Dream Girl [COMPLETO]

By Helenayaraaraujo6

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Depois de anos lutando para conseguir realizar seu sonho de ser uma cantora reconhecida, Daniela Keisting se... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus Taylor Harper
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus Taylor Harper
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 7

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By Helenayaraaraujo6

    Megan estava com mais 3 amigos. Casey e Scott eram um casal e muito fofos por sinal que não se desgrudavam por nada. ela era asiática com os cabelos negros e lisos que iam quase até sua cintura. Scott era negro, perto dos 1,90 e magro. Exibia a cabeça raspada quase tão brilhosa quanto os cabelos de Casey.

    Denise, segundo Megan, estava usando sua melhor roupa porque é recém-separada e estava de volta às saídas com esperanças de que sua noite terminasse muito bem. Estava usando botas de salto de cano curto, uma calça mais justa do que os bodys que eu costumava usar.

    Nunca achei que fosse encontrar algo mais justo que meus figurinos, mas Denise conseguiu me superar. Usava também uma blusa azul turquesa de seda sem mangas por dentro da calça, mostrando um decote muito generoso. Seu cabelo curto batia na nuca formando cachos singelos loiríssimos quase brancos.

    Fomos apresentadas quando entramos no carro que estavam esperando pela Megan no estacionamento. Tamanho foi o espanto ao me virem entrar no carro com ela. Afinal, quais são as chances de você ir ao show de um cantor e do nada, ele entrar no mesmo carro com você?

    Passado o susto e, para o meu espanto desta vez, em minutos eu já era tratada com uma pessoa normal. Não que eu não fosse, só não estava acostumada a ser tratada como uma. O que me fez adorar aquelas pessoas instantaneamente e querer ser amiga deles pelo resto da vida. E isso fez com que eu me sentisse a pessoa mais carente do mundo me fazendo rir de mim mesma ao pensar nisso. Fomos conversando sobre como eles conheceram a Megan e curiosamente como a Megan havia me conhecido e nunca havia sequer comentado.

- Gente, não comentei porque na verdade nunca surgiu o assunto. - Megan tentou se justificar.

- Meg, esse tipo de assunto a gente não espera surgir. A gente faz surgir! Se fosse eu, poderia ser qualquer assunto. Exemplo: O assunto é cabelo? Sabe quem tem um cabelo lindo? A Danny Keisting que por acaso foi minha amiga de infância! - não aguentamos aquela encenação tão realista e todos caímos na gargalhada.

- Isso porque você gosta de contar vantagem... - rebateu Megan ainda rindo.

- Lógico que gosto! - retrucou com um sorriso largo cheio de orgulho de si mesma.

    Estávamos rindo de Denise, que não parava de ser engraçada em nenhum momento, na verdade, era o jeito que ela falava que faziam todos rirem. Chegando ao esperado Pub, havia tantos carros do lado de fora que precisamos rodar um pouco até que Scott achasse uma vaga para estacionar. O letreiro com letras em neon vermelhas e azuis dizia "R&B – Rhythm and Beer". Eu adorei o nome assim que li: divertido, original e criativo.

    O Pub por fora parecia ser bem grande e convidativo. Uma música gostosa emanava de lá de dentro nos convidando para entrar. Algumas pessoas estavam com suas respectivas bebidas do lado de fora conversando em seus grupinhos. Gerry já me ligava pela quarta vez, então desliguei o celular, coloquei-o no bolso traseiro da calça e entramos.

    O lugar estava lotado de pessoas circulando de um lado para o outro. As mesas todas amarrotadas de gente conversando por cima da música que tocava no Jukebox. O fato de ter um Jukebox ajudava a ilustrar como o Pub tinha uma decoração vintage, com direitos a poltronas de couro vermelho e mesas de madeira escura.

    A iluminação era meia-luz, com abajures também vermelhos pendurados em cima de cada mesa, porém era também possível notar alguns tons de modernidade na decoração, além do centro do tema que era música, sem dúvidas. Havia instrumentos musicais pendurados nas paredes de madeira escura, quadros de cantores e instrumentistas famosos.

    Me perdi olhando todos aqueles quadros quando ouvi de longe Denise me chamar apontando para uma mesa vazia perto da janela enquanto Casey e Scott se sentavam.

- Como vocês conseguiram uma mesa? Este lugar está lotado! - perguntei enquanto me juntava a eles na mesa.

    Só então me dei conta de que havia conseguido entrar no Pub, circular e me sentar sem que ninguém me interceptasse. Eles me viam, acenavam, sorriam, alguns cutucavam a amiga do lado e apontavam pra mim, mas ninguém me parou. O que me despertou uma sensação deliciosamente estranha. O que havia com as pessoas de Tulsa, afinal?

- Temos mesa vitalícia. A gente sempre vem pra cá. É o melhor Pub de Tulsa! E o dono é um grande amigo meu. - explicou Scott enquanto pegava o cardápio da mão da garçonete que lhe cumprimentou pelo nome.

- Que honra termos você no "R&B" hoje, Danny! Seja bem-vinda! - disse a garçonete ao me ver. Consegui perceber que realmente ela estava feliz em me ver.

- Obrigada! Me falaram tão bem deste Pub que eu tinha que conhecer. E, posso dizer que eu e os pubs temos uma relação especial. - brinquei, enquanto pegava a carta de bebidas.

- Vai ser um prazer atender você, digo vocês não é? Que são mais do que queridos aqui. Qualquer coisa meu nome é Raven, Danny. - Raven mostrou um sorriso para todos na mesa e saiu balançando seu rabo de cabelo ruivo até sumir de nossa vista.

- Nossa, a fila para o banheiro estava enorme. - disse Megan quando se sentava ao meu lado. – Já pediram? - balançamos a cabeça negativamente.

    Cada drink tinha o nome de uma banda ou um cantor, assim como os pratos. Eu estava amando toda aquela esfera musical, me sentindo mega à vontade.

    Pedimos uma porção de batatas com costelas desfiadas, cheddar por cima e bacon. Melhor dizendo, pedimos um Cee Lo Green. E 4 Budweisers. Brindamos às antigas e às novas amizades. Então eu comecei a fazer perguntas sobre Tulsa e sobre cada um enquanto eles perguntavam como era a vida de uma estrela, segundo eles e claro, segundo Denise, como era ser podre de rica. Quando de repente todos pararam de conversar no Pub e começaram a aplaudir e alguns gritinhos vindos de algumas mulheres.

- Oba, chegamos a tempo pra ver ele se apresentando! - disse Casey, animada esticando o pescoço em direção ao palco.

    Mas se ela estava conseguindo ver, eu não estava tendo a mesma sorte. Havia tanta gente na frente da nossa mesa que não conseguia ver quem era e para dificultar ainda mais minha cadeira estava de costas para o palco. Ciente de que não iria conseguir ver nada, me concentrei na minha Bud enquanto esperava pra ouvir o cantor ou banda que todos estavam ansiosos para escutar.

    Soaram os primeiros acordes no violão e pude ver que quem quer que estivesse tocando, sabia tocar muito bem. O solo no início da canção era executado com precisão e perfeição. E para se encaixar naquela linda melodia, somente uma linda voz. Um timbre aveludado, e ao mesmo tempo com um certo drive "rasgado" invadiu todo o espaço me acertando em cheio de uma vez só. Era como se aquela voz percorresse um caminho até dentro de mim, fazendo com que eu me arrepiasse inteira, da ponta dos pés até meu último fio de cabelo.

    Por alguma razão enquanto o ouvia cantando senti uma inquietação dentro de mim inexplicável. Olhei todos a minha volta e estavam extasiados, todos olhando para o palco, enquanto eu não conseguia ficar parada, tamanha inquietação que sentia no meu peito. Percebi que, de alguma maneira esquisita sua voz tinha algo de familiar.

    Não conseguia entender o que era, mas algo em sua emissão, seu timbre eram conhecidos pra mim. Obedecendo a uma inquietude pulsante dentro de mim, levantei e comecei a caminhar por entre as pessoas em direção ao palco. Precisei me esquivar entre um e outro, até conseguir um espaço livre para ver quem era o dono daquela voz. Então eu congelei. Não conseguia mexer um músculo sequer do meu corpo enquanto tudo ao meu redor perdia o foco e se colocava em câmera lenta.

    Não conseguia desgrudar os olhos dele, era com um imã em mim, me atraindo em uma espécie de super força. Estava claro, naquele momento entendi o porquê da minha inquietação e porque sua voz e até o jeito de tocar me pareciam tão familiares. Lógico que eu conhecia aquela voz. Era ele. Era o Taylor.

Olá pessoal! Primeiramente, gostaria de me desculpar pelo capítulo 7 não ter sido postado na sexta. Tivemos um problema com a internet, por isso não foi possível publicar. Mas já estamos de volta, e espero que vocês gostem do capítulo que está bem especial.
Não deixem de votar e comentar o que estão achando da história, é muito importante esse retorno. E se puderem compartilhar, será incrível!
Obrigada pela compreensão, e na terça teremos capítulo novo. Um beijo grande e até terça!
P.S.: E finalmente conhecemos o Taylor, vindo direto do passado para abalar com as estruturas da nossa Danny. Fiquem ligados nos próximos nos próximos capítulos. 

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