I try to sleep, but the clock is stuck on thoughts of you and me.
— Harry, posso conversar com você um minutinho? — Gina pediu quando viu que ele tinha terminado de almoçar.
— Claro.
Ela os levou para a mesma sala na qual ela e Draco tinham gravado o vídeo e se encontrado tantas vezes. De alguma forma, esperou que aquilo lhe trouxesse coragem, mesmo quando Harry começasse a contestar sua decisão.
— Aconteceu alguma coisa? — Harry perguntou, vendo a cara de velório que Gina fazia.
— Não. Quer dizer, aconteceu. Eu... Harry, eu já tenho uma resposta para você. Não é uma que você vá gostar, mas nós não podemos ficar juntos. Preciso que a gente volte a ser apenas amigos.
Pronto. Lá estava.
— Gina? Como assim? Ontem mesmo no almoço estava tudo bem, e hoje você quer que sejamos apenas amigos?
— Não estou tentando te magoar, tampouco fiquei louca da noite para o dia. Eu estava... ficando com outra pessoa, sabe? Nós não tínhamos combinado de ser exclusivos, nem nada. Não vou entrar em detalhes, mas a situação ficou um pouco insustentável.
— Quem é ele?
— Esse não é o ponto, Harry.
— Claro que é! Esse tempo todo você estava ficando com um outro cara bem debaixo do meu nariz, me levando a acreditar que a gente tinha uma chance, Gina! Por que você não me contou isso no dia que aceitou ir ao baile comigo?!
— Pela mesma razão que você não me contou que ainda estava ficando com a Cho — ela disse.
Ela sabe. Claro que ela sabe! Idiota.
— Olha Harry, eu entendo que não é lá a melhor das notícias, mas eu espero que você seja maduro o suficiente para ver que estou tentando ser sincera. Eu gosto de ficar com você, de verdade. Uma parte de mim se arrependeu um pouco de não ter te dado uma chance antes, para que a gente pudesse ter passado mais tempo juntos. Mas eu não consigo controlar meu coração. Se eu conseguisse, você com certeza seria minha escolha, mas não consigo. Eu não tenho culpa de ter me apaixonado por outra pessoa.
Harry tentou absorver aquilo. Ele queria ser maduro o suficiente para levar numa boa, mas não conseguia. Não naquele momento.
— Acho melhor você ir embora, Gina. Eu prefiro não brigar com você, mas vou acabar fazendo exatamente isso se continuar olhando para você agora.
— Tudo bem. Harry — ela disse da porta, antes de ir embora — Eu sinto muito mesmo.
E deixou Harry lidar com aquilo da forma que ele preferisse. Uma parte de Gina estava aliviada. Tanto porque aquilo significava um impasse a menos na sua situação com Draco, como era algo que agora ela percebia que teria que fazer uma hora ou outra. Ela não amava Harry, não era com ele que ela deveria estar.
No momento que virou o corredor em direção à Grifinória, recebeu uma mensagem de Draco com o link de um vídeo. Era uma música dos Backstreet Boys, Inconsolable. Ele também tinha escrito "descreve o meu estado algumas semanas para trás, e mais ou menos o tanto de saudade que eu estou sentindo agora".
Aquilo fez o coração de Gina disparar e seus pés mudarem o sentido. Alguns minutos depois e ela estava entrando no dormitório da Sonserina. Da forma mais discreta que conseguiu, Gina foi até o quarto de Draco.
Um dos colegas de quarto dele estava lá e ela ficou parecendo uma retardada pensando no que falar.
— Eu... Ahm... Você viu o... Ahm... Draco por aí? — perguntou com um sorriso amarelo.
O menino fez uma cara como quem acha a Gina estranha, mas apontou para o banheiro e saiu do quarto em seguida. Assim que ele fechou a porta, Draco saiu do banheiro balançando os cabelos molhados, usando apenas uma toalha branca.
— Gina? — ele ficou feliz ao vê-la.
Mas não tanto quanto Gina estava feliz com a paisagem. Ela largou o suéter no chão e correu para beijá-lo. Draco correspondeu o beijo com a mesma urgência, mas os direcionou até a porta. Ao mesmo tempo em que beijava o pescoço de Gina, que estava prensada na porta, ele aproveitou para trancar a mesma.
Os dois ainda conseguiam ficar surpresos com a química insana que eles tinham. Como se tudo tivesse sido premeditado; como se eles estivessem destinados a ficarem juntos.
— Posso saber o que eu fiz para merecer uma visita tão gostosa dessas? — Draco perguntou algum tempo depois, quando os dois já estavam deitados juntos e ele fazia carinho no cabelo de Gina.
— Eu recebi uma mensagem que me deixou meio sem ar. E resolvi aparecer por aqui para te dar um castigo por me deixar parecendo uma boba apaixonada no meio do corredor.
— Acho que eu vou ter que me comportar mal assim mais vezes — Draco brincou.
Os dois se beijaram por mais alguns minutos, até se levantarem. Precisavam encontrar Isabelle e os amigos antes da semifinal, naquela noite.
Os encontraram saindo da Grifinória.
— Aí estão vocês! Achei que iam me abandonar — Isabelle falou sorrindo, abraçando os amigos.
— Jamais, loira — Draco disse.
Gina achou um pouco suspeito que Isabelle não comentasse o fato de que os dois tinham sumido ao mesmo tempo e aparecido juntos, mas imaginou que a amiga estivesse muito nervosa com a apresentação — ou que imaginasse que a razão do encontro era o trabalho de história.
Mas uma parte dela sabia que não ia dar para esconder de Isabelle por muito tempo o que estava acontecendo. Ninguém tinha um faro melhor que ela para detectar aquele tipo de coisa. Gina e Draco precisavam planejar o que fariam com urgência.
Até porque, Gina queria poder compartilhar com sua melhor amiga a felicidade que sentia.
Só que aquilo ficaria para depois. Eles foram até o auditório, sentando na fileira da frente como sempre.
A primeira a se apresentar foi Isabelle. Ela usava um vestido de seda com estampa floral Elie Saab, tinha o cabelo preso num coque desarrumado e no palco apenas um microfone antigo. Para as semifinais as performances deveriam ser desprovidas de qualquer tipo de efeito ou decoração, para que as pessoas pudessem focar exclusivamente na voz das participantes.
Belle passou pela música Peace Will Come (According to plan) de forma graciosa, arrancando aplausos de todo o auditório. A apresentação seguinte foi de Claire, de quem Isabelle tinha se tornado próxima depois que a ajudou a escolher uma música na segunda rodada.
Claire cantou Somewhere Over The Rainbow de uma maneira quase etérea, que fez com que Lucy chorasse igual um bebê — vale lembrar que ela estava enfrentando hormônios de grávida e que O Mágico de Oz era o seu filme preferido. Ruth foi a terceira e apresentou uma versão acústica e com tons de reggae de Imagine.
A qualidade da semifinal estava altíssima, e mesmo com a certeza que sua amiga passaria tranquilamente para a próxima fase, Gina, Colin e Lucy estavam ansiosos.
Na sua segunda apresentação, Isabelle usou um macacão Roland Mouret azul marinho, os cabelos soltos e um microfone em mãos. Gina tinha uma cartela de vezes em que se emocionou vendo a amiga cantar — o aniversário da avó de Isabelle, aniversário de casamento de seus pais e dos pais dela, as performances no colégio, várias — mas aquela ali já tinha entrado para o top três. Não só Greatest Love Of All era a música que mais tinha a ver com Isabelle no mundo, mas sua voz estava belíssima. Foi uma apresentação tão boa que ao final dela o auditório inteiro estava aplaudindo de pé.
Claire não deixou a desejar com sua segunda performance, também. Com sua voz angelical, ela cantou Amazing Grace e fez com que o choro de agora 90% dos ouvintes só continuasse. Gina passou a apresentação inteira arrepiada, e soube que, independente do milagre que Ruth fizesse, a final já estava decidida ali. Mas Ruth, ainda assim, entregou uma performance emocional e muito bonita de Redemption Song.
Os três jurados chamaram as meninas de volta ao palco e deram seus costumeiros feedbacks para cada uma. Anunciaram depois que as fileiras seriam chamadas para o voto uma por uma, e eles dariam o resultado em seguida. Como Gina imaginou, Isabelle e Claire tinham passado para a final em um resultado nem tão apertado.
Porém, era difícil saber de qual delas as pessoas gostavam mais. Os jurados também declararam seus votos e, unanimemente, concordaram com a decisão já tomada pela maioria.
— Amiga do céu, você estava maravilhosa! — Gina disse enquanto abraçava Isabelle.
Todos os amigos e alguns outros estudantes de Hogwarts a parabenizaram.
E então, uma hora depois, eles estavam indo para Londres comemorar. A semifinal tinha começado mais cedo, portanto eles tinham bastante tempo para chegar e uma reserva no restaurante Sketch de um dos chefes franceses preferidos de Isabelle, Pierre Gagnaire. Uma surpresa de Draco e Gina.
No carro que veio buscar Draco foram ele, Isabelle, Gina, Colin e Lucy, ao passo que — em uma decisão de última hora — Alice e Harry foram em outro carro com Hermione. Gina estava um pouco desconfortável por causa de toda a situação com Harry, mas era a comemoração de sua amiga.
Tinha ficado em dúvida de por que razão ele estava indo, mas ao ver Cho aparecendo no último segundo com um sorriso amarelo, ela entendeu: era como se Harry quisesse lhe dar o troco.
Ela revirou os olhos.
— Não fica nervosa à toa — Draco falou baixo em seu ouvido.
— Não estou nervosa.
— Eu te conheço, Weasley — ele disse num tom provocativo — Já experimentei muitas vezes da sua raiva, e te digo que tem formas melhores de você externar esses sentimentos.
Ela sorriu ante a sugestão.
— Tenho certeza que você vai me ajudar com isso depois.
Draco não respondeu. Deu uma piscadinha e ajudou Lucy a entrar no carro.
Gina respirou fundo: ele estava certo. Não valia a pena ficar nervosa por causa das atitudes infantis de Harry. Além do mais, ela duvidava que Cho soubesse que Cedric estaria no restaurante também — razão pela qual Hermione estava saindo num sábado tão próximo das provas.
Cinco minutos dentro do carro e se esqueceu completamente de qualquer sentimento ruim. Fazia tempo que não dava tanta risada, e estar ali com Draco e os amigos renovou um pouco a esperança que ela tinha de que os dois se encaixariam bem juntos. Draco tinha conquistado Colin, Lucy e nem é preciso falar que Isabelle o tinha num nível alto de consideração. Por que ele não conseguiria conquistar sua família, ou quem sabe Hermione e Alice?
— Preciso que você se esforce para fazer a Alice e a Hermione gostarem um pouco mais de você. Use o seu charme — ela falou para ele antes de entrarem no restaurante, sem que os outros vissem.
— Mais um dos passos?
— É.
Eles tinham conversado mais cedo sobre alguns passos que teriam que tomar antes que pudessem contar a todos que estavam juntos.
Primeiro, teriam que definir entre eles como aquele relacionamento funcionaria e toda a sua dinâmica. No ano seguinte Draco estaria na faculdade e Gina ainda precisava enfrentar seu último ano em Hogwarts. Além do mais, ele já tinha planos: a universidade para qual pretendia ir era em Londres, e Gina tinha um sonho compartilhado com Isabelle de irem para Oxford. Isso acrescentaria mais quatro ou cinco anos de distância.
Claro que parece esquisito que antes mesmo de estarem oficial e publicamente juntos Draco e Gina gastassem tempo falando de coisas que aconteceriam dali dois anos. Mas eles pensavam o seguinte: se resolvessem se assumir, é porque pelo menos gostavam o suficiente um do outro para levar o relacionamento a sério. Porque se fosse algo passageiro, eles podiam apenas contar para alguns amigos próximos, como a Isabelle.
Mas não era passageiro, e Gina teve certeza disso quando Draco falou:
— Se depender de mim, as duas vão querer me adotar até o final da noite — ele disse e completou: — Eu falei sério com você, Gina. Eu vou me esforçar.
Ela sorriu e acenou afirmativamente. Sabia que sim. A pior parte eles venceram com sucesso: admitiram para si mesmos e um para o outro o que sentiam. E apesar de cética, Gina nunca tinha se sentido daquele jeito antes. Cada momento que dividia com Draco parecia... perfeito.
— Eu amo vocês dois, sabia? — Isabelle disse ao ver os amigos entrando — Vocês dois são os melhores amigos do mundo.
— Isso porque você ainda nem viu o que te espera — Draco comentou.
Lá dentro, já sentados na mesa, estavam Sirius, Guilherme, Fleur e os pais de Isabelle, Pauline e Mark. Isabelle deu gritos de felicidade e abraçou todos. Logo eles estavam sentados, sendo servidos de vinho e o melhor da comida francesa.
— Gina, tem algo diferente em você — Pauline lhe disse uma hora que foram ao banheiro.
— Você não reconhece, mamãe? — Isabelle falou — É o olhar de uma mulher apaixonada.
Isabelle em seguida riu e alegou estar brincando, mas de alguma forma Gina percebeu que a amiga sabia. Talvez não soubesse que era Draco, mas com certeza sabia da existência de um homem que não o Harry.
E Draco realmente se esforçou. Até uma conversa acadêmica com Hermione eles tiveram sobre revolução industrial e capitalismo — da qual até Alice participou, e ambas concordaram com Draco em vários pontos. Fleur já tinha conhecido Draco rapidamente, e como uma boa Delacour, pareciam amigos íntimos antes do final da noite. Isso fez com que o irmão de Gina, Guilherme, também abandonasse pré-conceitos quanto ao Malfoy e lhe desse uma chance.
Os pais de Isabelle nem era preciso dizer: o tratavam como um filho.
Em um momento da noite, Pauline, Sirius, Guilherme e Draco até foram fumar um charuto juntos. Cedric, inclusive, os acompanhou após um tempo, mais por curiosidade que por vontade de fumar, e Gina viu ele e Draco conversando, enquanto o loiro lhe apontava o charuto.
— Nós vamos indo — Pauline e Mark falaram após um tempo — Temos assuntos pendentes.
Vendo o brilho de lascívia nos olhos da mãe de Isabelle, todos entenderam de repente porque a amiga era como era.
— A conta já está paga, meu bem — ela disse à Gina e Draco — Não deixem Isabelle beber até cair.
— Sim, senhora — eles disseram em uníssono.
Mas a amiga dificilmente faria isso. Isabelle era uma das pessoas mais controladas com bebida dentre eles, com exceção talvez de Hermione.
Harry e Cho foram os próximos a irem embora — Gina já estava surpresa por terem durado tanto, pois os dois estavam claramente desconfortáveis.
Apesar dos seus amigos estarem abertos a desconstruir a opinião anterior que tinham de Draco, já que o mesmo aparentava estar mudado, Harry não se encaixava naquele grupo. Ele não tinha um ódio tão grande quanto Rony, por exemplo, até porque Harry costumava perdoar fácil as pessoas. Mas não tinha vontade de virar melhor amigo de nenhum Malfoy.
— Acho que vamos também — Hermione falou um pouco depois — Não posso voltar muito tarde para Hogwarts amanhã. Preciso estudar.
— Precisamos — Alice concordou com a amiga.
Hermione foi com Cedric, que também deu uma carona para Alice.
— Não sei vocês, mas eu quero muito comemorar mais — Isabelle falou.
— Eu te amo, mas vou passar — Lucy disse.
— Meu motorista te leva em casa — Draco ofereceu.
— Você é o meu anjo da guarda — Lucy beijou a bochecha do amigo.
— Vocês vão, né? — Isabelle perguntou à Gina e Draco.
Guilherme, Fleur e Sirius já tinham animado, assim como Colin.
— O que você não pede sorrindo que a gente faz chorando, loira? — Gina respondeu.
Esperaram Draco acompanhar Lucy até onde seu motorista o esperava, terminaram a garrafa de vinho e saíram. Passaram algum tempo discutindo para onde deveriam ir. Já eram onze horas, e a maioria dos lugares fechava ou parava de receber pedidos cedo em Londres.
— Eu só quero um lugar onde eu possa comprar uma garrafa de Dom — Isabelle falou, se referindo a seu champagne preferido.
— Vamos para o May Fair, então? — Sirius finalizou a discussão.
Todos concordaram. O que importava era conseguirem sentar, beber e conversar. Nenhum deles estava animado a ir para uma casa noturna, queriam apenas um bar tranquilo.
Em poucos minutos conseguiram uma mesa. Isabelle pediu a garrafa do champagne que queria, o que Gina aceitou de bom grado, e Colin pediu um drinque chamado The Socialite. Guilherme, Sirius e Draco pediram copos de whisky e conhaque — vale dizer que ver seus amigos pedindo copos de 50ml de bebida que custavam mais de 200 libras não deixava de impressionar Gina — e Fleur pediu uma garrafa de vodka.
— Eu só não entendo como um negócio desse tamanho pode custar aquilo tudo — Gina falou com um beicinho.
Ela e Draco, já um pouco bêbados, estavam engajados numa discussão sobre bebidas e seus valores.
— Você vai entender. Espera aí.
Ele chamou o garçom e pediu dois copos de bebidas que tinham o mesmo nome, mas ela não conhecia. Eram dois conhaques de uma mesma marca, Hennessy, mas de categorias diferentes.
— Primeiro você toma esse daqui — Draco entregou um copo para ela, cujo conteúdo lhe desceu maravilhosamente bem — E agora você toma esse daqui — lhe entregou outro copo, que ela se esforçou para não cuspir depois de beber.
Pela careta dela, Draco riu e viu que seu ponto de vista estava muito bem provado.
— Tudo bem. Já entendi. Obrigada pela experiência.
Ele gargalhou um pouco mais e depois lhe afagou os cabelos. Foi rápido, mas ainda tinha seu efeito. E de repente, Gina só queria ir embora. Claro que aquela amiga destrambelhada que ela tinha não permitiu que saíssem antes das duas da manhã, quando o bar fechou.
— Vamos? — Guilherme chamou Gina.
— Ah. Não quero atrapalhar os pombinhos, eu vou de carona com o Mala. Ele vai desovar a trupe toda, inclusive a Isabelle. Ele pode me desovar também.
A mesma Isabelle que no momento conversava próxima a Sirius. E Gina implorou mentalmente para as forças divinas que não permitissem que a amiga fosse embora com ele, ou sua desculpa iria para o ralo.
— Eu realmente não me importo — Draco garantiu.
Dando de ombros, Guilherme e Fleur foram juntos até o carro dele.
— O que estamos esperando? — Isabelle perguntou de mal humor.
Gina abriu a boca para responder, mas achou melhor só entrar no carro. Pelo visto a conversa com Sirius não tinha sido muito boa, mas Gina achava que aquele não era o melhor momento para descobrir. Sirius se despediu e foi embora em seu próprio carro, enquanto o resto foi com Draco. Eles deixaram Colin primeiro e Isabelle depois.
Aquilo era complicado, porque Isabelle morava em frente a sua casa.
— Amanhã eu te ligo, tudo bem? — Gina falou para a amiga, enquanto a acompanhava até a porta. — Eu quero ter uma conversa com o Malfoy.
— Tudo bem, amiga. Não mate o Draquinho, porque eu gosto muito dele. — deu um beijo na bochecha de Gina e entrou em casa.
— Podemos ir — Gina falou, se aproximando de Draco.
E sorrindo, ele colocou uma mão na perna de Gina, a afagou, e em seguida pediu ao motorista que os levasse à mansão dos Malfoy.