Criminal Blood

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Pode-se dizer que para nós, os Biebers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não cria... עוד

1 - Prólogo.
2 - You Own Me, Bitch.
3 - I Will Knock You Up.
4 - New Reality.
5 - Positive.
6 - Unbelievable.
7 - Making Friends.
8 - Better Than One.
9 - Accidents Can Happen.
10 - Part Of Me.
11 - Kidnapper.
12 - No Escape.
13 - Black.
14 - Daddy's Way.
15 - Four Walls.
16 - Past Is In The Past.
17 - Do You Mind.
18 - Training Mood.
19 - I Do This Often.
20 - Born To Be.
22 - Or Nah?
23 - Mind Your Own Life.
24 - Still The Same.
25 - Back To Sleep.
26 - Weakness.
27 - I am all Fucked Up.
28 - Privacy.
29 - Question & Answers: CB.
30 - I Would Love To Hate You.
31 - I Got Your Back, Girl.
32 - Partition.
33 - Good and Bad Decisions.
34 - Grey.
35 - You Ruin Me.
36 - I Did What?
37 - Some Facts.
Personagens De Criminal Blood.
Criminal Blood No spirit.
38 - Wet It All.
39 - Memories On.
40 - Break Free.
41 - Bound To You.
42 - There For You.
43 - Bad Dreams.
44 - Up And Down.
45 - Family Sucks.
46 - Ghosts.
47 - Fix You.
48 - Sign Of The Times.
49 - All That Matters (Penúltimo).
50 - Wicked Games (FINAL).
Agradecimentos.
Trailer 2 Temporada!
2 TEMPORADA DISPONÍVEL!
CONTINUAÇÃO 2 TEMPORADA
MEU CANAL NO YOUTUBE

21 - Family Business.

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Notas Iniciais:

Eu estou postando esse capítulo assim tão "rápido" devido ao número de comentários que vem aumentando (Social Spirit), então peço que no Wattpad sigam comentando bastante e votando, fico muito feliz! Quem também puder passar no meu perfil e me seguir me deixaria bem contente, obrigada desde já <3

Espero que gostem desse capítulo, desejo uma ótima leitura à todos!

***

       

"Quando eu trouxe, por que Deus fez ter que olhar tudo isso? Como crianças nós costumávamos rir. Quem sabia que a vida iria mudar tão rápido? — Kanye West (Family Business)."

Justin Bieber's Point Of View.

24 de abril de 2017.

9:32 a.m

Montreal, Quebec - Canadá.

— Dylan, anda logo. — O Zac fala realmente irritado, quase empurrando o irmão para frente, mas eu respiro fundo e mantenho a calma para não o mandar a merda aqui.

— Zac. — Eu falo em tom de aviso, vendo que ele se acalma e segue caminhando pela trilha que estamos fazendo em um parque ecológico. Isso porque somos uma família extremamente preocupada com o meio-ambiente. E também porque era a mais próxima da nossa localização aqui em Montreal.

— Justin. — Meu pai me chama ainda atrás nós, então eu mando os gêmeos caminharem mais para frente e o espero, para ver o que ele quer conversar.

— Sim?

— Você volta para Toronto daqui à duas horas, não é? — E eu concordo.

— Os meninos ainda hoje tem aula de box, não quero que eles faltem. — Falo indiferente, sabendo mais do que bem que se ele perguntou, é porque tem algo em mente.

— Bem, ontem realizamos o trabalho aqui que a nós foi pedido. Conseguimos realizar o sequestro de três membros da sexta família mais rica do país. — Ele fala se vangloriando, como se tivesse feito tudo isso sozinho.

— E agora que já recebemos os milhões, podemos ir embora. — E com isso ele obviamente nega, me fazendo suspirar por já saber que tem a ver com um dos homens que nos pagou pelo sequestro. — Não me diga que está mesmo preocupado com...

— A maneira como o Paolo me ameaçou, realmente me irritou.

— Eu sei, por isso que o matamos. — Justifico como se ele ainda de alguma maneira não soubesse nada à respeito disso.

— Mas eu não achei o suficiente. — Ele fala e eu já entendo na hora o que ele tem em mente.

— Já conseguimos o dinheiro dele e o matamos, que diferença faz? — E eu sei mais do que bem que para ele faz diferença sim, pois meu pai é movido não somente pela raiva, mas também pela vingança. Mesmo com coisas que não são necessárias. — Vai querer mesmo deixar uma cena aqui para a polícia antes de voltar para os Estados Unidos? — E ele concorda.

Diversas vezes por caprichos do meu pai, tivemos que mandar alguns homens ficarem para limpar a sujeita que ele deixa antes de sair de cidades ao redor do mundo.

— Só vamos matar a família toda. — Ele fala e eu não discordo, pois de fato, o problema não é meu. Só me irrita essa perda de tempo com coisas desnecessárias. — Mas pensei em dar esse serviço para os gêmeos, para eles aprenderem. — Eu escuto com muita cautela mesmo tudo o que ele falou, pensando nas possibilidades de isso dar errado.

— Eles teriam que fazer isso agora. — Falo quando percebo que são quase 10 horas da manhã e teríamos que sair em pouco menos de uma hora.

— Acha que eles dão conta do recado? Vai ser a primeira vez que eles de fato matarão pessoas. — E ele obviamente está me testando.

— Eu treinei eles bem o suficiente para matarem a porra do presidente se eu precisar, então sim, é óbvio que eles estão prontos. — Murmuro bem confiante, sabendo mais do que bem que se algo der errado, os dois vão apanhar até não conseguirem mais se mexer.

— Ótimo, então deixa que eu mesmo vou e dou a boa notícia. — Ele diz e não faço grande caso, apenas sinalizo para ele ir em frente e falar com os dois.

Ele vai caminhando mais à diante e eu respiro fundo, fechando os olhos por um instante e pensando em tudo o que fizemos nos últimos 4 dias, incluindo o tráfico de mulheres, o mesmo que os gêmeos viram ainda de longe, mas não se envolveram diretamente.

Viemos especificamente para esse sequestro que realizamos ontem, mas aproveitamos e viemos uns dias antes para investir um pouco mais no tráfico de mulheres aqui.

O Canadá é o segundo maior país do mundo em extensão, mas por não ter uma população tão vasta, é considerado um lugar pacifico e seguro de se viver, mas garanto, só é visto assim aos olhos dos outros, pois os serviços que fazemos são mais do que bem escondidos.

A nossa máfia é a superior aqui no país, o que é óbvio, mas devido a nossa grandeza, somos maiores do que todos em um quesito geral, pois temos "companhias" em diversas partes do mundo. Essas mesmas que encobrem nosso nome e nos deixam parecer bons e justos diante à sociedade.

Com a entrada de imigrantes no país, eu consigo monitorar mais do que bem pessoas do meu interesse, para assim poder pegar imigrantes e poder fazer o que eu bem entendo com eles. Sendo para prostituir mulheres ou simplesmente matar homens e vender os órgãos. Crianças? Bem... Não são minha prioridade, mas se eu tiver que matar uma para conseguir o que eu quero, não vou mesmo me incomodar. Pelo menos nunca me incomodou antes.

Como a maioria dessas pessoas vem como refugiados da guerra, não conhecem ninguém aqui e os familiares não sabem se estão vivos, por isso é mais fácil de os matar ou prostituir, pois não irão fazer uma grande "falta".

— Pai, você ouviu? — O Dylan e o Zac vem animados até mim, então eu apenas confirmo com a cabeça e começo a caminhar em direção a saída da trilha, pois havíamos deixado o carro perto de lá.

— Repassem comigo as principais regras sobre homicídios que eu revisei com os dois. — Falo e eles concordam, vendo entre eles quem começaria.

— Nada de brincar com a vítima ou ficar ameaçando, pois quanto mais tempo, a pessoa tem mais opção de pensar em uma saída. O certo é simplesmente ir e fazer o serviço, sem enrolação. — E o Zac é menos burro do que eu esperava, pois ele usou as mesmas palavras que eu quando expliquei para ambos.

— E o que mais?

— Não deixar rastros. Sempre teremos pessoas para limparem a sujeira, mas precisamos ser cautelosos desde câmeras e testemunhas no local, até as roupas e digitais que deixamos no lugar. — O Dylan completa, me fazendo concordar.

— Se algo der errado, espero que saibam que vão apanhar pra caralho. — Murmuro entrando no carro, vendo que eles se calam e que logo meu pai se aproxima, entrando também no carro e o motorista dirige, provavelmente nos levando em direção a mansão que temos aqui em Montreal.

Após chegarmos lá, nossas malas já estão prontas e os meninos vão tomar banho, eu então fico na cozinha e a empregada prepara algo para mim comer antes de viajar.

Sinto meu celular tremer e o pego do bolso, enrugando as sobrancelhas ao ver o nome da Megan na tela. Ela realmente escutou minhas palavras e não ligou nos últimos dias que eu e os meninos estivemos longe, mas cá está ela para provavelmente me encher com seus desejos fúteis.

— Lembra o que eu falei? — Questiono e ela faz um som concordando.

— Para eu ligar apenas se estivesse morrendo.

— E por que não estou ouvindo seus gritos? — Falo de forma fria, vendo que ela suspira e nega.

— Eu estou de TPM. — E eu chego até a parar para pensar quando ela fala isso, já vendo os gêmeos na minha frente, prontos e "vestidos" para completar sua missão.

— TPM? — Ironizo, vendo que o Dylan ergue as sobrancelhas, como se de fato entendesse muito sobre o assunto.

— A Meg está de TPM?

— Você sequer sabe o que é TPM? — Questiono e ele concorda na hora, isso com o nariz bem empinado.

— Pai, eu não sou mais criança. É Trauma pós macho. Ela está irritada com você?

— Dylan? — Pergunto mantendo a calma.

— Sim?

— Volta para o útero, por favor. — Falo e sinalizo para ele e o Zac sairem da minha frente, porque eu não estou com paciência para ter que escutar merdas vindo deles e dela também.

— Você é um grosso. Eu realmente fico tensa por causa de você.

— Mas fica tensa e com a buceta molhada, não tensa e estressada, são coisas diferentes. — Simplifico e explico, vendo que ela bufa e tenho mais do que certeza que ela está rolando os olhos. — Não role os olhos.

— Ah, sim?

— E se me ligou para pedir chocolate, espero que saiba que só coloca um na boca quando ele estiver na volta do meu pau e você estiver o chupando. Caso contrário, nem sonhando. — E eu falo sério. A maldita pode ser muita coisa, mas é boa pra caralho na cama. Eu não sou do tipo de ficar com desejo, mas preciso admitir que realmente gostaria de ver ela rebolando daquele jeito em cima de mim de novo, nem que fosse só mais uma vez.

— Você é um porco.

— E você dramática. Se me ligar de novo por desejos fúteis, fica sem celular por um mês.

— Vou ficar de castigo? — Ela fala rindo, me fazendo respirar fundo e concordar.

— E para completar, te faço ter as refeições com os empregados, o que acha?

— Seria menos torturante do que as ter com você. — E com isso eu desligo, sabendo que o que essa mulher faz de melhor é me irritar, e eu simplesmente detesto isso com todas as minhas forças, mas como sempre sei me controlar e não vou dar esse gosto à ela, como se de alguma maneira ela me afetasse, porque de fato, não afeta.

— Andem. — Eu levanto e passo pelo meu pai, nem sequer me despedindo ou falando algo, pois provavelmente daqui a duas ou três semanas o veria novamente, como de costume.

Subimos no carro e percebo que o motorista é o Joe, um dos homens do meu pai, então obviamente já entraram na casa dos parentes do Paolo e os renderam, tudo o que os dois príncipes aqui precisam fazer, é basicamente entrar e completar o serviço.

— Onde estão as armas?

— Na mala abaixo da sua cadeira. — O Dylan fala e o Zac pega a mesma, abrindo e vendo os modelos variados de armas dentro da maleta.

Observo enquanto vejo quais modelos eles escolhem, não as melhores opções, mas não vou me meter, vou simplesmente deixar eles fazerem isso de suas malditas maneiras. Os dando uma certa "independência".

O caminho feito até a casa — que sinceramente está caindo aos pedaços — é rápido, então quando vejo diversos carros na frente, já suspiro e desço do carro, querendo de uma vez acabar com isso.

Coloco os meus óculos de sol e melhoro a minha postura, vendo que os homens quando percebem minha presença já param de falar e baixam as cabeças, esperando por qualquer ordem que seja sair da minha boca.

— Vocês os dois estão no comando e mandam em cada droga de homem que tem aqui. Não me façam passar vergonha, pois ainda da tempo de por ambos para a adoção ou simplesmente os jogar fora. — Basta eu falar isso que ambos abrem os peitos e melhoram a postura, caminhando com passos firmes e entrando na residência de forma rápida, chegando até mesmo a parecer comigo.

Eu não os jogaria fora a essa altura do campeonato, mas eles precisam saber que espero deles o melhor e nada menos do que isso, então eles tem que lidar com as minhas expectativas, assim como eu lidava com as do meu pai.

Sigo atrás deles para o interior da casa e quando entramos, eu com muita calma observo as pessoas rendidas no centro da sala. Percebo o choque no rosto de ambos quando vêem um bebê de colo com uma jovem menina, a mesma que deve ter uns 16 anos no máximo.

— Por favor, nós... — E antes mesmo de ela terminar, o Zac ergue a arma e dá um tiro para cima, mostrando que eles exigem mais do que silêncio.

— Vocês sabem o porquê estamos aqui, então se ficarem com a porra da boca fechada, juro que vai doer menos em vocês e na gente. — O Dylan fala, destravando a arma e a erguendo, acertando em cheio na testa do homem mais velho no meio deles.

Os outros se desesperam e tentam a todo o custo levantar, mas os nossos homens aqui controlam todos, pois estão com armas direcionadas ao circulo em que eles se encontram.

O Zac então ergue a arma e acerta dois de uma só vez, mas quando vejo que ele não atinge o peito no lugar certo, me irrito.

O Zac é por fora o mais parecido comigo, ele consegue por uma frieza no rosto que nem pagando o Dylan conseguiria, tanto que seus movimentos são mais rápidos e precisos, mas em questão de inteligência, calma e estratégia, o Dylan o supera e por muito, pois isso que ambos dão um bom "balanço".

— Zac. — Murmuro e ele me olha nervoso, podia jurar que suas mãos estão suando frio, mas ele não admite isso, simplesmente se vira para um dos corpos e entende, dando mais um tiro no peito do homem que já sangrava, para ter 100% de certeza que agora sim tirou sua vida.

O Dylan ergue a arma e acerta a adolescente, fazendo o bebê ser o único restante aqui nessa sala completamente cheia de homens.

O bebê está no chão e eu penso seriamente em pegar uma das armas das mãos deles e acabar logo com isso, mas preciso que eles sejam capazes de fazer isso, preciso que eles consigam ver além de pessoas diante à eles, preciso que eles vejam apenas "maquinas" ou "números", mas que de maneira alguma deixem seu lado emocional se misturar e superar o dever que à eles foi dado.

Os dois olham para mim nervosos, olhando em seguida para essa droga de bebê que não para de chorar por um segundo que seja, me fazendo respirar fundo antes de os olhar com calma e me aproximar de ambos.

— A primeira vez nunca vai ser fácil, então tentem pensar que essa criança nem sequer vai ter um futuro descente, a família toda está morta. — Falo tentando dar nem que seja a droga de um apoio, mas é mais do que óbvio que ambos ainda estão nervosos, e isso na frente dos meus funcionários não é nada bom ou tolerável. — Eu vou ir para o carro e espero vocês no mesmo por no máximo 1 minuto. Espero que quando voltem, não tenha uma única pessoa viva com o sangue do homem que tentou desafiar alguém da nossa família diante de outros. — Murmuro e me viro, mas me surpreendo quando ouço o som do tiro, olhando por cima do ombro e percebendo mais do que bem que foi o Dylan quem o matou, fazendo eu estranhar em notar que o Zac não havia nem sequer se movido para isso, ainda chocado. — Foi o que eu pensei. — Falo sem fazer grande caso, saindo desse lugar e voltando em direção ao carro.

Espero que eles realmente não achem que eu vou os parabenizar por essa merda, que sinceramente foi um desastre por falta de qualidade, mas tudo bem, essa foi a primeira de muitas vezes então não esperaria algo grandioso hoje, mas poderia ter ido bem pior ao mesmo tempo.

Preciso dizer que fiquei orgulhoso de mim mesmo quando vi eles conseguindo matar com essa frieza, sem nem sequer tremer um pouco. Sim, orgulhoso de mim pois fui eu quem treinei os dois, então no futuro eles vão ter que beijar os meus pés por fazer isso muito bem mesmo.

— Pai, você viu que...

— Zac, eu estou com dor de cabeça, então não me irritem mais do que já estou. — E com isso, mais nenhum som é realizado dentro desse carro, como esperado.

*Justin Bieber's Point Of View.*

24 de abril de 2017.

8:32 p.m.

Toronto, Ontário - Canadá.

— Sim, Simone. Eu quero que prepare filé e que esteja na maldita mesa em no máximo meia-hora. Me fiz claro? — Eu falo e sei que a carne demora mais para assar e ficar pronta, mas ela que ache o meio dela de fazer isso acontecer, pois estou com fome.

— Senhor Bieber? — E a Simone me chama com um tom fraco na voz, me fazendo a olhar com calma e por breves momentos ter imagens sua de mais jovem em minha mente, de como ela era quando trabalhava para a minha família no início, a quase 25 anos atrás.

— Sim?

— A senhorita Hernandez estava reclamando de algumas dores. — E eu sei que ela fala nesse tom mais calmo do que o comum porque sabe que eu não me importo.

— Ela só sabe reclamar.

— Eu fui medir a temperatura dela e ela realmente está bem elevada, só achei que deveria saber. — Ela fala e eu a ignoro, subindo as escadas e tirando a camisa enquanto ia em direção ao meu quarto para tomar banho. No entanto quando passo pelo quarto da Megan eu percebo a porta aberta, mas paro por completo quando ouço vozes vindo do seu quarto, então eu permaneço calmo e ando de maneira lenta até a porta, a abrindo só mais um pouco e me apoiando no batente da mesma, observando a Megan sentada na cama com uma almofada no colo e os gêmeos na sua frente, rindo animados como se estivessem contando uma das melhores histórias existentes.

— Sim, Meg! Eu juro, foram dois de uma só vez. — O Zac fala orgulhoso, então eu rolo os olhos por conta do seu ego e os observo enquanto eles se vangloriam para cima dela, querendo que ela se "orgulhe" deles.

— Nossa, Zac... Isso é bem... Legal? — Ela fala sem saber o que dizer, o que faz isso meio que engraçado, porque ela quer fazer eles se sentirem bem. Eu sei que no fundo ela quer os elogiar e fazer eles se sentirem melhores, o que eu nunca faço, mas devido a situação ela fica desconfortável, pois ela elogia mesmo que eles tenham feito algo extremamente "errado".

— E eu fui o primeiro, tinha que ver o sangue que escorria, sujou até o meu tênis. — Ele ergue o pé, fazendo ela por uma careta no rosto e olhar o chão, para ver se não tinha sujado o tapete do quarto.

— O que os dois fazem aqui? — Pergunto e eles saltam da cama dela em um segundo, apenas respirando fundo e negando, não sabendo nem o que falar para mim ou como deveriam começar a se explicar. — Os dois, fora. — E obviamente eles fazem isso, saindo e fechando a porta atrás deles.

— Você é um imbecil, né. Os manda fazer essas merdas e depois não quer escutar a felicidade deles. Uma felicidade pessoalmente bem estranha, mas quem sou eu para os julgar. — Ela murmura e eu cruzo os braços, caminhando até ela.

— Não vai me falar que isso é errado ou desumano? Que eles são crianças e...

— Bieber, qualquer coisa que saia da minha boca, eu sei que vai sair pelo seu ouvido no minuto seguinte, então não, cansei de dar lição de moral em alguém que não escuta. Esse é o estilo de vida de vocês, paciência. É uma merda? É. Vai destruir a vida deles? Vai. Mas fazer o que né? — Ela ironiza, me fazendo negar e dar a volta, percebendo que ela está suando um pouco.

— Está mesmo doente? E eu achando que ligou com saudades e ia estar me esperando com essas belezas abertas. — Falo apontando para as pernas dela, vendo que ela fecha os olhos e nega, então estendo a mão e toco na sua testa, percebendo que está fervendo. Que ótimo. — Está mais enjoada que o normal?

— Pior que não, mas foi só ver a sua cara que me subiu uma azia e...

— Eu estou falando sério.

— E quando foi que eu estava brincando? — Ela fala sorrindo, me fazendo sentar e pensar se a levava ao médico, chamava um aqui, mandava ela tomar banho ou dava um chá nem que fosse.

— Mas o bebê ta legal, né? Porque eu já estou te aturando à uma boa quantidade de tempo. Se é agora que você vai ter um aborto expontâneo eu vou ficar puto, podia ter sido antes. — Falo e ela fica furiosa, erguendo a mão para me acertar, mas eu seguro o punho dela e nego com a cabeça. — Todo esse tempo aqui e até agora não aprendeu que não pode por a mão em mim?

— Certeza? — Ela arqueia a sobrancelha e na hora entendo o que ela quis dizer.

— Para me bater. — Retruco, vendo que ela se aproxima e eu estranho, indo me afastar. — Que porra está fazendo?

— Eu estou com frio, quero um abraço, calor humano.

— Abrace à você mesma. — Falo levantando, vendo que ela faz um beiço, como um bebê. Confesso que o movimento destaca um pouco seus olhos, mas não me afeta como um todo. — E não adianta fazer isso, porque seus peitos ainda chamam mais a minha atenção do que sua expressão de chateada.

— Por que você tem que ser um idiota 100% do tempo? Eu realmente não estou de TPM, porque não é possível, mas sabe que eu não estou bem. Podia tentar ser mais gentil, não acha? Todos nós temos nossos dias ruins. — Ela ironiza, me fazendo negar.

— Eu vou ir para o meu quarto. Se as dores persistirem, mande me avisarem. — Falo e me viro, saindo para ir até o meu quarto, mas ela geme de dor e eu suspiro, me virando e a encarando. — Sim?

— Eu não quero ficar sozinha. — E eu vejo os olhos dela brilharem. O que é que deu nela hoje? Ela nunca é dessa maneira, pelo menos não com esse drama todo, com todos esses sentimentos a flor da pele.

— Me diz que isso é hormônio de gravidez ou que você está realmente louca.

— Eu estou me sentindo muito sozinha, é sério. Fica aqui comigo. — E eu não consigo acreditar no que ela fala.

— Eu te odeio e você me odeia, me explique como isso funcionaria. Me explique como conseguiríamos ficar no mesmo quarto sem que um queira matar o outro.

— Não precisa falar nada, só me fazer companhia. Eu não gosto de ficar trancada em um quarto sozinha.

— Isso para mim é transar, não acha?

— Quer saber, vai embora. Antes só do que mal acompanhada.

— Definitivamente. — Murmuro saindo e deixando a porta aberta, tentando tirar da minha mente qualquer coisa que ela tenha dito.

Entro no meu quarto e vou direto até o banheiro, entrando no chuveiro e chegando até mesmo a sentar em um dos bancos de mármore preto que eu tenho aqui depois de sentir a água bater contra o meu corpo, porque as minhas costas estão me matando.

Ontem eu bati tanto em um homem que o meu punho está todo ralado e cortado, mas isso é só mais um detalhe. Porque eu tenho dores em todo o meu corpo, desde as costas até os meus dedos do pé.

Eu fecho os olhos e penso no que eu teria para fazer hoje e amanhã, mas só agora lembro que como eu estava fora, adiantei tudo que eu tinha dessa semana, para não me ocupar quando voltasse. Então de fato até domingo, não tenho nenhum compromisso ou dever de grande peso, só coisas mais básicas relacionadas ao tráfico.

Saio do chuveiro e vou até o quarto, pondo uma boxer preta e uma calça de moletom, colocando uma regata do mesmo tom por cima e passando a toalha por cima dos meu cabelos, logo passando uma escova e meu perfume.

Saio do quarto e passo por alguns dos meus seguranças no corredor, os mesmos que eu ordenei estarem parados aqui para o meu propósito pessoal. Caso eu precise que busquem alguma vadia para eu me satisfazer, tragam algo da cozinha, comprem qualquer porra ou merdas à fim, apenas para o meu "lazer".

— Senhor Bieber. — O Somers fala e baixa a cabeça, descendo as escadas atrás de mim e me fazendo estranhar.

— O que fazia na parte de cima?

— A Simone ficou um pouco preocupada e pediu para eu ligar o elevador que você tem na mansão, caso a senhorita Hernandez siga precisando o usar. — E a droga da empregada agora manda em alguma merda aqui dentro?

— Você sabe que não são todos que tem acesso ao andar de cima. — Desço as escadas e me viro, melhorando a minha postura e o encarando. Sim, minhas costas estão doendo demais, mas tenho que estar sempre impecável na frente de todos.

— Perdão, senhor.

— Me poupe dessa porra toda, se poupe disso. Lembrou de trancar qualquer acesso do elevador ao terceiro e quarto andar? Até o terraço? — E na hora ele concorda, mostrando mais do que bem que sabe das regras e como as coisas funcionam aqui. Ótimo.

— Pai, a janta está pronta. — O Dylan fala passando por mim e indo em direção a sala de jantar, então vou atrás dele e do Zac, vendo que o prato para a Megan nem sequer havia sido posto, ela deve ter avisado que estava mal e não desceria.

— A gente deve ir chamar a Meg para...

— Zac, ela é grandinha e sabe que está na hora de comer. E o nome dela é Megan, não quero ouvir nenhum dos dois chamando ela de Meg novamente. — Reforço e as empregadas entram na sala com as bandejas, colocando os pratos enormes na mesa e em seguida se retirando.

O jantar é feito em silencio e percebo que os dois comem com pressa, animados para fazer algo ou só querendo sair daqui para não ficarem nesse clima chato e monótono.

— O que vão fazer agora? — Pergunto quando ambos acabam os pratos, vendo que eles se entreolham e pensam antes de falar, como se sequer tivessem pensando na hipótese de mentir para mim.

— A Megan ia começar a assistir essa nova série e...

— E vocês não podem, pois vão ir dormir. Amanhã quero os dois de pé às 8h. — Falo levantando e os dois não se atrevem a dar um pio que seja, então vou em direção a cozinha, vendo que a Simone conversa com outra funcionária enquanto limpa um dos balcões de mármore que eu tenho no cômodo.

— Sim, amanhã vou cozinhar coração de galinha com batatas assadas ao molho de quatro queijos. — E basta ouvir isso, que a minha mente parece viajar à mais de 20 anos atrás em um só salto, me trazendo memórias que a todo o custo eu tento enterrar o mais fundo possível na minha mente.

Flashback On.

— Sim, Jeremy. — A mamãe sorri e dá um beijo na bochecha do papai, colocando uma bandeja enorme de comida na mesa do quintal. Eu sei que o papai não gosta de comer aqui fora porque sempre diz que a comida esfria mais rápido, mas eu sei que a mamãe adora, então fiquei a semana toda para comermos aqui.

— Está com um cheiro gostoso. — Eu falo sorrindo, olhando e percebendo que eram batatas, mas não entendendo o que tinha dentro delas. — Isso é carne? — Pergunto levantando e querendo ficar em cima do banco, mas o papai nega e me puxa com força pelo braço para que eu sente. Eu então abaixo a cabeça com medo e escuto ele respirando fundo.

— Já falei para não reclamar da comida, Justin. Vou começar a te dar a merda que os empregados comem, é isso que quer? — E eu nego na hora, levantando a cabeça e vendo que a mamãe coloca a mão no ombro do papai, como se fosse o acalmar.

— Jeremy, ele está apenas curioso. — E eu concordo, vendo que ela olha para mim e sorri. — Eu vou te contar, querido, mas vai achar nojento.

— Muito nojento? — Faço uma careta e ela concorda.

— Mas tem que prometer que vai provar, certo? — Ela estende o dedo mindinho dela e eu concordo, fazendo o mesmo com o meu. — Isso é coração de galinha.

— Que nojo! — Eu falo soltando a minha mão da dela, vendo que ela ri e começa a servir a comida para o papai.

— Simone, pode ir almoçar. Qualquer coisa chamamos vocês. — Minha mãe fala e a moça concorda, indo para dentro da nossa casa enquanto nós os três ficamos aqui fora.

— Mãe, eu não vou comer isso!

— Você prometeu. Não pode ter medo de experimentar coisas novas, isso vai te privar de muito no mundo. — Ela fala pondo a batata no meu prato e eu olho com nojo, mas sentido um cheiro realmente bom.

— Se ele não quer comer deixa ele ir lá para dentro. — Meu pai fala irritado, fazendo a mamãe suspirar e se sentar do lado dele.

— O papai está brabo? — Pergunto mais alto do que queria e ela respira fundo, parecendo sorrir, mas por dentro não estar feliz.

— Eu e o papai queríamos te dar um irmãozinho, mas não estamos conseguindo. — Ela fala mais séria, então eu paro e penso, sabendo que tem outros jeitos.

— Mas vocês podem adotar, tem muitas crianças em orfanatos que precisam de casas, e a nossa é enorme! Eu não me importo de dividir o meu quarto, a minha cama é grande para duas crianças e...

— Justin, qualquer pessoa que não tenha o nosso sangue, não é chamado de família, a não ser que nos casemos com a pessoa. A culpa é da sua mãe que não está conseguindo engravidar. — Ele fala e bebe mais da cerveja, passando a mão por cima do ombro da mamãe e a puxando com força até ele.

— Jeremy. — Ela fala calma, mas ele nega e começa a beijar o pescoço dela, me fazendo ficar parado e olhar enquanto até mesmo a cerveja cai da sua mão e vai parar no chão. — Jeremy, por favor. Vamos almoçar e...

— Não, nós vamos tentar de novo, seguir tentando e provar que a droga do médico estava errado em relação à mim. — Ele diz se levantando e a minha mãe nega.

— Justin, coma. — E eu faço isso, colocando o primeiro pedaço na boca.

— Como aprendeu a cozinhar isso? — Pergunto tentando fazer com que o papai coma e não brigue com a mamãe.

— Aprendi essa receita com um amigo que veio do Brasil. Lá é muito comum eles...

— Que amigo? — E agora sim o papai fica completamente louco. — Onde que você anda que eu não sei? — Ele segura o braço dela, mas a minha mãe mantém a calma e suspira.

— Por que não me espera no quarto? Só vou esperar o Justin terminar o prato e já subo para fazermos o que quiser.

— Sexo. — Ele fala olhando fixamente para mim, como se quisesse me mandar comer mais rápido, então é isso que eu faço enquanto o vejo indo para dentro de casa.

— Querido, coma mais devagar. — Ela fala e eu nego com a cabeça.

— O papai está brabo, eu não quero que ele bata em você de novo. — Falo indo morder a batata e mordo a minha língua, sentindo muita dor.

— Justin. — Minha mãe sorri sem jeito, dando a volta e se sentando do meu lado. — Coloque a língua para fora, eu quero ver. — Ela diz e eu faço isso, sentindo gosto de sangue.

— Será que vai ficar uma cicatriz? O papai vai ficar orgulhoso, e eu não estou nem chorando. — Ela nega e suspira, passando a mão pela minha cabeça e logo em seguida abraçando a mesma, me abraçando.

— Justin, seu pai é uma pessoa difícil de lidar. Eu me apaixonei por uma parte dele que eu acho que por conta da raiva, não existe mais. Ele está um pouco machucado, então eu e você precisaremos ter mais paciência, certo? — Ela fala e eu concordo, erguendo o rosto e olhando para ela.

— Mas eu ainda posso ter um irmão? Pode ser até uma menina, eu não me importo. Assim poderia cuidar dela e não deixaria ninguém a machucar.

— Eu amo o quão bom você é, amo ver a bondade e carinho que você tem dentro de você, acredite. Eu quero que nunca perca isso, eu não quero que ouça o seu pai e se torne uma pessoa fria, pois quero que você se apaixone e ache alguém que vai te dar todo o amor do mundo. — Ela fala e vejo que ela está chorando, me deixando nervoso e sem entender nada.

— O papai te machucou? É por isso que não pode me dar um irmão?

— Não, querido. O seu pai não pode mais ter filhos e isso está acabando com ele. O Jeremy... Digamos que ele queria muito mesmo te dar um irmão, apenas isso.

— Mas se não tem como, está tudo bem. Eu tenho vocês e...

— PATRICIA! — O meu pai grita do andar de cima, com a janela aberta do quarto deles e nos olhando aqui embaixo.

Minha mãe levanta e suspira, me dando um beijo na testa e me olhando com muita calma antes de se virar.

— Apenas quero que me prometa que nunca vai tratar os outros da maneira que às vezes seu pai nos trata. — E com isso eu concordo, estendendo o meu dedo mindinho e sorrindo para ela.

— Eu prometo. — Ela então sorri e faz o mesmo, mas logo se afasta e precisa sair, para ir fazer sexo com o papai e o acalmar.

Flashback Off.

— Simone? — Chamo de forma clara, vendo que ela se vira surpresa por me ver aqui na cozinha, já que raramente estou aqui.

— Em que posso ajudar, patrão? — Ela questiona e eu paro para a analisar, vendo que ela de fato não é mais a mesma jovem adulta de antes, mas sim uma senhora com a mesma essência.

— Amanhã não vamos almoçar em casa, então não prepare nada. — Digo e ela concorda, baixando a cabeça. — E quero que prepare um prato para a senhorita Hernandez, vou subir ele comigo. — E na hora ela começa a se mexer, pondo a comida ainda quente em um prato com bastante pressa, para não me fazer esperar.

Caminho até um dos armários e abro o mesmo, vendo as diversas barras de chocolate que temos aqui. Decido então pegar um pacote de Twix, que vem com alguns pedaços soltos.

— Quer algo para ela beber?

— Água. — E ela concorda, pondo tudo em uma bandeja, então coloco o doce no bolso da minha calça e me viro, carregando a bandeja e me sentindo a empregada enquanto saio da cozinha e subo as malditas escadas.

Olho em volta para ver se alguém está me observando ou prestando atenção no que eu faço, mas não, o caminho está livre.

Assim que chego perto do quarto dela, eu seguro as coisas com uma mão e com a outra abro a porta.

Ela está deitada na cama e olhando para o teto, com os braços cruzados e parece estar cantarolando algo pela maneira que os seus lábios se movem, me fazendo perceber que jamais a havia ouvido cantar.

Eu dou um tossida forçada e ela se vira assustada, me fazendo ver que o sorriso dela se desfazer na hora quando ela percebe que sou eu.

— Já pode ir embora. — Ela fica mais emburrada, fazendo eu ver a bolsa de água quente que ela tem sobre a barriga.

— Meu filho precisa se alimentar.

— E eu achando que estaria preocupado comigo, mas não. — Ela ironiza, me fazendo suspirar de forma pesada enquanto entro no quarto.

— Às vezes eu me pergunto porque te escuto. Deveria ter seguido te batendo, pelo menos assim você conseguiria ficar uns dias sem falar comigo.

— Não interessa, eu não vou comer porque estou enjoada. — Eu coloco a bandeja na cabeceira, do lado da cama.

— Certeza? E o contrato que mostra a dieta e regras?

— Que se foda aquela merda. — E eu concordo, me sentando na ponta da cama e a encarando. — Que droga você quer?

— Eu realmente não sabia que mulher ficava assim tão chata quando grávida. Esse mau humor matinal não vai dar certo comigo.

— Você tem muita paciência, vai aguentar. — E ela pega o controle, me fazendo notar que ela põem Netflix na televisão.

— O que vai assistir?

— Você sequer sabe o que é Netflix? Certo, agora sim eu estou chocada! — E eu respiro fundo, tendo a imagem da minha mãe em mente, só não sei porquê diabos.

— Se você se alimentar, ganha um prêmio.

— Eu já falei mil vezes e vou repetir, transar com você não é nenhum prêmio. — Ela fala e eu não posso negar que a resposta foi boa.

— E um boquete? Pode ser como prêmio de consolação. — Eu ergo as sobrancelhas e ela nega novamente, me fazendo suspirar.

— Se não for chocolate, eu não quero nem... MEU DEUS. — Ela cobre a boca com a mão quando eu tiro o pacote do meu bolso, deixando mais do que evidente que parece algo surreal. — Você está só me provocando ou...

— Não, é sério. Se comer e calar a boca, ganha a droga do seu chocolate.

— É sério? — Ela fala até mesmo já segurando o prato.

— Sim, mas tem que parar com essas mudanças de humor. Hoje você estava quase chorando, eu detesto mulher chorando. — Eu digo e ela me ignora, aproximando o prato mais do seu colo.

— Eu nunca vou comer brócolis com tanto amor como agora. — E ela realmente come, nem se importando com os vegetais ou proteína que fossem, apenas fechando os olhos e começando a comer tudo o que tinha no prato.

— Podia mastigar como uma dama, não uma porca.

— E você por acaso sabe o que é ou não uma dama? Eu em? — Ela retruca e bebe água, me fazendo rolar os olhos. — Não role os olhos para mim. — E ela fala em um tom mais grosso, como se estivesse me imitando.

— Você é sempre assim irritante? — Perguntou e vou levantar, vendo que ela se assusta.

— Larga o chocolate antes de sair.

— Relaxa. — Dou a volta na cama e me sento do lado dela, percebendo que ela ia começar a olhar Prison Break, e preciso admitir que pelo resumo no aplicativo, parece foda pra caralho. — Vai assistir isso mesmo? — Me faço de desinteressado, vendo que ela concorda e chega até mesmo a arrotar para dentro quando acaba de comer, o que me deixa fazer uma careta na hora. — Me explica como é que eu vou beijar essa boca depois disso. — Reclamo, pegando o controle de suas mãos e colocando já o primeiro episódio do seriado.

— Não tem coisas mais importantes para fazer?

— Se não parar de falar eu juro que vou te apagar e assistir sozinho. Assim você desmaia sem nem por o chocolate na boca. — E ela concorda, estendendo a mão e querendo o chocolate. Então concordo, pegando o pacote e esticando o elástico da minha calça, vendo que ela fica puta da cara quando percebe que eu coloco o pacote dentro da cueca.

— E depois eu que sou a porca e infantil? Pelo amor de Deus, Justin. — Ela fala ao se esticar e nem sequer finge ter vergonha que seja, ela simplesmente mete a mão com tudo na minha cueca e chega a apertar meu pênis.

— Isso é meu pau.

— Eu sei. — Ela fala séria, tirando o pacote e abrindo ele como condenada, como se não tivesse comido à anos.

— Desliga o abajur do seu lado. — Falo dando o play e ela faz isso, chegando a gemer do meu lado quando põem o primeiro pedaço do doce na boca.

— Eu acho que vou ter um orgasmo. — Ela murmura pondo mais chocolate na boca, me fazendo apertar a coxa dela para que ela se cale.

— Cala a boca.

— Certo, irritadinho. — Ela fala colocando um braço na volta do meu e encostando a cabeça no meu ombro, me fazendo pausar de novo a droga do episódio que nem sequer começou e encarar ela.

— Que porra é essa? Você está toda suada e nojenta, não fica assim encostada e...

— Eu estou carente, então para de reclamar. Amanhã a gente transa e você esquece isso, mas agora coloca logo a merda do episódio. — Ela fala comendo mais do chocolate, me fazendo colocar o episódio, mas me manter reto, não fazendo questão de manter mais contato corporal com ela do que o necessário.

Eu espero mesmo que o sexo de amanhã seja tão bom quanto o último, senão eu cago ela à pau por me fazer passar por isso.

Continua....

Notas Finais:

E então pessoal, o que acharam! Espero muito que tenham gostado!

Quis focar mais o capítulo no início nos gêmeos e no Justin em si, pois a relação dele com o pai segue sendo um mistério para muitos!

Prometo que teremos sempre mais flashbacks e saberemos mais ainda a respeito dos funcionários e da Pattie em si, então peço que me dêem tempo para desenrolar a história em um tempo bom, e não tudo a correr!

Eu amo a Megan, ainda mais nesse capítulo <3 Ela tá sempre puxando mais e mais por ele, respondendo a altura e não tendo medo de mostrar que gosta de carinho, amo muito <3

Eu li todos do último capítulo e como não conseguiria ter tempo de responder todos, eu resolvi postar esse capítulo como forma de agradecimento! Então sigam votando e comentando, significa muito para mim!

Até o próximo,

All the love. H

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