Insano✓ - Livro 4 da série Co...

By pizza-mm

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Livro IV da série Corrompidos, não é necessário ler os antigos para entende-lo, porém seria mais prudente. El... More

Índice e recado.
Prólogo.✓
I.✓
II.✓
III.✓
IV.✓
V.✓
VI.✓
VII.✓
VIII.✓
IX.✓
X.✓
XI.✓
XII.✓
XIII.✓
XIV.✓
XV.✓
XVI.✓
XVII.✓
XVIII.✓
XIX.✓
XX.✓
XXI.✓
XXII.✓
XXIII.✓
XXIV.✓
XXV.✓
XXVII.✓
XXVIII.✓
XXIX.✓
XXX.✓
XXXI.✓
XXXII.✓
XXXIII.✓
XXXIV.✓
XXXV.✓
XXXVI.✓
I - Bônus.✓
XXXVII.✓
II - Bônus.✓
XXXVIII.✓
XXXIX.✓
XL.✓
XLI.✓
XLII - Parte I.✓
XLII - Parte II.✓
XLIII.✓
III - Bônus.✓
XLIV.✓
XLV.✓
IV - Bônus.✓
Epílogo.✓
Agradecimentos.

XXVI.✓

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By pizza-mm

Acaricio os cabelos avermelhados da Cee e sorrio, mas meu coração aperta ao lembrar do Chris e do bebezinho que eu antes carregava. Meus filhos. 

— Di? — Myrcella senta na cama coçando os olhos. — Melhor nós sairmos daqui, Deus, perdi a hora! A Barbara deve estar chegando. — Suspira levantando e eu vou atrás, mas antes que eu possa levantar da cama, a porta do quarto abre e a Barbara entra nos encarando aparentemente impaciente.

— O que estão fazendo aqui? — Engulo a seco.

— Desculpe, eu acabei me distraindo enquanto mostrava a casa pra ela — Myrcella diz. Barbara revira os olhos.

— Que seja, agora venham — sua voz sempre é autoritária e intimidadora. Ela se vira e começa a andar, Myrcella me olha com os olhos arregalados e me puxa seguindo a Barbara.

Chegamos até o quarto deles onde Cee disse que era proibido entrarmos sem autorização. Barbara entra e vamos atrás, quem está na cama é o Armand, ele me encara e sorri. Meu estômago embrulha ao lembrar do que ele fez comigo e com meu bebê, além da Lorena que ele atirou e matou. Barbara senta no colo dele e ele a abraça, ela me encara fixamente e começa a falar:

— Você ainda vai passar por alguns exames médicos para saber se restou alguma coisa da criaturinha que carregava. — Myrcella me olha de olhos arregalados, eu abaixo a cabeça tentando não chorar. — E depois disso, vai passar pelo nosso processo seletivo. — Franzo a testa. — Enquanto isso permanecerá naquele quarto com alguém a acompanhando se precisar ir ao banheiro, e levando sua comida. Agora vão!

Saímos ligeiramente, Myrcella segura meu braço quando eu começo a andar mais rápido, suspiro e a encaro.

— Você estava... grávida? — Afirmo lentamente. — Oh, meu Deus! — Ela encara minha barriga. — Eu... Eu não fazia ideia! Sinto muito, Di. — Me abraça com força, com seu jeito espontâneo e carinhoso. Sorrio agradecendo.

°

— Na verdade seria meu segundo filho — falo quando entramos no meu mais novo quarto, Cee volta a arregalar os olhos.

— O quê?!

— Eu tenho um bebê... Um menininho. — Meu sorriso é automático.

— Di... — Vejo os olhinhos azuis escuros dela brilharem.

— Ele é um amor, Cee. É loirinho como o... Ivan. — Ela faz uma careta. — Isso foi a única coisa boa que ganhei com tudo isso. Meu bebê. Mas é a melhor criança do mundo!

— Mas ele...? Onde está?

— Christopher. O nome dele é Christopher, Chris. — Ela sorri. — Ele ficou com o Ivan, mas ninguém fez nada com ele graças a Deus. Não suportaria continuar vivendo sabendo que fizeram algo com meu filho. — Balanço a cabeça negativamente me livrando das imagens ruins. — O Ivan disse que cuidaria do Chris e não o transformaria em alguém como ele. — Cee franze a testa.

— Como assim?

— Não sei ao certo... Foi o que o Ivan disse. — Suspiro. Ela assente. — Sabe o que a Barbara quis dizer com "processo seletivo deles"? — Faço aspas com os dedos.

— Infelizmente sim. — Seus ombros caem e sua expressão é triste. — Eles vão... te olhar, cada detalhe. Das cabeças aos pés e se gostarem do que veem, você... Bom, você vai ter que fazer sexo com o Armand.

Minha boca se abre em surpresa.

— Oh... Você passou por isso? — Ela assente suspirando.

— Algo assim.

— Eles são tão... Insanos! — Ela abaixa a cabeça.

Ficamos em um silêncio desconfortável até ela voltar a se pronunciar:

— Bom, é melhor eu ir, Barbara provavelmente ficará irritada se eu não estiver no meu quarto caso ela precisar de algo. — Concordo. — E você precisa descansar.

— Obrigada, Cee. — A abraço com força.

— Fique bem, Di, agora você tem a mim. E acredite — ela sorri se afastando — ainda vamos sair dessa e eu poderei conhecer o pequeno Chris. Prometo. — Não evito o sorriso.

°

Obviamente não consigo dormir nada durante a noite e na manhã, quando a senhora Odeya vem trazer a comida, estou parecendo um fantasma. Depois dela me levar para tomar um banho, sou informada que terei que passar por alguns exames. Sou sedada e quando acordo já estou na clínica. Depois de tudo novamente tomo um sedativo e acordo no quarto.

Nisso se vão uma semana, Myrcella sempre vem conversar comigo, as vezes Barbara passa para ver como estou. Pelo que ela me falou estou saudável e apesar do aborto do bebê, estou em boas condições e meu corpo não sofreu danos. Barbara fala essas coisas como se eu não fosse sentir nada, como se não estivéssemos falando do meu filho que foi arrancado de mim de uma maneira bruta e cruel. Mesmo sendo apenas um feto, eu já o amava. Ela é a pessoa mais fria que já tive a infelicidade de conhecer.

Falando no diabo... Ela entra no quarto sorrindo.

— Bom dia, Diandra. Como está hoje? Eu vou bem, obrigada. Vim informar que de noite você irá dar uma passadinha no nosso quarto. — Sorri e aponta pra fora, onde vejo Armand no corredor falando no telefone. — Quero que tome um banho relaxante e fique limpinha, ok? Myrcella poderá lhe ajudar com isso. Adeus.

E sai sem me dar chance de perguntar ou responder qualquer coisa. Suspiro. Hoje. Eles vão ou não me escolher como outra escrava sexual de ambos. Nojentos!

°

— Barbara veio aqui e di...

— Eu sei — Myrcella me corta e suspira. — E sinto muitíssimo, Di. Gostaria de poder fazer algo, mas... Não tem como.

— Não tem problema, sei disso. — Toco seu rosto e deixo um beijo na sua testa. — Está tudo bem, Cee.

Ela me ajuda com o banho e a arrumação, quando da o horário, permaneço sentada na minha cama, assim como Myrcella disse para ficar. Demora um tempo, já estava até querendo deitar, mas Barbara aparece com o Armand. Eles se entreolham sorrindo e me levam até seu quarto, sentam na cama e me encaram.

— Tire a roupa — Barbara ordena. Engulo o choro e obedeço.

Quanto mais rápido for, mais rápido irá se livrar deles, Diandra.

Repito o mantra mentalmente até estar completamente nua deitada na cama, Armand no meio de minhas pernas e minha cabeça sobre o colo da Barbara. Ele me penetra lentamente, nisso Barbara vai acariciando meu cabelo e sussurrando palavras sobre mim.

— Ela com certeza passou — Barbara diz e Armand se move outra vez, sinto um desconforto terrível, afinal, me livrei do Ivan pra isso? Voltar a ter que transar com um homem que abomino mais que o anterior?

Armand não responde, mas Barbara continua falando enquanto alisa meu cabelo e sorri me encarando tão minuciosamente que me sinto ainda mais desconfortável.

— Sim... Olha esse cabelo, essa pele... Esses olhos. Você tirou uma sorte e tanto, querida.

Arregalo os olhos quando Armand começa a ficar mais violento, sinto as lágrimas saindo e Barbara começa a sussurrar uma espécie de consolo.

— Shiu... Já vai passar. Você logo, logo estará habituada com isso. Você vai ver. É uma menina tão linda... — Fecho os olhos e começo a chorar com força. Choro por tudo. Por estar aqui, por meus filhos, por minhas amigas. Por ter voltado a ser violada por pessoas sádicas, qual o objetivo afinal?

Quando volto ao normal consigo sentir o líquido do Armand sendo despejado em mim, arregalo os olhos encarando a Barbara e balanço a cabeça negativamente várias vezes seguidas.

— Não... Por favor não... — Ela me olha com atenção, acaricia minha bochecha e beija minha testa. — Não quero de novo... Não quero outro bebê — sussurro cada vez mais baixo e fecho os olhos.

— Saia daqui — escuto ela ordenar e tento levantar pra sair o mais rápido possível. — Não você, Armand vai tomar seu banho agora enquanto nós conversamos. — Os encaro ainda abalada. Armand está se enrolando na toalha e deixa o quarto instantes depois, Barbara me senta na cama na sua frente. — Você não quer perder outro filho, não é?

— Não... Não quero sentir essa dor... Por favor não me obrigue a ficar grávida dele... — peço me abraçando. Barbara suspira e levanta saindo do quarto, não demora mais que dois minutos e ela volta com um copo de água e um comprimido.

— Tome isso e saia do quarto. — Aceito e tomo bebendo a água em seguida, quando estou saindo do quarto, ela fala: — Isso fica só entre nós, Diandra.

Thanks!

Kess.

29.09.2017

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