Além do Inevitável

By katyauthor

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Ao ser sequestrada e torturada, Holly finalmente é resgatada por Jack - como já era de ser esperado. O que el... More

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thank you, folks!

30 ◈ b i r t h d a y

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By katyauthor




            Ethan me enviou mensagem com a foto do novo membro da família McAdams, porém, não revelou o nome e disse que eu precisava ir urgente pra lá. Por isso, fiz o favor de levar Sara junto comigo em um táxi enquanto ia em direção do hospital. Ao dizer os nomes, Sara bate palmas e diz algo como "mamãe" e "papai" ao vê-los pelo vidro. Amy parecia exausta, mas parecia feliz e Ethan, ao me ver, sorriu ainda mais.

Entro no quarto e vejo Amy segurar algo pequeno e embalado nos braços. Ethan coloca Sara em cima da cama que Amy estava e faz questão de pegar o novo homenzinho da família McAdams. Assim que ele me entrega – com muito medo e sem coordenação – os lábios vermelhos daquela coisa pequena se abre em um bocejo e eu sorrio.

— Filho, essa é uma das suas tias. A mais louca de todas — sussurra Ethan perto de nós, fazendo-me rir.

— Holly, conheça Thomas.

Olho pra ele surpresa.

Sinto meus olhos encherem d'água e quando olho para Thomas, ele abre os olhos e – pode parecer loucura, mas – eles parecem com do nosso pai. Eu sorrio para ele e sinto as lágrimas caírem.

— Seja bem-vindo, Thomas McAdams.

Olho de volta para Ethan – que parecia emocionado, assim como eu – e sorrio para ele e Amy.

— Obrigada.

Ethan beija minha testa e eu sinto que essa homenagem de Ethan foi muito especial. Homenagear nosso pai com o neto.

Deus, Ethan me fará cuidar dele e eu vou estar me sentindo como se estivesse chamando a atenção do meu pai.

Que loucura.

✕✕✕

Assim como Thomas havia chegado em nossas vidas, – uma semana atrás –, dezembro estava em sua segunda semana... com muita neve e muitos trabalhos.

Eu não sabia se agradecia ou se chorava. Todos os dias eu precisei sair mais de sete horas e precisei remarcar várias consultas com a Dra. Doty. Jack pareceu estar no mesmo nível que eu pois ele apenas disse pra sairmos na sexta, no caso hoje.

Após Ruby chegar de New Jersey, ela me ligava todos os dias reclamando que nem todos os convites haviam chegado e o casamento seria daqui um mês. Alguns parentes foram notificados e estavam ansiosos para ver Ruby casada. Ela estava me enlouquecendo e eu estava com medo de me atrasar pra encontrar com Jack hoje à noite.

Paige não queria sair de perto de Thomas e Ethan me contou que precisou manda-la ir embora pois ela havia decidido ficar mais de uma da manhã cuidando dele. Eu ria com as fotos que Ethan enviada e teve uma vez que ele colocou uma blusinha escrito "eu sou da minha tia". Com certeza ele enviou pra mim e pra minhas irmãs.

Eu já imaginava.

Thomas seria um conquistador.

Sorrio comigo mesma no trabalho e recebo uma mensagem de Jack.

JACK: Atolado de trabalhos e reuniões... espero que esteja melhor que eu!

HOLLY: Estou enlouquecendo! Meu Deus, por que ninguém me avisou que final de ano vira um inferno?!

Jack envia alguns emoji rindo e eu recebo mensagem de Tibby.

TIBBY: Marquei a cesárea. Daqui três semanas estará nascendo!

HOLLY: Quase próximo ao casamento de Ruby... será que dá tempo?

Desta vez sou eu que envio os emoji rindo.

TIBBY: Eu não sei, só quero que ele ou ela saia logo... não aguento mais. Já sugeri sexo para Dan, mas ele é um cuzão e disse que tem medo!

HOLLY: Medo de quê??

TIBBY: Ele acha que vai estourar. Ele acha que minha barriga é um balão e o pau dele é uma agulha... mereço?!

Eu caio na gargalhada durante o serviço e Tibby me manda uma foto de Dan afastado dela. Eu rio ainda mais.

HOLLY: Coitado de Dan... nunca pensei que sentiria pena dele novamente.

TIBBY: Você tem que sentir pena de mim, sou eu que carrego essa bola de basquete pra lá e pra cá.

Eu gargalho sozinha e Tibby diz que vai tirar soneca da tarde. Assim que retorno ao trabalho, consigo administrar o tempo pra rever contratos e reuniões para o próximo ano. Faço uma lista do que faltaria fazer na próxima semana e o que fosse de mais urgente, deixaria pra fazer no fim de semana.

Lá pelas seis – não tenho certeza –, Greg aparece na minha sala se despedindo e deixa os contratos que ele havia me ajudado na pilha de documentos. Mando mensagem para Jack dizendo que atrasaria uma hora e quando ele não me responde, eu sei que ele faria o mesmo.

Aproveito mais meia hora e começo assinar tudo o que estava pendente até que dê a hora.

Quanto mais olhava pro relógio, mais ansiedade eu sentia.

Eu iria ver o Jack... eu iria ver o Jack.

Balanço a cabeça, afastando-me de pensamentos de tais tipos e retorno ao trabalho.

✕✕✕

Se tem uma coisa que eu odiava... era chegar atrasada.

Jack havia informado que tinha terminado uma reunião com um cliente e estava indo em direção ao The View.

Saio do trabalho, já em direção de um táxi e quando consigo pegar um, eu olho ao redor – sentindo-me observada.

— Oitava com a 45 — digo, suspirando quando ele arrasta com o carro.

Nunca pensei que chegaria em um lugar tão rápido, mas, como era na Times Square, havia sido razoavelmente rápido. Pago o valor do contador e saio em disparada, indo em direção dos elevadores.

The View era alto patamar até mesmo pra mim. Todos que ousavam ir até ali, precisava ir com – no mínimo – duzentos dólares. Subo pelo elevador para o terceiro andar e sou recebida pela atendente. Digo o nome de Jack e ela acena com a cabeça, informando para segui-la pelo lobby. Meus sapatos altos se arrastam no carpete cinza com detalhes dourados. Haviam mesas para todo lado e pessoas falando muito alto. As janelas eram envolta do local, mostrando a vista de Times Square por completa. Era lindo.

Vejo a cabeleira negra de Jack – ele estava de costas – e a agradeço. Ele parecia meio tenso e bebia uma dose de seu whisky. Aproximo da mesa – que estava no canto – lentamente e Jack se surpreende, levantando para me cumprimentar.

— Hey — digo, sorrindo levemente enquanto ele beija minha bochecha.

— Você está linda — disse, sorrindo de lado e voltando a sentar. Ele usava um de seus ternos. Aqueles que me deixam excitada.

Sento em minha cadeira no mesmo segundo que Jack e ele possui uma pequena barba nascendo.

Parece adulto.

Eu gosto disso.

Sorrio para ele.

— Obrigada. Você também.

Eu usava uma saia preta com uma camisa social preta – que talvez tenha um decote – e meu cabelo ainda estava com cachos naturais que havia feito hoje de manhã. Eu apenas retoquei minha maquiagem antes de vir e passei um batom claro.

— Então, você está tenso ou pensou que eu não iria aparecer? — pergunto, tentando descontraí-lo.

— Os dois — ele confessa, rindo levemente. — Você disse que havia muito trabalho e eu não queria importuná-la.

— Ok, não precisa forçar humildade — eu brinco, fazendo-o sorrir. — Aqui é lindo.

Olho novamente para a vista e atrevo a olhar para baixo. Times Square em uma plena sexta feira era um fervo e a vista... meu Deus, eu amo a minha cidade.

— É a primeira vez que venho aqui — ele comenta, também observando a vista.

Olho para ele surpresa.

— Primeira vez? Não acredito!

— Você já veio aqui? — ele pergunta, curioso.

— Meu pai já, mas eu não — digo.

— Falando nisso, como foi o trabalho hoje? — pergunta, bebendo seu whisky.

— Deus, não vamos falar de trabalho esta noite. Por favor — resmungo, chamando o garçom. — Eu vou querer uma gin.

De canto de olho, observo Jack erguer as sobrancelhas pra mim em surpresa.

— Está enganado se pensa que só você irá beber hoje — digo ao ver seu olhar acusador. — E espero que você não tenha vindo dirigindo, pois você vai embora de táxi.

Ele ri baixinho.

— Sim, senhora.

Eu reviro os olhos, forçando-me a não sorrir.

— E não me chame de senhora.

Jack ri mais alto desta vez.

— Sim, senhora.

Eu reviro novamente os olhos e desta vez eu rio.

— Você tem sorte do gin ainda não ter chegado porque eu teria jogado na sua cara.

Quando o garçom chega com o gin, eu beberico e olho para Jack. Ele estava com uma sobrancelha erguida e com um sorriso convencido.

— Só não vou jogar em você porque está muito gostoso — resmungo, escutando-o rir no final.

✕✕✕

Eu não tinha ideia de quanto tempo havia passado, mas eu e Jack engatamos em tanta conversa que esquecemos de pedir. Conversei sobre Thomas, mostrei-lhe as fotos do novo pequeno e contei alguns detalhes do casamento de Ruby. Ele havia perguntado de Tibby e do bebê. Fizemos uma aposta e Jack apostou ser uma menina. Não falamos de nós, o que fizemos nos últimos seis meses. Havia sido doloroso para nós e reviver tudo isso apenas estragaria a noite.

Jack começou a contar que Ross havia saído de férias por longos sete meses. Aparentemente, ele estava tão estressado que o médico o afastou por medo dele ter um infarto a qualquer instante. Eu realmente fiquei preocupada. Quando perguntei como ele estava, Jack informou que a cada fim de domingo, ele envia uma mensagem informando se estava bem.

Por um momento, eu pensei na possibilidade de fazer a mesma coisa. Havia deixado o trabalho me consumir e, por mais que eu ame fazer o que faço, eu sinto que há muita carga e muita responsabilidade.

— Charlie me pergunta como está Paige — disse, balançando os gelos do copo.

— Paige me contou do rompimento — suspiro. — Como está Charlie?

— Arrasado — ele encosta na cadeira. — Disse que acha ser o melhor pra ela.

Eu rio da ironia.

— Que engraçado. Vocês sempre acham que estão fazendo o melhor pra gente sem perguntar se é o que queremos — retruco.

Jack olha pra mim, o sorriso desmanchando.

— Por que me chamou aqui, Jack? — sussurro.

Ele dá o maior suspiro e apoia os cotovelos na mesa, aproximando o rosto.

— Queria desfrutar da sua companhia — ele brinca.

— Não, não. Há algo mais... você demorou quase duas semanas pra marcar. O que aconteceu pra demorar tanto?

— Prazos, reuniões... você sabe como isso funciona — ele bebe o restante do whisky, pedindo outro.

— Oh, eu te entendo perfeitamente — resmungo, passando a mão na nuca só de lembrar de tudo isso.

Olho para Jack por um momento e o pego reparando em mim com um sorriso de canto.

— O que foi? — pergunto, sentindo-me corar.

— Nada, você só é... linda.

— Você já disse isso — eu tento descontrair.

— E eu repito mais vezes se for preciso.

Sorrio pra ele e apoio um braço na mesa, estreito os olhos e pergunto:

— O que gostaria de fazer agora?

— Sair daqui e fazer igual Ross. Fugir — disse ele, passando a mão nos cabelos negros.

— Seria perfeito fugir por um tempo — digo, bebendo meu gin.

Jack apoia os cotovelos novamente, aproximando o rosto e sussurra:

— Então vamos fugir daqui, Holly... Você pode escolher qualquer lugar. Bahamas? Las Vegas? Los Angeles? Miami? Itália? Qualquer lugar.

Eu arregalo os olhos, soltando uma risada.

— Meu Deus, você me deixou confusa!

— Não, pensa bem... seria perfeito fugirmos por um tempo. Decidir o que somos... o que queremos. Eu sei o que eu quero e eu quero você — ele disse, sem ao menos piscar. — Mas, pra você, pra mim... seria ótimo sermos só nós dois. Como antes.

A ideia de viajar com Jack para um lugar só para nós, seria maravilhoso. Seria o ideal pra pôr em prática o que Dra. Doty disse: saber o que aquilo significava. Se o que eu sentia era apenas a atração ou eu havia "desligado" o sentimento que eu tinha por ele. Eu sabia que o sentimento estava apenas adormecido, pois toda vez que Jack me olhava... eu sabia que ele estava realmente prestando atenção em mim. As borboletas no estômago não mentiam e a vontade de reviver aquela noite da boate tem sido constante.

— O que me diz? — pergunta Jack, tirando-me do transe.

Eu pisco algumas vezes e sorrio levemente.

— Talvez esteja muito em cima, podemos ver algum outro dia. Não sei, mas talvez... não seja o ideal — solto a última frase em um sussurro.

Vejo a ansiedade de Jack murchar e ele encosta na cadeira novamente, parecendo triste. Ele dá um meio sorriso nervoso e bebe mais um gole de whisky.

— Talvez você esteja certa ou talvez seja a hora de não esperarmos... a hora certa — ele diz.

Estreito os olhos para ele.

— Foi por isso que me chamou aqui? Pra me convidar a fazer uma loucura como... viajar pra fora com meu ex-namorado?

Jack ri, parecendo debochar da situação.

— Tem razão, é uma loucura. Mas talvez devêssemos fazer isso — ele insiste.

Eu não estava convencida de que aquele era o motivo de estamos ali.

— Por que viemos aqui hoje, Jack? — pergunto, sentindo-me nervosa.

Jack percebe que eu não iria desistir de saber da verdade, então desiste de dar sorrisos e suspira.

— Hoje é o meu aniversário — disse, vendo meu olhar de surpresa, ele continua: — Yep.

— Por que você me chamou e não seus irmãos? — ergui as sobrancelhas, completamente surpresa.

— Cada um teve um compromisso. Além do mais, eu nunca comemoro meus aniversários. Charlie costuma me surpreender com algo, mas eu pedi pra não marcarmos nada — comenta, mexendo no guardanapo.

— Por que? — franzo a testa.

— Porque eu queria passar com você — disse, dando de ombros. — Não há ninguém mais no mundo que eu gostaria de passar.

— Charlie ficaria desapontado — eu brinco.

— Charlie entenderia — ele pisca.

Um sorriso surge em meus lábios, mas eu o detenho.

— Essa é a sua forma de me convencer a viajar com você a sós?

— Não pensei que funcionaria, mas se funcionar... sim — ele admite.

Balanço a cabeça e rio.

— Você é louco, Jack Backer.

— Não pensei que demoraria tanto pra perceber isso — brinca, fazendo-me sorrir mais.

Um garçom aproxima de nós, informando que fechariam daqui uma hora e meia.

— O que você vai querer? — pergunta Jack, distraído com o menu.

Eu levanto da mesa e Jack parecia apreensivo.

— Eu preciso ir no banheiro — digo, vendo-o suspirar de alívio visivelmente. Toco em seu ombro e falo: — Peça o mesmo que você. Eu já volto.

Abaixo lentamente o rosto de encontro ao seu e lhe dou um beijo casto, limpando o batom que ficou em seus lábios. Ele lambe um pouco do resíduo e antes que eu consiga rir, ele me puxa novamente e me beija. Mais profundo desta vez.

— Vá antes que eu te leve daqui e acabe não pagando a conta — ele sussurra contra meus lábios, fazendo nós dois rir.

Saio para ir em direção do banheiro, mas olho para trás pra ver se Jack estava me observando. Ao vê-lo reparar no cardápio, eu dou a volta e procuro pelo garçom mais próximo.

— Oi, eu preciso da sua ajuda...

✕✕✕

Jack parecia uma criança em uma manhã de Natal depois que retornei do banheiro. Ele estava falante, estava carinhoso e parecia... feliz. Ele havia contado algumas histórias com Tucker e disse que ele ligou para Jack, desejando os parabéns e informou que Aila e ele estavam em uma nova casa e pretendiam se casar em breve.

Sorri o tempo todo em que ele contava. Ninguém conhece esse Jack. O cara lindo, inteligente e amoroso. Ele tinha um coração enorme e fazia o que fosse possível por quem ele amava. Eu fui muito sortuda em ser amada por ele, mas também tive muito azar ao perde-lo.

Jack havia pedido algo de salmão e fiquei feliz por estar gostoso. Ao finalizar, ele pergunta se quero mais alguma coisa.

— Sobremesa, é claro. Alguém me disse que o New York's Finest Cheesecake daqui é maravilhoso — digo, dando sinal ao garçom.

— Sim, senhora? — pergunta o mesmo garçom que havia falado minutos antes.

— Hm, vamos querer o cheesecake de vocês — sorrio para ele.

— Ótima escolha — ele acena, afastando-se.

Jack franze a testa e ri.

— Que diabos foi aquilo?

— Nada, ele só foi educado...

Ele dá um suspiro, pegando minha mão e a acariciando levemente. Jack olha para a vista e diz:

— Uau. Nova York sempre tira meu fôlego.

— Eu quem o diga.

O garçom faz o que eu pedi e coloca o prato de sobremesa na frente de Jack, surpreendendo-o. O prato era de superfície redonda e ao redor estava escrito "feliz aniversário, Jack" com cobertura de chocolate. Jack me lança um olhar surpreso e quando dou meu sorriso pra ele, ele não sabe o que dizer.

— Ninguém deve passar um aniversário sem um bolo, então vamos fingir que esse é o seu bolo de aniversário...

— Você fez isso? — ele me corta, olhando para mim com um brilho nos olhos.

— Fiz — digo, balançando a cabeça e sorrindo igual uma boba por surpreendê-lo daquela forma.

— É o melhor aniversário de todos — ele parecia estagnado pela surpresa, parecendo uma criança que ganhou o melhor presente.

— Você precisa cortar um pedaço da sobremesa e fazer um pedido. Já que não temos vela, vamos nos conter com isso — digo, pegando o garfo e lhe entregando.

Jack me olha o tempo todo enquanto faz o pedido silenciosamente e quando corta um pedacinho da sobremesa.

— O que pediu?

— Se eu contar, pode não acontecer. E eu quero muito que isso aconteça — ele diz, dando um pequeno sorriso.

— Quantos anos está fazendo?

— É necessário dizer? — ele resmunga, vendo que eu confirmei, ele solta: — Vinte e nove.

Sorrio.

— Ano que vem é trinta, velhote.

Ele asna, fazendo-me rir.

— Nem me fale.

— Feliz aniversário, Jack.

Esses são um dos momentos em que guardo no meu coração.

Jack sorri tão lindamente, que seus olhos parecem brilhar.

Ele parecia genuinamente feliz e eu não posso deixar de pensar que eu lhe causei isso. Meu coração se aquece com seu sorriso como nenhum casaco conseguiu aquecer antes.

▪ o b s ▪

Olá, folks! Como estão?

Por algum motivo e por muita coincidência, sexta (dia 8) foi aniversário do nosso querido Ian Somerhalder... nosso querido Jack Backer. E hoje, é um capítulo do aniversário do personagem! Eu não lembrava que era aniversário dele, achava que era lá pro dia vinte e dois... mas enfim.

Feliz aniversário para nosso Jack <3

(ps.: não deixem de votar e comentar, capítulo passado tivemos apenas cinco comentários e mais de duzentas visualizações com apenas 36 votos)

(ps².: estou aceitando lista de leitura de seus livros ou indicações dos livros de vocês. Já tenho mais de 35 indicações. Vão até o dia 20/12, então se você quiser que eu leia sua obra ou a ajude com algo, vá no formulário do meu perfil: é o primeiro link! - leia atentamente o formulário, ok? e preencha para que eu possa conhecer sua história <3) 

(ps³.: entraremos em hiatus no dia 23/12 e retornamos com capítulo no dia 04/01! Ok, folks?)

Besitos!

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