Criminal Blood

By stealmyziall_

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Pode-se dizer que para nós, os Biebers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não cria... More

1 - Prólogo.
2 - You Own Me, Bitch.
3 - I Will Knock You Up.
4 - New Reality.
5 - Positive.
6 - Unbelievable.
7 - Making Friends.
8 - Better Than One.
9 - Accidents Can Happen.
10 - Part Of Me.
11 - Kidnapper.
12 - No Escape.
13 - Black.
14 - Daddy's Way.
15 - Four Walls.
16 - Past Is In The Past.
17 - Do You Mind.
18 - Training Mood.
19 - I Do This Often.
20 - Born To Be.
21 - Family Business.
22 - Or Nah?
23 - Mind Your Own Life.
24 - Still The Same.
25 - Back To Sleep.
27 - I am all Fucked Up.
28 - Privacy.
29 - Question & Answers: CB.
30 - I Would Love To Hate You.
31 - I Got Your Back, Girl.
32 - Partition.
33 - Good and Bad Decisions.
34 - Grey.
35 - You Ruin Me.
36 - I Did What?
37 - Some Facts.
Personagens De Criminal Blood.
Criminal Blood No spirit.
38 - Wet It All.
39 - Memories On.
40 - Break Free.
41 - Bound To You.
42 - There For You.
43 - Bad Dreams.
44 - Up And Down.
45 - Family Sucks.
46 - Ghosts.
47 - Fix You.
48 - Sign Of The Times.
49 - All That Matters (Penúltimo).
50 - Wicked Games (FINAL).
Agradecimentos.
Trailer 2 Temporada!
2 TEMPORADA DISPONÍVEL!
CONTINUAÇÃO 2 TEMPORADA
MEU CANAL NO YOUTUBE

26 - Weakness.

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By stealmyziall_




Queria dizer que esse é um dos meus capítulos favoritos de toda a fic até hoje, se não o meu favorito. Então leiam com atenção e comentem o máximo que der, amo vocês e obrigada por tudo <3

Boa leitura!

***

       

"Me abrace até eu gritar por ar para respirar. Não se inunde até o meu poço secar. Envie todos os seus pecados para mim, querido, para mim. — Beyoncé (Rocket)."

Justin Bieber's Point Of View.

6 de junho de 2016.

10:21 a.m.

Hamilton, Ontário - Canadá.

— Sim, Zac. Só mais 14 dias. — O Dylan fala animado na minha frente, achando que eu sou burro né, que eu não tinha mesmo reparado a data em que estamos.

Faltam 14 dias para o aniversário deles e eles sabem mais do que bem qual o presente que irão receber, mas ao mesmo tempo, se algum deles tivesse me dito desde os 10 anos que queria sair por ai e comer alguma puta, não seria eu que os impediria. Eu imagino que no fundo eles estejam um pouco preocupados em como vai ser, até mesmo se vão saber onde é a merda do buraco, mas não é atoa que já fizeram aula sobre educação sexual.

— Eu quero o foco dos dois aqui. — Falo começando a caminhar pelo cimento, vendo que o local em si por fora pode parecer precário, mas nada que passa pelos meus olhos é simples, muito pelo contrário, é extremamente elaborado.

Digamos que todas as residências que eu possuo e cometa as minhas ações ilegais nelas estão assinadas com nomes de outras pessoas, principalmente funcionários que me devem muito, por isso que embora esteja tudo bem, caso a polícia algum dia invente de se virar contra nós e tentar invadir ou pegar evidencias, meu nome será o último na lista.

— Eu vou passar com vocês primeiro pela parte administrativa.

— Mas pai, você nunca vem fazer essas coisas quando não é para mostrar para nós, então... — O Zac começa, me eu suspiro e penso com calma em como explicar a coisa mais fácil desse mundo para o burro atrás de mim.

— Eu sou o chefe, então ocupo meu tempo com coisas importantes e que só podem ser tratadas pela minha pessoa. Como assinar contratos, viagens importantes, contratar pessoas para cargos de importância, eventos que irão beneficiar a nossa imagem e assim vai, mas para aprender tudo isso, eu tive que passar por cada mínimo detalhe do nosso tráfico. Vocês os dois já sabem muito, mas não é nem metade do que precisam para conseguirem governar o tráfico de um país sem a ajuda de ninguém. Vocês precisam conhecer os processos, conhecer também quem trabalha para vocês e como cada etapa funciona, é por isso que eu venho com vocês pessoalmente quando vamos para coisas "diárias", mas não tão importantes, pois eu preciso ter certeza de que vocês estão pegando tudo bem e não fiquem fazendo perguntas idiotas, como o Zac nesse instante. — Falo vendo que os seguranças baixam a cabeça quando entro no que seria um salão de dança, mas que na realidade, é algo bem diferente disso.

— Você tinha dito que nossos empregados procuram pessoas que acabaram de entrar no país e estão desesperadas por dinheiro. — O Dylan começa.

— Ou?

— Ou pessoas que querem sair do país, mas que tem que ser de forma ilegal, pois não tem o passaporte. Então com esse processo, nós garantimos os falsos documentos. — Ele completa, me fazendo concordar.

— Viu, Zac? Por isso que eu tive gêmeos, porque se me viesse só você, capaz de eu adotar e não me vir um tão burro. — Eu falo para o por para baixo mesmo, sabendo que agora ele veria isso como uma competição, respondendo com mais sabedoria antes de cagar pela boca.

— Nós vamos ler o contrato? — Ele pergunta com a voz tremida, me fazendo suspirar e parar os meus passos, me viro sabendo que eu não o diminuiria na frente dos seguranças que nos olham, mas que assim que ele vê o meu olhar, ele entende mais do que bem que não é para ficar sentido com o que eu falo para eles, que não é para baixar a maldita guarda na frente de ninguém.

— Sim. — Eu falo de forma mais fria ainda, dobrando por algumas salas e indo até o escritório do local, onde o John nos aguarda.

— Senhor Bieber. — Ele fala esticando a mão, mas eu apenas a olho com desprezo e sigo meus passos, me sentando em uma das poltronas, sendo seguido por meus filhos.

— Quero que dê à eles os contratos. — E ele concorda, pondo os mesmos na frente dos meus filhos.

— Essa localização faz só a extração do Rim? — O Dylan pergunta e eu concordo.

— No total temos mais de 15 salas e 18 médicos, sem contar enfermeiros e anestesistas. Não leva muito tempo a cirurgia, e como é um órgão que temos em dobro, é o mais fácil da pessoa vender para nós, assim colocamos no mercado negro. — Falo e eles concordam, lendo tudo o que tem nos papéis.

— A pessoa não pode ser fumante, alcoólatra ou...

— Dylan, leia para você, não estou com vontade de escutar sua voz enjoada. — E agora o sorriso no rosto do Zac aumenta, me fazendo rolar os olhos internamente. Por que mesmo eu tive filhos? Se o meu pai não tivesse feito a merda da cirurgia por causa do seu câncer, eu definitivamente teria mais irmãos e não teria que ter tido esses dois tão cedo, mas né, a vida não pode ser um mar de rosas 100% do tempo.

Eles vão lendo e eu olho para o meu celular, lendo as mensagens que a Megan havia mandado desde que saímos de casa, mas que até agora eu não havia respondido.

"Compra McDonald's para mim?"

"Justin, eu só quero uma batata. Mas claro que se quiser trazer sorvete e chocolate..."

"Sabe também o que você podia trazer? BROWNIES! Eu queria tanto aqueles com pedaços de chocolate branco dentro."

"Não me ignore."

"É só a porra de um chocolate, não seja assim tão estúpido."

Essa mulher sabe que não são nem sequer 11h da manhã? Porra.

"Se não parar de me mandar mensagens e desperdiçar meu tempo com isso, eu tiro o celular não somente por um mês, mas pelo resto do seu contrato."

"Ai quem sofre é você, pois vai ser mais difícil ainda de eu mandar nude ;)"

"Imagine só, Justin. Fotos sensuais minhas somente para você, garanto que conseguiria mandar umas em posições especiais :p"

Certo, agora as coisas ficaram mais sérias. Eu já posso ver ela pelada quando quiser, e não sou mesmo do tipo que preciso bater punheta, pois sempre tenho quem faça para mim, mas admito que umas fotos mais intimas dela de fato me agradariam.

Eu bloqueio o celular pois eu realmente não sei nem o que responder. Eu não vou admitir que quero, de maneira alguma darei esse prazer à ela, mas ao mesmo tempo, se falar que não me importo é capaz de ela nunca mandar, considerando o quão vingativa essa doida é.

— Acabamos. — O Zac fala, me tirando dos meus pensamentos e eu concordo, levantando e vendo que de fato, eles já estavam de pé.

— Agora vamos ir para as salas que as cirurgias ocorrem. Todas elas são no andar inferior, então no andar que estamos, temos paredes de vidros que nos permitem ver tudo, assim como nos comunicar com os médicos caso dê merda. — E eles concordam, me seguindo pelos corredores.

Passo por mais algumas salas até chegar na número 6, logo entro e percebo que o médico não havia ainda começado o processo todo, pois estava nos esperando.

Eu me sento com os meninos e então o Bruce concorda com a cabeça, sinalizando que começaria.

Os meninos param e prestam toda a atenção do mundo em cada mínimo passo que o médico dá, desde o primeiro corte na pele, o processo com os ossos, os tecidos do corpo, absolutamente tudo.

— Olha a cor. — O Zac fala chocado, pois ele já haviam visto diversos rins enquanto tinham aulas práticas, mas como os cadáveres eram mais antigos, a cor de fato não era assim tão "viva", não como agora.

Após o rim ser retirado, eu observo enquanto colocam na bacia de metal com bastante gelo, tapando o órgão e logo se retirando da sala com o mesmo, me dando a certeza de que provavelmente a pessoa que receberia o mesmo, está aqui nesse mesmo prédio.

Sim, diversas vezes nós mesmos implantamos os órgãos em outras pessoas, eu tenho os funcionários para isso, então se nos procuram, é mais lucro para a minha conta, o que é o bom e esperado.

Após repetirmos esse processo por mais duas vezes, eu acho que eles finalmente entenderam como a questão da retirada dos órgãos funciona. O que o paciente precisa ter, quais os motivos, o quanto ele recebe... Incluindo todo o resto que eles leram no contrato.

— Onde a gente vai almoçar? To com uma fome da porra.

— Você está sempre com fome, Zac. — O Dylan fala entrando no carro que nos esperava na frente do local, assim como eu e seu irmão.

— O avô de vocês está vindo aqui ainda hoje, vocês tem duas opções. — Eu falo sério, vendo que eles me escutam quando o motorista já da a partida.

Não é segredo que eles odeiem o meu pai, mas ambos sabem muito bem como o tratar e qual o lugar deles com o mesmo.

— Que seriam?

— Ou eu atraso as aulas de vocês e ficam ocupados a tarde toda, sem tempo para ele. Ou eu adianto e vocês saem de casa para alguma boate. — Eu falo sério, percebendo que chegamos no restaurante italiano, então descemos e vamos em direção ao estabelecimento, sentando e fazendo os nossos pedidos.

— A gente não pode sair com a Meg? — O Dylan sugere, fazendo o próprio Zac dar um soco nele, como se ele tivesse falado a maior atrocidade de todas.

— Acho que não preciso nem responder. — Falo sério, vendo que meu celular começa a tocar e percebo que é o meu pai, então por mais que a minha vontade seja de pegar o celular e o jogar para longe, simplesmente aperto sobre o botão verde, atendendo a sua ligação.

— Não vai poder vir? — Eu pergunto de maneira fria, vendo que ele ri.

— Pelo contrário, já estou aqui. — E nessa hora eu fecho meu punho, mantendo a calma mesmo quando pego de surpresa.

— Na minha casa?

— Sim, estou aqui com a Hernandez, batendo um papo. Você e os gêmeos vão demorar? — Ele questiona com graça na voz, me fazendo tentar imaginar o que os dois estão fazendo. Obviamente ele está querendo me testar.

— Estamos almoçando.

— Então não precisa ter pressa, garanto que eu e a Megan conseguiremos achar algo para nos entretermos juntos. — E com isso eu mesmo desligo a ligação, respirando fundo e pensando bem no que faria.

Vejamos, eu posso deixar a Megan com meu pai por mais 40 minutos e lhe dar a chance de ser abusada, ou levantar minha bunda e ver o que ele quer.

Porra, logo agora que eu estava mesmo com fome.

— Aqui estão os...

— Na realidade, não vamos mais comer. — Eu levanto e abro a carteira, tirando três notas de cem e colocando sobre a mesa quando o garçom se aproxima com os nossos pratos, sem entender o que está acontecendo. — Pode ficar com o resto. — Falo já saindo e percebendo que os meus filhos me seguem sem entender absolutamente nada.

Eu não me preocupo com a Megan, longe disso, mas não posso simplesmente ignorar o monstro que o meu pai é. Ignorar seu histórico com mulheres e como ele fica mais "alterado" com elas, por isso que eu estou voltando para casa agora, apenas para... Para não ter que a ouvir reclamar depois.

— A Simone vai cozinhar em casa, né? Porque eu estou morto de fome. — O Dylan reclama ao se sentar e o motorista dá a partida com pressa, então acabo notando que ele nem sequer havia fechado a porta direito.

Eu sigo o caminho em silêncio, me lembrando de um dos últimos encontros do meu pai com a Hernandez, do qual ele realmente queria ir para cama com ela, independente de ela querer ou não.

Assim que passamos pelos enormes portões do meu palácio, o motorista para o carro na frente do chafariz principal e os meninos descem na minha frente.

Eu melhoro a minha postura e permaneço com os meus óculos de sol, simplesmente indo até a entrada da minha casa, tendo a porta aberta por uma das minhas empregadas.

— Mas já? Eu pensei que estivessem almoçando. — Meu pai se levanta do sofá e percebo que ele estava sentado no mesmo que a Megan, bem próximo à ela. Levo meu olhar até o seu rosto, vendo que ela tem uma expressão mais assustada e séria na face, mas não fala absolutamente nada.

Por alguns instantes me pego parado tentando ver se alguma expressão em sua face daria um deslize para que eu crie teorias do que aconteceu aqui ou não até o momento, mas nada.

— Já que o Jus... Senhor Bieber já chegou, eu posso me retirar para as minhas aulas, você não precisa mais de companhia. — Ela fala nervosa e meu pai nega.

— Por quê? Pode ficar aqui conosco, vamos conversar todos juntos. — Ele fala e eu nego.

— Os meninos tem treino, assim como ela que...

— Justin, eu mandei todos sentarem. — Ele fala sério, me fazendo cruzar os braços e ver que os gêmeos se sentam, assim como a Megan.

— Sobre o que quer conversar, pai? — Eu permaneço de pé só para não o obedecer, pois não devo satisfação alguma para ele.

— O aniversário dos meninos está chegando, mas não vou estar aqui dia 20, então pensei em hoje após a reunião, eu e você levarmos eles para a boate. — Ele fala com um sorriso arrogante no rosto, pegando a cerveja de cima da mesa e bebendo dela enquanto encosta as costas no sofá.

— O que isso tem a ver com você? Não tem puteiros o suficiente em Los Angeles? — Eu questiono e percebo que ele nega.

— Você sabe o como eu gosto de fazer parte desses momentos em família.

— Não, eu sei o quanto você se excita em ver crianças transando, essa é a diferença. — Eu falo sério, caminhando até o bar da minha sala com uma calma que chega a o irritar.

— Perdão?

— Eles são meus filhos, não seus. Eu sei quando é ou não a hora de enfiar eles em uma sala com mulheres para eles as foderem.

— Justin, preciso mesmo lembrar você de que as coisas sempre vão seguir da maneira que eu quero? — Ele pergunta também se levantando, chegando até mesmo a esticar os seus braços.

— Pai, já fazem anos que eu tenho voz própria.

— Mas não mais alta do que a minha. Então eu e você vamos ir para o escritório, resolver a porra do problema que meus funcionários criaram na Inglaterra, para assim de noite, passarmos para...

— Para você ir embora. — Eu falo bebendo do meu Whisky, vendo que ele perde a paciência. — Eles não precisam de você para comer ninguém. — E com isso algumas imagens passam pela minha mente, sobre como as minhas primeiras vezes foram, sempre com a companhia dele no quarto, como se de fato ele aproveitasse isso mais do que eu.

— Justin, quantas vezes eu vou ter que...

— Será que pode ficar calmo? Ninguém aqui está discutindo, não entendo o porquê desse alvoroço todo. — E eu sei que isso o irrita ainda mais, pois ele se ergue e joga a garrafa de cerveja com tudo no chão, deixando a Megan erguer o olhar e ficar me encarando com um certo pavor no olhar, vendo que meu pai explodiria.

— Por que está agindo dessa maneira? Não quer ir para o puteiro ou o que? Só a buceta dessa vadia que te agrada? — Ele aumenta o tom de voz, me fazendo negar.

— Eu simplesmente não quero ir e não dou autorização para eles irem, simples. — E eu ia mesmo ir em direção ao meu escritório, mas ele mesmo vem até mim, segurando o meu braço e me virando para ele, mas eu mesmo me solto e dou um passo para frente, vendo que ele não chega a recuar e nossos peitos se batem um contra o outro.

— Então por que não fazemos uma disputa corpo a corpo no centro de treinamento? Quem ganhar, tem os meninos pelo resto da noite. — Ele fala e nessa hora a Megan levanta, mas basta ver o olhar que eu lanço para ela, que ela permanece calada.

Eu sei o que ele quer, sabia que teria outro motivo do porquê ele vir assim com tanta pressa para o Canadá. Sei o quão doente ele é e em como essas coisas lhe dão prazer. Embora ele não seja a porra de um pedófilo, inúmeras vezes já deixou claro o que o deixa de pau duro, por isso mesmo que eu não vou recuar agora.

— Certo, quer fazer isso agora? — Eu pergunto sério, chegando a tirar o meu relógio de ouro nesse instante e o jogando de qualquer forma sobre um dos enormes sofás brancos de couro.

— Sim, não temos muito tempo. — Ele fala firme, me fazendo caminhar já na sua frente, seguindo em direção ao centro de treinamento.

Megan's Point Of View.

6 de junho de 2016.

4:23 p.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

Ele se faz de burro ou nasceu assim?

É sério, digo... Eu não sei como contornaria aquela situação com o seu pai, mas isso? Que grande merda vai adiantar se os dois ficarem aqui se batendo sem absolutamente nenhum sentido? Simplesmente esperando para ver qual vai ficar menos machucado?

— Megan, você não vai falar nada? — O Zac pergunta surpreso. — Geralmente você tenta por juízo na cabeça do nosso pai. — E eu nego.

— Eu consigo lidar com o seu pai sozinho, mas ele na frente do Jeremy tem o seu ego mais do que afetado, por isso fico mais na minha, embora saiba o quão péssima é essa ideia. — Eu me sento em uma das enormes arquibancadas que temos aqui no centro, vendo que os gêmeos se juntam a minha.

— Eu acho que o vô ganha. — O Dylan fala e o Zac nega.

— O vô está com raiva e é mais impulsivo que o pai. O Pai sempre sabe fazer as coisas no tempo, então certo que ganha. — Ele explica, comendo mais do chips que tem em mão.

Eu estivo a mão para pegar uma batatinha, mas ele nega com a cabeça, sabendo que eu não tenho permissão para comer isso.

Eu olho para frente e percebo que os dois colocam as luvas para não machucarem tanto os punhos, o que me preocupa, pois tento imaginar como geralmente são essas brigas e confusões deles.

— É a primeira vez que isso acontece? — E os dois negam.

— Eles sempre brigam, mas para não se agredirem verbalmente, partem para a violência. Mas depois que um deles ganha, eles agem no dia seguinte como se absolutamente nada tivesse acontecido. É o jeito que os dois tem de trabalhar as diferenças. — O Dylan explica, me fazendo arquear as sobrancelhas.

— É assim que eles trabalham as diferenças? É sério? — Eu falo e eles concordam, me mandando calar a boca em seguida, pois no que ergo o olhar, vejo o Jeremy acertando um soco em cheio no rosto do Justin, sem nenhum aviso prévio de que a "luta" começaria. — Filho da puta. — Eu mordo o lábio nervosa, vendo que o Justin nem sequer se mexe pelo soco, mas apenas ergue o joelho, acertando o Jeremy em cheio nas bolas. — Agora sim ele não pode mais ter filhos. — Eu falo séria, vendo que os gêmeos se viram e me olham, como se eu tivesse falado merda.

— Ele teve câncer nos testículos pouco depois de ter o nosso pai, por isso teve que tirar eles. Por que acha que ele não teve mais nenhum filho? — Certo, e depois do Zac falar isso, eu fico completamente chocada. É esse o motivo então? É por isso que o Justin é quem tem que seguir com a linhagem e os filhos? É por isso que com 15 anos ele teve que gozar em uma mulher que carregaria os seus filhos por 9 meses? É por isso que ele é tão danificado e judiado? Pelas drogas do pai dele? Apenas... Porra.

— Então ele tirou os dois mesmo? — E ambos concordam, mas permanecem sérios.

— Não é para dizer que te falamos isso, senão quem fica sem os testículos somos nós. — E eu concordo, fazendo um sinal sobre os lábios e fingindo que estou trancando a boca com uma chave, logo a jogando fora.

— BOA PAI! — O Dylan fala animado quando o Jeremy cai no chão e o Justin nem se preocupa, apenas continua o chutando com mais força ainda, mas o mesmo move a perna, fazendo o Justin cair para trás em um só movimento.

Ele põem o seu corpo sobre o do Justin, segurando seus troncos com os joelhos e acertando soco atrás de soco no seu rosto, mas não, ele não se rende facilmente.

O Justin os inverte e eu fico tão nervosa que começo a roer as unhas, pois vejo o como seu rosto sangra, mas seus músculos continuam a trabalhar, acertando mais e mais o seu pai.

— Acho que não. — O Jeremy fala arrogante quando chuta o filho com tudo para trás, fazendo o Justin chegar até mesmo a embater as costas com absolutamente tudo na parede, sabendo que deve realmente ter doido.

Ele então lhe dá um gancho de direita e o Justin fica um pouco desnorteado com o sangue que cai da sua boa, chegando até mesmo a perder uma das luvas, mas isso não o impede de socar em cheio o olho do pai, que não parece nada contente.

— Quem geralmente ganha essas brigas? — Eu pergunto pelo fato de estar completamente parelho, mas quando o Jeremy segura o rosto do Justin e bate com tudo contra os tijolos da parede, eu fico doida. — MAS QUE PORRA! — Eu levanto por reflexo, vendo que os gêmeos fazendo o mesmo quando o Justin fecha os olhos de leve, retomando a respiração, mas ainda no chão. O Jeremy aproveita esse momento e chuta o rosto dele com uma força extrema, me fazendo pensar se ele não perde nenhum sentido com a força que é atingido.

— Mais alguma coisa para hoje? Não é novidade que você só me envergonha, quero ver o dia que me der algum orgulho que seja. Você é um ninguém.— Ele pergunta com ironia, erguendo a mão e o ajudando a levantar, mas o Justin ainda para não se dar por vencido, vira o rosto e acerta com tudo o nariz do seu pai, virando o punho mais uma vez e ainda com o peito ofegante ele ergue a mão para bater em seu pai, mas parece se lembrar de onde está e em seguida meio que mantém a calma.

— Mais nada. — Ele fala cuspindo sangue no chão, dando um encontrão no ombro do pai, que ainda permanece com as mãos sobre o nariz devido a força que ele foi atingido.

O Justin caminha meio tonto até nós devido a força que foi ferido na cabeça, mas de maneira alguma perde a postura ou quer se mostrar afetado.

— Vocês os dois... — Ele fala de forma lenta quando encara os filhos. — Não façam merda. Vocês vão ir hoje e não deixem ele ficar no quarto com vocês. Não esqueçam da proteção e apenas aproveitem. — Ele fala colocando a mão sobre a cabeça e sai daqui, me fazendo pensar sobre ir atrás dele ou impedir os gêmeos aqui.

— Vocês sequer estão prontos para isso? — E os dois concordam com sorrisos arrogantes nos rostos, me fazendo suspirar. — Querem isso? Porque... — Porque o que? O que eu faria se eles não quisessem? Me meteria aos socos com o Jeremy?

— Sim, estamos animados com isso. — O Zac fala ao esfregar uma mão na outra.

— Qualquer merda que der com o Jeremy, me liguem e eu vou fazer o que der para ajudar, certo? Por favor... Não esqueçam da proteção. — Eu falo séria, vendo que eles concordam e ficam mais sérios quando percebem o Jeremy vindo até nós.

— Eu até te convidaria para ir conosco, mas sei que é a prostituta particular do meu filho. — Ele fala dando de ombros, levantando a camisa e limpando o sangue com a mesma.

Minha vontade é de pegar uma arma e acertar no meio da testa desse filho da puta. Minha vontade é de o matar de uma maneira tão lenta, que poderia chegar a ser prazeroso para mim.

Esse homem não fez apenas da minha vida um inferno, não fez da vida do meu pai um inferno, mas ele fez da vida do Justin e dos gêmeos um inferno.

O Justin pode ser o merda que for, mas eu me recuso a acreditar que caso ele fosse criado por um pai diferente do Jeremy, ele seguiria tendo essa maldade e frieza dentro de si.

Eu apenas o ignoro e me viro, caminhando pelo jardim enorme em direção a casa, vendo algumas pingos de sangue pelo carpete branco de uma parte do corredor, então sei que o Justin havia subido até o seu quarto.

Eu subo as escadas com pressa e cuidado, indo de forma acelerada até o seu quarto, pensando no que falar ou fazer, pois nunca o vi com o orgulho ferido, mas ao mesmo tempo, sei que ele não é acostumado a perder nada, ainda mais para o pai.

Penso se devo o xingar por deixar seus filhos irem, se devo apenas ficar o encarando e não falar nada. Penso se devo até mesmo lhe bater, e olha que eu não seu direito o porquê dessa alternativa.

— Justin? — Eu bato na porta e entro, percebendo que ele está no banheiro, pois suas roupas estão jogadas aqui no chão.

Vou até o banheiro de seu quarto e abro a porta preta, o vendo debaixo d'água, deixando a mesma bater diretamente contra o seu rosto, mas nem isso faz com que o sangue pare de cair.

— O que você está fazendo aqui? — Ele pergunta sem nem virar o rosto para me olhar, como se sentisse a minha presença no mesmo espaço que ele.

— Eu só vim ver como você estava. — Eu falo séria, mordendo o lábio e ele nega.

— Pode sair, eu não preciso de você aqui. — Ele fala rude como sempre, mas eu nego para mim mesma.

Eu sei que o certo seria eu me virar e mandar esse filho da puta para merda, mas a empatia que existe dentro de mim não deixa isso acontecer.

— Você apanhou pra caralho lá, eu sei que seu rosto está todo dolorido. Então deixa de ser um orgulhoso de merda e deixa eu ajudar. — E nessa hora ele me olha de uma maneira extremamente fria.

— O que você pode fazer? Que maldito dom você tem que eu não sei? Em? Se não vai diminuir as dores no meu corpo ou o sangramento, pode ir, não te quero aqui. — E eu suspiro de forma pesada, o olhando de cima a baixo.

Por que diabos eu me sinto mal? Por que toda vez que o Jeremy está aqui, eu o vejo ainda mais como uma vítima? Não deveria ser assim, longe disso, de maneira alguma.

Ele é um adulto e sabe se defender, ele lutou bem, mas apenas... Não bem o suficiente.

— Onde está doendo?

— Isso é algum tipo de piada? É sério? — Ele fala se afastando do chuveiro e caminhando de forma rápida até mim, não se importando em deixar a água escorrer ou em ficar nu diante de mim, pois ele apenas vem até mim com o peito ofegante e com o seu rosto completamente danificado. — Quer mais o que? Que eu sente aqui e fale dos meus sentimentos? Que eu desabafe com você? Logo com você? Me poupe. — Ele fala arrogante, me fazendo ver que a raiva nele é mais do que notável.

— Não tem nada de errado em fazer isso! — Eu falo já perdendo a paciência, vendo que ele nega.

— Você não entende, Megan. Nunca entenderia! Por mais que eu o veja como inimigo, ele é a droga do meu pai. Eu nunca vou o descartar como se não fosse ninguém, assim como não vou aguentar as suas merdas calado. — Ele fala tão furioso que chega a morder o lábio, me fazendo ficar surpresa com o fato de ele estar se "abrindo".

— Ele já te molestou? — E a minha pergunta faz ele arregalar os olhos.

— Comeu merda?

— Justin, é sério! Você falou mais de uma vez na minha frente que...

— Ele tem prazer em ver gente nova transando, ele tem prazer em coisas que são contra a vontade dos outros, é uma doença! Mas ele nunca encostou um dedo em mim.

— Não nesse sentido. — Eu falo séria, o olhando de cima a baixo.

— O que quer dizer com isso?

— O que eu quero dizer? Você realmente não vê isso? Basta olhar para o seu corpo, suas costas e as marcas que ele fez no local. — Eu digo séria, vendo que mais uma vez, ele nega.

— Essa é a maneira que foi preciso as coisas serem feitas. Se eu sou o que sou, é porque...

— Você gosta do que é? Do que se tornou? Sinceramente você...

— Eu o que? Fala, Megan. — Ele fala se aproximando ainda mais de mim, deixando o sangue do seu nariz seguir caindo, mas eu pouco me importo com isso.

— Você é um ser humano, Justin. Você sente dor, você se machuca, e por mais que você esteja acostumado com toda essa vida, dói ver o que eu vi, dói ver a maneira que ele é com você. Eu... Eu detesto admitir isso, porque você realmente merece muita merda na sua vida pelo que fez com a minha, mas ao mesmo tempo...

— Tem pena de mim? Por favor, olha para a sua vida e volte a realidade. Se alguém está na merda, não sou eu.

— E mais uma vez você faz isso! Não aceita que apontem seus problemas mais "pesados", então simplesmente faz com que a pessoa se sinta mal, mas isso não vai mais funcionar comigo! Você já tirou tudo de mim, mas mesmo assim, demorou para eu ver que por baixo de toda essa armadura realmente...

— Existe o que? Um coração bondoso que...

— Cala a boca! — Eu falo quando sinto seu tom irônico mais uma vez.

— Irrita não é? Irrita quando você quer conversar algo e a pessoa não te escuta, não liga para qualquer merda que seja que esteja saindo da sua boca. — Só então percebo que quando ele fala isso, se refere ao seu pai.

Que diabos esse menino passou na infância? É sério, como ele... O que foi que aconteceu com ele?

— Justin... — Eu chamo com calma, vendo que ele voltaria para o enorme chuveiro, mas eu seguro o seu braço e nego, passando a mão pelo seu rosto, tentando tirar o sangue de seus lábios enquanto seguro sua face com ambas as minhas mãos. — Está tudo bem se você não se sentir bem, está tudo bem em você ser humano. Você não tem que ser um robô 100% do tempo, é algo desumano! — Eu falo e percebo que seu olhar pesa entre meus olhos e meus lábios, como se estivesse em uma batalha interna consigo mesmo sobre o que falar a seguir ou o que fazer.

— Megan, eu odeio o meu pai, ouso dizer que é uma das pessoas que eu mais odeio no mundo. Mas se não fosse por ele, eu não teria o poder ou dinheiro que tenho hoje em dia, eu não seria a pessoa que...

— Eu quero que me olhe nos olhos. — E aperto ainda mais meu toque nele. — Me olhe e diga com convicção que se pudesse voltar atrás e mudar sua história, não faria isso.

— Eu... — E ele deixa no ar, se negando.

— Olhe para mim, que droga! Me diga que... — E ele me puxa pelo pescoço, nos virando e me prensando contra a pia enquanto seus lábios atacam os meus.

Ele está fazendo isso para evitar conversar mais, para simplesmente adiar isso tudo, me dando a certeza que eu já tenho, de que quando as coisas são sérias nesse sentido, ele simplesmente foge.

Ele foge sempre que a situação se agrava, pelo menos quando se trata de uma questão pessoal.

— Vem tomar banho comigo. — Ele fala mordendo o meu lábio e descendo os beijos pelo meu pescoço. — Vem para o chuveiro comigo. — E eu sorrio para mim mesma com o seu tom. Sei que deveria brigar com ele mais ainda, mas ao mesmo tempo sei que ele já falou mais do que se sente confortável em relação, então não vou o puxar mais, não depois do dia que ele teve.

— Você está mesmo sendo manhoso? — Arqueio a sobrancelha e ele fica mais sério, pois de fato, não havia percebido o que estava falando.

Ele então não espera nenhuma resposta minha, simplesmente me puxa pela mão com ele até o chuveiro, fazendo todas as minhas roupas ficarem molhadas, mas eu estou pouco me fodendo para isso.

— Seu infeliz. — Eu murmuro de forma lenta, não podendo mesmo negar que eu também o quero, e muito. Meu desejo físico por esse homem ainda é algo que vai acabar comigo.

— Sua roupa está toda molhada, deveria tirar ela, para não ficar resfriada. — Ele fala com os lábios no meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e respirar fundo, sabendo onde chegaríamos aqui.

"Deixe eu sentar esta bunda em você, te mostrar como me sinto. Deixe-me tirar isso, você vai me assistir. Sim, uma produção em massa, não tire os olhos. Cuidado, querido. Se você gosta, quer me tocar, querido. Me agarre, não solte. Me avise que você está pronto."

Sua mão agarra com força a minha bunda, me fazendo sorrir de leve e segurar sua face, colando seus lábios nos meus de forma rápida. Eu arranho seu pescoço enquanto ele adentra minha boca com sua língua, fazendo todos os meus pelos se arrepiarem.

Suas mãos erguem o meu corpo e eu abro minhas pernas, enrolando elas no seu quadril nu, sentindo que ele se mexe mais contra mim, então mesmo de roupa, rebolo de maneira lenta, para o excitar.

A água cai sobre nós ainda de maneira forte, ficando no meio de nossos corpos, mas de maneira alguma isso nos atrapalha.

"Só quero te mostrar agora, vá devagar. Ande por aí, você é um durão. Eu balanço. Então, balance até o lado da minha montanha. Suba até chegar ao meu topo querido, meu topo. E chegar à direita do fundo da minha fonte. Quero brincar com você bem lá no fundo, lá no fundo. Depois, mergulhe. Onde você possa sentir o fluxo do meu rio que flui."

Ele segura meu corpo com o quadril, levantando a barra da minha blusa e me deixando apenas com o sutiã, me fazendo ver a peça completamente molhada sendo jogada no chão enorme de mármore.

— Justin, essa parede está machucando. — Eu falo mordendo a orelha dele, pois essas pedras caras que ele colocou aqui não são as mais confortáveis para ficar se esfregando contra.

— Você aguenta, logo logo não vai nem mais lembrar disso. — Ele fala me erguendo mais ainda, levando seus lábios até os meus seios molhados, então eu mesma tiro o sutiã e o jogo no chão, acariciando a sua cabeça quando esses malditos lábios começam a chupar meus mamilos.

Ele com o polegar e dedo indicador brinca com o meu seio esquerdo, chegando até mesmo a beliscar o mesmo e me fazer morder o lábio para segurar o gemido.

Eu acaricio o seu rosto com mais cuidado devido a suas feridas, mas já desço uma das minhas mãos até o seu membro, começando a o masturbar com força.

"Me abrace até eu gritar por ar para respirar. Não se inunde até o meu poço secar. Envie todos os seus pecados para mim, querido, para mim. Balance até as cachoeiras, Banhe-se nessas cachoeiras. Faço isso como se fosse a minha profissão. Preciso fazer uma confissão, estou orgulhoso de todo esse corpo. Deixe-me colocá-lo em seu rosto."

— Porra, Hernandez. — Sua voz sai rouca e o sorriso arrogante cresce no meu rosto, ele então decide me afastar da parede, caminhando comigo em direção aos bancos de pedra que ele tem na parede, sim. O chuveiro dele é definitivamente mais rico e fino do que os que vemos em filmes.

Ele se apoia comigo e me senta no "banco", fazendo com que a água agora caia da minha cintura para frente, pegando nas minhas pernas e seu corpo, que está no meio delas.

Ele então passa os dedos pelos botões do meu jeans, baixando com dificuldade o tecido molhado, já tirando minha calcinha com a calça.

Ele abre minhas pernas, segurando as mesmas pela parte "externa", apertando com uma força do caralho a parte.

Ele então se inclina e ergue o olhar, o cruzando com o meu.

— Bem molhada. — Ele ironiza, me fazendo rolar os olhos, mas ao sentir sua língua entrar em contato direto com a minha intimidade, chega a me faltar ar.

— Bieber. — Eu murmuro de forma séria, vendo que ele começa a me chupar com força, fazendo eu querer arquear o meu quadril, mas ele me segura com força.

— Fica parada para eu te chupar direito. — Ele fala provocando ainda mais, ficando de joelhos sobre o chão do chuveiro enquanto chega até mesmo a me morder na intimidade.

— Filho da puta. — Falo e ele ele segue os movimentos com essa língua maravilhosa, logo subindo os beijos pela minha barriga, passando novamente pelos meus seios, em seguida mordendo com força o meu pescoço.

"A propósito, se você precisa de um personal trainer ou um terapeuta. Posso ser um pedaço da luz do sol, a paz interior, a artista. Qualquer outra coisa que você possa ler nas entrelinhas. Você e eu criamos foguetes e cachoeiras. Então, balance até o lado da minha montanha. Suba até chegar ao meu topo querido, meu topo. E chegar à direita do fundo da minha fonte. Quero brincar com você bem lá no fundo, lá no fundo. Depois, mergulhe, onde você possa sentir o fluxo do meu rio que flui. Me abrace até eu gritar por ar para respirar. Não se inunde até o meu poço secar. Envie todos os seus pecados para mim, querido, para mim"

Eu fico de pé e ele apoia uma das pernas no banco que eu estava sentada, para assim bater com mais força ainda o quadril contra o meu, fazendo eu sentir o seu membro duro contra o meu umbigo, pois é isso que a nossa diferença de altura permite.

Eu então dou um breve beijo em seus lábios e me viro, ficando de frente e me ajoelhando, começando a o masturbar enquanto meu olhar segue fixo no dele, me fazendo ver que ele fecha os olhos de prazer quando coloco seu pênis dentro da minha boca.

— Pode chupar com mais força. — Ele fala e eu faço questão de arrastar meus dentes contra seu membro, ouvindo seu gemido alto, que é misturado com o som da água que sobre nós cai.

Eu ergo seu pênis e começo a chupar suas bolas, colocando ambas dentro da minha boca e segurando o máximo de tempo possível enquanto ele segura o meu cabelo com força, me impulsionando para frente e para trás.

Logo ele me ergue e não me pressiona contra a parede, ele me surpreende e me carrega, indo até o outro lado, para onde o chuveiro estava desligado, pois são dois no mesmo box.

Ele então se apoia na parede e ainda comigo em seu colo, eu enrolo minhas pernas na volta do seu abdome e ele ergue o pênis, me fazendo "sentar" sobre ele.

— Senta no meu pau, gostosa do caralho. — Acho que era um pensamento que saiu alto, pois ele ergue o rosto e cola os lábios nos meus, que me seguro no seu pescoço enquanto ele mexe o quadril para frente e para trás, fazendo todo o meu corpo se mover de uma maneira forte enquanto ele me fode.

"Firme como uma rocha. Você não sabe que eu te dou o amor se você precisar dele. Te dou a minha palavra, você pode acreditar. O seu amor parece todas as quatro estações crescendo dentro de mim. A vida tem uma razão, me faz gritar para o Senhor, garoto. Me beija. Ore para que não transbordarmos. Querido, eu sei que você pode sentir pulsar. Mantenha-se no topo da minha cachoeira. Balance, querido, balance, querido ate a água jorrar. Caramba."

— Justin... — Eu gemo jogando a cabeça para trás, sentindo que logo eu chegaria ao meu máximo, então quando ele diminui a velocidade, eu gemo em frustração. — Eu estava quase...

— Eu sei. — Ele fala arrogante, mostrando mais do que bem que foi para provocar.

Meu olhos vagueiam desde seus olhos feridos, até seus lábios machucados, para em seguida descerem pelo seu peito e eu paro para observar a obra de arte que é o corpo dele.

Mesmo com as cicatrizes, mesmo com as marcas de ferro quente e marcas de balas, eu sei que isso faz parte de sua história, sei que isso é parte de quem ele, é parte de tudo que um dia já o quebrou por dentro.

— Senta ali comigo... — Eu peço com a voz mais sexy, vendo que ele me encara como quem não sabe o que esperar, então eu passo a mão pelo seu cabelo, colocando os fios para trás. — Senta ali, embaixo d'água comigo. — Eu falo mordendo o lábio, então ele concorda e eu percebo que seu nariz não sangra mais, mas que permanece inchado.

Ele segue comigo até o banco e se senta, isso sem me tirar de cima dele, então é disso que eu vou abusar agora.

Ele encosta as costas no mármore e eu me apoio nos seus ombros, sentindo suas mãos nos seus seios e eu mesma rebolo de forma lenta no seu pau, vendo que ele desce as mãos até a minha cintura, as levando até a minha bunda, para me fazer subir e descer com mais pressa ainda, mas não. Eu rebolo de maneira lenta, me erguendo e ameaçando tirar o seu membro de dentro de mim, o que o deixa louco e com os olhos arregalados, mostrando o quanto não queria isso.

"E eu não posso evitar, mas amo o jeito que fazemos amor. Papai, papai. Sim, senhor. Caramba, querido, me deixa louca. Você não está certo de fazer isso comigo, querido. Mesmo que eu tenha sido má, uma garota má. Diga-me o que você vai fazer com isso, me castigue, por favor. Me castigue, por favor. Diga-me o que você vai fazer com toda essa bunda, todinha na sua cara. Sim, é isso aí ,dê uma voltinha. Ooh o meu negócio é tão bom que nem sequer é certo, eu sei que estou certa. É isso aí você é o cara. É por isso que você é o meu equivalente, tão sexy."

— Essa bunda gostosa para caralho, eu comia ela uma noite inteira. — Ele fala no meu ouvido quando encosta a cabeça acima do meu ombro enquanto me movo sobre ele. — Você deixa eu te comer por trás? Deixa? — E novamente vem o tom manhoso que nem ele sequer percebe, mas que faz quando parece querer muito algo, o que é novo para mim, pois antes ele nunca mostrava esse seu lado mais "aberto", era tudo fechado.

— Hoje não, bebê. — Falo provocando, mordendo a sua orelha e com isso, ele goza dentro de mim, fazendo eu alcançar o meu máximo em um orgasmo, mas nem isso o impede de continuar os movimentos, querendo aproveitar ainda mais cada segundo que nos resta com a companhia de nossos corpos.

"Somos muito mais do que utensílios inúteis, fotos de Instagram. Porque em breve, querido, vamos balançar esse ching-ching. Umas tendências um pouco loucas, tentando me encaixar. O lar é onde o coração está. Caramba, estou confortável na minha pele, e você está confortável em minha pele. Você parece tão confortável na minha pele, foguetes e cachoeiras."

Seguro seu rosto e colo nossos lábios, sentindo o gosto de sangue do seu lábio, mas isso não o impede de separar o beijo, mas sim de por a língua dentro da minha boca, a passando sobre a minha e sobre os meus dentes, logo mordendo meu lábio inferior quando afasta o seu rosto e me fazer ver o quão ofegante seu peito está enquanto a água cai sobre o mesmo.

Eu levanto dele e respiro fundo, tendo a água não tão quente ainda caindo sobre mim, vendo que ele levanta e põem a mão sobre o lábio, que ainda sangra.

— Eu vou cuidar disso. — Ele fala com a voz ainda rouca, então eu concordo e permaneço o olhando.

— Vai precisar de ajuda? — E ele nega.

— Termina o seu banho e depois sai do quarto. — Ele fala autoritário, então eu apenas concordo e o vejo enquanto ele pega uma das toalhas pretas e pega a caixa com o kit de primeiros-socorros, indo até o seu quarto.

Eu enquanto passo o shampoo não posso evitar fazer uma careta ao notar que tem o seu típico cheiro, que ficará impregnado na minha pele, mas sigo o passando, pois meu foco é outro.

Ele meio que se "abriu". É a primeira vez que eu consegui tirar nem que fosse um pensamento dele, que ele se mostrou mais vulnerável, embora tenha ficado claro que não o agradou.

Eu o odeio, pelo menos... Eu não posso ficar com pena dele e ignorar todas as merdas que ele já fez comigo, mas ter um pai desses? Ser criado por um monstro nojento desses? Eu não sei como ele não se matou, eu juro.

Ele é forte para caralho, é frio e estúpido como ninguém, mas sinceramente, eu daria de tudo para o conhecer quando criança, para conhecer o verdadeiro ele, sem modificações do Jeremy.

Após terminar o banho, desligo o chuveiro e pego uma de suas toalhas para por no cabelo, logo colocando o roupão preto de veludo dele e imaginando que ele iria me xingar ao extremo por o usar, mas pouco me importo.

Desligo a luz do banheiro e vou até o quarto já preparada para ouvir sua voz me xingando, mas quando olho para o mesmo, percebo que ele está apagado na cama, nem sequer vestido, apenas com a toalha na volta da sua cintura.

Eu mordo o lábio nervosa e já me imagino aproveitando essa deixa para o matar, o socar ou fazer o que seja, mas quando vejo ele colocando a mão sobre a barriga realmente cansado, um sorriso idiota cresce no meu rosto.

Eu caminho até a porta e ia sair, pois foi isso que ele mandou, mas ao mesmo tempo... Nunca gostei de seguir nenhuma maldita ordem que sai dos seus lábios. Então me viro e tiro o roupão, colocando uma de suas camisetas enormes e abrindo uma das gavetas de sua cômoda, pegando uma cueca e a pondo.

Permaneço com a toalha na cabeça e vou até a cama, me sentando do seu lado e vendo que de tão cansado, ele nem sequer nota a minha presença.

Diminuo a luz do abajur e fica um tom mais escuro no quarto, então ergo a mão e acaricio o seu cabelo ainda molhado, mas logo ele arregala os olhos assustado e segura o meu pulso com força, me impedindo de mover o mesmo.

— Que porra está fazendo? — Ele pergunta e eu nego.

— Você está cansado, só dorme. — Falo e ele se levanta, tirando a toalha e a jogando no chão enquanto coloca sua cueca.

— Pode sair, eu vou dormir. — Ele fala abrindo a coberta e se sentando na cama, me fazendo concordar.

— Eu já vou sair, mas primeiro você vai dormir.

— Para assim você me matar? Obrigado, mas pode sair, agora. — Ele fala frio, querendo me assustar.

— Eu tive a chance e não fiz nada, então aquieta o cu e só relaxa. — Falo e ele arqueia a sobrancelha.

— Vai me pagar outro boquete? — Ele fala e eu bufo irritada.

— Tudo para você tem que ser sexual? — E ele concorda, se tapando e esperando que eu saia para se deitar. — Eu só saio após você dormir.

— Eu não durmo com ninguém no mesmo quarto. A menos que seja obrigado, mas nessa cama nenhuma vadia dormiu. — E é nesse momento que eu fico séria.

— Eu pensei que nesse ponto eu e você pelo menos fossemos amigos, Bieber Boo. — Ironizo o nome dele na entrevista e chego a congelar com o que eu acho que vejo, mas não, é impossível.

Ele estava com os lábios meio que inclinados para a lateral, parecendo um sorriso sacana, nada com os dentes de fora ou o que quer que seja, e completamente sacana, mas é a primeira vez na vida que eu ouso dizer que ele tem um sorriso no rosto.

Justin Bieber deu um sorriso.

Pela primeira vez em quase 4 meses, eu vejo um meio sorriso crescendo em seu rosto.

— Justin Bieber, isso é um sorriso no seu rosto? — Ironizo e na hora ele fecha a expressão, erguendo o dedo do meio e apontando para a porta.

— Fora, agora.

— Eu vou, depois que eu fizer cafuné e você dormir. — Explico e ele enruga as sobrancelhas, parecendo confuso, me fazendo simplesmente congelar devido ao choque.

— Não.

— Justin, o que é cafuné? — Eu pergunto com a voz mais tremula e ele apenas olha fixo para frente, me fazendo sentir todos os meus pelos arrepiados quando percebo que nem uma das mais simples demonstrações de afeto ele sabe o que é.

— Megan, não enche.

— Então me responde. — Praticamente imploro, sem conseguir acreditar nisso.

— Eu não sei, porra. — E novamente ele não me olha, então percebo que agir dessa maneira apenas irá o deixar ainda mais desconfortável, por isso controlo a euforia dentro de mim e respiro fundo antes de abrir a boca.

— Cafuné é carinho, geralmente fazemos quando a pessoa está deitada ou até sentada. É mais uma demonstração de carinho, sabe? — Questiono com calma e o seu silencio me mata. — Eu vou te mostrar, te ensinar. — E na hora ele nega.

— Eu não preciso de....

— Eu só saio quando fizer, então cala a boca. — Eu falo furiosa, vendo que ele respira fundo e se deita, mas segue me olhando enquanto eu cruzo as pernas e levo a minha mão até o seu cabelo, o acariciando. — Seu nariz dói muito?

— Não, eu já quebrei ele umas cinco vezes, não sinto muita dor no local, por isso às vezes sangra e eu só me ligo quando sinto o sabor nos meus lábios. — Ele fala e eu concordo, descendo o olhar pelo seu corpo e devido a breve luz, só consigo ver alguns traços.

— Vocês sempre tem essas brigas assim?

— É a nossa maneira de resolver as coisas quando nos desentendemos, mas não tem rancor. Eu me pego no pau com ele desde os meus 10 anos, então assim como hoje ele saiu na melhor, muitas vezes fui eu. — E ele fecha os olhos involuntariamente enquanto eu sigo o acariciando, me fazendo ver o seu cansaço e o quanto ele aprecia os movimentos que meus dedos fazem sobre o seu couro cabeludo.

— Mas ele é mais impulsivo que você.

— Ele me criou para ser uma melhoria do que ele é, para digamos que ser um ele, mas sem os seus principais "defeitos". — E ele boceja, me fazendo concordar e ficar em silencio por alguns minutos enquanto continuo com o carinho, sem saber o que falar.

— Mas... Quando você era menor, ele não chegava a te bater sem motivo? Digo, por ele estar bêbado ou algo, não é? — Pergunto com receio, vendo que ele não responde. — Certo, pergunta errada, entendi. Mas... — E eu paro de falar, porque ele começa a roncar de maneira mais baixa, fazendo eu ver que ele não respondeu porque dormiu, não pela pergunta.

Eu penso em deitar aqui e dormir também, pois estou podre, mas decido respeitar sua vontade e levanto, desligando o abajur e caminhando com calma até a porta, saindo do quarto e fechando a mesma com calma, pensando em tudo o que tinha acabado de acontecer.

Esse sem sombra de dúvidas foi o dia mais produtivo que eu já tive dentro desse palácio, definitivamente. Mas acho que ao mesmo tempo foi o mais confuso, pois as declarações que saíram dele acabaram comigo, o ver assim tão "vulnerável".

Eu apenas respiro fundo e começo a caminhar até o meu quarto, segurando minha vontade de voltar atrás e abrir a porta para ir me deitar com ele. Mas me distraio com o pensamento de que por mais que ele seja ruim, por mais que ele me trate como merda e não dê amor os filhos, ele tem uma batalha interna consigo mesmo, contra os seus demônios. Uma batalha que ele luta desde que nasceu, e que pelo que parece, vai seguir lutando até os seus dias finais.

Continua...

Notas Finais:

E então meus amores, entenderam agora o porquê de esse ser um dos meus favoritos?

Eu acho que gosto da mistura que envolve o tráfico, problemas com o pai dele e a Megan com ele, essa relação que cresce.

Eu já falei e sempre repito, tem muito to passado do Justin que nós não sabemos, mas prometo que no próximo já vamos ir aprendendo mais!

Eu também espero que não pensem que a Megan ta sendo frouxa, mas é uma fanfic e uma hora ou outra ia ter que ocorrer uma interação ainda mais pesada, embora eu esteja feliz com o rumo dos relacionamentos da fic, porque quero algo meio real sabem!

Enfim, eu amo muito esse capítulo e espero não ter decepcionado as expectativas de vocês!

ELA DEU CAFUNÉ, ELE NÃO SABIA O QUE ERA!

TEVE SEXO NO CHUVEIRO AO SOM DE ROCKET DA BEYONCÉ.

ELE E O JEREMY SE PEGANDO NO PAU.

TUDO DE UMA SÓ VEZ, AMO MUITO <3

Eu peço que comentem muito e por favor, não deixem de votar! Se a fic cresce, é devido à vocês! Então vamos bater o recorde (se não me engano é de 208 comentários) e se inspirem meu povo, porque juro que são os comentários que me fazem voltar sempre rápido!

Beijos na bunda e até o próximo.

All the love. H

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