A Garota Malfoy - Livro 1

Par PaulaHydraMello

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Uma fanfic de Harry Potter. Livro 1. Hydra nasceu em uma família privilegiada de diversas maneiras, na verd... Plus

CAPÍTULO EXTRA: Ilustrações e imagens que combinam com os personagens do livro
Prólogo
O ANÚNCIO
O BECO DIAGONAL
ADRIAN PUCEY
O EXPRESSO DE HOGWARTS
A SELEÇÃO
NOVOS AMIGOS
PRIMEIRO DIA
A AULA DE POÇÕES
LOCKHART
OLÍVIO WOOD
PROBLEMAS NO QUADRIBOL
ROMANCES
VISITA PARA HOGSMEADE
O CORAL DE HOGWARTS
A CÂMARA SECRETA
A MESA DA CORVINAL
O HERDEIRO DA SONSERINA
O JOGO CONTRA A SONSERINA
NOVO ATAQUE DO HERDEIRO
O OFIDIGLOTA
NATAL EM HOGWARTS
PRESENTE ESPECIAL
O MENINO DA CORVINAL
RITA ORANCE
O DIA DOS NAMORADOS
MARCUS FLINT
PETER MACMILLAN (parte 1)
PETER MACMILLAN (parte 2)
LÚCIO MALFOY (parte 1)
LÚCIO MALFOY (parte 2)
O CIÚME
A BRIGA COM A ANGELINA
O TÉRMINO
SINTO SUA FALTA
O ALÍVIO ANTES DO FIM
O FIM DO HERDEIRO
AVISO E AGRADECIMENTOS
EXTRA: ARTES DOS LIVROS
EXTRA 2: ARTES DOS LEITORES
AESTHETICS
Algumas perguntas e respostas sobre a Hydra
Repúdio a transfobia da J K Rowling

ATÉ LOGO HOGWARTS

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Par PaulaHydraMello


Os dias seguintes foram de imensa alegria, ao longo do último trimestre, todas as aulas voltaram normalmente, com exceção da de defesa contra as artes das trevas (mais motivo de alegria).

Hydra recebeu uma carta de sua mãe arrasada afirmando que Lúcio não era mais conselheiro de Hogwarts e Harry lhe contou a história do diário de Tom Ridley e de como seu pai havia deixado com Gina para que ela trouxesse para a escola e por fim contando sobre como ajudou Dobby a ser liberto. Hydra sentiu uma vergonha maior do que qualquer outra que sentiu em sua vida, vergonha pelo monstro que seu pai era, vergonha por nunca ter pensado em libertar Dobby.

- Me desculpe Harry, eu não sabia... – Disse ela com voz de choro, olhando para o rapaz, uma noite na sala comunal, depois de ele contar tudo o que aconteceu.

- Não foi sua culpa, foi culpa do seu pai, eu acredito que você não sabia de nada. – Disse ele.

- Obrigada pelo que você fez pelo pobre do Dobby, eu não acredito que nunca tinha pensado nisso antes, era lógico que ele queria ser libertado, quem não iria querer? Até eu quero! – Disse se sentindo ainda mais envergonhada.

- Hydra, talvez você devesse ficar mais atenta ao que acontece na sua casa. – Harry não disse isso de forma grosseira, mas foi como um tapa na cara, realmente Hydra precisava ficar mais atenta, seu pai era mais perigoso do que jamais imaginara, decidiu que naquelas férias, por mais torturante que lhe parecesse, iria ficar em casa, de olho nos passos de Lúcio.

- Eu sei, eu realmente nunca me importei no que acontecia ali dentro...

- Eu sei, eu imagino e até te entendendo na verdade, mas já que você está lá dentro, talvez consiga pelo menos evitar algumas coisas, quem sabe...

A menina ficou sentada na poltrona, pensativa, envergonhada, por muito tempo, até Olívio a chamar.

- Eu acho que você provavelmente vai querer isso de volta – Disse ele, com a Nimbus 2001 que Hydra deu de presente para ele no Natal nas mãos.

- Você está de brincadeira, não é? – Perguntou a menina, olhando com raiva para ele.

- Não, eu... eu só achei que...

- Que seria legal me devolver um presente que eu comprei para você com todo o carinho? – Perguntou ela, ainda incrédula do que estava acontecendo.

- Não é isso... Hydra, não, não é isso, eu só... eu só achei que você... – O rapaz parecia cada vez mais sem graça e vermelho.

- Eu sei o que você pensou, Olívio, deixa pra lá, acho que estou nervosa com tudo isso ainda, mas não, eu não quero de volta. – disse Hydra, tentando acalmar a voz – é sua, pode ficar, jogar fora, tacar fogo, o que você quiser! Foi um presente que independe de eu estar namorando com você ou não.

- Eu sei, muito obrigada, eu vou... eu vou sempre lembrar de você com ela.

Era estranho, uma parte de Hydra queria chorar, abraçar Olívio, o beijar talvez, mas outra, apenas queria que ele fosse embora, definitivamente as coisas já não eram as mesmas.

Durante as aulas de Poção, Snape continuava rígido como sempre, mesmo com as provas canceladas (segundo ele não era desculpa para moleza) mas ao fim de uma aula, Hydra se surpreendeu com o pedido para que ela ficasse mais um pouco.

- Senhorita Malfoy, sua aptidão para poções, apesar de sua casa, não deixou de ser notada. – Falou ele de forma muito séria e fria como sempre.

- Obrigada Prof. Snape, o senhor é um ótimo professor.

- Talvez seja o seu sangue, seus antepassados da Sonserina... – continuou ele sem falar nada sobre o elogio de Hydra – sempre achei que está na casa errada, pois bem, espero ver mais desse talento no ano que vem.

Hydra viu que de seu jeito ríspido, Snape tentava elogiá-la, decidiu ter coragem e pedir.

- Professor Snape, eu queria aulas extras, aulas avançadas de poções ano que vem, eu quero ser uma mestra de poções e eu gostaria muito de ter o senhor como mentor... – Hydra falou rápido e prendeu a respiração nervosa esperando a resposta de Snape, que continuou com o mesmo olhar frio de sempre e demorou alguns segundos para falar.

- Eu não aceito nada menos que dedicação integral de qualquer um que queira ser instruído por mim – Respondeu ele, Hydra ficou sem entender se isso era um sim ou um não, então decidiu perguntar.

- Isso é um sim? – Perguntou ela esperançosa.

- Nos vemos no próximo ano, senhorita Malfoy... – Snape disse e saiu, Hydra decidiu encarar isso como um sim e saiu muito contente da aula.

- Você está contente por que vai ter aula extras com o Professor Snape? – Perguntou Fred, muito espantado no almoço, depois que Hydra contou para ele o que aconteceu – Acho melhor você passar na ala hospitalar urgente, deve ter sido atingida por alguma maldição perversa.

Hydra riu e respondeu que estava sim muito feliz com aquilo.

- Eu sinceramente não consigo te entender, você deve ter sido atingida por um balaço quando era criança. – Disse Jorge.

Depois das aulas, antes do jantar subindo para a torre da Grifinória foi surpreendida por Peter, que a parou no corredor.

- Hydra, aí está você – Disse ele parecendo cansado, como se tivesse corrido muito.

- Oi Peter, o que houve? – Perguntou Hydra, se virando para o garoto.

- Amanhã nós vamos embora e eu só vou te ver ano que vem, eu não podia esperar tanto tempo... – Disse ainda ofegante.

- Tanto tempo para que? – Hydra arregalou os olhos espantada.

- Você realmente não sabe? Não notou nada? – Perguntou surpreso.

- O que, Peter? Você está me assustando... – Disse Hydra impaciente.

- Eu sou completamente apaixonado por você, sempre fui, acho que desde o primeiro dia que te vi na sua seleção, nunca torci tanto para alguém entrar na Corvinal, mas mesmo depois de não ter entrado, eu esperei, não quis falar nada enquanto você namorada o Olívio, até mandei aquele cartão de dia dos namorados, mas... – Ele disse tudo sem parar para respirar e Hydra olhava ainda muito espantada.

- Que cartão? – Perguntou ela, com a boca aberta de espanto.

- O que eu mandei, você sabe, Esbarro... – Disse ele parecendo fazer toda a situação ser muito óbvia e realmente parando para pensar, era! Como ela não percebeu isso antes? – Hydra? – Perguntou ele vendo que demorava para responder.

- Eu não sei o que dizer, eu terminei com o Olívio não tem muito tempo... – Disse, pensando que na verdade já faziam quase dois meses, mas com todos os acontecimentos parecia bem menos – eu preciso de um tempo para pensar em tudo isso...

- Tudo bem... – Ele parecia desanimado – eu entendo de verdade, mas saiba que eu vou estar sempre aqui.

Peter ia saindo cabisbaixo quando Hydra gritou:

- Semestre que vem, talvez, eu já possa ter superado tudo... – ela sorria, realmente Peter balançava seu coração ainda mais quando sorria daquele jeito que estava fazendo agora mostrando os dentes maravilhosamente brancos e com o vento balançando seus cabelos compridos.

- Semestre que vem... – Disse ele sorrindo e indo embora.

Mais cedo do que podia imaginar, chegou à hora de voltar para casa no Expresso de Hogwarts, Hydra se dividiu entre a cabine com Angelina, Alicia, Kate e Lino e se apertando na cabine com Fred, Jorge, Rony, Harry, Hermione e Gina onde jogava snaps explosivos, queimaram os últimos fogos Filibusteiro de Fred e Jorge e treinaram como desarmar uns aos outros com feitiços.

- Hydra, venha nos visitar esse verão, tenho certeza que mamãe e papai vão amar te conhecer – Disse Jorge.

- Eu vou tentar, prometo, quero muito conhecer a famosa Toca. – Disse Hydra rindo e logo depois desarmou Jorge.

Estavam quase chegando a King's Cross quando Harry perguntou algo para Gina.

- Gina... Que foi que você viu Percy fazendo, que ele não queria que contasse a todo mundo?

- Ah, aquilo — disse Gina entre risinhos. — Bom... Percy tem uma namorada.

Fred deixou cair uma pilha de livros na cabeça de Jorge.

- É aquela monitora da Corvinal, Penelope Clearwater. Foi para ela que esteve escrevendo o verão todo. Eles têm se encontrado escondido por toda a escola. Um dia eu peguei os dois se beijando numa sala vazia. Ele ficou tão perturbado quando ela foi... Sabe, atacada. Vocês não vão caçoar dele, vão? — acrescentou ansiosa.

- Eu nem sonharia — respondeu Fred, que parecia um menino cujo aniversário tivesse chegado mais cedo.

- De jeito nenhum — disse Jorge, abafando o riso.

O Expresso de Hogwarts reduziu a velocidade e finalmente parou, Hydra se retirou e se despediu fortemente de Fred e Jorge, prometendo escrever para eles e tentar visitá-los e logo depois foi se despedir do resto de seus amigos.

- Me escreva, por favor! – Disse Angelina dando um forte abraço em Hydra.

- Sim e você também para mim, ok?

Enquanto saia do vagão, foi parada por Pucey, que falava com Hydra depois de meses sem a olhar direito.

- Ei, Malfoy, planos para o verão? – Perguntou ele, de maneira casual, como se aquela situação fosse completamente normal.

- Por que você está falando comigo? – Perguntou Hydra secamente.

- Ué, não era para eu falar? – Debochou o rapaz.

- Depois de meses?

- Eu andei pensando, eu acho que já está na hora de ficarmos juntos, não acha? – Pucey colocou Hydra contra a parede e chegou perto de onde ela estava.

- Do que você está falando? – Perguntou a menina, assustada, tentando se libertar daquela situação.

- Você sabe, Hydra, não se faça de boba! Teve aquele beijo no começo do ano e eu... bem... eu... – Disse ele, um pouco mais raivoso, encurralando Hydra em um canto.

-  Adrian, me deixa...

- Sua mãe disse...

- MINHA MÃE O QUE? – Perguntou Hydra, olhando sem acreditar para o rapaz que agora se afastava um pouco.

- Nada, ela...

- Você andou falando com a minha mãe? É você o informante dela, não é? – Agora Hydra crescia para cima do rapaz, o deixando intimidado.

- Não sei do que... nós nos falamos no seu aniversário...

- Sai daqui, sério, sai! E não fala novamente comigo, por favor! – Disse Hydra se afastando e o deixado parado e sozinho no corredor.

Hydra procurou Draco e logo depois os dois foram encontrar seus pais que esperavam com o mesmo olhar de constante nojo de tudo de sempre. Hydra não queria imaginar o verão que lhe aguardava, só queria pensar que logo estaria de volta em Hogwarts, só assim poderia aguentar o que viria a enfrentar.

- Senti tantas saudades! – Disse Narcisa abraçando os filhos.

Para evitar uma cena na estação, Hydra decidiu que iria falar sobre Pucey com ela em casa.

- Vamos para casa – Disse Lúcio secamente.

E juntos seguiram para o local que Hydra mais detestava no mundo. Seria um longo verão...

A HISTÓRIA CONTINUA NO LIVRO 2 "O Primo Perdido"

PESSOAL, SE CURTIRAM ESSE LIVRO, PEÇO QUE CONTINUEM A LER, ESSE É O PRIMEIRO LIVRO DE 6 DA SAGA (FORA O CONTO RELACIONADO TAMBÉM POSTADO) E JÁ ESTÃO TODOS LANÇADOS AQUI, ESPERO QUE GOSTEM  E RELEVEM OS ERROS DE ESCRITA, DIGITAÇÃO, ETC QUE JÁ ESTÃO SENDO REVISADOS ❤️

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