ENCONTROS - MONTE E BEAR

By deportoalegre

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Dois meninos, duas forças contrárias, todos podem ser contra, mas juntos eles irão ate o fim. Famílias e amig... More

Capítulo I - Monte
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV FINAL

Capítulo XXI

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By deportoalegre

Capitulo XXI

Tínhamos combinado de levar o Léo para gramado, ele foi deitado entre o Vito e o Bear que ficou segurando ele o tempo todo, a Mia estava ao meu lado.

Durante a viagem fiquei pensando: e se fosse o Bear?

Se eu fosse o causador dessa tristeza toda e estivesse vendo essa cena, eu com certeza estaria destruído, ficava imaginando quando o Gui soubesse tudo que o Leo tava passando, as vezes eu acho que era melhor ele nunca saber, ele ficaria arrasado.

Eu estava conversando muito com a mãe do Gui, ele estava voltando e não estava bem, eu e o Bear ficaríamos cuidando dele quando ele chegasse, e manteríamos ele afastado do Léo até as coisas se ajeitarem.

Fiquei olhando o Bear pelo espelho, sou tão apaixonado por ele que faria qualquer coisa pra ver ele feliz, e infelizmente ele não estava.

Quando eu perguntava ele só dizia que estava tudo bem, agora ele estava mais amigo do Vitor, mas sei que ele nunca iria me trair, confiava nele, a questão não era essa.

Estávamos completamente sem tempo um pro outro, nossa vida tava tão confusa, e eu só quero ver ele bem, assim que as coisas com os meninos estivessem melhor, queria combinar com o Bear de trancar a faculdade e sair pra viajar ficar um tempo fora.

O Léo acordava as vezes e logo dormia de novo, essa situação dos meninos nos atingia tanto, o Leo não tava ali pra conversar e nos ajudar, era a nossa hora de pensar neles, era a hora de cuidar dos dois.

Quando chegamos a casa do vô Breno, estávamos todos tristes, peguei o Léo no colo, e levei pro quarto dele.

Quando descemos nos despedimos o vô Breno me deu alguns papeis pra assinar, os dois estavam tão tristes, eu disse que qualquer coisa era pra ele me ligar, abracei a Mia e o vô Breno, Vó Maria tinha ficado com o Léo, fomos embora.

Estávamos descendo a serra quando,

- Monte vamos parar pra comer alguma coisa? – Tinha esquecido que o Bear tava com fome, onde anda minha cabeça, tenho que prestar mais atenção no Bear –

- Sim nenê onde quer ir – segurei a mão dele, vi pelo espelho o Vito nos cuidando -

- Naquela churrascaria em Nova Petrópolis.

Quando entramos na churrascaria,

- Então Vito o que gosta de comer? – Vi que ele ficou olhando os preços, o Bear também notou, isso sempre incomodava o Bear. -

- Qualquer coisa pra mim tá ótimo.

- Pode deixar que eu escolho. – o Bear pegou o Cardápio da mão do Vito e escolheu -

- Acho que é a primeira vez que ficamos assim sozinhos, você está sempre nos evitando – perguntei pro Vito, o Bear ficou olhando pra nós –

- Não estou sempre evitando vocês, é que tenho outras coisas pra fazer.

- humm magoou, então tem coisas mais interessantes pra fazer do que nos conhecer – comecei a rir da cara que ele fez –

- Monte não fica incomodando ele. – o Bear segurou minha mão por cima da mesa, o Vito ficou olhando pros lados -

- Bear não tô incomodando, só queria saber por que ele nos evita.

- Monte não evito vocês é que tenho que trabalhar e ainda conseguir fazer a faculdade, então sobra pouco tempo pra tudo. – cara ele é sexy pra caralho, mesmo ele não sabendo isso, eu tava de pau duro só pensar nele me chupando –

- Mas por que tanta correria Vito?? – o Bear perguntou -

- Bah cara preciso trabalhar a vida não está fácil, sabe como é...

- Nos conte um pouco sobre você, a Mia não nos disse muito. – perguntei, tava curioso sobre o Vito -

Fiquei olhando pra ele, branquinho, olho preto, cabelo liso, tinha aquela marca no canto do lábio, o que em outras pessoas ficaria feio, nele dava um charme muito interessante era como se fosse uma marca de nascença, uma cara linda, ele tava sempre jogando o cabelo pro lado, a franja vivia caindo no rosto dele, e ainda por cima o corpo, definido, forte, ele era pequeno pelo menos pra mim e o Bear, um metro e setenta e cinco no máximo, e tinha aquela bunda linda, arrebitada, ele iria sumir entre nós quando eu e o Bear estivéssemos fudendo ele, e sim nós iriamos fazer isso, eu via no rosto do Bear que ele também queria.

- Não tenho muito pra contar, garoto gay, órfão, criado pelos tios, expulso de casa, mora com a vó e precisa trabalhar pra viver.

- Vamos dizer que a gente acredita que é só isso, não é Bear? – o Vito ficou triste nos olhando -

- Com o tempo vamos saber mais detalhes, aliás muitos detalhes não Monte? – aquela cara de safado do Bear me mata, o Bear tava querendo mudar o rumo da conversa. -

- Com certeza, Bear o que tu acha Vito?

Ele baixou a cabeça e começou a comer.

Estávamos sentados em um canto do restaurante o Vito tava num canto junto a parede, o Bear do lado e eu estava na frente dele, como minhas pernas são muito grandes eu preferia sentar sozinho, mas é claro que isso possibilitava que minhas pernas chegassem no meio das pernas dele, e isso tava deixando ele, vamos dizer, bem incomodado.

Bear me olhou e piscou o olho,

Ele colocou o braço no encosto do banco, e ficou brincando com o ombro do Vito.

Estiquei um pouco mais o joelho que encostou no meio das pernas dele, ele tava vermelho e ficou olhando pro prato.

- O que vocês estão fazendo??? – ele largou os talheres e ficou olhando para nós dois. –

- Nós não estamos fazendo nada Vito é que a gente é muito grande precisamos de espaço. - comecei a rir junto com o Bear, o Vito ficou vermelho. –

- Sei e tuas pernas precisam estar quase encostando no meu pau. – ele ficou me olhando –

- Gente nem percebi isso, pra tu ver como essas mesas são apertadas.

- Não tá gostando?? – o Bear falou no ouvido dele –

O Guri ficou roxo de vergonha o Bear começou a rir.

- Calma Bear não deixa ele envergonhado, Vito nós estamos nos divertindo, faz tempo que queríamos ficar sozinhos contigo, a Mia não deixava, por isso estamos assim, hummm vamos dizer, brincando contigo.

- Ela já tinha me falado sobre vocês, mas posso fazer uma pergunta??

- Claro! - o Bear disse -

- Se vocês dois se gostam tanto, e isso é claro a gente pode ver de longe, por que ter outro com vocês? Por que não ficam só os dois e pronto.

Essa era a pergunta de um milhão de dólares, ele foi direto ao ponto, era muito esperto o Vitinho, já tava gostando dele.

Deixa o Bear responder.

- Bom Vito eu e o Monte gostamos as vezes de ter outro junto quando o cara nos interessa, nos da tesão, eu curto ver o Monte pegando outro cara, e eu gosto também de fuder os caras e ver o Monte me olhando, de uma forma geral é isso e claro temos nossos motivos pessoais. – Que motivos pessoais Bear? -

- A nossa relação não é aberta como os outros podem pensar, temos algumas regras, e vivemos bem assim, acho que é isso que importa, minha vida e do Monte é nossa, por que acha que devemos nos importar com os outros?? – depois vamos voltar a esses motivos pessoais. -

- Bem não sei dizer, vamos combinar que isso não é uma relação muito normal não é? – ele era fofo -

Cara não é a resposta que eu tava esperando do Bear, tava gostando do assunto, desde quando o Bear tava tão adulto, acho que eu to perdendo alguma coisa ali, e gostaria de saber das regras também. Vamos ver como continua.

O Bear me olhou, sei que ele queria saber se continuava a falar, balancei a cabeça dando sinal para ele continuar, eu estava interessadíssimo no assunto.

- Vito por que os Gays acham que temos que ter um relacionamento igual ao dos héteros? Casar, ter filhos e brincar de casinha. Acho que cada um tem que ter a vida que quiser, eu e o Monte escolhemos a nossa, se amanhã quisermos mudar, é nossa escolha.

- Cada um deve ter direito de escolher a sua, a sociedade que nos detesta, ainda por cima deve criar as regras de como nós devemos viver?

Caralho com certeza eu tô perdendo alguma coisa, o Bear cresceu ele não é mais o menino que eu conheci, preciso conversar com ele.

- Eu não sei dizer, eu nunca tive um relacionamento assim, aliás nunca tive relacionamento nenhum. – o Vitinho ficou triste, o que tá pegando? Aquilo não era só coisa de alguém que não tinha namorado,

O Bear ficou olhando pra ele. –

- Vito eu e o Bear temos por hábito não nos meter na vida de ninguém, mas a Mia te trouxe pra junto de nós, sabemos como tem ajudado a Mia com o Léo, e isso é sinal de que devemos cuidar de ti também, eu estou em dívida contigo, estamos aqui por ti, se quiser falar estamos prontos pra ouvir.

O Bear ficou olhando pra mim, eu não tinha falado que o Vito tinha me avisado do cara que tinha levado ele pro quarto bêbado, aconteceu tanta coisa que acabei esquecendo, eu ia falar depois.

O Vito ficou nos olhando um tempo enquanto comia, nós não íamos ficar insistindo pra ele falar se ele não tivesse a fim. Ele largou os talheres, tomou suco,

- Na realidade não tem muita coisa pra falar da minha vida que não seja triste e eu não tô a fim de ficar triste agora, estou com amigos e isso é o que importa, um dia até podemos conversar mas não hoje, a Mia me contou, o que sabe, podem me contar a história de vocês?

Eu e o Bear sabemos que ele desconversou, não queria falar da vida dele, nós não íamos ficar insistindo, o Vito tinha alguma coisa que fazia bem pro Bear, ele ficava muito mais falador do que o normal, o Bear tem um mundo interno que eu via somente de relance, o Vito fazia ele mostrar muito mais.

Deixei o Bear contar nossa estória, e fiquei impressionado, como eu tinha perdido tanta coisa, na realidade, eu nem lembrava de tantas coisas que o Bear tinha pra falar com o Vito.

Era como saber da estória de outra pessoa, sendo que tu era o personagem principal, eu não conseguia me ver no que o Bear contava pro Vito.

Terminamos de comer, o Bear foi pagar a conta, depois da discussão do Vito em pagar a parte dele, ô gurizinho marrentinho.

- Vito não grila com isso, nunca vai precisar pagar nada estando coma gente o Bear faz questão disso, é ele que paga tudo, não esquenta é o jeito dele.

- Mas não é certo. – o Vito ficou me olhando –

- Lembra como o Bear te falou da infância dele, ele gosta de pagar as coisas pros outros, é o jeito dele, ele nunca teve essa possibilidade, agora ele quer fazer isso pra todo mundo, tem que ver como ele trata nossos funcionários.

Eu amava isso no Bear, ele queria cuidar de todo mundo na volta dele, ele tinha entre outras coisas, feito creches em todas as empresas ele disse que era pras mães conseguirem cuidar dos seus filhos enquanto trabalhavam, eu sabia que ele sentia falta da mãe do lado dele quando ele era pequeno, ele fez questão de cuidar de todos os projetos, o Bear nunca foi amargo por causa da infância dele, ele era muito melhor que isso, só queria ver as pessoas bem e ele cuidava pessoalmente disso, ele prometeu pros meus pais que ia fazer pelo outros o que estavam fazendo pra ele, e estava cumprindo a risca tudo..

- Vocês são tão estranhos??

Como assim, por causa dos nossos relacionamentos? – Será que o Vito ia voltar aquele assunto? –

- Como assim Vito? – fiquei olhando pra ele -

- Vocês dois não percebem como as pessoas enxergam vocês e quando a gente conhece são tão diferentes do que se imagina.

- Não entendi Vito?

- Vocês dois são enormes, tu nem se fala, a primeira vez que vi vocês na faculdade quis sair correndo. - ele ficou triste imediatamente, mas continuou. -

- Conheci a Mia ela sempre dizia que vocês eram legais e tal, mas eu tinha muito medo. – medo de que, o que tinha acontecido com ele? -

- Quando ela me apresentou vocês eu vi que não eram nada do que se dizia na faculdade, que aliás não era nada demais todo mundo tem medo de vocês, ainda mais quando estão os quatro juntos, e também muita gente quer levar vocês pra cama, dizem que vocês são muito bons juntos

Fiquei vermelho na hora, eu não sabia disso, até por que nunca me importei.

- Depois eu vi que vocês se amam tanto, o Bear tem tanto cuidado pra não te decepcionar em nada, que ele cuida cada coisa que ele fala.

Pera ai, isso eu não tava entendendo, me decepcionar em que? Eu amo cada pedacinho do Bear.

- Vocês têm um amor tão grande um pelo outro que isso passa pras pessoas na volta de vocês, a preocupação de vocês com o Léo e o Gui é incrível.

- Vocês não deixam que nada os atinja, eu sei que os dois criaram um mundo pra eles, eu e a Mia já conversamos várias vezes sobre isso, mas vocês dois, tu e o Bear, não deixam nada atingir e estragar esse mundo deles, a Mia me falou que só conseguiu ser amiga de vocês, por que o Léo deixou.

- Vocês quatro se protegem tanto que agem por instinto, nem percebem, e agora que o Léo não está bem vocês se perderam, é como se estivessem sem rumo.

Fiquei triste pela situação do Léo eu e o Bear estávamos tentando ficar bem por causa dele. Mas o Vito tinha razão. –

- Mas não precisa ser assim Monte, na realidade são vocês dois que cuidam deles, sempre foi, e não é culpa de vocês que o Léo e o Gui estejam assim, o Bear tá muito preocupado com tudo, fala com ele.

Ele me olhou e segurou minha mão, eu e o Bear estávamos realmente nos culpando, por que não estávamos juntos com eles quando tudo aconteceu. Mas com o que mais que o Bear tava preocupado?

- O Bear tem medo de te perder pra vida que ele sabe que tu vai ter que levar daqui a pouco, essa coisa de cuidar dos negócios de vocês, ele tem medo de não ser bom o suficiente pra te acompanhar, tem medo de tu não querer ficar mais ao lado dele. Por isso ele ta desse jeito, ele fica pisando em ovos.

O Bear tava voltando, essa conversa teria que continuar eu precisava saber mais sobre isso.

- Aconteceu alguma coisa Monte? – Ele viu o Vito segurar minha mão, acho que o restaurante tinha parado pra olhar também, o Bear andando tinha chamado a tenção de toda a ala feminina e alguma masculina também, ele tinha ficado um homem espetacular –

- Não Bear, ele tá triste por causa do Léo – o Vito desconversou na hora, esse menino é incrível, ele tem uma percepção fora do normal do que acontece com os outros.

O Bear sentou do meu lado e me deu um beijo, parece que o restaurante inteiro estava nos olhando.

- Não se preocupa Monte vai dar tudo certo, tudo vai ficar bem. – ele segurou minha mão e saímos, acho que as pessoas estavam chocadas, bem que se fudessem todas.

Entramos no carro e estávamos continuando a viagem,

- É sempre assim que acontece quando vocês saem meninos? – olhei o Vito pelo espelho –

- Assim como Vito? – o Bear perguntou –

- Bem, o restaurante parou pra ver vocês dois, vocês ficaram de mãos dadas na mesa, trocaram carinhos, o Bear te beijou, e vocês saíram de mãos dadas e ninguém nem sequer olhou de cara feia pra vocês.

- Bem Vito, não sei te dizer, a gente não repara nessas coisas – o Bear disse –

- Alguém iria reparar se a gente fosse um casal hétero, então não deve reparar se não somos, e se alguém olhar o Bear de cara feia, bem, é um homem morto. – subiu uma raiva por dentro de mim só em pensar em alguém olhando de cara feia pro Bear, imagina se alguém fala ou toca nele. –

- Calma Monte, não aconteceu nada. –ele segurou minha mão me acalmando, algumas coisas que o Vito falou começaram a fazer sentido, o Bear me conhecia como ninguém. –

- Vocês dois tem noção de que isso não acontece desse jeito? Vocês tem idéia do que passam outros gays por ai?? – ele ficou nos olhando, lágrimas começaram a cair nos olhos dele, parei o carro na mesma hora no acostamento –

O Bear puxou o Vito, e ficou abraçando o Guri até ele parar de chorar, fiquei olhando o Bear, meu coração se derreteu, o Bear era um homem agora não mais um guri, e estava protegendo os seus amigos, assim como eu sempre tinha feito com ele, eu não estava com ciúmes, estava muito orgulhoso dele.

Ia pedir pro Bear descobrir o que estava acontecendo com o Vito, eu tinha tanta coisa pra resolver que não ia conseguir, mas eu sei que o Bear ia dar um jeito.

Abracei os dois,

Chegamos a Porto Alegre, o Vito já estava bem, ele se recuperava muito rápido, tava impressionado com ele.

Paramos em um bar da cidade baixa, pra beber alguma coisa, sei que precisava controlar a bebida do Bear mas queria ouvir mais da conversa dos dois, estava sendo muito esclarecedora.

Estávamos sentados o Bear pediu algumas porcarias pra irmos comendo enquanto conversávamos.

- Tu dirige Vito? – Perguntei pra ele -

- Sim tenho carteira, tirei quando fiz 18, ganhei de presente dos meus colegas de empresa eles sabiam que eu queria muito, ai fizeram uma vaquinha pra mim, agora é juntar dinheiro e comprar um carro um dia.

O Bear ficou olhando ele, meu pai tinha dado um carro para ele de aniversario, mas o Bear nunca dirigia a não ser quando estávamos separados, e eu fazia questão de isso acontecer muito pouco.

- Então vou beber um pouco, o Bear não gosta de dirigir, então tu nos leva pra casa hoje pode ser?

- Claro fiquem a vontade, não bebo mesmo – ele ficou nos olhando, parece que sempre está nos analisando. –

Pedi uma cerveja e fiquei olhando os dois, o Bear tava muito mais solto, mais à vontade, e isso tava me fazendo muito bem, pela primeira fez pensei em ter mais alguém do nosso lado, o Vito fazia bem pro Bear e eu fazia qualquer coisa pelo Bear.

- Então Vito tem namorado?? – fiquei olhando pro Bear ele sabia onde eu queria chegar –

- Não, meu tempo é tão corrido, trabalho tanto que não sobra tempo. – ele ficou nos falando sobre o emprego, os horários dele, a luta pra conseguir conciliar tudo, era bem puxado mesmo –

- E sexo, isso tem tempo? – ele ficou vermelho, o Bear começou a rir –

Começamos a falar de sexo, todo mundo sabe como funciona isso, bar, bebida, sexo, é o assunto preferido de todo mundo. –

Chegamos em casa, já era tarde, fomos mostrar a casa pro Vito ele ficou encantado por tudo, ele falou que tinha que ir por que tava ficando tarde ele morava longe.

- Dorme aqui, amanhã te levamos em casa o que acha? – O Bear ficou olhando pra ele, já sei onde isso ia dar. –

O Bear segurou o Vito pela nuca e beijou ele, eu entrei atrás, ele ficou pequeninho no nosso meio.

tc<+

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