Lágrimas Sangrentas - A Histó...

بواسطة FernandoSanper

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Um drama envolvente escrito de uma forma inteligente. É um romance que traz átona o passado de Samuel C. Bras... المزيد

Sinopse de Lágrimas Sangrentas - A História de Sam Roddatam
Capítulo 1 "Eu Sempre Estarei Aqui"
Capítulo 2 "Fez um grande e crescente esforço, o que a surpreendeu..."
Capítulo 4 Terror Póstumo.
Capítulo 5 Aí está o monstro. Saiu da jaula!
Capítulo 6 O Regresso do Terror!
Capítulo 7 YouTuber Young
Capítulo 8 Fabiana Cheia de Desejo o Segurou pela Mão

Capítulo 3 "... Ser feito, a não ser pelos serviços do senhor Roddatam."

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بواسطة FernandoSanper

Olá queridos wattpadistas como vocês estão? Perdoe por não ter interagido com vocês antes... Isso muda agora.
E então o que estão achando da história?
Preciso que vocês comentem e se quiserem votem, mas selecionem esse livro para a sua biblioteca para que recebam as notificações.
Espero que notem que a cada capítulo eu me supero ( orgulho de escritor).
Em cada capítulo faço igual a todos os que escrevem no wattpad com esmero e muito muito muito muito carinho!!! Isso tenho visto em todas as obras que tenho tido a oportunidade de contemplar em textos rico em criatividade.
Pois bem, desejo a você agora que irá ler este capítulo uma ótima leitura, que possa se divertir e ficar comigo até o próximo capítulo.
Mil vezes obrigado. ❤️🤗
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Todos o chamavam de Francis Aranha. Seu nome por inteiro era Francisco Nunes Aranha. Decidira que todos o chamariam de Francis Aranha por ter mais impacto do que apenas ser chamado de Aranha assim como seu pai era conhecido. Como traficante de drogas tinha uma reputação a zelar.

Era um homem na casa dos quarenta anos. Tinha um porte atlético. Filho de mãe americana e pai brasileiro, seus traços americanos ainda nessa idade era bem notável. Filho único, embora sua mãe largasse sua família na América para viver um romance carioca. Ele tinha ao menos dois outros meio irmãos, mas nunca os conhecera.

Fazia exatamente três anos que deixara o Rio de Janeiro para assumir os negócios do pai na cidade sorocabana. "Uma oportunidade de expandir os negócios" era o que dizia a si mesmo quando acordava toda manhã para tentar se convencer em ficar naquela cidade.

Francis ocupava sua cabeça com seus planos de expansão dos negócios e, ora na cozinha fazendo jus a sua gastronomia carioca - isso para não impactar tanto na saudade que sentia de sua cidade natal - ora na pequena academia que tinha em casa e também na academia que tinha com um sócio.

- Senhor - disse-lhe um capanga quando Francis Aranha estava prestes a iniciar mais uma série de rosca direta - O advogado do seu pai está aí para falar com o senhor.

- Droga - esbravejou o traficante. Leve-o até a sala de reuniões. Assim que terminar meus exercícios matinais eu converso com ele.

- Sim Senhor, disse o homem prontamente.

O advogado estava de pé, de frente com a escada. Era uma pequena escada que dava pra casa de Francis Aranha. Do lado direito o advogado podia ver um grande pé de goiaba e ao seu lado esquerdo via um pé de manga, estava na época. Os capangas tinham livre acesso as estas e outras árvores que tinham no terreno era o que ele concluiu quando viu dois capangas devorando duas mangas como se fossem crianças.

- Venha - chamou o capanga ao advogado. - Logo que o senhor Francis Aranha terminar a série matinal de exercícios irá atende-lo. Vou te acompanhar até a sala de reuniões.

- Estou de comum acordo - disse o advogado ao capanga disposto a segui-lo.

Logo depois que Francis Aranha entrou na sala de reunião uma jovem empregada começou a servir com um belo desjejum aos três homens: o advogado, Francis Aranha e o capanga. O advogado logo percebeu que o capanga era o braço direito do traficante.

- Bom vamos aos negócios - disse Francis Aranha para por fim à mastigação contínua, dando lugar assim a conversação.

- Fui informado - principiou o advogado - que há uma semana o senhor estava prestes a quebrar uma clausula do testamento de seu pai.

Francis Aranha o olhou diretamente. O advogado usava um belo terno azul e sua camiseta branca se sobressaia sobre o terno enquanto abria sua pasta, a qual o braço direito do traficante não desviava o olhar.

Então Francis Aranha sorriu.

- Senhor Francis Aranha, minha idade já é bem avançada - principiou o advogado - Não tenho mais aquele vigor que a muito gastei a serviço de seu falecido pai.

- Que Deus o tenha - disse o capanga religiosamente. Francis Aranha sorriu agradecido pelo gesto de seu braço direito e disse ao advogado:

- A família é grata pelos seus serviços. Por isso não trato como traição o fato de que você tenha alguns informantes, e que alguns destes informantes façam parte dos meus colaboradores. Os quais são seus olhos e ouvidos. - disse Francis, em seguida se serviu de uísque. - Sirva-se doutor.

O advogado se serviu do uísque e disse:

- Um velho precisa de suas ferramentas.

Francis Aranha deu um belo gole e com um sorriso apreciou a bebida.

- O que o advogado me aconselha a fazer.

O advogado apanhou o último dos papéis do documento que trouxe consigo e pôs-se a lê-lo.

" Para que meu querido filho prossiga em usufruir da herança" - nesse momento Francis Aranha fechou os olhos, é como se ao fechar os olhos pudesse ouvir a voz rouca de seu pai - " Quando ocorrer o 'desligamento de alguém que por meio de juramento à Roddatam meu filho e herdeiro não poderá ser feito a não ser pelos serviços do senhor Roddatam' caso esse desejo não seja realizado a herança será tomada e dada a família do senhor Roddatam."

Nesse momento Francis Aranha abriu os olhos. Serviu-se de mais uísque, deu um gole e disse.

- É, quase fui deserdado. Em minha defesa não sei onde está o senhor Roddatam - se justificou como num estalo de dedos.

- Pra sua sorte. - disse o braço direito ao traficante. Temos contatos e já o localizamos. - disse prestativo.

- Agora sim! - disse Francis Aranha colocando um segundo copo ao lado do seu e colocou uma generosa dose de uísque e entregou ao seu braço direito. - Sirva-se.

O capanga pegou o copo e bebeu como se fosse um apreciador de uísque, o advogado olhava surpreso.

- Em dois meses Roddatam chegara a nossa cidade.

- Posso saber em qual cidade ele está. - disse Francis Aranha surpreso com a atitude do capanga.

- Na sua cidade natal - informou o capanga sem se levar com a surpresa do advogado com essa informação.

Francis Aranha deixou um sorriso e um olhar nostálgico tomar conta do seu rosto.

A sós com o capanga em sua academia caseira após um bom tempo de treino de ombros Francis Aranha disse:

- Está comigo há quanto tempo Ricardo?

Ricardo estava de pé de frente dos pesos de dez quilos. Olhou para Francis Aranha que suava e tinha uma visível aceleração do coração. Não sabia ao certo se Francis Aranha o considerava um amigo ou apenas um empregado. O certo era concordar que o traficante fazia com que o ambiente entre ele e os empregados e outros colaboradores um ambiente bem mais amigável do que parece ser nos filmes.

- Acredito, eu, mais de três anos - disse ele estendendo a toalha de rosto para Francis Aranha. - Comecei a trabalhar com seu pai. Fui indicado pelo próprio Roddatam.

Francis Aranha deu um suspiro e se inclinou para frente.

- Sei disso. - jogou a toalha sobre o pescoço. Deixou o corpo ereto e disse: Vai ser difícil. Roddatam já passou por isso, mas trabalho é trabalho certo.

- Sim senhor. - disse Ricardo estendendo a garrafa de água para Francis Aranha.

- Sabe senhor, sei que o Roddatam já passou por maus bocados. Não entendo porque seu pai pediria isso como comprimento de uma clausula testamentária.

- Enigma enigmático, caro Ricardo. - disse Francis Aranha se entregando de corpo e alma à malhação.

Sam estava de pé em frente à janela de seu quarto. Olhava o pôr do sol, mas vez em quando se pegava com os olhos longes. Parecia estar se preparando para algo que seu corpo estava já mais do que preparado para realizar, mas, a tarefa era muito mais uma jornada de peregrinação para sua mente. Poderia se dizer que em momentos assim ele pensava com o coração.

O passado se tornava mais denso do que uma neblina que anunciava o anoitecer enquanto transeuntes desavisados sobe uma montanha.

O envelope estava aberto, deixado em cima de sua cama. Virada, mostrando para quem quer que entre no quarto o nome, ou melhor, codinome que estava escrito em letras vermelhas: A/C Roddatam.

Sam escolhera esse nome há muito tempo. Minutos depois de executar o seu primeiro trabalho.

- Tenho que te aconselhar garoto - disse-lhe Aranha após um tempo olhando para o corpo da vítima. - Esta é a lei das primícias da morte você deve escolher um codinome...

- Roddatam - disse Sam ao traficante.

- Garoto, sempre me surpreendendo. Vejo que Ramires te ensinou bem. - disse pondo a mão sobre os ombros do jovem matador. - Tenho um serviço bastante complicado para você realizar Roddatam.

Desse dia em diante Sam foi sempre chamado pelo traficante como Roddatam. E fez questão que todos os demais soubessem que toda vez que matasse alguém a mando do chefe traficante ou para quem seu patrão indicasse seus serviços soubesse que o serviço executado fora feito por ele. E assim com o canivete colombiano que havia ganhado de Ramires como um presente de formatura escreveu Roddatam no corpo inerte de sua vítima e nas demais vítimas que se seguiram. Na mesma semana tratou de talhar em seu canivete seu codinome.

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Olá querido  Wattpadista, gostou do capítulo?

Interessante esse Francis Aranha não acha? Gostou da elaboração do personagem?

Um novo tipo de traficante que tenho desenvolvido aqui. Mais sofisticado, não só pelo fato de ser filho de uma americana. Por assistir a muitos filmes de gangsteres e da máfia, estou ciente que estes vão ter certa influência no desenrolar da trama. Creio eu, assim o texto ficará leve e de boa leitura. Sem deixar de lado que pretendo prender a atenção do leitor.

Agora querido leitor... Nos vemos no próximo capítulo. Certo? Te espero lá, hein.

E mais uma vez , "Mil vezes Obrigado, a todos vocês!!!"

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