Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Bônus Taylor Harper

153 30 20
By Helenayaraaraujo6

Saia do meu coração

Saia da minha cabeça

Saia do meu quarto

Eu não quero você hoje

Você está me fazendo sorrir

Você está me fazendo tentar

Mais uma vez

Você deveria apenas olhar para si mesma

Talvez assim você verá que deveria me deixar no inferno

Saia do meu coração

(Hanson - Get out of my heart)

Taylor Harper

- Mas é lógico que eu nunca daria sorvete para a nossa filha antes do almoço. - tentei soar convincente, mas ela me conhecia muito bem. – Prometo que é a última vez que banco o mau pai... - ri antes de ser pego de surpresa. Fui empurrado para trás a ponto de me desequilibrar. – O que...? - perguntei sem entender o que estava acontecendo. 

    Demorei alguns segundos para ver que era a Danny e entender do que ela estava falando. Disse para Anne que eu ligava depois e perguntei se ela estava ficando maluca de chegar em mim daquele jeito. Naquele momento eu pensava em Lucy que estava um pouco atrás de mim, não queria que ela visse aquela cena. E ainda por cima Danny insistia em me bater, via o quanto ela estava com raiva de mim, e era isso o que eu queria.

- Danny, para com isso. - a segurei pelos punhos na tentativa de fazê-la se acalmar. Mas ao tocá-la senti o coração pulsar mais forte. Eu a puxei e trouxe para ainda mais perto de mim. Sentia o calor de seu corpo em contato com o meu. Ela deveria estar correndo, pois estava bastante suada o que só aguçou ainda mais os meus instintos. Não podia admitir a mim mesmo como eu a queria, mas eu não conseguia controlar, meu corpo estava cada vez mais perto e mesmo lutando contra, com todas as minhas forças eu tinha que beijá-la.

- Pai! - levei um susto ao ouvir minha filha me chamar. Por alguns segundos esqueci que ela estava ali. E a agradeci mentalmente por ela ter me despertado do que eu estava prestes a fazer. Consegui soltar os punhos de Danny e me concentrei na minha filha que já tinha nos alcançado e descia de sua bicicleta.

- É... Danny, essa é a Lucy, minha filha. Lucy, a Danny é uma velha amiga do papai.

    Gostaria que a Lucy tivesse tido a oportunidade de conhecer a Danny em uma outra situação. Talvez em algum show, ou sei lá, mas que eu não precisasse estar presente. Principalmente sem toda aquela tensão logo após eu quase tê-la beijado.

- Como assim você é amigo da Danny Keisting e nunca me contou? - Lucy perguntou ainda sem acreditar. 

    Era bem difícil sua filha ser fã justamente da última pessoa que você queria ouvir falar no mundo. Apesar de todo o sucesso que Danny fazia, e de seu rosto e sua música estarem presentes em todo canto, com esforço conseguia evitá-la o máximo que podia. Até o dia que Lucy chegou em casa com um CD e uma revista com as fotos que Anne havia comprado. Anne gostava muito de suas músicas e conseguiu contaminar minha filha, me fazendo ouvi-la cantar todos os dias, sendo uma tortura para mim. Mas não podia culpá-las, elas não sabiam de nada e era melhor daquele jeito.

    Mas querendo ou não, Danny estava lá e Lucy tinha toda a emoção de entusiasmo de quem conhece seu ídolo pela primeira vez, e eu não podia tirar isso dela.

- Era para ser uma surpresa. - disse sem graça. - Ela é uma grande fã sua, Danny. Conhece todas as suas músicas. - olhei para Danny desejando que pela Lucy ela deixasse nossas questões de lado e fosse legal com ela, pois eu sei o quanto minha filha sonhou com aquele momento. Mas Danny permanecia imóvel: olhava para mim, olhava para Lucy e eu fiquei tenso do que ela poderia fazer.

- Eu... eu posso te dar um abraço? - Lucy perguntou e eu tive medo da resposta.

- Mas é claro, se você não se importar com um pouquinho de suor. - Danny disse sorrindo ao se abaixar para abraçá-la me fazendo respirar aliviado.

- Pai, ela é bem mais linda pessoalmente! - Lucy estava encantada com Danny, segurava seu rosto quase que não acreditando que ela estava mesmo ali. 

    Naquela hora pensei que eu me sentia do mesmo jeito. Era difícil conseguir olhar, pois ela havia conseguido, com o passar dos anos, ser ainda mais linda. E muito mais do que eu via pelas revistas. Ver Danny ao vivo tirava meu fôlego e eu precisava sempre me forçar a pensar em outra coisa para que eu não ficasse embasbacado por ela.

- Sim, filha. Ela é... - precisei concordar, embora tivesse me arrependido segundos depois. Não queria deixar transparecer nada para Danny.

- Bem, foi muito bom conhecer você, Lucy. Mas vou deixar vocês darem o passeio de vocês em paz... - soltei um suspiro de alívio ao ver que Danny iria embora.

- Não vai, não! Meu pai e eu vamos tomar sorvete. Vem com a gente! - Lucy a convidou já segurando sua mão. Minha filha estava encantada com Danny e eu não podia culpá-la.

- Filha, a Danny deve ter compromisso. Pessoas famosas são ocupadas... - disse torcendo para que ela concordasse e fosse embora.

- Você tem algum compromisso agora? - Lucy perguntou para Danny. Ela tinha que ter!

- Na verdade, não tenho. - Danny respondeu com a maior naturalidade.

    Não! Já estava difícil demais fingir que não tinha nenhum problema com a Danny, mas ter que tomar sorvete com ela era demais para mim. Fechei os olhos, respirei fundo pela milésima vez e para que Lucy não percebesse nada, fingi mexer em alguma coisa na bicicleta enquanto tentava me manter frio.

    Chegando na sorveteria Lucy entrou com Danny e eu permaneci do lado de fora com a desculpa de pegar uma mesa para nós. Eu queria mesmo era conseguir respirar, ficar tranquilo e me preparar ter que olhar para Danny por mais um tempo. Lucy não tinha dinheiro o suficiente então tive que entrar na sorveteria de qualquer forma, mas evitei o contato com Danny. Então eu tinha o meu método eficaz para passar por aquela situação: Evitar o contato visual com Danny o máximo que eu pudesse. Era infantil, sabia disso, mas eu estava sem opções, e não queria estragar o passeio de Lucy que estava saltitante de tanta felicidade. Não era todo dia que seu ídolo sai com você para tomar sorvete.

    Lucy estava empolgada para saber tudo o que podia sobre Danny e não se poupou em perguntar tudo o que tinha direito, até ela começar a perguntar quando tínhamos nos conhecido. Era tudo sobre o que eu não queria falar. Não queria relembrar aquele tempo, ele estava no passado e era lá que deveria ficar. Mas não podia demonstrar o que eu pensava naquele momento.

- Você nem imaginava nascer, Lucy. Papai conheceu a Danny quando tinha 13 anos. A Danny morou aqui em Tulsa alguns anos... - disse aquilo e foi o suficiente para que ela se interessasse ainda mais pela história, pela nossa história. O que fazíamos, o quanto éramos amigos. Era sensacional seu ídolo ter morado na mesma cidade que ela e ainda ter sido amiga de seu pai.

    Danny não economizou nas nossas histórias do passado, relembrou acontecimentos que eu levei anos para deixar lá trás. Era difícil demais ouvir tudo aquilo sem esboçar nenhuma reação, ainda mais porque a cada história eu sentia os olhos de Danny procurarem os meus, e aquilo me matava. Procurei concordar quando Lucy olhava para mim esperando que eu confirmasse o que Danny estava contando. Queria estar feliz por Lucy estar realizando um sonho, mas tudo o que eu queria era sair daquela situação o mais rápido que eu pudesse.

    Finalmente resolvemos ir embora, e quando eu já estava me preparando para abrir a porta do carro Lucy inventou de ir à loja ao lado para comprar um biscoito fazendo com que eu tivesse que esperá-la na presença de Danny, que também não havia ido embora. Ela permanecia ali parada, de frente para mim com as mãos na cintura esperando que eu olhasse para ela. Sabia que era isso o que ela queria, mas eu não daria isso à ela por dois motivos: Não merecia que eu fizesse, pois estava me esforçando em demonstrar o quanto ela não significava nada para mim e o quanto sua tentativa de retomar contato não mudavam em nada o que ela havia feito no passado. Ao contrário, o contato dela só tornava tudo pior me deixando cada vez mais irritado em como ela podia fingir que nada havia acontecido. 

    O segundo motivo era que, mesmo com toda a raiva que sentia, era só olhar para ela para que eu sentisse minha respiração acelerar. Ela tinha o poder de me deixar exausto só de olhar para mim, tamanha força que eu fazia para me concentrar na minha raiva e em como ela fez eu me segurar para não beijá-la. E sentir essa vontade de tê-la fazia que eu me odiasse por ser tão trouxa em deixar que ela mexesse comigo daquele jeito.

- Quer saber? Eu desisto, Taylor. Desisto de tentar entender você! Se você não quer falar o que eu fiz para merecer todo esse iceberg, eu não posso fazer mais nada. - Danny disse com voz cansada. Me irritava o fato dela fingir que não sabia porque estava sendo tratada daquela forma. Eu estava me preparando para retrucar, aproveitando que Lucy ainda não tinha voltado quando ela acrescentou: - Eu só quero que saiba que me afastar de você foi a coisa mais dolorosa que tive que fazer.

    A pergunta "Então por que você fez?" veio em minha garganta, mas ela não esperou e se dirigiu a Lucy que saía da loja naquele instante. Já não podia dizer mais nada, Lucy estava ali e eu estava realmente perturbado por suas palavras. Assim, eu deixei que Danny fosse embora mais uma vez.

Olá pessoal!

Bem, esse foi parte do capítulo 15 e 16 pelos olhos do Taylor.

Confesso que ainda não tinha escrito nada na visão dele, mas vocês me encorajaram tanto que resolvi tentar. Foi uma experiência muito bacana e eu gostei do resultado. Fez com que eu pudesse pensar nele de uma forma diferente.

Sempre irei agradecer todo esse retorno que tenho recebido e o carinho que vocês têm tido por Dream Girl. Hoje foi um capítulo surpresa escrito especialmente para vocês, mas amanhã será publicado o capítulo 17, então fiquem ligados!

Beijos, Beijos!

Helena Yara Araujo

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