Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 22

155 27 32
By Helenayaraaraujo6

Você está na minha cabeça

E eu adoro mais a cada dia

Me perco no tempo

Só pensando em seu rosto

Só Deus sabe por que levou tanto tempo para deixar

minhas dúvidas partirem

Você é o único que eu quero

Eu te desafio a me deixar ser sua, única

Juro que valho a pena

Você me abraçar em seus braços

Então venha e me dê uma chance

Para provar que eu sou a única que pode trilhar esse caminho

Até o final começar

(Adele - On and only)





- Tinha me esquecido como você cozinha bem. Estava tudo maravilhoso! - tentei me controlar e comer pouco mas eu estava faminta e tudo o que Taylor havia preparado estava ótimo.

- Muitos anos ajudando a Dona Liz na cozinha no restaurante serviram para alguma coisa. - riu enquanto tomava um gole do seu vinho.

- E como ela está Tay, ainda mora por aqui? - Elizabeth Harper era uma das mães mais amorosas que já tinha conhecido, e um pouco super protetora. Sempre teve medo de que alguma coisa de ruim acontecesse à Taylor. Ela havia engravidado de gêmeos, mas teve diversas complicações durante a gravidez e na hora do parto só Taylor sobreviveu, fazendo com que ela nutrisse um medo pouco além do comum em perdê-lo.

- Não, ela mora com minha tia em Oklahoma. Quando meu pai faleceu ela quis deixar tudo para trás, sofria demais com as lembranças. Eu já não morava mais aqui quando ela quis vender a casa. Acabamos desistindo de vender e a deixamos fechada. Mas com a Lucy crescendo, e tendo a necessidade de um quarto só dela, conversei com minha mãe e decidi voltar a morar aqui. Para ela as lembranças não faziam bem, porém eu gosto de lembrar de tudo que vivi... eu fui muito feliz aqui. - disse enquanto olhava para sua casa e em quantas lembranças ela lhe proporcionava. - Além da Lucy estar adorando ter todos esse espaço, além de um quarto só para ela. Meu antigo apartamento era de um quarto só. E pra mim estava bom, mas quando se tem filhos... a gente passa a pensar neles primeiro.

- É tão esquisito ver você como um pai. - sorri enquanto fazia uma careta. Ainda era difícil pensar em quanto tempo havia passado desde que tínhamos nos visto pela última vez.

- Pois é. Foi bem assustador ser pai aos 19 anos. - confessou um pequeno sorriso. - Mas eu não mudaria nada, eu faria qualquer coisa por ela. Sou louco pela minha menina. - Taylor se iluminava ao falar de Lucy.

- Sim, todo mundo percebe. É só olhar para vocês... E me deixe advinhar: "Lucy in the sky with diamonds"?

- Ah, você me pegou, Keisting! - levou a mão ao peito como se tivesse levado um tiro me fazendo rir. - Essa música é incrível demais! Precisava homenageá-la de alguma forma.

- Sempre tão musical, Taylor Harper... - disse enquanto exibia meu sorriso de boba apaixonada enquanto ele se aproximava para mais um beijo.

Depois de gostosas conversas relembrando o passado, pessoas que eu havia conhecido em Tulsa, e saber como estavam, sobre detalhes do pub, um pouco sobre a minha vida, taças de vinho e muita risada, estávamos já no quarto de Taylor com todas nossas roupas pelo chão. Taylor fez questão de me pegar no colo enquanto subíamos as escadas, e nos perdíamos entre beijos e mordidas. Porque apesar de toda a diversão que tínhamos um com o outro, nossos corpos ansiavam por aquele momento em que se tornariam um só novamente. Era como se tudo o que tivéssemos conversado e feito naquela noite fosse uma preliminar para o que estava por vir.

Taylor com seu braço forte me deitou em sua cama, me despindo lentamente. Ver seu olhar dilatado de tanto desejo ao me olhar inteira fazia meu ventre se contorcer. Sentir sua respiração caminhando pelo meu corpo fazia com que eu me excitasse ainda mais e ele sabia disso, me provocava com aquele sorrisinho levado. Ele não tinha a menor pressa, cada toque firme seu despertava em mim o que havia de mais sensual, me fazendo também tomar a iniciativa e ver como ele reagia quando eu assumia o controle. Era delicioso vê-lo perder a cabeça...

Cada experiência era única, só ele tinha a capacidade de me transportar para as sensações mais indescritíveis. Sentia que mesmo depois de 10 anos, eu ainda estava aprendendo muita coisa. De novo e de novo Taylor me levava ao ápice do prazer com uma aptidão de tirar o fôlego. Nem os treinos pesados que eu tinha ou as horas que passava em cima do palco tinham me levado a exaustão como Taylor Harper. Apaguei exausta por cima de seu corpo enquanto ele desenhava caminhos com os dedos ao longo da minha coluna.

Acordei por volta das 4h da manhã sentindo uma sede terrível. Me desvencilhei do seu braço que agarrava minha cintura colada a si, coloquei uma camisa de flanela que estava pendurada no cabideiro ficando em mim como um vestido, e desci até a cozinha para pegar um pouco d'água. Enquanto bebia, caminhei até a porta da frente. A chave estava pendurada, a abri sentindo o vento frio da noite. Mas ainda percebia meu corpo quente, sentindo então aquela mistura de temperatura ideal. Senti minha pernas doerem ao me sentar na soleira da porta, dores musculares que Taylor havia me proporcionado. Sorri ao pensar nisso... sentia que poderia explodir de tanta felicidade.

- Danny!? - disse Taylor, que depois de um tempo apareceu na porta como um raio. - Pensei que tivesse ido embora. - Taylor respirou aliviado ao me ver sentada. Ele estava um tanto ofegante, usando apenas uma samba-canção.

- Você não vai se livrar tão fácil assim de mim, Tay. - brinquei enquanto ele se sentava ao meu lado na soleira.

- Eu não quero me livrar de você. - disse enquanto segurava meu rosto e olhava em meus olhos. Ao contrário de mim seu rosto era sério.

Permanecemos naquela posição por mais algum tempo até sentir nossos corpos começarem a relaxar. Depois apoiei minha cabeça no ombro de Tay enquanto me envolvia com seu abraço acariciando meus cabelos.

- Por que quis vir aqui pra fora? - Taylor quebrou o silêncio.

- Vim beber água e me senti nostálgica. Lembrei de quantas vezes nos sentamos aqui pra tocar violão, fazer dever de casa... você lembra?

- Me lembrei várias vezes. Foi a primeira coisa que me lembrei quando voltei pra essa casa. E quando voltei para casa depois... bem, depois daquele dia no hotel, me sentei neste mesmo lugar e me lembrei de quando te ensinava a tocar violão. - sorriu colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. - Te disse mais cedo que lido bem com as lembranças... mas sempre tive dificuldade com as nossas. - pensou bem, não queria falar. Eu o encorajei com o olhar para continuar. - Porque o fato de você ter ido me fez sentir que nada do que tivemos foi real. Eu cheguei a cogitar que talvez não fosse bom voltar para cá, porque eu e você vivíamos por aqui. Mas no fim as lembranças que eu tive com a minha família nesta casa me ajudaram a decidir. - era difícil ouvir Taylor falar do nosso passado de maneira triste.

- Não falamos sobre isso ainda, talvez porque seja um assunto delicado para nós dois. Mas se queremos que isso funcione, precisamos conversar. Por que você nutriu todo esse tempo tanto ressentimento por mim se sabia que eu precisei ir embora?

- Porque até hoje eu não sei porque você foi embora, Danny. Eu nunca soube...

- Como não, Tay? Eu expliquei tudo na carta, não conseguia falar com você pelo telefone... - Taylor me olhava como se não entendesse o que eu estava dizendo.

- De que carta você está falando?

- Isso é alguma brincadeira sua? - aquilo não era um assunto para se brincar. Estava me abrindo para ele, tocando em feridas muito doloridas para mim. - A carta em que eu explicava que o meu avó tinha falecido e por isso meus pais estavam retornando às pressas para o Brasil, e eu com eles.

- Danny... nunca falei tão sério. Eu não recebi carta nenhuma sua.

Olá pessoal!

Feliz de conseguir postar o capítulo no dia certo, yeeeah! rs

E chegamos em um ponto importante da história que começa a explicar algumas coisas...

Espero que vocês estejam gostando dos capítulos, de verdade. E aproveitando, para aquele pedido básico de todo post. Não deixem de comentar o que estão achando, de votarem e de me ajudarem a divulgar Dream Girl, como falar bem para amiga, passar o link aqui, compartilhar o capítulo ali, essas coisas. hahaha

E sempre, agradecer todo o carinho que vocês tem tido por Dream Girl e por mim também. Gratidão, gratidão, gratidão!

Sexta tem capítulo novo! Beijos beijos!

Helena Yara Araujo

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