui e sou muito bem tratada por toda a equipe, é apenas cansativo.

-Desculpa. - Digo quando acabo esbarrando em uma parede de músculos.

Engulo em seco quando mãos forte e possessivas me seguram pelos braços.Desnorteada levanto minha cabeça para olhar em quem esbarei. Pisco algumas vezes por causa da escuridão ao meu redor. Abro e fecho minha boca sem palavras algumas.

Doce senhora dos homens gostosos e perigos. Esse aqui com certeza tem''PERIGO'' em letras maiúsculas escrito na testa piscando em vermelho para todos verem e passarem longe. Mas é claro que a boba aqui não viu isso e acabou esbarrando no cara que agora tem as mão sem mim. E que mãos. Que olhos, boca e corpo.

O deus grego me dá um de lado sabendo o efeito que ele tem em mim. Balanço a cabeça tentando sair desse efeito poderoso. Puta merda, estou super atraída por esse desconhecido. Meu corpo todo responde a ele. Fecho os olhos colocando todos meus pensamentos em ordem e tentando me controlar na frente desse homem.

-Está perdida, boneca? - Que voz. Deus, que voz rouca e sensual que percorre por todo meu corpo enviando uma corrente elétrica dando-me arrepios.

Abro meus olhos encarrando seus olhos azuis que parecem com o mar do Caribe. Já falei puta merda antes? Porque cara, que homem lindo. Lindo não, maravilhoso, espetacular.

Eu acho que ele falou comigo? Deus, que feitiço é esse que ele acabou de colocar em mim? Estou fazendo papel de boba! Pare com isso Sophia. Pare agora com isso!

-De-desculpa? - Boa, gagueja mesmo.

Sinto a perda do seu contato quando ele me solta, seu sorriso cresce fazendo-me me sentir boca e infantil na frente dele.

Pelo que posso ver ele já está acostumado com esse tipo de reação e gosta disso. Idiota pomposo.

-Perguntei se você está perdida, boneca. - Repete ele como se eu fosse uma criança. Rolo os olhos.

-Não, não estou perdida e não sou boneca. - Respondo a ele. - Agora se me dê licença, vou tomar minha água e voltar ao trabalho, antes de chamem minha atenção já que você está me prendendo aqui.

- Bem foi você quem esbarrou em mim e depois ficou parada sem saber o que fazer. - Diz achando graça.

Que babaca!

É claro que não digo em voz alta, esse homem esbanja perigo e não seria sensato chamar ele de idiota. Não, eu apenas bufo revoltada.

-Era você quem estava me segurando. - Rebato cruzando os braços fazendo com que meus seios aumentem.

Ele abre a boca para argumentar, mas levanto minha mão fazendo-o não dizer nada.

-Não tenho tempo para ficar aqui discutindo com você, então, tchau.- Fugo de perto dele o mais rápido possível.

De volta a área principal, paro tomando uma respiração. Colocando as mãos no peito sinto meu coração batendo acelerado.

Que homem.

Que voz.

Que corpo.

Deus me ajude se esse for mais um dos seguranças. Terei que controlar essa atração, por mais que eu queria alguém em minha vida, não posso me dá o luxo, não agora e não por um bom tempo. Família em primeiro lugar. Sempre. Mamãe e Ariel minha irmãzinha precisam de mim.

-Onde você estava? - Lauren uma das garçonetes que serve as mesas comigo pergunta.

-Desculpa, fui beber água, mas acabei esbarrando em alguém e foi estranho. - Digo a ela.

Lauren e eu acabamos amigas assim que nos conhecemos, ela também precisa do dinheiro para cuidar da filhinha que tem apenas dois anos, nós duas formamos um elo e ela se tornou uma grande amiga. Já que eu não sou e nunca fui de fazer amizades.

-Tudo bem, ninguém além de mim sentiu a sua falta e eu cobri a mesa cinco para você. - Ela diz me dando um sorriso.

-Obrigada, te devo uma. - Digo a ela.

Caspen me colocou no primeiro andar na sala principal onde enche mais e já que sou uma ''beleza a se olhar'' – palavras de Bellatrix não minhas – fiquei na melhor parte e onde dá mais dinheiro. No fundo, acho que Caspen fez isso para me ajudar e eu realmente foi, eu agradeço a ele.

Pensar em Caspen, me faz pensar em seus irmãos e como eles devem ser já que não encontrei com nenhum deles por enquanto. Pelo que Lauren me disse eles vivem no clube quando não fazem nada e só querem aproveitar ou quando veem fazer negócios. Mas nessa semana eles sumiram por causa da irmã.

Fico pensando no que realmente aconteceu com ela e espero que não tenha sido nada muito grave.

-Sophia, está me ouvindo? - Pergunta Lauren me fazendo voltar ao presente.

-Não, desculpa, o que você falou?

- Em quem você esbarrou? - Pergunta curiosa.

Dou um sorriso encolhendo os ombros. Olho ao redor tentando ver o homem que esbarrei a pouco tempo, mas não o encontro em lugar nenhum.

-Não sei, acho que é novo, um segurança talvez? Não faço ideia, não o tinha visto antes. - Respondo a ele.

-Bem, que eu saiba eles não contrataram ninguém novo, pode ser um dos seguranças que anda não tenha tido a chance de conhecer. - Diz ela como se não fosse nada. - Ele não se apresentou?

-Não, apenas ficou parado me olhando com aquele sorriso sexy e irresistível no rosto. Juro, parecia um deus todo poderoso com aquele olhar ''eu sou bom e sei disso''. - Comento. Lauren começa a rir.

-Oh, muitos seguranças aqui são assim, os irmãos Callahan também são, você ficará de boca aberta quando os vê. Todos se acham uns deuses para as mulheres. - Se abala com as mãos suspirando sonhadoramente.

Estreito meus olhos para ela.

-Você é caidinha por eles! - Exclamo. Sua cara de espanto é tão engraçada que começo a rir.

-Eles não, apenas um só. - Confessa ela.

Juntas, pegamos as bebidas e as colocamos em nossas bandejas. Olho para minha amiga e vejo a bolsa escura embaixo dos seus olhos e a tristeza bem lá no fundo.

-Qual deles? - Pergunto a ela.

Lauren dá de ombros como se não fosse importante, mas eu sei que é.

- Não importa, ele não se importa e bem prefiro não insistir. Só assim não terei meu coração quebrado. - Ela diz séria. Seu olhar se vira para mim. - Você precisa saber disso, Sophia. Com os irmãos Callahan não se brinca, eles são perigosos, não se envolva com eles achando que terá o para sempre. Você não terá.

Lauren se vira me deixando sozinha e começa a servir sua mesa. Olho para minha amiga e sei que alguma coisa aconteceu com ela e com um irmão Callahan, isso deixou uma marca nela. Eu só gostaria de saber qual Callahan partiu seu coração, só assim eu daria um soco bem no meio da cara dele.

Como se isso fosse possível.

Deixando de lado todos os meus pensamentos sobre os Callahan's, volto a me focar em meu trabalho e nas mesas que tenho que servir. Não que seja um problema manter o foco já que o Clube está cheio hoje, mas minha mente sempre volta para um grande e musculoso homem que me segurou por alguns minutos mais cedo. Fico me perguntando se ele ainda está pelo clube ou se já tinha ido embora. Não que faça diferença, mas meu olhar sempre dá um volta por toda a área em que estou servindo, mas não o vejo em momento nenhum.

Cansada de mais duas horas de trabalho, Lauren, Tinna, Phillipa e eu tomamos nossa pausa de trinta minutos para comermos algo e descansar os pés. Temos duas pausas a cada noite. Trabalhamos oito horas de quinta a domingo e ganhamos muito bem para isso. O clube tem quatro áreas, duas no primeiro andar e duas no segundo. O segundo andar é para festa particulares e danças privadas, o primeiro é bar e restaurante, onde acontece as apresentações das Strippers e onde nós servimos.

As festas privadas acontecem quase todo o final de semana e as garçonetes são escaladas. Como estou em treinamento, não sirvo nas festas. O que é bom para mim, está em volta de homens bêbados que se acham reis não é para mim. Não por agora.

- Graças ao céus, esses sapatos estão me matando! -Exclamo quando sento na poltrona na sala de descanso.

- Comigo já são minhas costas. Juro que ainda vou travar em uma cama por causa delas. - Tinna diz fechando os olhos ao se deitar no sofá.

- Querem beber alguma coisa? - Lauren pergunta.

- Só água. - Respondo. Tinna e Phillipa pedem Coca.

- Eu vi que você esbarrou no Carter mais cedo, Sophia.- Tinna diz, seu olhar é sério.

Olho para Lauren e Phillipa e vejo que as duas congelaram.

- Sim, eu disse para Lauren que esbarrei em um segurança que não conhecia ainda. - Digo a elas com calma.

Estreito meus olhos quando elas conversam mentalmente entre si. Estranho. Muito estranho.

- Sophia, Carter não é segurança. - Lauren diz com calma.

Balanço a cabeça não entendendo muito bem.

- Tudo bem, sei lá quem ele era, mas esbarrei nele, e o que isso tem de importante? - Pergunto não entendo o que ela querem dizer.

Lauren solta um suspiro frustrado.

- Sophia, Carter é um Callahan, irmão do Caspen e eleé um dos que você com toda certeza tem que manter distância. -Lauren me diz baixinho

Tomo um gole da minha água sentindo minha garganta seca.

- Sim, se mantém bem longe dele. - Tinna acena furiosamente com a cabeça. - As meninas que tentaram chamar sua atenção tiveram um noite, para elas a melhor noite da vida delas, mas foi apenas isso, agora elas correm igual cachorras atrás dele e ele não dá a mínima, com ele não se mexe. Nunca.

Elas me olham atentas.

- O quê? - Pergunto a elas. - Eu apenas esbarrei nele, nada mais. Tudo bem que ele é lindo, não, ele é superespetacular, mas isso não significa que vou correr atrás dele ou me apaixonar, tenho prioridades e estou aqui pela minha mãe e irmã,não para esquentar a cama de um homem. - Digo a elas com toda a convicção.

- Isso é bom, querida. Muito bom, mantenha isso em mente quando vier atrás de você. - Lauren diz. Bufo.

- Ele não virá atrás de mim. - Afirmo a elas.

Agora foram elas que bufaram e riram.

- Querida, pelo olhar que ele te deu, e pelo jeito que ele a olhou a noite toda, sim, Carter virá atrás de você. - Tinna diz.

As outras concordam com a cabeça.

- O quê? Ele estava lá? Mas não o vi. - Digo e Lauren me abre o maior sorriso me pegando no flagra.

- Então você procurou por ele. - Afirma Phillipa.

Mordo meus lábios. O que eu posso fazer? Não vou mentir, pois é verdade, eu procurei por ele. Poxa, estava curiosa. Só isso, nada mais. Não é?

- Só fiquei curiosa, queria saber quem era, e bem ele teve um efeito sobre mim. - Digo tampando o rosto com as mãos.

Elas começam a rir.

- Não é engraçado. - Faço biquinho.

- Querida, Carter tem efeito sobre todas e quando ele quer algo ele vai atrás até conseguir. - Afirma Tinna.

- Ele já teve vocês? - Pergunto a elas.

- Não, não ele. - Phillipa responde.

- Eles dormem com todas daqui? - Pergunto um pouco confusa e curiosa.

Elas dão de ombros.

- Não todas, mas quem dá mole sim. - Lauren responde.- O problema é quando nos apaixonamos por eles. O Callahan não se apaixonam, tenha isso em mente e Carter? Fique longe dele. Ele é o pior, o mais perigoso, Sophia. Ele usa as mulheres e depois as jogam foram. Não o deixe entrar em você.

- Eu não vou. - Digo.

- Mantenha isso em mente quando ele vier atrás de você. - Tinna diz.

- Porque, querida. Ele irá. - Lauren afirma.

- Vamos, cadelas. Hora de voltar ao trabalho. -Phillipa diz batendo palmas.

Queria poder dizer que depois da conversa que tive comas meninas, eu parei de pensar em Carter, mas a verdade é que ele não saiu dos meus pensamentos. Não, foi aí que pensei mais ainda nele.

Como eu disse, estou ferrada. Agora mais do que nunca.



***



Carter


Então essa era a nova funcionária do meu irmão. Uma beleza de se ver e com um corpo de matar. Sim, eu sabia que ela seria minha. Aquela beleza de mulher estaria debaixo de mim e gemendo meu nome. Eu a queria e o que o Ceifador quer, ele consegue.

Quando meu irmão tinha dito que tinha contratado mais uma garçonete, já sabia que tinha que conhecê-la de qualquer jeito, meu irmão não contrata qualquer pessoa e bem, eu tinha que conhecê-la e ver se ela era tudo isso que os seguranças estavam falando ao redor e ela era muito mais do que pensei.

Quando ela se esbarrou em mim e a segurei pude sentir a eletricidade de nossos corpos, essa tensão que só pode ser tirada com uma boa foda. Sem falar que ela se sentiu ligada por mim, bem,que mulher não senti?

Vi quando seus seios se arrepiaram, quando suas pupilas ficaram dilatadas e quando suas mãos tremeram, ela me queria. Sophia me queria e eu irei tê-la.

De longe, observo seu corpo andar entrar as mesas, os homens param de conversar para admirá-la, não que ela se importe com isso. Esses últimos minutos em que a tive vigiando, ela sempre foi muito profissional, não dando atenção a nenhum deles. Ela apenas conversava e sorria quando necessário, nunca deixando ir além disso. O que é raro aqui, todas querem um pedaço dos homens,dinheiro ou ser amantes deles.

Atenção. Muitas querem atenção.

- Pode tirando seu cavalinho da chuva. - Caspen diz ao se sentar ao meu lado.

- O quê? - Pergunto encolhendo os ombros.

- Ela é diferente. - Avisa ele olhando para Sophia e para o sorriso que ela está dando para o grupo de rapazes.

- Nenhuma delas são diferentes. - Digo dando um sorriso para o meu irmão.

- Ela. - Aponta para Sophia. - Ela é diferente, então deixe-a em paz, Carter. - Mantenha seu pau em suas calças. Não estou pedindo, irmão.

- Você não manda em mim, Caspen. - Digo a ele dando meu olhar mortal e fazendo-o suspirar.

- Só não mexa com ela, cara. - Pede ele. Dou de ombros deixando o assunto morrer.

Sorrio interiormente. Mal sabe ele que Sophia será minha. Ele querendo ou não, pois o que eu quero eu consigo e meu pau quer a boceta de Sophia e ele a terá. Estou sendo grosso? Sim, estou, mas também sincero.

- Como está, Amélia? - Pergunto mudando de assunto.

Seu corpo fica tenso.

- Está indo. Seu corpo está melhorando, mas sua mente não está nada bem. - Responde ele passando a mão pelo rosto. - Tem alguma novidade sobre quem fez isso? - Pergunta ele.

- Tenho alguns nomes na lista, mas nada novo, estou procurando ao redor, mas não achei nada. Continuo achando que são os Fimmel's. - Digo a ele.

- Sim, estou com alguns contatos, vamos chegar lá,cara. Vamos pegar quem fez isso com ela. - Caspen afirma.

Os Fimmel's tem sindo um grande problema em nossa comunidade. Eles querem uma parte de Nova York, coisa que nós Callahan não vamos dá, então eles tem entrado em cena tentando chamar nossa atenção.

- Eles terão o que merece. Só precisamos ter a certeza de que foram eles. - Digo.

- Estamos entrando em guerra, irmão. Está preparado para isso? - Caspen pergunta.

Sorrio para ele.

- A pergunta é se você está preparado para isso. Sou o Ceifador, Caspen, sempre estarei preparado para a guerra. Nova York é nossa, ninguém irá tomá-la. Ninguém. - Minha afirmação faz com os olhos do meu irmão escureçam.

Gostamos do poder, gostamos de estarmos no topo e quando mexem com nossa família, nós matamos. Mutilamos. Ceifamos avida de cada um que entre em nosso caminho, é assim que a vida no crime organizado é. Não tem volta.

- Temos alguns soldados na rua olhando ao redor e procurando saber sobre os Fimmel's. Também coloquei um infiltrado lá dentro e estou com dois hacker tentando entrar no sistema. Só precisamos de tempo. - Lorenzo diz entrando na cabine e se sentando ao lado de Caspen.

- Acho que esse ataque foi o primeiro de muitos. Os Fimmel's queriam nos dá um recado. - Heitor nosso irmão e conselheiro diz. Aceno concordando com ele.

- Ele deu o recado, mas com a pessoa errada. Agora eu darei o meu recado. - Digo a eles. - Eles se arrependeram do que fizeram, não se mexe com a família Callahan e quem mexe não merece misericórdia.

- Porra não, eles não merecem. - Lorenzo diz com seu olhar mortal.

Nosso irmão está crescendo e a cada dia mais cede de sangue ele tem e depois do que aconteceu com Amélia, ele está mais frio e mais calado. Todos querem retaliação. Guerra, estamos nos preparando para uma guerra e tenho pena de quem estiver envolvido.

Não, não tenho pena.


***


Vejo o exato momento em que meu pequeno foguete sai pela porta dos funcionários para o estacionamento, meu sangue ferve quando a vejo caminhar sozinha pelo lugar escuro.

Seria tão, tão fácil de tê-la assim. Sozinha,desprotegida. Será que ela não percebe que é perigoso sair assim?

Por mais que tenhamos câmeras e uma grande proteção, não significa que é sensato sair sozinha em um lugar vazio e escuro. Saindo das sombras faço minha presença notável, mas Sophia não percebe, está tão focada em chegar ao seu carro que não dá a mínima pelos perigos que a rodeia. Jesus! Essa mulher não tem noção do quão vulnerável ela está.

- Eu acho que meu irmão deixou bem claro que era para ter um segurança para levá-la ao seu carro todas as noites. - Meu voz sai rouca, demonstrando o quão perigo eu sou.

Sophia pula gritando se susto. Ela se vira para mim, suas mãos em seu peito. Vejo-a engolir em seco.

- Sim, e-ele fa-falou. - Balbucia ela. Sorrio quando vejo o quão nervosa e assustada ela está.

Isso é bom, muito bom. Ela tem que saber dos perigos que estão em volta, que por mais que o clube seja protegido as pessoas que o frequentam não são confiáveis. Que esse mundo em que ela está agora é perigoso.

- E por que não vejo nenhum segurança com você nesse momento? - Pergunto dando um passo a frente enquanto ela dá um para trás.

Olhando em volta, ela percebe que estamos sozinhos e no escuro e que se eu quiser atacá-la, ninguém virá ao seu encontro.

- Não achei necessário. - Sussurra ela ao responder a minha pergunta.

Meu riso é desdenhoso e ela treme de medo.

- Não achou necessário? - Rosno para ela. - Olha em volta, boneca. Seria tão, mais tão fácil eu tomá-la agora do jeito que quero. Ninguém veria, você gritaria, imploraria por ajuda e ninguém iria ajudá-la, Sophia. Isso aqui não é mais seu mundinho, boneca. Esse mundo não é protegido e com um herói pronto para socorrê-la, então da próxima vez, traga um segurança com você. - Dando mais um passo a frente tomo sua nunca em minha mão e trago sua cabeça para minha.

Seus olhos estão arregalados como de um corça. Sorrio interiormente, Acabei de fazer um ponto aqui, ela tem que saber que tudo em sua volta é perigo e precisa estar atenta para isso. Sua boca se abre para falar, mas eu a calo com minha boca fazendo minha língua entrar.

A beijo com uma intensidade que eu mesmo não sei explicar, quis tomá-la desde o momento em que ela caiu em meus braços. Sophia se contorce em meus braços, tentando se soltar, maseu a seguro com mais força, ela geme fazendo com que meu pau cresça em minhas calças. Droga, preciso demais, mas ela não está preparada para isso, então a solta tão rápido que ela tropeça em seus pés, quando se firma, viro as costas e desapareço nas sombras não dando a chance dela falar ou tentar me bater.

De longe a vejo parada no meio do estacionamento olhando para o nada, sua mão encosta em seu lábio, sorrio quando ela começa a esbravejar e pisar duro indo para a porcaria que ela chama de carro.

Ela não sabe, mas ela é minha. Sua entrega no beijo me fez mais decidido ainda. Essa mulher vai está em minha casa e na minha cama gemendo meu nome e gritando por mais e quando eu acabar ela não saberá quem ela é.



***

Sophia

Tudo o que eu posso pensar naquele momento era: que porra tinha acabado de acontecer? 

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