Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 19

175 32 33
By Helenayaraaraujo6

  Eu mal posso admitir que eu tenho desejado por isso

(...)

Fique aqui em meus braços hoje à noite

Não há nada que eu não faria

Eu só quero ser aquele que você está segurando

E se você quer fugir hoje à noite

Eu a levaria em qualquer lugar que você queira

Eu estou te dando meu coração porque eu

Eu estou perdido sem você

Porque eu estou perdido sem você

Eu vejo tudo alinhado bem na minha cara

Mas, como uma estrela cadente desaparece

Poderia ir embora tão rápido quanto veio

Eu vou aproveitar este momento e afugentar esse medo para fora de mim

(Lost without you - Hanson) 

Danny Keisting

    Por mais tensa que estivesse, tentei demonstrar naturalidade enquanto Taylor ajudava o piloto a retirar as malas, entre elas o meu violão, fazendo-o sorrir mais uma vez e as colocou na mala de seu carro vermelho. Em qualquer lugar do mundo, eu poderia dizer que aquele carro era de Taylor, era como se tivesse seu nome escrito nele e pela primeira vez não o achei tão irreconhecível assim para mim.

    Nos dirigimos até o carro ainda um pouco temerosos, eu ainda mais por não saber para onde iríamos. Taylor abriu a porta para mim, que retribuí com um pequeno sorriso nervoso. Ele não dizia nenhuma palavra, e tinha na testa uma ruguinha, que sempre aparecia quando ficava ansioso com alguma coisa, mas fazia questão de sorrir quando nossos olhares se encontravam.

- Pensei de irmos para o "R&B" para poder conversamos. Eu me mudei há pouco tempo, então está tudo uma bagunça lá em casa. Tudo bem para você? - disse olhando para mim de relance enquanto mantinha os olhos na estrada. 

    Concordei com a cabeça ainda concentrada na visão diante de mim. Taylor havia puxado as mangas da camisa enquanto pegava o volante com as duas mãos firmemente. Nunca havia conhecido alguém tão sexy enquanto dirigia. A mandíbula levemente tensionada, os braços relaxados e sua visão de perfil deixando-se perceber alguns pelos finos de sua barba começarem a nascer... ah que visão era aquela! A verdade era que eu já não sabia se ele estava mesmo sendo sexy ou se era eu que tinha facilidade em achar tudo o que ele fazia sexy. Tentei não me concentrar naquilo para não estar com cara de bobona quando tivéssemos a esperada conversa. Não fazia ideia de como seria, mas eu precisava confessar que também estava ansiosa. Ele exibia o olhar fixo à sua frente, mas pude notar que volta e meia dava um jeito de olhar para mim disfarçadamente enquanto eu fingia não perceber.

    Na metade do caminho Taylor tentou dissipar a tensão que até então reinava dentro daquele carro ligando o rádio, mas por ironia do destino todas as músicas que tocavam nas estações eram românticas ou meio dor de cotovelo. Ele pediu para que eu abrisse o porta-luvas e pegasse um CD lá de dentro. Se eu fosse um desenho animado meus olhos naquele momento teriam se transformado em estrelinhas brilhantes, pois ele também ouvia as músicas em CD! Isso era tão raro!

- Cara, você tem CDS no carro! - disse pegando todos eles e olhando um por um. Tinha Pink Floyd, Pink Floyd de novo, que ele sempre foi muito fã, Guns and Roses, U2, The Lumineers, Ed Sheeran (fiquei surpresa!), BB King, Audioslave, Pearl Jam entre outros.

- Eu sei, eu sei... só não me chame de velho, assim como a Lucy. - Taylor ria deixando suas feições se suavizarem mais.

- Isso é ser "old school"! É como me justifico quando reclamam quando levo meus CDS para ouvir... - Taylor abriu aquele sorriso espantado do tipo "você também escuta CDS?"

- Ah claro, você é cantora.  - respondeu a si mesmo ao questionamento que tinha feito subliminarmente. – Se nós que temos essa profissão não nos apoiarmos, quem irá? - olhei para Taylor o admirando ainda mais e contente por ele pensar como eu. 

    Ele retribuiu o sorriso entendendo bem que eu me sentia da mesma forma e, de repente me senti tendo 14 anos de novo e me comunicando com Taylor sem precisar dizer uma só palavra. Escolhemos o CD "Get a grip" do Aerosmith e sentimos a tensão sair pela janela do carro enquanto cantávamos juntos e bem animados "Livin' On the Edge". E neste momento não éramos mais duas pessoas que haviam passado aquilo tudo na noite anterior, éramos somente Tay e Danny, como nos velhos tempos.

    Ao chegarmos ao Pub vi uma placa na porta principal avisando que naquela noite o Pub não abriria por motivos de reparos internos. Taylor abriu as portas, e ao entrar estranhei aquele lugar. Era a primeira vez que entrava ali sem que estivesse cheio de pessoas transitando por todos os lados, mas a decoração me pareceu ainda mais bonita, mais moderna. E então eu reconheci...

- Aqui era o restaurante do seu pai, não era? Eu só pude perceber agora, sem todas aquelas pessoas, - perguntei tocando as paredes de madeira agora me soando familiares. Engraçado como o lugar ao redor do Pub tinha mudado bastante, me fazendo não reconhecer aquele lugar. Apesar de viver com Taylor para cima e para baixo, eu quase não ia ao restaurante de seu pai, pois não gostava da maneira que ele o tratava, como se o Tay nunca fizesse nada direito. Sr Haper era um pai excelente fora do restaurante, mas dentro dele era rigoroso demais.

- Sim, eu o transformei depois que... bem, meu pai faleceu. - disse pesaroso, pois sabia que eu não havia sido comunicada daquela notícia.

- O sr. Harper faleceu...? - perguntei assustada levando uma das mãos ao peito.

- Sim, há 5 anos. Câncer... - respondeu descobrindo qual seria minha próxima pergunta. – Minha mãe não aguentava vir aqui e ver que tudo tinha lembranças demais. Por ela teríamos vendido, então resolvi transformá-lo em um Pub. - disse olhando ao seu redor, deixando que aquele lugar o enchesse de recordações.

- Eu sinto muito, Taylor. - olhei em seus olhos enquanto delicadamente tocava em seu peito. Queria que ele soubesse como eu realmente sentia muito por ter perdido o seu pai que sempre foi um grande parceiro para ele.

- Eu sei disso, obrigado. - disse pondo sua mão por cima da minha. – Está tudo bem, já passou. - nossos olhos se encontraram, as palavras ficaram soltas no ar enquanto ele permanecia com sua mão por cima da minha.

    Aquela já conhecida eletricidade se fazia presente mais uma vez ao sentir sua mão sob minha pele. O azul de seus olhos era hipnotizante, e eu que queria ser solidária ao saber do falecimento de seu pai só conseguia pensar em como nossos corpos estavam perto um do outro. Tentei me manter concentrada e falar qualquer outra coisa que me tirasse daquele transe que era em tê-lo perto demais. Mas, ao me dar por mim, já em seus braços, eu puxava sua nuca trazendo-o para mais perto deixando-o invadir minha boca com sua língua maravilhosamente hábil. Suas duas mãos seguravam fortemente minha cintura contra seu corpo enquanto eu deixava minha língua deslizar sobre seus lábios deliciosos. O beijo de Taylor tinha sabor de menta misturado com desejo,muito desejo. 

– Ter você assim, tão perto... - disse ofegante depois de um longo beijo. – Não consigo evitar, é forte demais... - confessou tomando a minha boca novamente para si.

    A sensação eletrizante que transitava pelo meu corpo aguçou todos os meus sentidos. Era como sentir seu beijo , seu toque e sua vontade mil vezes mais. Não conseguia pensar nada além de que precisava tê-lo naquele instante. Precisava reduzir aquele pequeno espaço entre nós a zero. Estava tão entregue à ele que senti minhas pernas fraquejarem tamanha era a sensação de puro prazer. 

    Taylor rapidamente me segurou pelos quadris me fazendo entrelaçar as pernas em volta da sua cintura em um movimento preciso, caminhando comigo agarrada à ele até a mesa de sinuca enquanto eu puxava seu lábio inferior ferozmente para mim. Segurei seu rosto sentindo suas calorosas mãos em minhas costas por dentro da blusa fazendo com que eu me arrepiasse instantaneamente. Ao notar, Taylor exibiu um sorriso malicioso. Ele sabia bem o efeito que estava exercendo sobre mim.

- Sobre a conversa. - estava tentando estabelecer algum raciocínio. Estava me entregando rápido demais, o que me preocupava. Aquela não era eu... Danny Keisting sempre teve tudo sobre controle e tudo sempre calculado à frente.

- Sim... nossa conversa. - concordou Taylor sem realmente se importar com o que eu acabava de dizer distribuindo pequenas mordidas pelo meu pescoço. Pronto, ele tinha achado meu ponto fraco e me acertado bem em cheio.

    Ele cuidadosamente me deitou sobre a mesa e senti o peso de seu corpo sobre mim. Volta e meia ele interrompia nossos beijos ardentes para olhar para mim enquanto não parava de sorrir e de dizer o quanto ele havia desejado aquele momento. Sentir suas mãos desbravando todo o meu corpo era como se eu estivesse sendo tocada pela primeira vez. Naquela hora entendi bem o que a Madonna queria dizer em sua canção.

    As reações que meu corpo tinha a cada beijo, cada toque, era como ir a loucura, várias e várias vezes. Sentir sua necessidade em estar dentro de mim emanando de seus poros, em meio ao suor dos nossos corpos entrelaçados. Nem em meus melhores sonhos eu conseguiria imaginar chegar perto da sensação que Taylor me proporcionava a cada investida, fazia com que eu o quisesse mais e mais. 

    Já exaustos, chegamos ao clímax em meio a um beijo apaixonado enquanto eu sussurrava palavras sem sentido tamanho o prazer daquele momento. Taylor desabou ao meu lado na mesa de sinuca e instantaneamente me puxou para perto de si, me envolvendo em seus braços. Exibia um sorriso bobo enquanto tirava cuidadosamente uma mecha molhada de cabelo da minha testa e acariciava o meu rosto. Me aconcheguei junto ao seu peito, fechei os olhos e sorri. Eu finalmente estava em casa.

Olá pessoal! Espero que estejam bem! :D

O capítulo de hoje... bem, acho que fala por si só rs

Mas posso dizer...finalmente! Eeeeee, até que enfim!

Vocês tem sido maravilhosos com a nossa Dream Girl e eu só posso dizer o quanto fico feliz em ver vocês ansiosas pelos próximos capítulos e dizer que eu também fico para postar, e muito! Isso quer dizer que de alguma forma, essa história toca vocês, assim como toca a mim.

E sendo chatinha, mas porque é necessário... rs

Curtam o capítulo, comentem o que estão achando e por favor, compartilhem! *olhinhos do gato de botas*

É o jeito de levar nossa Dream Girl para outras pessoas, para que elas possam também se apaixonar por ela.

Muito obrigada por tudo, vocês são demais!

Terça tem capítulo novo, não percam!

Beijos beijos!

Helena Yara Araujo

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