A Noiva Errada

By BrunaGarcia17

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Evelyn é filha de um humano num mundo onde os vampiros e outros seres sobrenaturais começaram a se revelar. ... More

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Cíumes?
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Versões

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By BrunaGarcia17

Mini Recado: Oiii lindas(os), me desculpem pela demora dos capítulos, estava com alguns problemas de tempo devido ao serviço e facul. O livro está na reta final, já dei início ao segundo livro que será a continuação. Muitas mudanças estão por vir como já perceberam, entre alguns romances, mentiras e segredos que ainda vão ser descobertos.
Alguém notou que Evelyn perdeu total interesse no diário de Elizabeth?
E que Tyler descobriu que Elizabeth tinha um segundo diário?
Porque Sam ensinou magia à Elizabeth e provavelmente ocultou de seu irmão?
Será que Eduarda morreu apenas por causa da queda da escada ou alguém interferiu na cirurgia?
Sam e Sebastian serão os mocinhos da história e Tyler será o vilão? Ou no fundo é ao contrário?
Por que será que Sebastian não impediu Evelyn de viajar com Tyler?
Espero que continuem lendo, ainda tem algumas coisas por vir.

E novamente peço desculpas pela demora do capítulo. ♥️♥️



——————————




Bônus Safira

Safira Narrando

-Se livrem desses corpos! -Ordeno para alguns empregados não olhando os corpos que desde ontem ainda estão no mesmo lugar. Com rapidez e agilidade eles somem com os corpos dos humanos que eu matei.
Fingindo que nada aconteceu e que não me odeio por ter matado humanos inocentes me recomponho.
Respiro fundo sabendo que não posso perder o controle desta forma apenas por causa de um mero humano.
Tobias está me tirando o resto de sanidade que ainda tinha, pensei que tudo não passava de uma mera atração, mas me enganei quando decidi por um fim a isto antes que eu o ferisse, não podia perder a confiança de Evelyn e se eu ferisse Tobias tenho certeza que a mesma se afastaria de mim por completo. Percebo que estou agindo feito uma adolescente por não ir a visita-la por causa do receio de trombar com Tobias.
Não posso me apaixonar por um humano, não agora.
Sigo para meu quarto precisando tomar um banho urgentemente apenas para começar a procurar em alguns lugares que suspeito que esteja o diário de Elizabeth. Desde que Tyler fora embora não consigo parar de pensar neste diário de Elizabeth. Elizabeth enganara a todos com seu jeito fútil de agir, eu sabia que por trás daquela jovialidade e alegria, existia alguém de verdade, apenas escondido ali em algum lugar.
Termino de subir os degraus e caminho até meu quarto. Entro em meu quarto e fecho a porta.
  Sei que Tyler é um bom jogador, mas se Elizabeth enganara até mesmo a mim, não tenho dúvidas que ela também enganara Sam e Sebastian.
Eu sabia que quem enviará as fotos de Felipe com Celeste era Tyler. Isso ainda me dói, eu quero matar Celeste, mas Felipe não é menos culpado que ela. Eu tinha que proteger Felipe, eu sempre o protegi e agora ele me apunhalou ao ficar justamente com Celeste. Não abandonarei Felipe, mas a curiosidade para saber o que Elizabeth sabia me intrigou, porém também não estou ao lado de Tyler pois jamais ficarei contra Felipe.
Ando até o banheiro e vejo que a banheira ja está cheia e com os sais que gosto, como eu mandará.
Tiro a roupa e entro na banheira precisando pensar para agir com cautela.
Se Sebastian e Sam souber que irei ajudar Tyler eles vão me considerar uma traidora.
Após um banho longo opto por agir logo para achar este novo diário. Levando e saio da banheira, me enxugo e me enrolo na toalha.
Caminho até o closet passando pelo o enorme quarto e lembranças de Tobias me faz fazer uma anotação mental de pedir para um novo decorador vir e redecorar meu quarto.

[...]

  Termino minha maquiagem e meu reflexo no espelho mostra a figura de uma mulher confiante, forte, bela e sensual. Neste exato momento dentro de mim não sou nada disto, meus olhos vermelhos se destaca com a pálpebra com sombra esfumada preta, o batom vinho apesar de chamar atenção não chama mais atenção que os meus cílios.
Meus cabelos pretos estão soltos como sempre, em meu pescoço um colar de joias que ganhei de um rei há muitos séculos atrás.
Levanto da penteadeira cansada de me olhar no espelho.
O vestido que estou usando vai ate um palmo a cima do joelho, o decote discreto realça meu busto e apesar da minha costa totalmente exposta não me importo. A cor verde escura do vestido não combina com a sandália de salto vermelha, mas ainda assim opto por não trocá-la.
Pego minha bolsa de mão na cor prata sob a cama e saio do quarto decidida a ir ver Evelyn.
Enquanto estou terminando de descer os degraus vejo a silhueta de Celeste. Seus cabelos ruivos estão preso em um coque, ela está usando um vestido tubinho preto marcando seu corpo e ela sorri de forma ousada enquanto me olha de forma mais cínica possível.
Em um piscar de olhos não me controlando paro a sua frente e a pego pelo pescoço.
-Bom dia para você também. -Celeste fala irônica pouco se importando enquanto aperto o seu pescoço.
-Como ousa entrar na minha propriedade? -Pergunto entre os dente a olhando nos olhos com fúria.
-Acho que você não quer fazer isso. -Celeste fala com certa dificuldade sabendo a vontade que estou de matá-la. -Ou será que você não pode fazer isso? -Pergunta ela se divertindo quando retomo a sanidade e a solto.
-Não posso matá-la, tem razão, mas posso tirar você daqui de um jeito nada convencional. -A ameaço e ela revira os olhos sabendo do que estou falando.
-Tudo isso só porque eu me encontrei algumas vezes com Felipe? -Pergunta ela se afastando sabendo o porque de meu humor e olha uns quadro na parede. A vontade de matá-la me domina, mas sei o que acontece quando alguém tenta matar o líder do conselho dos vampiros.
-Você veio deixar seu veneno hoje justamente aqui? -Pergunto me recompondo e Celeste me olha fingindo estar alegre.
Ela se aproxima e para a minha frente. Ela me olha nos olhos e sorri de força forçada e vejo em seus olhos que algo lhe perturba.
-Sabe o que é engraçado. -Começa ela a falar e sei que ela não veio aqui apenas para me perturbar. -Como que uma mulher pode ter um filho e abandona-ló num orfanato, depois está mulher se torna vampira e quando esta criança está numa família vivendo uma vida humana e normal está mulher sendo egoísta decide trazê-lo para seu lado como um irmão... -Não permito Celeste continuar.
-Pare! -Ordeno em fúria não a permitindo continuar pois isto é demais para eu lembrar.
  Celeste sorri se divertindo comigo e serro os dentes me contendo para não arrancar seu coração.
-Eu ainda não terminei a história. -Afirma Celeste e se afasta. -Depois de um tempo está vampira convence seu criador a transformar o filho dela e assim ela engana o próprio filho fingindo se importar com ele como uma irmã, sendo que na verdade ela não passa de uma mãe egoísta que preferiu condenar o próprio filho a está vida. -Celeste conclui para meu desespero e lembranças de um passado amargo que me negava a lembrar me consome.
-Saia da minha propriedade agora! -Grito em fúria apontando para a porta.
-Para quem um dia já fora filha de uma escrava você até que é deslumbrante. -Celeste assopra seu veneno e a olho friamente. -Apenas me diga Safira. -Continua ela se aproximando e para a centímetros do meu rosto. -Felipe sabe que você é a mãe dele? -A pergunta de Celeste me acerto em cheio e engulo em seco.
Fecho os olhos tentando não lembrar, tentando esquecer do que um dia ja fui, mas Celeste é a prova viva que seus pesadelos nunca somem de verdade.
Abro os olhos fingindo me recompor e fito Celeste.
-Se está pensando em uma chantagem já lhe aviso que você não vai conseguir. -Falo friamente mesmo que eu tema que ela use isto contra mim.
Felipe jamais pode saber a verdade, ele jamais me perdoaria, se ele ver o quanto fui egoísta eu sei que ele jamais me perdoará. Eu era jovem e imatura, era uma vampira recém formada, não pensava com clareza e ao pensar que eu teria que ver meu filho envelhecer eu fiz o que qualquer mãe teria feito.
-Safira eu quero apenas uma ajuda sua. -Celeste fala se afastando e sei que não é algo simples para que ela viesse até aqui. Ela me olha nos olhos não demonstrando nada. -Um dia já estivemos no mesmo lado, tínhamos que matar Sofia e suas sucessoras. -Começa ela a falar. -Porém falhamos, nos deixamos ser enganadas por laços de sangue e pelo o amor. -Diz ela me lembrado da época que eu me deixei fraquejar por causa de Felipe e ela por causa de sua obsessão por Tyler.
-Se está sugerindo matar Evelyn saiba que não vou ajudá-la. -Afirmo já ficando cansada com seu jogo de sempre.
-Última vez que tentei matar Evelyn digamos que Sam e Sebastian me fizeram uma visita. -Celeste fala parecendo dizer a verdade e a olho um pouco em dúvida de sua palavra pois se aprendi alguma coisa com Celeste é que ela mente bem.
-Isso é impossível! -Digo deixando claro que duvido de sua palavra e a observo. Ela respira fundo e me olha estranho.
-Sebastian disse que a próxima vez que eu me aproximar além do necessário de Evelyn ele irá me transformar em humana para viver o resto dos meus dias em um bordel sujo. -Celeste fala um tanto amargo e a olho com uma sobrancelha arqueada duvidando de sua atual sanidade, apesar que isso parece algo que Sebastian faria sem pestanejar pois ele sempre cumprira suas promessas.
-Sebastian e Sam lhe visitaram e Sebastian lhe ameaçou? -Pergunto irônica ainda não acreditando nela.
Celeste me olha irritada desta vez, vejo toda a sua postura e elegância sumir em um piscar de olhos quando ela me fita.
-Temos que matar Sam e Sebastian! -Celeste fala irritada e rio de sua cara.
Paro de rir e a olho friamente.
-Você quer matá-los por que está com medo de perder todo esse poder... -Digo e dou uma pausa sabendo o tanto que ela gosta de ser vampira e líder do conselho. -Ou apenas está com medo de virar humana e envelhecer? -Pergunto desta vez para provocá-la. Ela respira fundo tentando se controlar e me fita.
-Safira você mais que ninguém sabe que assim que Sebastian e Sam tiverem Evelyn eles vão se vingar de todos que não os ajudaram, primeiro fora Elizabeth e não tenho dúvida que a própria Evelyn também está em apuros. -Celeste assopra seu veneno e me nego a acreditar que Sam e Sebastian podem ter feito algo contra Elizabeth.
Afasto mais de Celeste para que seu veneno não atrapalhe minha mente.
-Eles não são estes monstros. -Falo me sentindo um pouco culpada por tê-los traído de uma certa forma.
-É tudo tão nítido para meus olhos, como você não pode ver? -Celeste pergunta se aproximando e em seus olhos acizentados vejo a ambição e medo de perder tudo. -Todas as sucessoras de Sofia tiveram filhos, a sucessão tinha que continuar, você nunca achou estranho o fato de que todas as escolhidas "morrerem"? -Celeste pergunta fazendo aspas com os dedos em morrerem e tal pergunta me chama minha atenção mesmo que não tenha demonstrado.
-Aonde quer chegar com tal cena? -Pergunto a olhando nos olhos sabendo que ela não veio pedir minha ajuda por que se importar com alguém, ela está totalmente desesperada.
-Esta óbvio que elas assim que enxergavam a verdade acabavam tendo uma morte repentina por causa da "loucura". -Celeste continua e faz aspas com os dedos em loucura.
Paro um pouco para pensar sabendo que isso de apenas as sucessoras enlouquecerem nunca me convenceu de verdade.
Merda! -Talvez Celeste esteja certa apesar de suas mentiras.
Respiro fundo precisando de um tempo para pensar pois isso tudo está mexendo com meus nervos.
-Celeste eu tenho um compromisso agora, será que pode sair da minha residência? -Pergunto de forma fria fingindo não ter ficado curiosa com suas insinuações. Celeste sorri forçado e me olha estranho.
-Suponho que irá consolar Evelyn. -Celeste fala e a olho sem entender. -Acho que perder uma irmã gêmea deve ser tão depressivo. -Celeste continua e demoro alguns segundos para ter certeza que escutei certo.
-Eduarda morreu? -Pergunto abismada me perguntando como que em tão pouco tempo pode ocorrer tanta coisa quando se trata do sobrenome Green.
-Sim. -Responde Celeste sorrindo. Seu sorriso se desfaz desta vez. -Acho que Evelyn não está totalmente de luto. -Conta Celeste com seu veneno de sempre me olhando friamente. -Afinal de contas ela está indo viajar com Tyler. -Conta Celeste de forma rancorosa.
-Vá jogar seu veneno em outro lugar. -Falo me recompondo e decidida a ir me encontrar com Evelyn o quanto antes. Caminho até a saída, porém Celeste para a minha frente me obrigando a parar. -Saia do meu caminho! -Falo entre os dentes não suportando a olhar ao lembrar dela e Felipe.
-Sabe mesmo que não acredite, espero que ajude Ellen. -Celeste fala de um jeito estranho. -Sei muito bem que a maior parte que passava ao lado de Elizabeth você a ajudava criar Elizabeth e Geovani como se fosse seus filhos. -Celeste fala e fecho os olhos pois mesmo que tenha passado algum tempo, ainda mexe comigo a morte de Geovani. Abro os olhos com vontade de matar Celeste por ela sempre me lembrar de momentos tristes de minha vida. A olho friamente lembrando que nunca descartei a ideia de que ela fosse suspeita da morte de Geovani.
-Não vai me dizer que ainda me culpa pela morte dele? -Celeste pergunta rindo sabendo o porque de meu olhar. Ela para de rir e fica seria após respirar fundo. -Safira um dia eu quase fui mãe, não pense que eu sou esse monstro, eu jamais encostei em um fio do cabelo daquele pirralho! -Celeste fala entre os dente fingindo estar ofendida.
-Afinal de contas, como que perdeu seu filho? -Pergunto fingindo me importar com ela apenas para atormenta-la. -Era de David ou Tyler? -Pergunto irônica não contendo o momento para tocar em suas cicatrizes que apesar de tantas décadas ainda se encontrar frágeis. Percebo que a irritei.
-Saiba que não me importo em ter ficado grávida de Tyler enquanto estava casada com David. -Celeste fala de forma amarga e sei que isto mexe com ela de forma incrível. Sua expressão muda para algo curioso e sei que não vem coisa boa a seguir. -Quando perdi meu filho eu sei que fora culpa de David, apenas não consegui provar, não duvido nada que ele possa ter tentando ter fazer a mesma coisa com Eduarda. -Celeste comenta e lembro que Eduarda estava grávida.
Percebo que apesar de Celeste gostar de mentir e manipular desta vez talvez ela pode estar falando algo que seja verdade. Não duvido de que David possa ter dedo na morte de Eduarda, antes quando éramos vampiros recém formados ele sofria com transtornos de personalidades, algumas vezes ele afirmava ter perdoado Tyler por tudo que fizera, mas em outros momentos já o vi tentando matar Tyler. A história de Tyler e David sempre fora conturbada, ambos se odeiam desde sempre e sempre competiram por tudo, até mesmo disputaram diversas mulheres, porém a única que deixou raizes em ambos corações fora Elizabeth.
-Celeste você nunca se cansa de viver? -Pergunto curiosa para saber o que ainda a faz lutar para ferir os outros.
-Quando se encontrar com Tobias não se esqueça de me agradecer. -É a única coisa que Celeste fala antes de sumir em um piscar de olhos. Respiro fundo me controlando tentando esquecer o que ela acabara de dizer.



[...]


Procuro Ellen pelo o olhar entre alguns humanos, porém não a vejo. Os empregados andam de um lado para o outro para atender os pedidos das pessoas que fingem estarem de luto por Eduarda. Não estou aqui por Eduarda, muito pelo contrário, jamais gostei de sua Áurea, estou aqui por Evelyn, Ellen e talvez até mesmo por Tobias.
Opto por ir até o quarto de Ellen supondo que ela esteja lá aos prantos sendo consolada por Evelyn. Respiro fundo criando forças sabendo que a qualquer instante irei rever Tobias e que não posso me deixar submeter por seu jeito de filhinho de papai mimado.
Caminho até a escada e quando estou prestes a subir o cheiro de um perfume familiar me faz parar. O cheiro se aproxima e me viro sabendo que é Tobias.
Assim que olho para Tobias fico em choque por alguns instantes.
-Você é um vampiro. -Falo num fio de voz olhando para Tobias enquanto me pergunto se não estou delirando.
As palavras de Celeste sobre eu ter de agradece-lá vem à mente e a fúria por ela ter transformado Tobias me preenche. Ela não tinha esse direito! -Penso irritada sabendo que Celeste vai se arrepender profundamente disso.
Respiro fundo pensando duas vezes antes de me aproximar de Tobias pois sei que ele não é o mesmo de antes.
-Não pense que por que é amiga de Evelyn que pode andar livremente na minha casa. -Tobias fala me olhando friamente como se fôssemos desconhecidos ou inimigos por assim dizer. Seu tom de voz áspero e grosso me acerta de uma forma horrível e que jamais pensei que fosse possível.
Me recomponho e o fito seriamente fingindo que ele não me afeta e que isso não me abala.
-Irei ver Ellen, com ou sem sua permissão. -É a única coisa que falo sabendo que a melhor forma de lidar com seu novo jeito é ignora-lo. Subo os degraus da escada mais rápido do que previa devido ao nervosismo que sinto por ter Tobias tão perto de mim, pois agora que ele é vampiro nada nos impede de ficar juntos e isso é um problema agora que Sebastian e Sam podem me considerar uma traidora.
Quando estou seguindo até o quarto de Ellen sou puxada até um quarto.
-Me solta! -Resmungo sabendo que Tobias não está com os pensamentos no lugar por ser um vampiro recém formado. Tobias me solta e tranca a porta do quarto como se isso fosse me impedir de sair daqui. Ignoro a decoração do quarto que parece acolhedor.
Arrumo o vestido e o olho friamente o fazendo sair de seus devaneios quando o mesmo me analisava dos pés à cabeça.
-Como ousa me tratar assim? -Pergunto irritada e fingindo que não estou com uma incrível vontade de beija-lo quando me fita.
Merda Safira! Se controle! -Me repreendo quando lembranças de nossos momentos invadem a mente. -A irmã dele acabou de morrer ou ser assassinada e eu pensando bobagens! -Penso frustada comigo mesma.
Tobias passa a mão no rosto e bagunça seus cabelos passando a mão direita neles enquanto começa a andar de um lado para o outro deixando evidente que não está pensando com clareza.
-O que você faz aqui? -Tobias pergunta alto deixando claro a sua falta de alto controle. Ele para de andar de um lado paro o outro e se aproxima devagar e automaticamente me afasto devagar dele. -Por que você tinha que estar aqui agora? -Desta vez sua pergunta histérica me traz de volta à realidade e sei que de uma certa forma eu queria vê-lo mesmo que eu estivesse com receio de encara-lo.
-Eu vim ver Evelyn antes dela viajar e consolar Ellen. -Digo a verdade o olhando nos olhos e Tobias para de se aproximar e também paro de me afastar. Novamente me perco nos olhos de Tobias e sei que que nunca vou me enjoar de olhá-lo.
-Quando você me mandou ir embora da sua vida eu jurei para mim mesmo que jamais iria me humilhar para você novamente. -Tobias fala bravo soando um tanto orgulhoso me olhando um tanto confuso.
-E por que você me arrastou para cá? -Pergunto irônica fingindo que ele não me afeta e cada palavra sua não me fere.
-A primeira pessoa que perdi na vida foi meu pai, eu sei que ele está vivo, mas de uma certa forma ele nunca foi um pai de verdade. -Tobias começa a falar um tanto emocional e opto por ficar em silêncio. -Eduarda morreu por causa de um vampiro e agora olha o que eu sou! -Continua ele um tanto alterado e sei que ele se odeia pelo o que Celeste fizera. -Evelyn acabou de ir viajar com Tyler e agora a cada instante que passa mamãe também está morrendo. -Tobias da outra pausa e percebo que cheguei tarde para não conseguir falar com Evelyn. Respiro fundo preocupada com Ellen e Evelyn, Tyler enfim conseguiu manipular Evelyn e sei que Ellen deve estar odiando ver Evelyn se afastando dela.
Aproximo de Tobias e paro a sua frente. Ele me fita com seus olhos lagrimejados e sei que ele é um dos poucos que se importava com Eduarda de fato e que a morte dela só mexeu ainda mais com seus pensamentos confusos de vampiro recém criado.
-Tobias nada disso é culpa sua. -Falo num sussurro e coloco minha mão direita em sua bochecha não sendo forte o suficiente. Por um momento estranho sua pele não estar quente como antes e sei que ele sabe que eu estranhei pelos seus olhos. -Eu prometo que vou fazer Celeste se arrepender de ter tirado sua humanidade. -Falo com firmeza sabendo que Celeste vai pagar por isso.
Tobias me assusta quando coloca as duas mãos em meu rosto e o segura com certa força para eu não me afaste.
-Eu não posso perder mais ninguém, não posso ser tolo e deixá-la ir também, já tive tantas perdas. -Tobias fala um tanto desesperado e percebo que fazia muitos séculos que não sentia algo assim novamente. Retomando as forças dentro de mim tento me afastar de Tobias pois minha atual preocupação é com Sam e Sebastian.
-Tobias tem coisas que nos separam. -Falo num sussurro e quando enfim consigo tirar suas mãos de meu rosto sou surpreendida com sua velocidade e força quando ele me abraça, não um abraço com desejo, mas um abraço de amor e ternura, o abraço de volta me permitindo senti-lo por um breve momento mesmo que eu tema não conseguir me controlar depois disso.
-Senti tanto sua falta. -Tobias fala num sussurro e sua respiração em meu pescoço faz minha pele arrepiar.
O solto me afastando apenas o suficiente e noto que Tobias ficará surpreso por eu tenta me soltar de seus braços.
-Tobias preciso falar com Ellen, depois nós conversamos. -Falo o olhando nos olhos dando minha palavra. Tobias respira fundo e se afasta de mim deixando claro que está com mais alto controle.
Ele segue até a porta e a destranca, ele abre a porta e sorri fraco sabendo que preciso falar com sua mãe.
Em um piscar de olho saio do quarto e sigo até o quarto de Ellen.
Sem bater abro a porta devagar.
-Ellen. -A chamo não muito alto e entro no enorme quarto, fecho a porta e vagueio os olhos a procurando. A vejo sentada atrás da cama King e me aproximo com cautela.
Diferente do que estou acostumada a vê-la, Ellen está em prantos, deixando claro que é realmente humana e que também sofri.
Fico ao seu lado e a faço ficar de pé para que eu possa fazê-la sentar na cama.
Ellen apenas continua a chorar e me sento ao seu lado, a mesma aproveita e apoia a cabeça no meu ombro. Passo a mão nos seus cabelos louros e fecho os olhos lembrando das vezes que já a consolei quando era apenas uma adolescente, lembro de umas das vezes que a tirei do internato para passarmos o dia juntas.

Lembrança On

-Safira eu a odeio! -Ellen fala um tanto amarga dentro do carro se referindo a Elizabeth enquanto acabamos de entrar dentro do meu carro após termos visto um filme que narra a história de uma família fictícia "feliz". Antes de dar a partida a olho. Seus cabelos louros estão soltos sob os ombros, e a mesma olha pela janela do vidro do carro um pouco embaçado um casal com um filhinho andando na calçada com um pouco de neve.
Respiro fundo pensando em algo para falar. Ellen está com seus 14 anos e tem um gênio incrivelmente forte, desde que fora mandada para o internato ela mudará e sei que em parte a culpa também é minha pois deveria tê-la tirado de lá o quanto antes indo contra as leis humanas inúteis.
-Ellen. -A chamo um tanto calma e a mesma me olha. Seus olhos verdes estão cheio de lágrimas e respiro fundo sabendo que não sou sua mãe, mas que desde que Elizabeth morrerá eu fiz de tudo para que Ellen não se sentisse sozinha. -Você não pode odiá-la para sempre. -Falo e sorrio fraco. Aproximo minha mão de seu rosto e limpo uma lágrima sua que sairá sem sua permissão.
-Como não? -Pergunta ela irônica se fazendo de forte. A olho nos olhos sabendo que eu poderia hipnotiza-la para que vivesse uma vida feliz e sem tanta amargura, mas a dor nos torna forte. -Ela me abandonou em um internato, me privou de uma família, ela se matou e me deixou sozinha. -Desta vez a voz embargada pelo choro de Ellen me faz abraçá-la para conforta-lá.
-Você não está sozinha minha estrela, você tem a mim. -Falo para Ellen como uma espécie de promessa e passo a mão em seus cabelos a consolando e tento não pensar nas sucessoras e que Elizabeth morrerá por ser uma sucessora e que um dia assim que Ellen tiver uma filha ela também será uma sucessora, ela irá sera enfim a última sucessora.

Lembrança Of

Afasto tais lembranças quando Ellen tira a cabeça do meu ombro e me fita com os olhos vermelhos de tanto chorar. Arrumo alguns fios seus de cabelos que caem sob seu rosto e os coloco atrás de sua orelha.
-Essa dor é tão grande, eu nunca entendi o porque que ela me mandou para longe depois da morte de Geovani. -Ellen fala num fio de voz por estar um pouco roca falando de Elizabeth.
-Ela queria te proteger, ela temia que algo acontecesse com você também. -Falo o que já repeti diversas vezes desde que Ellen assim que ela descobrirá a verdade sobre a existência dos vampiros.
-Evelyn é a última sucessora? -Ellen pergunta em prantos me olhando aflita mesmo já suspeitando da resposta.
-Sim, ela é. -Respondo sendo sincera para seu desespero tentando ser forte e Ellen retorna a chorar.
-Eu não posso perder mais uma filha. -Ellen fala entre o choro. -Você tem que protegê-la. -Ellen fala um tanto desesperada e respiro fundo.
-Ellen, eu não posso proteger Evelyn de si mesma, em breve ela irá descobrir coisas que nenhuma outra sucessora descobriu, ela é a ultima, ela carrega um tipo de fardo sobre os ombros, isto já fora declarado desde o nascimento. -Falo mais fria do que previa pois uma hora ou outra Ellen terá que enxergar a verdade.

-Ô céus! -Ellen exclama um tanto desesperada sabendo dos riscos e retorna a chorar.

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