No teu abraço

By SamLRamos

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Caio e Rafael. Impossível falar de um sem falar do outro. Vizinhos, melhores amigos. Juntos cresceram, brinca... More

PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPÍTULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPÍTULO 49
CAPÍTULO 50
CAPÍTULO EXTRA
CAPÍTULO 51
CAPÍTULO 52
AVISO!
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
CAPÍTULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
CAPÍTULO 59
AVISO IMPORTANTE
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
AGRADECIMENTOS

CAPÍTULO 22

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By SamLRamos


Caio acordou com os beijos delicados de Rafael no seu pescoço.

— Bom dia, gatinho. Acorda. — A voz era suave no seu ouvido.

— A gente tem mesmo que acordar? Vamos continuar dormindo, está tão bom aqui agarradinhos.

— Eu sei, mas a gente consegue aproveitar muito mais acordados.

Caio virou, olhou para Rafael e sorriu.

— De novo?

Rafael também sorriu.

— Não é disso que eu estou falando, safado. Apesar de que eu também quero isso, mas acho que os nossos corpos precisam de um descanso.

— Com certeza. — Então beijou Rafael e deitou a cabeça em seu peito. — Vamos dormir só mais um pouquinho.

Então Rafael o abraçou e pousou em beijo na sua cabeça.

— Eu quero ficar para sempre aqui, no teu abraço. É o melhor lugar do mundo — disse Caio de olhos fechados e aninhado nos braços do seu amor.

Rafael não disse nada, apenas o abraçou mais forte. Não precisava dizer nada, tudo já estava sendo dito naquele abraço. Depois de um tempo se levantaram, pois tinham um passeio especial a fazer. Tomaram banho, se arrumaram e foram tomar o café da manhã.

Desceram para a praia onde encontrariam Anderson, o bugueiro que Rafael havia contatado para o passeio. Era um homem muito simpático e falante, eles se sentiram à vontade desde o início com ele. Rafael gostou principalmente do fato de que ele não pareceu se importar por eles serem um casal gay. Era bom sentir que haviam pessoas que viam isso com naturalidade.

Eles escolheram fazer um passeio reservado, só para os dois. Sairia um pouco mais caro, mas valia a pena, pois assim teriam mais privacidade.

O passeio começou com uma trilha até a Lagoa das Almécegas. Pelo caminho pararam em alguns pontos, como O Cristo, onde se podia deixar uma pedra nos pés da estátua e fazer um pedido; nas falésias, que tinham esculpidas "I love Lagoinha"; e a Lagoa do Jegue. Nesses lugares tiraram fotos e apreciaram a paisagem, enquanto Anderson explicava um pouco da história e lendas dos locais. Como não podia deixar de ser, num passeio com um biólogo e um geógrafo, não faltavam comentários sobre o tipo de vegetação e de formações geográficas por onde passavam. Anderson deve ter achado isso muito engraçado, pois não parava de rir dos comentários.

Na Lagoa das Almécegas ficaram por mais tempo. Tomaram banho na queda d'água, almoçaram, descansaram nas redes. Lá haviam mais pessoas, mas ainda assim estava agradável. Depois de cerca de uma hora e meia, retomaram o passeio. Voltaram pela praia e o percurso foi bem mais rápido. Ao fim do passeio se despediram de Anderson e voltaram para a pousada. Estavam exaustos, mas felizes. Tomaram um banho, deitaram na cama e dormiram.

Quando acordaram já era noite. Resolveram sair e conhecer a tão famosa praça da cidade. Realmente era um lugar agradável e bastante movimentado. Parecia que todos os habitantes e hóspedes de Lagoinha decidiram aparecer por lá. Havia uma igreja bem no centro da praça, mas parecia não estar havendo missa naquela noite, ou já havia acabado, porque estava fechada.

Sentaram em um banco mais afastado e após um tempo ouviram alguém falar:

— Rafael, Caio! Vocês vieram.

Era Izabel. Ela estava de mãos dadas com um rapaz.

— Izabel! — disse Rafael. — Onde estão os outros?

— A gente meio que se perdeu — disse enquanto sentava ao lado deles. — Estão por aí. Ah, deixa eu apresentar. Esse é o Felipe — disse apontando para o rapaz de olhos verdes ao lado dela. — E esses são o Rafael e o Caio, que estão hospedados na mesma pousada que eu.

Trocaram cumprimentos e apertos de mão.

— O que vocês estão achando daqui? Estão gostando da Lagoinha? — perguntou Felipe.

— O Felipe mora aqui — disse Izabel.

— Ah, que legal — disse Caio. — Deve ser muito bom morar no paraíso.

— Só por essa resposta imagino que vocês estão gostando — disse ele rindo.

— Estamos adorando — falou Rafael todo empolgado. — Hoje fizemos um passeio perfeito.

— Foram para a Lagoa das Almécegas?

— Sim.

— De buggy ou pau-de-arara?

— De buggy. Foi muito bom.

— Eu sou bugueiro também, se soubesse tinha levado vocês.

— Que pena que a gente não se conheceu antes — disse Rafael.

— Mas o cara que levou a gente era muito simpático e divertido também. Parece que todo mundo aqui está sempre de bom humor — comentou Caio.

— Com quem vocês foram? — perguntou Felipe.

— O nome dele é Anderson.

— Eu conheço, é meu chapa. Gente boa mesmo o Anderson.

E continuaram conversando sobre muitas coisas, um assunto puxando outro. Depois de um tempo, Caio percebeu que Izabel olhava para eles com um leve sorriso no rosto como se assistisse algo muito interessante naquela conversa tão simples.

— O que foi? — perguntou sorrindo. Todos olharam para ela.

— Nada não, eu só estava encantada com a sintonia de vocês, como vocês dois falam e parecem saber exatamente o que o outro está pensando.

Caio e Rafael se olharam e sorriram.

— É verdade — disse Felipe. — Vocês namoram há muito tempo, né?

— Na verdade não. Só há cinco meses — disse Caio.

— Mas a gente se conhece da vida toda.

— O Rafael era meu melhor amigo. Quer dizer, ainda é, mas a gente era só melhores amigos até pouco tempo.

— E então descobrimos que nos amávamos — disse Rafael e em seguida deu um selinho em Caio.

— Own! Vocês são tão fofos — disse Izabel. — Mas contem, como vocês descobriram que estavam apaixonados?

— Foi o Caio que percebeu primeiro, mas ele não me disse nada.

— Então um dia me deu uma louca e eu beijei o Rafa.

— Nossa! — falou Felipe. — E como você reagiu, Rafael?

— Eu levei um susto e praticamente saí correndo quando ele me disse que estava apaixonado por mim.

— Fez o maior drama, quase me enlouquece de ansiedade.

— Eu não fiz drama! Mas a verdade é que eu também era apaixonado por ele e acabei percebendo que nascemos um para o outro.

— E foi assim que a gente começou a namorar.

— Uau — disse Izabel. — Que história linda. Deve ser muito legal você descobrir que o amor da sua vida está bem do seu lado.

— E que é alguém que você já sempre amou — completou Rafael.

— É maravilhoso — falou Caio, apertando a mão de Rafael. — E vocês? Nos contem como vocês começaram a namorar.

— Então... — disse Izabel olhando para Felipe. — A gente não é namorado.

— Desculpa, eu achei... porque vocês estão de mãos dadas e... Desculpa.

— Tudo bem, é complicado mesmo. A gente tem alguma coisa indefinida. Conheci o Felipe há alguns anos em Fortaleza, o Vinícius, irmão dele, mora lá, e depois a gente continuou mantendo contato, mas nunca conseguíamos nos encontrar. Então surgiu essa viagem com a galera e eu adorei, porque assim eu finalmente poderia vir conhecer a Lagoinha e reencontrar ele.

Continuaram conversando por mais um tempo, depois comeram juntos e voltaram para a pousada. Apesar de ter sido uma noite agradável e divertida, Caio e Rafael ansiavam por ficarem sozinhos novamente e aproveitarem a última noite naquele paraíso. Se amaram mais uma vez, sem pressa e apaixonadamente. Depois dormiram abraçados, enquanto a brisa do mar entrava pela varanda.    

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Chegamos ao fim dessa viagem maravilhosa, no próximo capítulo nossos meninos voltam para casa. O que será que os aguardam? Espero que muito amor. 

Não esquece de votar e comentar.

Beijos de Sam... :*

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