A grã-duquesa perdida

بواسطة lavsmiranda

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Anastásia adotada pela família Tchecov, não faz ideia da onde veio e como foi parar lá. A única coisa que ela... المزيد

Dedicatória
Prefácio
Prólogo
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Agradecimentos

Epílogo

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بواسطة lavsmiranda

Depois de quatro anos, Anastásia voltou para a Rússia; estava morrendo de saudade da sua terra mãe. A Inglaterra havia sido completamente receptiva com ela, sentiu a simpatia das pessoas desde o momento em que chegou. Não houve pessoa mais contente do que Phillip com sua chegada.

Seu casamento na Abadia de Westminster tinha sido algo tão grandioso, lindo e mágico, coisa que jamais pensou acontecer um dia em sua vida. Quando olhava para o passado, em seus piores momentos, notava o quão não tinha expectativas sobre sua vida, e agora, ela tinha milhões de motivos para ser feliz e se sentir amada.

Agora, tudo estava mudado. Definitivamente.

— Annie! — ouviu a voz do seu irmão preferido surgir na sala em que estava o esperando. — Não estou acreditando que está aqui em Peterhof, ainda mais na primavera! — Dimitri a abraçou fortemente, como se ela fosse desaparecer a qualquer momento. — Quanta saudade eu senti de você, minha irmã. Quanta falta você me faz nesse lugar.

— Oh, meu Dima, eu sinto o mesmo que você. E só não me arrependo de ter me casado com Phillip, porque eu o amo verdadeiramente. — encostou a cabeça no peito do irmão. — Aqui vai ser sempre meu lar.

— Como é bom ouvi-la falar essas coisas, e principalmente em russo. Odeio vê-la falando em inglês. Tomei um certo rancor por essa língua.

— Dima! — Anastásia se afastou dele e começou a rir. — Você não muda em absolutamente nada, não é mesmo?

Dimitri sorriu e a empurrou.

— Seu marido também veio?

— O pai dele não permitiu que ele viesse. — respondeu tristemente. — Ele também não queria que eu viesse, mas fui contra a vontade dele, e aqui estou eu.

— Como aquele rei está tratando você?

— Muito bem, eu diria. Apenas é complicado a relação dele com Phillip. E quando eu digo complicado, é pior do que está imaginando. Mas não vamos falar disso, por hora. — deu umas batidinhas em suas costas. — Como estão todos por aqui? Mal vejo a hora de conhecer meus sobrinhos.

— Saiu daqui com somente um na barriga, agora já possui cinco sobrinhos.

— Cinco? — arqueou a sobrancelha.

— Tatiana está grávida novamente. — sorriu.

— Ela não me disse na última carta que me enviou.

— Oh, ela também não sabia. Ontem, no jantar, sentiu-se muito mal, ficamos preocupados e chamamos o médico. Mais um bebê virá ao mundo.

— Que notícia maravilhosa!

— Somente Nikolai e Natasha não se casaram. — Dimitri passou a mão pela barba. — Nikolai por não ter encontrado a mulher que deseja, e Natasha...

— Em relação a isso, nada a ser feito?

— Estou tentando procurar diversos caminhos para encaminhá-los e me livrar daquele olhar amargurado e triste de Natasha. Estamos nos relacionando bem melhor, sabe disso, mas ela parece me acusar toda vez que me cumprimenta.

— Ela está aqui?

— Não, está na casa de Ivana. Voltou a ser sensata, pediu perdão as meninas e agora estão bem como antes.

— Desde o meu casamento elas estavam bem, não?

— Não. Elas estavam mentindo para você, e eu fui cumplice disso. Perdoe-me, mas eu tinha que ajudá-las. Estava muito feliz para uma faísca acabar com o brilho dos seus olhos.

— Vocês são os melhores e piores irmãos do mundo.

— Sabemos disso. Vamos para os jardins? Preciso lhe mostrar uma coisa que mandei fazer por lá.

— Não me falou...

— Uma surpresa. Ficou pronto semana passada.

— Estou curiosa.

— Sempre está. — Dimitri revirou os olhos e ofereceu seu braço para ela.

— Antes, eu quero conhecer Vladimir e Alexandra.

Os olhos de Dimitri ganharam um brilho diferente e um sorriso brotou em seus lábios rapidamente. Em todas as cartas que recebia do irmão, ele relatava o crescimento dos filhos e o quão eles o fazia extremamente feliz. Vladimir estava quase completando cinco anos e Alexandra iria completar ainda um ano.

— Esse horário eles estão dormindo. Veremos eles mais tarde, terá todo o tempo do mundo para ficar com eles.

— Pretendo ficar aqui por um longo tempo.

— Sabe que não pode. — os guardas abriram as portas. — Não acho que seja recomendado ser tão rebelde assim com o rei da Inglaterra.

— Desde quando é alguém sensato?

— Desde quando me tornei czar.

— Mentiroso, continua sendo insensato.

— Como descobriu meu segredo sua inglesa falsificada? — perguntou com um tom ofendido na voz.

— Eu sei tudo sobre você, seu sensato falsificado.

Começaram a andar pelos longos corredores do palácio. Anastásia olhava cada detalhe com atenção, tentando matar a saudade de casa. Quando descia as escadas, reconhecia alguns empregados, outros pareciam ser novos. A felicidade das pessoas era visível, a primavera sempre causava esse efeito nos russos.

Avistou Irina conversando com uma empregada. Desde do fatídico dia em que Ivan apareceu no palácio e a deixou amarrada desacordada em seu quarto, fechou-se mais ainda para as pessoas. Ficou ainda mais severa, fora os comentários de suas grosserias repentinas e o quão havia se tornando rabugenta. Anastásia compreendia suas razões, mas não achava certo ela agir daquela forma com outras pessoas, pois elas não tinham culpa de nada do que havia acontecido.

— Vossa Majestade, Vossa Alteza. — fez uma reverência.

— Irina, quanto tempo. — Anastásia sorriu para ela. — Como estão as coisas?

— Tudo em ordem, Alteza. Com sua licença, preciso terminar de organizar o quadro dos empregados.

— Oh, pode ir.

Irina saiu apressada, sumindo de vista rapidamente.

— Ela está estranha.

— Ontem chegou em minhas mãos um pedido bastante inusitado. A grã-duquesa Tchaikovsky soube da existência do filho de Ivan com Irina. Ela quer reconhecer o neto como Tchaikovsky, torná-lo proprietário do título de grão-duque quando for de maior, entre outras coisas. Chamei Irina para conversamos em meu gabinete, precisava da opinião sobre isso tudo. Eu poderia tomar a decisão que eu quisesse, mas não acharia justo com ela.

— O que ela disse?

— Está com medo do que pode acontecer.

— Ela quer que o filho seja reconhecido?

— O problema para ela é a sociedade saber que Ivan tem um filho e querer matá-lo.

— Isso é algo bem possível de acontecer.

— Eu sei disso. Essa é minha maior preocupação. Creio que ele sendo reconhecido, teria uma educação e vida melhor, porém, as consequências disso poderia ser pior. Ele é apenas uma criança, Annie.

— Mesmo você mostrando que não é contra ele, as pessoas iriam querer agir de forma ruim com ele? Porque eu penso que se nós, os mais afetados, estamos dando uma chance para essa criança, por que as outras pessoas não poderiam dar? É injusto o filho pagar pelos erros do pai.

— Sim, eu sei. Mas diga isso para todos os ministros e a população russa. — disse com ironia.

— Realmente, complicado.

Os guardas abriram as portas que davam para os imensos jardins. Um raio de sol atingiu o rosto de Anastásia, fazendo-a sorrir. Os pássaros cantavam, as flores estavam maravilhosas em suas belas cores. A imensa fonte jorrava sua água, assim como o vento bagunçava seu penteado.

Dimitri começou a levá-la por uma direção que ela não estava reconhecendo. O caminho estava completamente florido com rosas bravas e arcos de mármore. Ela sabia que aquilo não existia antigamente; estava curiosa para saber o que Dimitri iria mostrar para ela.

Dimitri parou abruptamente.

— Feche os olhos.

— Não acredito que vai fazer isso.

— Controle sua curiosidade.

— Certo.

Anastásia fechou olhos, contudo, Dimitri colocou suas mãos sobre os olhos dela.

— Não confia em mim? — perguntou indignada.

— Confio em você, mas não em sua curiosidade.

— Engraçadinho.

— Eu sei.

Eles andaram mais um pouco, até Dimitri tirar a mão dos seus olhos.

— Pode abrir.

Diante dela estava um monumento enorme com seus pais e todos os seus irmãos, até mesmo Darya. Seu pai estava em pé, os irmãos sentados, e sua mãe estava em pé na outra ponta. Todos estavam sérios, mas aquela era a imagem perfeita da felicidade. Aproximou-se mais, tocando em cada figura esculpida naquele monumento, como se estivessem vivos.

Logo, seus olhos se encheram de lágrimas. Sua família toda reunida mais uma vez.

— Isso foi um ato tão lindo, Dima.

— Foi a melhor coisa que eu poderia ter mandado construir.

— É tão lindo. Não consigo expressar em palavras o quão me sinto feliz e honrada em tê-los como minha família. — abraçou Dimitri com todo amor e força que tinha. — Eu amo você, Dima.

— Eu também amo você, Annie.

— É por isso que eu resolvi ter o meu filho na Rússia.

— O que está querendo dizer com isso? — afastou-se um pouco de Anastásia.

— Estou grávida, Dima.

— Meu senhor Deus! Seu marido...

— Ele sabe. Concordou em me deixar ter nosso filho aqui. Ele virá quando for o momento certo.

Dimitri a abraçou novamente.

— Como é bom tê-la aqui, minha irmã.

Anastásia abraçou ainda mais o irmão e sorriu.

— Como é bom estar em casa novamente.

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