Dream Girl [COMPLETO]

Von Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... Mehr

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 16

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Von Helenayaraaraujo6

Você e eu

Costumávamos estar juntos

Todos os dias juntos sempre

Eu realmente sinto

Que eu estou perdendo meu melhor amigo

Eu não posso acreditar

Este pode ser o fim

Parece que mesmo assim você está deixando acontecer

E se isso é real

Bem, eu não quero saber

Don't Speak- No Doubt


- Lucy, a Danny é uma velha amiga do papai.

- Como assim você é amigo da Danny Keisting e nunca me contou!? - ela me olhava com os olhinhos mais brilhantes que eu já havia visto. Era linda! E muito parecida com Taylor, o mesmo tom de loiro, mesmo azul dos olhos, além do sorriso.

- Era para ser uma surpresa... - Taylor disse sem graça. – Ela é uma grande fã sua, Danny. Conhece todas as suas músicas. - agora olhava para mim.

    Taylor não tinha só uma filha, ele tinha uma filha daquele tamanho! Muita informação em pouco tempo. Era difícil conseguir enxergar Taylor como um pai, pois Lucy era a prova viva de como o tempo havia passado e da infinidade de coisas que Taylor havia vivido naqueles anos: Uma filha, um pub, uma carreira de músico e quem sabe até um casamento. E pensar nisso fez minha garganta secar no mesmo instante. Será que ele tinha se casado? Olhei para sua mão sob o ombro de Lucy e não encontrei nenhuma aliança, o que não significava nada hoje em dia. Muitos casais não usavam.

- Eu... eu posso te dar um abraço? - perguntou Lucy encabulada. Senti vergonha na hora por ter recebido todas aquelas informações de maneira quase que congelada tamanho o susto.

- Mas é claro, se você não se importar com um pouquinho de suor... - disse sorrindo me abaixando para ficar da mesma altura que ela. – É sempre muito bom conhecer uma fã, principalmente uma especial como você. - abri os braços e ela me agarrou correndo com tamanho entusiasmo que quase me derrubou.

- Pai, ela é bem mais linda pessoalmente! - disse virando para ele enquanto segurava meu rosto com as duas mãos e depois olhava para mim de novo ainda sorrindo.

- Sim, filha. Ela é... - concordou Taylor virando seus olhos para mim no que era um aprendiz de sorriso, e que se desfez muito rápido. Mas por um meio segundo, estava lá.

- Bem, foi muito bom conhecer você, Lucy. Mas vou deixar vocês darem o passeio de vocês em paz... - disse me levantando. Eu precisava de um tempo para digerir tudo aquilo.

- Não vai, não! Meu pai e eu vamos tomar sorvete. Vem com a gente! - Lucy me convidou já segurando a minha mão.

- Filha, a Danny deve ter compromisso. Pessoas famosas são ocupadas... - e aquele Taylor estava de volta com suas indiretas.

- Você tem algum compromisso agora? - queria dizer que tinha, mas não consegui mentir para ela. Seus olhos estavam tão esperançosos para que eu dissesse sim...

- Na verdade, não tenho. - disse olhando para Taylor para perceber sua reação. E qualquer que tenha sido, ele a escondeu muito bem mexendo em alguma coisa na bicicleta de Lucy.

- Oba, então vamos! - disse me puxando saltitante como se me conhecesse há anos.

    Saímos andando na frente de mãos dadas enquanto Taylor levava a bicicleta de Lucy atrás de nós. Virei para trás para olhar ele e tentar captar o que ele estava sentindo comigo ali, nós três. Talvez estivesse frustrado, ou com raiva. Mas ele havia colocado novamente os óculos e não deixava transparecer nada.
Lucy queria que eu fosse no carro com eles. Expliquei que estava com o meu e que iria seguindo-os.

    Tive mais uma surpresa quando reconheci a sorveteria da qual Taylor parou o carro. A fachada e a pintura estavam diferentes mas as mesinhas do lado de fora eram o toque nostálgico daquele conhecido lugar.

    Lucy desceu do carro procurando por mim perguntando qual era o meu sabor de sorvete favorito. Mostrando como conhecia o local, cumprimentou o atendente, escolheu o seu sorvete, o de Taylor e o meu.

- Eu te convidei! Então eu que vou pagar o seu sorvete. - Lucy disse enfática quando eu abri a carteira para tirar o dinheiro.

- É muita gentileza, Lucy. Obrigada. - disse achando graça daquela menina tão nova, tão educada e decidida ao mesmo tempo. Ela abriu a bolsinha rosa que tinha pendurada no ombro e pegou o dinheiro que tinha lá dentro, contou e viu que não tinha o suficiente. Me prontifiquei a pagar novamente, mas ela recusou.

- Paiii! Meu dinheiro não vai dar! Me empresta um! - gritou para Taylor que permaneceu do lado de fora, certamente para evitar o contato comigo. Mas não estava me concentrando nisso, estava ali em consideração à ela.

    Taylor entrou, pegou o dinheiro na carteira e ameaçou entregar para o atendente, mas Lucy o cutucou, fazendo-o entregar o dinheiro para ela, e só assim entregar para o atendente, me fazendo rir ao assistir aquela cena.

    Sentamos em uma das mesinhas do lado de fora. Eu de um lado, Taylor do outro e Lucy no meio. Taylor tomava seu sorvete quieto recostado na cadeira enquanto Lucy me fazia mil perguntas sobre onde eu morava, como era ser famosa, e o quanto ela me adorava. O que me comoveu pois cada palavra que ela dizia era tão cheia de sinceridade e admiração que chegaram a me emocionar.

- Quando vocês se conheceram? Eu já tinha nascido? - perguntou enquanto abocanhava uma colherada de sorvete. Eu e Taylor nos olhamos por um segundo, meio que perguntando quem iria responder.

- Você nem imaginava em nascer, Lucy. Papai conheceu a Danny quando tinha 13 anos. A Danny morou aqui em Tulsa alguns anos... - disse desinteressadamente olhando para o seu sorvete.

- É sério!? Você morou aqui!? Isso é muito legal! - disse muito animada. – E vocês eram muito amigos?

- Éramos sim. Muito amigos. Fazíamos tudo juntos, inclusive vir aqui. Quase todos os dias... - lembrei fazendo questão de olhar para Taylor. Se ele fazia questão de esquecer tudo, eu não.

- Uau! Eu não fazia ideia que vocês dois vinham aqui... - Lucy estava encantada com tudo o que ouvia.

    Quis contar algumas coisas que eu e Taylor fazíamos quando éramos mais novos, e a cada história, ela parecia mais interessada. Por saber que seu pai conhecia seu ídolo, por saber que seu ídolo morou na mesma cidade que ela e por saber que seu pai era uma das pessoas mais divertidas que já existira. Pelo menos costumava ser.

    Taylor ouviu tudo sem dizer uma só palavra, sorrindo brevemente e concordando quando Lucy olhava para ele esperando que ele confirmasse as minhas histórias. Ao contar todas elas eu olhava para Taylor mais uma vez procurando alguma reação dele e tudo o que eu conseguia dele era ver como ele se esforçava em não olhar para mim. Olhava para um passarinho em cima de uma árvore, mas não fazia contato visual comigo.

    Nos preparamos para ir embora, mas antes Lucy pediu dinheiro a Taylor para comprar um biscoito em uma pequena loja que ficava ao lado da sorveteria. Ficamos esperando por ela perto do carro. O silêncio que existia entre nós ali era ensurdecedor. Taylor ainda fazia questão de não olhar para mim, encostou na porta de seu carro e recostou-se de braços cruzados. Eu olhava para ele com as mãos na cintura desejando que ele olhasse para mim, que me dissesse que ele não havia esquecido tudo o que havíamos vivido, e não precisava ser verbalmente. Um olhar dele e eu saberia que ainda estava tudo lá, todas as lembranças do que vivemos. Mas não, de Taylor eu só recebia um longo silêncio e a sensação de como eu não era bem-vinda ali.


- Quer saber? Eu desisto, Taylor. Desisto de tentar entender você! - fui enfática. - Se você não quer falar o que eu fiz para merecer todo esse iceberg, eu não posso fazer mais nada. 

    Estava irritada demais com toda aquela infantilidade vindo de sua parte e ao mesmo tempo lutando com as ardência que me avisava que as lágrimas não demorariam. Respirei fundo e continuei:

- Eu só quero que saiba que me afastar de você foi a coisa mais dolorosa que tive que fazer.  - estava farta de todo aquele desprezo. 

    Não sei se ele iria responder, pois eu não olhei para trás,  antes que sequer ele pudesse abrir a boca, andei em direção a Lucy, me despedi com um longo abraço e entrei no carro em frangalhos. Enquanto dirigia de volta para o hotel eu chorava descompassadamente com a amarga sensação de que havia perdido Taylor pela segunda vez.

Olá pessoal!

Finalmente o capítulo 16! 

Confesso que até eu fiquei ansiosa para poder publicá-lo! Estou muito feliz com o carinho que tenho recebido de vocês! 

Claro que eu sou suspeita, mas eu sou apaixonada por essa história e fico muito feliz em ver que vocês de alguma forma também se conectaram a ela. 

Peço a ajuda de vocês que possam divulgar, votar e comentar o que estão achando, se estão gostando. Esse feedback é sempre muito importante para mim. 

Capítulo novo na sexta. Beijos beijos !  

Helena Yara Araujo

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