Criminal Blood

Bởi stealmyziall_

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Pode-se dizer que para nós, os Biebers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não cria... Xem Thêm

1 - Prólogo.
2 - You Own Me, Bitch.
3 - I Will Knock You Up.
4 - New Reality.
5 - Positive.
6 - Unbelievable.
7 - Making Friends.
8 - Better Than One.
9 - Accidents Can Happen.
10 - Part Of Me.
11 - Kidnapper.
12 - No Escape.
13 - Black.
14 - Daddy's Way.
15 - Four Walls.
16 - Past Is In The Past.
17 - Do You Mind.
18 - Training Mood.
19 - I Do This Often.
20 - Born To Be.
21 - Family Business.
22 - Or Nah?
23 - Mind Your Own Life.
24 - Still The Same.
25 - Back To Sleep.
26 - Weakness.
27 - I am all Fucked Up.
28 - Privacy.
29 - Question & Answers: CB.
30 - I Would Love To Hate You.
31 - I Got Your Back, Girl.
32 - Partition.
33 - Good and Bad Decisions.
34 - Grey.
35 - You Ruin Me.
36 - I Did What?
Personagens De Criminal Blood.
Criminal Blood No spirit.
38 - Wet It All.
39 - Memories On.
40 - Break Free.
41 - Bound To You.
42 - There For You.
43 - Bad Dreams.
44 - Up And Down.
45 - Family Sucks.
46 - Ghosts.
47 - Fix You.
48 - Sign Of The Times.
49 - All That Matters (Penúltimo).
50 - Wicked Games (FINAL).
Agradecimentos.
Trailer 2 Temporada!
2 TEMPORADA DISPONÍVEL!
CONTINUAÇÃO 2 TEMPORADA
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37 - Some Facts.

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Bởi stealmyziall_




→ Por favor leiam as notas finais, fala de uma interação que faremos no Twitter hoje às 22h para que CB fique ao alcance de todos, então se puderem ler as notas finais para ajudar, agradeço do fundo do meu coração <3

***


"Eu sou bom em perder tempo. Eu acho que as letras precisam rimar e você não está pedindo, mas eu estou tentando deixar crescer o bigode. Eu como queijo, mas só na pizza, por favor. E às vezes em uma quesadilla caseira. Caso contrário, para mim tem cheiro de pés. — Camp Rock (Introducing Me)."

Justin Bieber's Point of View.

14 de agosto de 2017.

2:45 p.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

— Sim, levanta mais. — Eu falo para o Arizona, o mesmo que suspira e faz o que eu mando, erguendo mais o saco de boxe diante à mim aqui no centro de treinamento enquanto defiro mais e mais golpes no mesmo.

— Pai, seus pontos ainda estão muito recentes, não vão abrir? — E eu não escuto o Dylan, simplesmente coloco as luvas e começo a dar golpes com força no material diante à mim.

— O Jeremy ligou novamente. — O Arizona fala e eu o ignoro, seguindo os golpes inúmeras vezes no saco, vendo o como ele se move de maneira agitada. — Ele ainda não deixou a cidade. — E eu nego com a cabeça. Já fazem quase 3 dias, como ele não foi para Los Angeles? Eu me surpreendo que ele ainda esteja aqui e não tenha dado as caras, realmente é algo surpreendente.

— Ligue para ele e diga que eu o espero no meu escritório em uma hora. — E ele concorda, se retirando no centro de treinamento onde eu e os meninos estamos nesse momento. — E vocês os dois, por que diabos estão parados me olhando? Façam alguma coisa. — E eles concordam, já se mexendo e usando outros aparelhos aqui existentes, não focando 100% de sua atenção em mim.

Eu penso no que aconteceu à uns dias atrás e tento manter a calma, sabendo que uma hora ou outra eu teria que lidar com ele, isso mesmo embora eu esperasse que não fosse ser assim tão cedo.

Saio do centro de treinamento sem falar absolutamente nada, apenas jogo as luvas no chão e saio do local, me dirigindo até a parte interna da casa. Vou até a sala de jantar e olho para o relógio, vendo que o prato da Megan continua na mesa, isso embora já tenhamos almoçado fazem mais de 2 horas.

— Simone. — Chamo da sala de jantar e em segundos a senhora já se encontra na minha frente.

— Sim?

— Faça uma refeição nova e leve para a senhorita Hernandez. Hoje você tem permissão para ficar com ela um pouco no quarto, não quero ela aqui embaixo pelas próximas horas, mas não diga isso diretamente para ela. — E ela concorda, baixando a cabeça e indo novamente para a cozinha, preparar outra comida para a Megan.

Se ela não fosse assim tão dramática eu seria até mesmo capaz de mandar uma sobremesa, mas faria isso quando ela criasse vergonha na cara e descesse para fazer as refeições conosco, como é suposto.

Embora eu saiba que seja o errado da situação, eu de maneira alguma vou me desculpar, eu nunca faço isso e não é mesmo hoje que vou começar.

Subo até o meu quarto e tomo um banho rápido, passando a mão de maneira lenta pelos pontos no meu pescoço, sentindo a região ainda bem sensível e frágil, mas melhor do que estava antes.

Saio do chuveiro e enrolo uma toalha na volta da minha cintura, indo para o quarto e colocando um jeans e uma camiseta simples, sem dar grande importância de como eu estaria diante ao meu pai.

Desço as escadas e vou para o meu escritório, pois já havia deixado claro para os meus funcionários que quando meu pai chegasse, ele poderia ir diretamente para lá.

Aproveito que estou aqui e começo a ver o e-mail que o Luke havia me mandado, mostrando estatisticamente em um quadro o como o aumento de drogas foi feito nas últimas três semanas.

— Sim, eu sei onde é. — Ouço a voz dele em um tom mais calmo do que esperava e já ergo o olhar, o observando enquanto o mesmo simplesmente entra de maneira bruta.

— Nunca te ensinaram a bater na porta antes de entrar? — E ele ri, balançando a cabeça de forma negativa como se nada tivesse acontecido entre nós, como se a nossa briga à três dias fosse inexistente.

— É bom te ver, filho.

— Não posso dizer o mesmo.

— A propósito, seu pescoço ainda está doendo? Consigo ver uns pontos no local. — Ele fala ao se sentar na poltrona de frente para mim.

— Não, mas e você? Me falaram que quando acordou você chegou a gritar um pouco de dor, deve ter sido bem péssimo. Digamos que eu consegui te apagar bem rápido.

— Não tanto quanto a sua ressaca no dia seguinte, não? Pensei que eu era o bêbado incontrolável.

— Já que a inteligência não peguei de você, alguma coisa tinha que ter sido. Não acha? — E agora sim ele fica mais irritado.

— Acho melhor irmos direto ao ponto aqui.

— Concordo, assim terei você longe de mim mais rápido.

— Assim como a vadia após ela parir o meu neto então? — Ele questiona e eu suspiro, sabendo mais do que bem que se ele veio para cá, foi para trazer esse assunto à tona.

— O que isso sequer tem a ver com você? Ela vai ter o bebê e depois simplesmente irá embora. O acordo era a levar para algum outro país, onde ela teria uma nova identidade e uma nova vida, bem longe de nós.

— Nós matamos a mãe dos gêmeos.

— Porque ela ficou implorando para fazer parte da vida do bebê. A Hernandez é mais esperta, ela sabia onde estava se metendo. — Eu digo sério, vendo que ele chega até mesmo a rir de lado. — O que é?

— Por acaso sua namorada sabe que...

— Perdão?

— Namorada, pois essa ai já não é só mais uma puta nessa casa.

— Assim vai deixar seu cu com inveja, pois a quantidade de merda que sai pela sua boca é algo impressionante, está literalmente cagando pela boca. — Falo firme, vendo que ele nega e me olha sério.

— E mesmo com mais de 26 anos você segue me decepcionando. Está mesmo sendo persuadido por uma mulher? Tão influenciado assim ao ponto de se preocupar se ela fica com vida ou não?

— Eu sou uma pessoa de palavra. Então se falei para ela que ela sairia dessa casa com vida, é porque ela vai.

— Podemos matar ela fora da casa, não tem problema. — Ele fala tentando fazer graça, mas eu chego até mesmo a fechar o punho e negar de novo, mostrando que não sou aberto a negociações nessa questão.

— Eu vou cumprir o que diz no contrato. Ao contrário de você, que já começou esse acordo todo com o pé errado. — Eu digo e ele me olha com os olhos arregalados, como se eu tivesse dito a maior atrocidade de todas.

— Eu? Pelo que eu lembre quem matou o pai dela foi você. Nossa, falando nisso... Será que se você falar isso para ela, ela ainda segue abrindo as pernas para você? Porque olha, acho que deveria aproveitar até o último segundo com ela nessa casa, porque quando ela sair e perceber que ficou presa aqui por mais de 10 meses por puro luxo seu, garanto que quem vai querer te matar, é ela. — E por mais que as palavras dele me irritem, elas de maneira alguma deixam de ser verdade.

— Não que importe o que ela vá pensar, mas eu matei o pai dela antes de à conhecer.

— Então se fosse agora, não faria isso? — E ele arqueia a sobrancelha ao questionar isso, como quem esperasse ansioso por minha resposta.

— Eu não devo absolutamente nada para aquele homem, por isso para mim não faz a mínima diferença se ele está vivo ou morto.

— Faria ou não faria? — Ele pergunta me desafiando, então apenas concordo com a cabeça.

— É claro que faria. — E a resposta parece o agradar, pois ele levanta da poltrona e me olha com desprezo.

— Eu vou embora porque já percebi que ela é sua preciosa mais do que bem protegida. Só sugiro que quando ela saia, a esconda em um lugar que eu jamais vá querer imaginar.

— E essa ameaça seria por quê?

— Porque sabe que eu gosto de coisas proibidas, coisas erradas e que não deveriam acontecer. Já me imaginou comendo a mãe do meu neto? A mulher pela qual meu filho se apaixonou? — E a imagem de ambos na cama me deixa frustrado, conseguindo imaginar a Megan algemando as mãos dele e rebolando no seu pau da mesma maneira que fez comigo. Consigo imaginar ela indo para a piscina com ele, consigo imaginar eles tendo sexo até mesmo dentro do carro, como nós.

— Ela não é nada para mim, então se tiver o consentimento dela após ela sair, vocês podem fazer o que bem entendem. Mas já aviso que ela não curte homens como você.

— Homens como eu?

— Doentes e incapazes de controlar as emoções, principalmente a raiva. Ela detesta que... — E é nessa hora que eu paro ao perceber que tudo o que a Megan odeia no meu pai, foi o que eu me tornei na noite que lhe disse aquelas palavras brutas.

— Sabe, você realmente deveria ir para um puteiro e se encontrar de novo na vida, porque não sabia que era possível se apaixonar por buceta.

— Quem ficou com a minha mãe por anos foi você.

— E olha o final trágico que a vadia teve. — E ele finalmente abre a porta do escritório, mas obviamente se vira para mim antes de sair, como se jã não tivesse me causado dor de cabeça o suficiente.

— Sim?

— Espero que a cena daquele dia nunca mais se repita. Tanto da sua ironia na frente dos outros como o ponto que chegamos.

— Eu digo o mesmo, acredite.

Megan's Point Of View.

17 de agosto de 2017.

10:23 a.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

— Tem certeza? — A Simone pergunta e eu concordo, me levantando do vaso e limpando a boca novamente.

— É normal eu seguir vomitando algumas vezes eu acho, não tem com o que se preocupar. — Eu digo indo lavar a boca, isso enquanto a surpresa no rosto dela ainda é evidente.

— Eu sei que você e o senhor Bieber não estão nos melhores termos, mas talvez o melhor seja o avisar e...

— Não, Simone. Eu não quero falar com ele e muito menos o ver. Já basta ele estar me deixando em paz nos últimos 3 dias, eu realmente não quero o encarar. — E isso é verdade, ele simplesmente não veio falar comigo ou exigiu que eu fosse nas minhas aulas. Os únicos que via eram os gêmeos e a Simone, eles para me avisar quando ele havia saído, pois assim poderia descer e sair um pouco do ambiente do meu quarto.

— Certo, eu vou descer porque os gêmeos estão com o pai na mesa, mas coma sua comida e tentarei passar aqui depois do almoço. — E eu concordo, começando a comer as diversas frutas que ela havia trazido para o meu café da manhã.

— Obrigada. — Falo e ela sorri, se retirando do quarto e novamente me deixando aqui sozinha, para variar.

Eu me sento na cama com a bandeja e coloco Netflix, querendo acabar de propósito os últimos dois episódios de Prison Break sem ele, só para ter mais essa sobre ele.

Eu coloco o episódio de mais de uma hora e fico prestando atenção, mas basta colocar mais pedaços de melancia na boca que fico enjoada novamente e corro para o banheiro, não aguentando mais essa sensação de vomitar.

Ouço a porta do quarto ser aberta e me levanto do chão, indo escovar os dentes de novo e me encostando na parede do banheiro, respirando fundo com a esperança de que o enjoo apenas vá embora.

— Megan. — E quando ouço a sua voz, eu juro que o meu enjoo chega até mesmo a voltar, pois fecho os olhos e respiro fundo, já tendo a sensação de que a minha paz acabaria logo logo.

Eu fiz uma promessa para mim mesma, que não importa o que ele diga ou faça, eu não vou lhe dirigir uma única palavra que seja, pois ele não merece isso de mim. Não que ele faça o tipo de que vá correr atrás de mim, pois os últimos 3 dias já provaram que ele não dá um foda-se para mim.

Eu saio do banheiro e vou com calma para o quarto, percebendo que ele encara a televisão com seriedade, como se pelo simples fato de eu assistir a séria sem ele, eu tenha o traído ou algo do tipo. No entanto não é isso que chama a minha atenção, mas sim as enormes quatro sacolas de marca que ele tem em mãos, parecendo até mesmo constrangido por as carregar.

Observo com calma seu rosto e vejo ainda alguns cortes do incidente de alguns dias atrás, o mesmo que foi simplesmente doloroso demais para a minha pessoa observar, mas que eu não me meti porque ele não merecia nem a droga da minha preocupação, isso é algo maior do que ele, definitivamente,

— Eu... Ah... Eu sei que a sua barriga está maior e agora suas roupas de antes não vão caber mais e machucar você, então... Está aqui. — E ele larga as quatro sacolas no chão, me fazendo o encarar sem conseguir mesmo acreditar que ele acha que simplesmente comprando algumas malditas roupas eu vá sequer olhar para a sua cara de novo! — Eu também comprei umas barras de chocolate, porque... — E ele para de falar quando vê que eu me movo, então pego as quatro sacolas e abro as mesmas, ficando surpresa com a quantidade de calças, blusas e até mesmo vestidos presentes nas mesmas, mas pouco me importa, ele que vá para a puta que pariu.

Pego as quatro sacolas com dificuldade e caminho até a janela do meu quarto, a mesma que é enorme e dá para o quintal. Com sorte eu jogo longe o suficiente para chegar na piscina.

— Que porra você está fazendo? — Ele questiona vindo até mim, mas eu sigo o ignorando e abro a janela, jogando as sacolas com raiva pela mesma, mostrando que eu não ia usar droga que nenhuma que ele tenha me dado. Que nem isso ele merece de mim, jamais. — Por que fez isso? Tem noção de que eu paguei mais de 40 mil dólares em tudo isso? — E eu passo por ele, pegando as barras de chocolate da cama e ele cruza os braços, como se me esperasse jogar os mesmos pela janela.

Porra, por que ele trouxe logo as minhas favoritas? Eu vou querer me matar por isso, mas meu orgulho é maior do que qualquer desejo que eu esteja tendo agora, maior mesmo.

Abro as embalagens e vou até o banheiro, escutando seus passos atrás de mim quando quebro todas as barras e jogo as mesmas dentro da privada, dando a descarga da maneira mais calma e plena que consigo, não dando um traço que seja de arrependimento.

— É sério? Sério mesmo que vai ser tão infantil assim? — E eu passo por ele, sentando na cama e com o controle, continuo o episódio.

Não é ser infantil, é simplesmente estar machucada demais para me importar com qualquer coisa que seja. É como se as palavras que ele disse ainda estivessem batucando na minha mente de forma alta e clara, como se só faltasse eu tatuar na minha mente que eu sou a droga de um peso morto.

Ele fez questão de deixar claro que eu não tenho ninguém, porra.

— Me responde, eu estou falando com você. — E eu me deito melhor na cama, voltando a comer as frutas que estavam no prato para mim. — Megan!

E ele então vai até a televisão, desligando a mesma e permanecendo na minha frente, esperando que eu o mande a merda nem que seja.

— Você não pode ficar agindo como uma criança todo o tempo, é infantil até mesmo para você. Eu comprei roupas que você precisava e te dei chocolate, então para com essa cena toda. — Ele fala sendo ignorado novamente, então ele se senta na cama e permanece me olhando. — Se não falar comigo eu juro que você não ganha mais um único chocolate que seja até esse bebê nascer. — Do que adianta se esse filho da puta planejava me matar de qualquer maneira que seja? — Quer saber, você que se foda. E... Não pode sair do quarto até que eu permita. — E ele levanta, caminhando até a porta e se retirando do quarto com pressa, fechando a mesma de uma forma extremamente bruta e alta.

— Filho de uma puta. — Falo para mim mesma, me levantando com raiva e querendo jogar algo contra a parede, precisando quebrar ou estragar alguma coisa que seja. — Porra. — E no que eu vou chutar a cama, eu mais me machuco do que desconto a droga da minha raiva.

Começo a caminhar pelo quarto com uma maldita raiva, quem esse imbecil pensa que é para simplesmente me falar que eu não posso sair do quarto?

Eu com raiva vou até a porta e abro a mesma, ficando surpresa só de ver que ele permanece no corredor e ainda por cima com os braços cruzados.

Eu o encaro com raiva e piso no corredor, dando até mesmo uma volta e pisando repetidas vezes.

Quem é que não pode sair do quarto agora?

— O que foi que eu falei? — E ele está só me provocando, pois posso notar o seu sorriso de lado, mas me viro e volto para o quarto, fechando a porta e agora eu mesma a batendo de forma alta e forte na sua cara.

Uma parte de mim quer que ele venha atrás de mim e comece a pedir que eu fale com ele, então o desapontamento fica estampado no meu rosto quando percebo que ele não faz isso.

Ele que vá a merda também, vou até a porta e a tranco, pouco me importando com ele.

Deito na cama e nem termino de comer a comida sobre a bandeja, fico apenas deitada e pensando em milhares de coisas, desde os meus pais, minha faculdade e antigos colegas, tudo mesmo passa pela minha mente. Desde memórias passadas até situações do presente em que me meti.

Flashback On - 2 meses atrás.

Diminuo a luz do abajur e fica um tom mais escuro no quarto, então ergo a mão e acaricio o seu cabelo, mas logo ele arregala os olhos assustado e segura o meu pulso com força, me impedindo de mover o mesmo.

— Que porra está fazendo? — Ele pergunta e eu nego.

— Você está cansado, só dorme. — Falo e ele se levanta, tirando a toalha e a jogando no chão enquanto coloca sua cueca.

— Pode sair, eu vou dormir. — Ele fala abrindo a coberta e se sentando na cama, me fazendo concordar.

— Eu já vou sair, mas primeiro você vai dormir.

— Para assim você me matar? Obrigado, mas pode sair, agora. — Ele fala frio, querendo me assustar.

— Eu tive a chance e não fiz nada, então aquieta o cu e só relaxa. — Falo e ele arqueia a sobrancelha. — Vai me pagar outro boquete? — Ele fala e eu bufo irritada.

— Tudo para você tem que ser sexual? — E ele concorda, se tapando e esperando que eu saia para se deitar. — Eu só saio após você dormir.

— Eu não durmo com ninguém no mesmo quarto. A menos que seja obrigado, mas nessa cama nenhuma vadia dormiu. — E é nesse momento que eu fico séria.

— Eu pensei que nesse ponto eu e você pelo menos fossemos amigos, Bieber Boo. — Ironizo o nome dele na entrevista e chego a congelar com o que eu acho que vejo, mas não, é impossível.

Ele estava com os lábios meio que inclinados para a lateral, parecendo um sorriso sacana, nada com os dentes de fora ou o que quer que seja, e completamente sacana, mas é a primeira vez na vida que eu ouso dizer que ele tem um sorriso no rosto. — Justin Bieber, isso é um sorriso no seu rosto? — Ironizo e na hora ele fecha a expressão, erguendo o dedo do meio e apontando para a porta.

— Fora, agora.

— Eu vou, depois que eu fizer cafuné e você dormir. — Explico e ele enruga as sobrancelhas, parecendo confuso. — Cafuné, carinho. — E na hora ele nega.

— Eu não preciso de....

— Mas eu só saio quando fizer, então cala a boca. — Eu falo furiosa, vendo que ele respira fundo e se deita, mas segue me olhando enquanto eu cruzo as pernas e levo a minha mão até o seu cabelo, o acariciando. — Seu nariz dói muito?

— Não, eu já quebrei ele umas cinco vezes, não sinto muita dor no local, por isso as vezes sangra e eu só me ligo quando sinto o sabor nos meus lábios. — Ele fala e eu concordo, descendo o olhar pelo seu corpo e devido a breve luz, só conseguindo ver alguns traços.

— Vocês sempre tem essas brigas assim?

— É a nossa maneira de resolver as coisas quando nos desentendemos, mas não tem rancor. Eu me pego no pau com ele desde os meus 10 anos, então assim como hoje ele saiu na melhor, muitas vezes foi eu. — E ele fecha os olhos involuntariamente enquanto eu sigo o acariciando, me fazendo ver o seu cansaço.

— Mas ele é mais impulsivo que você.

— Ele me criou para ser uma melhoria do que ele é, para digamos que ser um ele, mas sem os seus principais "defeitos". — E ele boceja, me fazendo concordar e ficar em silencio por alguns minutos enquanto continuo com o carinho, sem saber o que falar.

— Mas... Quando você era menor, ele não chegava a te bater sem motivo? Digo, por ele estar bêbado ou algo, não é? — Pergunto com receio, vendo que ele não responde. — Certo, pergunta errada, entendi. Mas... — E eu paro de falar, porque ele começa a roncar de maneira mais baixa, fazendo eu ver que ele não respondeu porque dormiu, não pela pergunta.

Eu penso em deitar aqui e dormir também, pois estou podre, mas decido respeitar sua vontade e levanto, desligando o abajur e caminhando com calma até a porta, saindo do quarto e fechando a mesma com calma, pensando em tudo o que tinha acabado de acontecer.

Flashback Off.

— AGORA! — E acordo em um salto quando ou os socos fortes na porta, logo em seguida ela sendo empurrada com tanta força que eu me surpreendo pelo fato de não ter quebrado.

— QUE PORRA? — Eu pergunto ao ver que pelo menos a maçaneta quebrou, mas ele me olha furioso, com a respiração até mesmo ofegante.

— Que porra te pergunto eu! Por que não abriu enquanto eu batia? Caralho! — E ele empurra a porta com força, querendo que a mesma se feche atrás dele.

— É ÓBVIO QUE ESSA PORRA NÃO VAI FECHAR! VOCÊ QUEBROU ELA!

— Eu devia é quebrar a sua cara por não me obedecer, porra! — E ele anda até mim, mas eu não me movo um centímetro que seja.

— Então quebra, porque já acabou com o meu psicológico, o que falta para completar é você me espancar como fez com o seu pai!

— Como se ele não merecesse.

— Você também merece, acredite. Merece ser espancado até ficar inconsciente ou até mesmo pior! — Falo puta, não tendo mais papas na língua. Eu queria conseguir mesmo o ignorar, mas em uma discussão dessas eu não fico mesmo calada! — Merece apanhar até virar homem de verdade. — E quando falo isso parece que ele resolve acordar para a vida, pois me olha com uma expressão diferente de antes, algo completamente novo para mim.

— O que foi que você disse?

— Você me ouviu. — E eu cruzo os braços, vendo que ele me olha agora batendo a perna. — Você não passa de um covarde de merda, que usa a força e o poder para se esconder atrás de ações horrendas e maldosas, seu insensível do caralho!

— Você me deixa completamente louco! E isso de longe é sequer um elogio.

— Como se eu precisasse de alguma palavra que fosse saindo da sua boca para mim. — Retruco ainda mais do que puta, me segurando mentalmente para não jogar nada na sua cara, pois não quero baixar o meu nível e ser como ele, não quero mesmo.

— Na boa, qual é o seu problema?

— O meu? Foi você quem limpou o chão com a minha dignidade e agora tenta agir como se absolutamente nada tivesse acontecido.

— Perdão?

— Não, não está perdoado! Eu estou cansada de ver todo mundo tendo que lidar com as suas merdas e em seguida terem que agir como se nada tivesse acontecido! O problema é que você faz toda essa caralhada de merda e depois simplesmente não quer colher o que planta! Você afasta todos da sua maldita volta!

— O que eu planto? Megan, por mais que você esteja ai fazendo todo esse drama e...

— DRAMA? — E agora sim eu vou até ele puta da cara, o empurrando para trás e tentando o acertar, mas ele segura ambas os meus braços e aproxima nossos corpos, encarando meu olhar assassino. — ME SOLTA, SEU FILHO DA PUTA. — E eu tento o empurrar, mas ele nega e segue me segurando, me olhando com seu peito ofegante enquanto aproxima ainda mais os nossos rostos.

— Eu vou falar uma coisa e você vai escutar com muita calma. O que eu faço ou falo é problema meu, mas eu não vou admitir que você fique puta comigo por algo que eu não tive a intenção de falar. Eu não vou me desculpar, mas você precisa por na sua cabeça que eu de fato não estava no meu estado normal quando disse o que disse.

— Como se internamente você não pensasse aquilo! Como se internamente não me visse apenas como uma foda fixa que tem quando quer! Me poupe, cansei desse seu teatro! Ainda mais que você ia deixar seu pai me matar depois que eu tivesse o Owen, sou assim tão descartável na sua vida? É sério isso?

Questiono e ele não consegue nem afirmar e nem negar, mas segue me olhando com uma expressão séria, pensando bem no que falaria.

— Não é a primeira vez, mas dessa vez você literalmente tirou tudo de mim. Eu sei que você não se envolve e que não sente, mas esperava no mínimo que no fundo você me visse como a porra de uma amiga. Eu fiz tanta merda você, aturei tanto! Para o que? No final você pegar as minhas fragilidades e as jogar contra mim? Isso foi baixo, até mesmo para você que não sente pena de ninguém! Não pode me tratar como se eu fosse só mais uma puta aqui, isso enquanto eu passo noites em claro pensando em como te ajudar! Cansei de ser sempre jogada para escanteio como literalmente a porra de um peso morto!

— Você sabe mais ao meu respeito do que ninguém. Sabe coisas que eu jamais me imaginei contando para ninguém! Isso não é o suficiente?

— E isso é saber o que? 3% da sua vida?

— Como se você se abrisse!

— Claro, porque vimos o como deu certo da última vez! Devo esperar você ficar bêbado de novo para inventar mais mentira?

— Eu nunca bebo! Eu só tava puto com tudo o que estava acontecendo! Não... Não vai acontecer de novo. — Ele baixa o olhar e eu nego, me segurando para não dar um tapa na cara desse merda.

— Olha para mim, seu imbecil!

— Só...Você também não se abre muito. — E o seu toque em minhas mãos fica mais leve, então me solto e caminho para longe dele, ficando irritada porque ele repete isso.

— Claro que não me abro, para depois você ter a oportunidade de jogar todas as merdas que tive na minha vida na minha cara? Não, obrigada. Você tem essa maldade dentro de você que...

— Que é algo natural? — Ele fala e eu nego ainda mais furiosa.

— E agora você fica falando assim esperando que eu tenha pena de você e vá te dar até mesmo um maldito abraço! Eu estou cansada de querer conhecer o verdadeiro você enquanto você me conhece por dentro e me maltrata por isso.

— Você sabe que eu não quis....

— Falar que a minha mãe deveria ter sido estuprada? Que eu deveria ter morrido? Qualquer garota em sã consciência já teria mandado você a puta que pariu, cansei de aceitar ou romantizar cada porra dos seus erros! O que você faz é errado, como espera que eu vá dormir com um cara que me vê como um objeto?

— Você não está falando sério.

— Ah, não? E desde quando você me conhece? Você não sabe absolutamente nada sobre mim, apenas o que eu te permito. — E ele nega na hora, cruzando os braços e me olhando de cima á baixo. — E não falo em questão sexual, mas sim da minha personalidade. Eu dou o meu máximo para te ajudar e você só pisa em mim.

— Isso é mentira, Megan.

— Como é mentira? Como que...

— Em relação ao que você disse de eu não te conhecer, porque por mais que você não perceba eu realmente observo cada mínima coisa que você faz, cada mínimo detalhe em você. Você é minha amiga. — E eu não seguro o riso dentro de mim.

— Trata todos os seus amigos assim? Como merda? Peraí... Esqueci que você não tem amigos. — Devolvo no tom mais frio que eu consigo.

— Eu sei que o que fiz foi errado, mas se você não me der abertura eu...

— Pois é, nesse corpo você não vai ter mais porra de abertura nenhuma! — E ele nega com a cabeça.

— Eu te conheço, juro que agora te vejo mais do que apenas uma pessoa que eu me entretenho na questão sexual!

— Se entretem? Percebe que está apenas piorando sua situação?

— Como se você não se entreteve com o meu pau inúmeras vezes.

— Sai do meu quarto. — Eu falo indo até a porta e mais uma vez ele segura o meu braço, mas eu o olho com tanta raiva que por reflexo ele me solta.

— Eu não vou sair até você voltar a agir como antes comigo! Eu te vejo como minha amiga, que droga.

— Me poupe, se eu te pedisse agora para ficar aqui e falar 30 fatos sobre mim você não chegaria nem ao número cinco!

— Se eu fizer isso você realmente vai tentar perceber que o que eu falei o outro dia foi da boca para fora?

— Você não...

— Senta. — Ele fala e eu nego, ainda com meu peito ofegante e fogo nos olhos, sentindo que poderia lhe estapear a cara toda. — É sério, são 30 fatos, vai levar um tempo.

— Levar um tempo porque vai custar uma vida para sequer conseguir parar e...

— Bem, o primeiro fato é que eu sei que nesse momento, você me odeia.

— Isso não é a droga de um fato, e não tente usar isso para o seu lado. — Praticamente me levanto para bater nele, então ele nega e tenta recomeçar.

— Sei que detesta fazer ligações e prefere mil vezes falar com a pessoa pessoalmente ou por mensagem. Sei que tem as mãos mais macias que alguma vez eu já toquei. Sei que a sua cor favorita é roxo, mas que pode também ser considerada azul turquesa dependendo do dia. Você detesta o verão e o inverno, pois vive dizendo que ou morre de frio ou sua feito uma porta, então prefere o outono e primavera que são meio termos.

E ele se se apoia contra a estante da televisão, cruzando os braços até mesmo meio nervoso antes de continuar.

— Sua séria de televisão favorita é Grey's Anatomy e me impressiono até hoje com o fato de não ter tentando me fazer assistir. Você é uma pessoa que simplesmente ama chocolate, assim como pizza e hambúrgueres. Percebo que sempre que dorme você abraça a almofada e coloca um de seus braços abaixo da mesma. Sua bebida favorita é Ginger Soda e uma coisa que uma que você não suporta é suco de maça, mas às vezes o de soja até vai. Você detesta ir para a academia e prefere atividades ao ar livre, pois diz que sente o tempo passar mais rápido.

E então ele me olha com seriedade, esperando que eu fique parada aqui e bata palmas para ele.

— Ainda faltam 20. — Murmuro sabendo que ele faz tudo bem, até mesmo memorizar pequenos detalhes que eu jamais o imaginei me falando.

— Seu chips favoritos é o Cheetos, especialmente aqueles fedorentos que me dão vontade de te jogar pelo carro fora com. Seu animal favorito é o cavalo, porque você diz que quando faz contato visual com ele é como se ele pudesse te entender. Um dos seus sonhos é aprender a tocar violino, embora eu tenha te dito no mínimo 20 vezes que você não tem classe ou elegância o suficiente para isso. Sei que ama todas as minhas tatuagens e que se pudesse faria uma, mas que no fundo não faz por medo.

— Isso é a mais pura menti...

— Verdade. Assim como o fato de que você ama dançar e odeia insetos com todo o seu coração. Você ama cantar e geralmente faz isso enquanto estamos no carro, apenas observando a paisagem e apreciando a música. Você ama tomar água de azeitona em conserva e se eu não cuidasse tomaria um pote inteiro, o que eu acho nojento, pois gosto de beijar essa boca.

E eu mordo o lábio nervosa, virando o rosto e não querendo que ele note que eu corei, porque eu ainda estou com uma raiva extrema desse imbecil.

— Também sabe de cor todas as falas do filme "Diário de uma paixão", e eu só sei isso porque sempre se gaba em relação à isso. Outra fato sobre você. é de ter se tornado enfermeira por era um sonho da sua mãe, mas ela nunca teve as mesmas oportunidades que você para ir atrás desse sonhos. — E sinto os meus olhos úmidos, mas me recuso a derramar uma lágrima que seja.

— Continua.

— Se fosse eu você não teria nem cinco fatos. — Ele fala ao afinar a voz e tentar me imitar, mas eu nego e cruzo as pernas, colocando uma almofada sobre o meu colo.

— Anda. — Praticamente imploro, vendo que ele caminha até mim e fica na minha frente antes de continuar.

— Sei que a sua pessoa favorita no mundo todo é seu pai e que mesmo sem ter como, sente que uma porcentagem da culpa pela morte da sua mãe é sua. Sei também que sabe falar espanhol e tem o desejo de aprender a falar francês. Seu sonho é fazer trabalho voluntário quando tiver condições e o sua marca de carro favorito é o da BMW, porque foi o primeiro que você entrou e que tinha os bancos aquecidos.

Tudo bem que isso é verdade, mas ele só sabe porque foi com ele e eu quase dei um berro ao sentir algo quase queimando minha bunda, sendo que era só o aquecedor.

— Eu sei que detesta pessoas bêbadas e na suporta ver injustiças sem expressar o que acha. — E eu viro o rosto, sentindo todo o meu corpo arrepiado com as palavras que ele fala. — E para finalizar os últimos dois, sei que considera os gêmeos como filhos e faria qualquer coisa por eles, assim como sei que sonha em conhecer um cara legal e no futuro, construir uma família de verdade com o mesmo.

Continua... LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR!

Notas finais:

Cara, queria agradecer do fundo do meu coração por estarem ajudando CB a crescer, e as meninas do grupo tiveram uma ideia que eu acho que daria certo caso o pessoal que lê a fanfic e QUEIRA AJUDAR, participe.

Lembrando, não estou obrigando ninguém à nada e seguirei postando a fic normalmente, então caso queiram participar para ajudar Cb a crescer, aqui estão meio que as como vamos nos organizar!

As leitoras de CB estão se organizando para irmos todas ao twitter as 22h, com a HASHTAG #favcriminalblood. TUDO COM LETRA MINÚSCULA!

Quem quiser participar, pode usar a hashtag e comentar sobre o que gosta da fic, o que não gosta, coisas que amam ou odeiam, sobre o capítulo de hoje ou seja o que for! Essa participação vai ser bem legal e tentarei curtir todos eles, prometo dar o meu máximo porque vocês sempre se dedicam muito!

Enfim, acho que é isso! Vejo vocês no tt quem puder e quiser participar, quem não quiser, vejo vocês no próximo capítulo que prometo tentar postar o mais rápido possível para vocês! Eu amo muito esse capítulo e espero do fundo do meu coração que tenham gostado tanto quanto eu!

All the love ALWAYS. H

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