Ethan - O Amante Secreto - DI...

By PatriciaRossiAutora

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PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. 15 CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO. Bom, em O Amante Secreto, vamos conhecer a h... More

Prólogo.(Quinze capítulos disponíveis para degustação)
1º Capítulo.
2º Capítulo.
4º Capítulo.
5º Capítulo.
6º Capítulo.
7º Capítulo.
8º Capítulo.
9º Capítulo.
10º Capítulo.
11º capítulo.
12º Capítulo.
13º Capítulo.
14º Capítulo.
15º Capítulo.
Playlist de O Amante Secreto. (CORRIGIDO!)
Ethan na Amazon
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3º Capítulo

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By PatriciaRossiAutora

O Amante Secreto

Capitulo 3

Assim que chegou na calçada, Ethan suspirou desapontado. Gostaria de ter colocado os olhos na bela Aléxis! Quem sabe convidá-la para almoçar? O que ela provavelmente não aceitaria. Mas teria lhe bastado vê-la. O que havia naquela garota que ele não lhe saía da cabeça?

Ao colocar os óculos escuros, notou uma linda loira que adentrava no prédio e lhe endereçou um sorriso. Ele retribuiu, seguindo-a com os olhos até sumir de seu campo de vista. Ele gostava de flertar e as mulheres não lhe eram indiferentes. Só esperava que seu charme também alcançasse Aléxis...

Sim, eles haviam se beijado e esse beijo que lhe despertara o corpo inteiro, ele ponderava, enquanto se encaminhava para seu Audi Suv preto, estacionado do outro lado da rua. Mas se ela estive determinada a manter-se afastada?

Dando a partida, pensou que só lhe restava esperar.

No três dias que se seguiram, Norah realmente não falou mais a respeito de Ethan. E Aléxis tentou inutilmente não pensar nele. Inutilmente!

A sexta chegou e com ela Amanda! Logo pela manhã ela estava com o humor daquele jeito! Estranhou o fato de a patroa não ligar, para saber sobre sua visita a Ethan. Possivelmente por desconfiar de sua resposta.

Outro dia no qual não teria coragem de lhe mostrar seu projeto. Maldição!

Os dias estavam passando, logo o cliente retornaria. Teria de agir logo!

- Como ele recusou? – foi à resposta irada da mulher, quando lhe contou da resposta de Ethan. – Ele só pode estar brincando comigo! Ninguém me trata assim! Ninguém! Pois você vai voltar lá hoje!

Aléxis estremeceu. Não podia revê-lo! Não podia!

Arranjando coragem, não sabia de onde, começou:

- Me desculpe, senhora, mas acho que não devo voltar lá...

- O que está dizendo?

-É que… - suspirou, procurando coragem para falar. -  o senhor Marcus deixou bem claro que não está interessado. Temo que possa não ser bem recebida, se voltar. – não era verdade!

- Você não conhece o Ethan! Ele nunca seria desrespeitoso com quem quer que seja!

Oh, ela sabia daquilo! Até nisso ele era perfeito: um cavalheiro!

- Mas mesmo assim, senhora! Não me sinto confortável de voltar lá!

- Bem! Creio que terei de fazer o trabalho sujo, então, não? Tudo bem, Aléxis. Pode ir agora.

Já se preparava para deixar a sala, mas se deteve:

- Senhora, posso lhe fazer uma pergunta?

Amanda pareceu surpresa com a audácia da subalterna:

- Claro! Vá em frente!

- Porque tem mandado a mim, para conversar com o senhor Marcus?

- Ora, você é minha secretária!

- Só por isso?

A outra ficou quieta a fitá-la.

- Ouça, melhor deixar isso para lá, Morgan.

- Por quê? - ele ficou curiosa. - Há algo mais?

- Não quero magoar seus sentimentos, está bem?

- Eu.. acho que não entendi.

- Quer mesmo a verdade, Morgan? – a outra sentou-se, cruzando as longas pernas.

- Claro!

- Bom, eu enviei você para essa “missão”, por que… - ela fez um gesto casual. - Você não representa ameaça!

- Ameaça? – sentia que não gostaria do que viria a seguir. Mas precisava saber de tudo.

- Um homem como Ethan jamais se interessaria por uma garota como você! Olha como se veste! Esses cabelos sem um corte, sempre presos! Você é tão sem graça! – ela parecia ter se empolgado na avaliação, pois perdeu a noção. – Eu nem mesmo sei se gosta de homem!

Aléxis a olhava, chocada, magoada. Era aquilo que pensava dela? Correu os olhos por seu conjunto cinza de tailleur e saia. De repente sentiu-se muito incomodada.

- Sabe o que você parece para mim? – a outra prosseguia, com seu ar de superioridade. - Uma pessoa assexuada! Essa é a palavra!

De um lugar muito distante, Aléxis ouviu a pergunta:

- Você está bem, Morgan?

Demorou um pouco para perceber que falava com ela. Só conseguiu dar um leve menear de cabeça.

- Bom, você pediu sinceridade, Morgan, então eu lhe dei toda ela. Acho que alguém devia ter feito isso antes. Você tem potencial, entenda, mas ainda está um pouco perdida!

Tentando se recuperar daquela sessão de humilhação, Aléxis limpou a garganta antes de se manifestar:

- É a sua opinião, senhora! E eu a respeito! Precisa de mais alguma coisa?

- Não, não, pode ir.

Ela caminhou sem enxergar a porta. Os olhos ardiam de tanta vontade de chorar. Nunca fora tão rebaixada.

Assim que deixou a sala, Norah levantou-se seus olhos e notou que havia algo errado. A amiga até se levantou para ir até ela. Mas Aléxis pediu, com um gesto, que cuidasse da recepção para ela.

Precisava ficar sozinha então foi para o banheiro. Chegando lá, lutou fervorosamente contra as lágrimas. Se começasse a chorar, tinha a impressão de que não mais pararia.

Esperava ouvir qualquer coisa, menos tudo aquilo.

Assexuada? Olhou para seu reflexo no espelho. Os cabelos eram repartidos ao meu e presos à nuca, em seu penteado usual. A roupa... sempre gostava de comprar um número maior, para que não lhe evidenciasse as curvas.

Tudo bem, tinha um gosto duvidoso de se vestir e Norah sempre lhe dissera isso, mas... era como se sentia confortável! Tentava parecer mais profissional e não uma lésbica, como insinuara a Cobra Mor.

“Um homem como Ethan jamais se interessaria por uma garota como você!”, ela dissera. Devia ter lhe gritado, falado com todo o prazer sobre o beijo quente que haviam trocado!

Molhou o rosto, respirou fundo várias vezes e voltou para a recepção. Gostaria de sair daquele prédio e nunca mais olhar para trás! Mas infelizmente não podia fazer isso. E o dia só estava começando...

- O que foi amiga? – Norah inquiriu, preocupada, assim que se acomodou. – Tive a impressão de que estava prestes a chorar! O que aquela vaca lhe fez?

- Oh, Norah! Ela me disse coisas horríveis!

- Amiga! Quer falar sobre isso? – apertou fortemente a mão de Aléxis, para lhe transmitir força.

- Não... se eu falar agora, vou começar a chorar... E eu não quero que ela saiba que tem esse poder de me atingir!

- Está certo! Falamos no almoço, então...

Ao fim daquele dia, quando enfim se viu sozinha em seu apartamento, Aléxis recostou-se na porta fechada e deu vazão a toda à agonia que tivera de represar durante todo aquele longo dia.

Desejou poder gritar, mas deixou apenas que as lagrimas lhe rolassem pela face.

Num ímpeto de ira, despiu-se jogando as peças ao longe.

Quando contara para Norah o ocorrido, a amiga ficara indignada. Dissera que se fosse com ela, teria dito bons desaforos a Cobra! Mas então acalentou Aléxis, dizendo que a opinião da outra sobre ela não devia lhe importar! Só ela sabia de si e lembrou-a de que o plano de Shepherd, de não chamar a atenção de Ethan, para outra mulher, havia fracassado. Não era mistério para elas que o homem estava caído por Aléxis, independente do tipo de roupa que vestia.

Isso até a animou um pouco, que chegou a rir, junto com a amiga.

Mas agora, sozinha, sentia-se um lixo! Aquela maldita vaca a havia magoado profundamente. Norah se dispusera a lhe fazer companhia naquela noite, mas alegou que precisava de um pouco de solidão.

Assexuada! Aquela palavra não lhe saia da cabeça. Lembrou-se da expressão de Shepherd ao dizer-lhe aquilo.

No lugar da mágoa, uma raiva incontida se apossou dela! Limpando o rosto, decidiu que era hora de parar de chorar!

- Você vai ver quem é assexuada, Amanda Shepherd!

Caminhou com decisão para o banheiro. Tomou um longo banho, lavou os longos cabelos e depois os secou e escovou, até que brilhassem. E os deixou soltos.

Escolheu uma blusa creme de algodão, que lhe moldava o corpo. Os três primeiros botões ficaram abertos, insinuando os seios que eram generosos, sem exageros. Uma saia de jeans clara, que pendia baixo em sua cintura e que deixava um boa quantidade de pele exposta, lhe completou o visual.

Uma maquiagem suave sobre o rosto, uma sandália de salto e estava pronta. Não levou o celular. Não queria ser encontrada naquela noite.

Meia hora depois, estava parada frente a um prédio de tijolos aparentes. De repente, sentiu sua coragem oscilar, mas a ignorou e caminhou em frente.

Abriu a pesada porta do bar e parou. Procurou por ele com os olhos.

Quando o encontrou, ele já tinha os olhos grudados nela. Parecia incrédulo em vê-la. Aléxis ficou sem ar.

Ele não estava acreditando em seus olhos! Preparava-se para mais um gole, mas seus dedos se detiveram inertes no copo sobre o balcão. Talvez, de tanto pensar em Aléxis Morgan, ela havia se materializado na porta do bar! Ela ainda parecia deslocada no lugar, mas seus olhos pareciam carregados de decisão.

Ele sorriu. Sabia que o que a trazia ali naquela noite. Era o fato de também não ter superado o impacto daquele beijo.

Oh, Deus, o que ela estava fazendo?

Ethan agora caminhava em sua direção. Era altivo, másculo, sensual!

Como sempre, usava jeans e uma camisa branca, com as mangas arregaçadas, que destacavam seu peito trabalhado.

Quando estava próximo, ele correu as duas mãos sobre o rosto, examinando seus trajes:

- Você está de tirar o fôlego! – disse assim que parou a sua frente.

Aléxis engoliu em seco, subitamente tímida:

- Eu... não sei por que vim…- sabia que gaguejava, mas o que fazer a respeito?

- Mas eu sei! – ele declarou, segundos antes de beijá-la com volúpia.

Dessa vez não houve premissa, era paixão, desejo que os dominava. Nem mesmo o burburinho à volta os incomodava. Pareciam estar em um mundo à parte, onde só existiam eles. As bocas se buscavam, as línguas se enroscavam num frenesi erótico. Era esmagada contra o peito dele, mas não se importava. Queria mais e mais.

Quando o beijo terminou, ambos estavam ofegantes. Seus corpos grudados um no outro, somente suas bocas mantinham pequena distancia, para que respirassem.

- Por um momento... – ele murmurava, tendo os dedos emaranhados nos cabelos dela, com os olhos turvos de paixão. - me esqueci que estamos em público. É melhor subirmos...

Ela se deteve:

- Não! – já não estava tão corajosa. - Eu não vou subir com você! – declarou sem muita convicção.

-Shhh! – se ele sentiu sua resistência em sair do lugar, ignorou. Segurando-a pela mão, levou-a para uma saída secundária e forçou-a a subir os degraus que levavam ao seu apartamento.

Dessa vez ela não lhe escaparia! Pensou Ethan. Assim, era melhor agir rápido e não lhe dar tempo para raciocinar.

Abriu a porta rapidamente e puxou-a para dentro. Fechou-a, depositou as chaves sobre um aparador e a fitou:

- Quer beber alguma coisa? – ofereceu, seus olhos a devorando.

Aléxis apenas deu um leve meneio de cabeça em negativa, sem conseguir deixar de encará-lo.

Oh, aquele olhar encabulado e ao mesmo tempo cheio de desejo que ela exibia... Era muito tentador!

Com passadas largas, Ethan a alcançou, envolvendo sua cintura com uma mão. Entrelaçando seus longos dedos entre os cabelos dela, murmurou com rouquidão.

– Aquele beijo não me sai da cabeça! – e provou novamente seus lábios, com a mesma paixão de instantes atrás.

Aléxis agarrou-se a frente da camisa dele, confusa, torturada, dividida. Seria tão fácil sucumbir!

        Mas havia tantos motivos para que não seguisse em frente. Embora ela não conseguisse se lembrar de nenhum no momento.

Assexuada! De repente aquela palavra lhe voltou à mente. Assexuada! Ela? Como podia se ardia de desejo por aquele homem? Como, se ela sentia contra seu corpo, a excitação de Ethan Marcus?

Assexuada, do dicionário; Desprovido de sexualidade ou de sensualidade; que não parece ter, ou não desperta impulso ou atração sexual.

Aquilo, visivelmente não se aplicava àquela situação!

Oh, Deus! Pensou, enquanto era presa entre a parede de concreto e a parede de músculos rijos. O único homem que ela queria e o único com quem não devia se envolver! Se sua chefe descobrisse...

- Eu não posso... – murmurou.

- Me beijar? – ele parecia não ter muita certeza da resistência dela. – Então deixe que eu beije você... – declarou, segurando seu rosto com uma mão, forçando-a a entreabrir os lábios para lhe provar a língua.

Pronto! O último resquício de sanidade abandonou o corpo trêmulo de Aléxis. Enfiando os dedos entre os cabelos ondulados, ela envolveu uma perna na panturrilha dele, entregue ao beijo. Deixou que ele a sugasse, gemendo. Ao inferno com Amanda Shepherd! Aquilo já não se tratava de Amanda Shepherd!

Sentindo suas guardas baixarem, Ethan pressionou-se contra ela, num movimento de subir e descer, deixando-a sentir nitidamente sua proeminente ereção.

Ela gemeu de novo, jogando a cabeça para trás. Ethan aproveitou para correr a língua ávida pelo pescoço delgado puxando a perna dela para lhe enlaçar a coxa e repetiu o movimento.

Ele sabia que estava abusando da boa sorte, talvez estivesse ultrapassando limites... mas seu corpo simplesmente agia por instinto. Se ela lhe desse o mínimo sinal de que não o desejava, então ele se deteria. Mas enquanto ela continuasse em seus braços, entregue como agora, sua boca dizendo uma coisa e seu belo corpo, claramente outra, quem o impediria de prosseguir?

A saia havia subido com o gesto, de forma que sentia quase que contra seu sexo úmido, toda a potencia masculina. As únicas barreiras eram sua calcinha e o jeans dele.

Aquela fricção erótica lhe causou vertigens. A mais doce e deliciosa vertigem que já sentira. Alias nunca antes um outro homem lhe despertara tal sensação.

Agora as mãos grandes lhe alcançavam os seios fartos, afagando-os por sobre a blusa:

- Você é tão macia... – sussurrou, aceitando a boca que ela lhe oferecia.

Com movimentos rápidos, sem deixar de beijá-la, desabotou-lhe a blusa e afastou-a para o lado, juntamente com as alças do sutiã.

Os seios continuavam presos nas taças de renda negra e ele buscou o botão róseo lá dentro com a ponta do dedo, fazendo-a suspender a respiração. Era tão bela!

Ele iria tomar seu mamilo intumescido entre os lábios e... Oh, como ela desejava que o fizesse!

Ethan pincelou-o com a língua, fazendo-a estremecer.

Era delicioso, mas ela queria mais! Muito mais! Queria que ele o tomasse inteiro em sua boca! Assim, num pedido mudo, arqueou o corpo contra ele.

Ethan entendeu sua oferta. Um segundo depois, libertou todo o seio palpitante segurando-o entre a mão e passou a sugá-lo com avidez.

Aléxis não conseguiu segurar uma exclamação extasiada. Ela nunca pensara que seus seios fossem tão sensíveis a carícias.

Agora ele sugava o biquinho rijo e soltava e fazia isso por varias vezes, parecendo fora de controle. Quanto a ela? Oh, Céus, o que poderia fazer, a não ser se submeter àquela boca deliciosa?

Quando a mão dele lhe alcançou o seu recanto mais íntimo, ela achou que não suportaria mais o peso de seu próprio corpo. Mordendo o ombro dele, por sobre a camisa, tentou se manter em pé em suas pernas pareciam feitas de gelatina.

- Você é tão quente, Aléxis... Quero que me toque, sinta o que você provoca em mim. – sussurrou, encaminhando sua mão para o sexo dele.

Ela se surpreendeu com uma descoberta. Parecia-lhe tão grande, grosso, potente.

Nunca antes desejara ter nas mãos um membro masculino. Mas como gostaria de ter coragem de despir-lhe as calças e acariciá-lo!

Essa constatação a espantou!

Quando ele afastou sua calcinha para o lado, mergulhando o dedo em sua feminilidade, Aléxis arfou.

Ethan gemeu junto a seu seio. Ela era tão receptiva, úmida e a forma como reagia a ele... o estava deixando completamente louco de desejo!

Ondas cósmicas a assolavam, cada vez que ele se movimentava para dentro de seu corpo.

Emoções conflitantes iam à cabeça dela. Parecia que estava preste a explodir e isso a assustava. Desejava desesperadamente que Ethan parasse, mas desejava com igual intensidade que continuasse.

Assim, ela quase protestou quando ele se retirou.

- Não vá sem mim, querida! Eu preciso estar dentro de você! – Ethan murmurava agoniado.

Afastando-se um pouco ele meteu a mão no bolso traseiro, e alcançou a carteira de couro. Dela, tirou um preservativo e atirou a carteira a um canto, fazendo algumas moedas tilintarem ao se espalharem pelo chão.

Agora, mordendo os lábios, Aléxis o via descer o zíper da calça... desviou o olhar.

- É sempre prevenido assim? – perguntou, para tentar tirar seu foco da situação, como se fosse possível.

- Prevenção é a palavra chave nos dias de hoje, benzinho!

- E você está sempre disposto a... transar com a primeira mulher que aparece? - Ela foi mordaz.

Ethan riu suavemente, diante de sua alfinetada:

- Só se ela for uma coisinha gostosa como você... – agora ele estava de volta para ela, já devidamente vestido com sua camisa de Vênus.

Aléxis engoliu em seco, evitando olhar para baixo. O que estava fazendo? Sequer conhecia direito aquele homem! Nas vezes em que passara a noite com um alguém e haviam sido poucas, era sempre tudo planejado e conhecia bem seu parceiro. E o que sabia sobre Ethan Marcus? Além de que a fazia perder a cabeça, apenas com um beijo e de que fora amante de sua chefe? Oh, Deus! Ainda havia Amanda para complicar a situação!

- Ethan, não! – pediu espalmando as mãos contra seu peito rijo. – Eu não quero... – ela dizia, mas sem forças suficientes para impedir que ele lhe sustentasse novamente a perna para sua coxa.

- Não quer o que? – Ethan desafiava, enquanto puxava a calcinha outra vez, para encostar a ponta de seu sexo vibrante contra a feminilidade úmida dela. – Isso? – e penetrou alguns centímetros, encarando-a. – Ou isso? – movimentou-se numa estocada forte contra o corpo dela, vendo-a se contorcer de prazer. – Tudo bem! É só dizer... – agora ele se movia contra ela, num delicioso e lento vai e vem... – e eu paro...

Gostaria muito que me visse agora Amanda Shepherd! ela pensou.

- Se você parar... – Aléxis falou entre dentes, segurando o rosto dele com a mão. – eu mato você!

Pôde notar o sorriso de satisfação dele, pouco antes de tomar seus lábios num beijo sedento.

 Ela protestou, quando ele cessou com seus deliciosos movimentos e se afastou. Agarrou a gola da camisa dele, puxando-o e foi acalmada com beijo:

- É só um momentinho, bebê... – metendo a mão sob a saia dela, despiu rapidamente sua calcinha, lançando-a longe.

Em seguida, espalmou suas mãos grandes no bumbum macio, levantando seus pés do chão:

- Vem para mim, doçura...

Sem demora, Aléxis enlaçou os quadris dele com as longas pernas, sendo penetrada de uma só vez. Ela arfou, arqueando as costas, para melhor senti-lo.

Ethan era quente, duro, deliciosamente potente!

Aléxis abraçou os ombros dele, procurando equilíbrio, enquanto recebia vigorosas investidas contra seu corpo. Ele a possuía completamente, impondo um ritmo insano, cadenciado.

Fitou-o por entre os olhos embaçados. Sexy! Extremamente sexy, com o maxilar contraído, respiração ofegante, sua pele morena brilhando de suor.

Ela tinha de beijá-lo e o fez. Procurou seus lábios bem desenhados, mordiscando-o.

Sabia que o clímax não demoraria a atingi-los. Seus gemidos se misturavam aos deles, o ritmo aumentando, as respirações ofegantes.

Quando o gozo os alcançou, Ethan urrou de puro prazer. Aléxis sentiu-se explodir ao redor dele, como nunca antes. Um entorpecimento a dominou. Era como se tivesse sido transportada para outra dimensão. Que sensação maravilhosa!

Ethan respirava ofegante, junto a seu pescoço, quando deixou que as pernas dela deslizassem para o chão. Então, apoiando as mãos na parede, a volta dela, murmurou:

- Isso foi... Uau! É tudo que posso dizer agora... – e sorriu.

- Eu nunca fiz isso... assim... de pé e... vestida... - Aléxis também mal conseguia falar, tamanho era seu cansaço, enquanto o observava retirar o preservativo, amarrar e jogar num cesto ali perto e guardar seu... sexo sob a boxer, sem se preocupar em fechar o zíper do jeans. Aproveitou para endireitar a saia, que ficara embolada em torno de sua cintura, colocara o sutiã de volta no lugar, mas nem tentou fechar os botões da blusa. Seus dedos tremiam demais para issoi.

- Não havia tempo para chegarmos até a cama, que dirá tirarmos à roupa. – ele voltava para ela, acariciando seu rosto, tirando alguns fios de cabelo de sua testa úmida. - Mas foi bem divertido, não? Da próxima vez eu quero você nua, - lambeu-lhe os lábios, sensualmente. - sob mim e sobre mim. - ele ficou ali por um tempo, se deliciando com os lábios dela. - O que precisamos agora é de um bom banho!

- Eu... acho que não consigo andar. Minhas pernas! Elas não me obedecem...

Ele bufou com um riso divertido. Coisinha encabulada e encantadora! A definição de Aléxis Morgan!

- Mulheres! O sexo frágil! Lembre-se, - ele dizia, quando de repente pegou-a pelas pernas e a jogou sobre o ombro, fazendo-a gritar de surpresa. - de que fui eu quem fez todo trabalho pesado!

- E você acha que está sendo muito cavalheiro, me carregando assim? – Aléxis replicou, divertida, enquanto era carregada por uma escada que levava ao quarto.

Ele também riu, só soltando-a quando já haviam alcançado o banheiro.

- Uga, uga! – Ethan batia no peito imitando um típico homem das cavernas.

Ele ligou o chuveiro e então estavam frente a frente. Aléxis mordeu o lábio, subitamente muito constrangida.

Já ele parecia muito à vontade. Fitando-a com um sorriso devastador, começou a desabotoar os botões da camisa branca, muito amassada.

- Vamos, não seja tímida e tire essa roupa. Quero ver seu corpo... – ele havia chutado os sapatos para longe e vestia apenas a boxer branca. – Ou talvez esteja esperando a minha ajuda. – murmurou, depositando sua boca na curva entre seu pescoço e o ombro, se encarregando agora de acabar de despir a blusa dela.

Ela deixou a cabeça pender para trás, suas mãos pousando timidamente na cintura dele, pouco acima de sua boxer.  Sabia que a pele delicada de seu pescoço ficaria vermelha, sendo roçada pela barba cerrada dele, mas quem se importava, se aquilo era tão bom?

Gostaria de ter coragem de lhe explorar o torso nu, suas costas e aquele abdome, que, como desconfiara, era trabalhado, com seu lindo pacote de seis, bem definidos. Era um imenso parque de diversões, coberto por uma penugem negra, suave e macia. Se ela tivesse um pouco mais de coragem para explorá-lo...

Sentia-se quase virgem junto a ele. Tivera muito poucos parceiros sexuais e eles não eram, nem tão exuberantes e muito menos criativos com Ethan Marcus.

Depois de encontrar o fecho frontal do sutiã dela, ele o fez deslizar por seus ombros, juntamente com a blusa:

- Perfeição! – murmurou, seus olhos gulosos lhe examinando os seios alvos e palpitantes.

Eles faziam um lento movimento de subir e descer, por conta de sua respiração ofegante. Ethan curvou-se para saboreá-los, rolando a língua pelo mamilo duro, enquanto tateava a procura do zíper de sua saia. Quando este já estava aberto, meteu as mãos sob o tecido, deslizando sobre a curva sensual do bumbum macio, por suas coxas, a saia caindo a seus pés.

Agora ele se ajoelhava a sua frente, sua boca sobre sua barriga lisa. Com os lábios abertos, a respiração entrecortada ela o observou deslizar a língua sobre seu ventre. Que visão mais erótica. Aquele homem de músculos definidos, lindos cabelos negros e tez morena, saboreando sua pele arrepiada… Era muito bom!

Ela nunca ficara tão exposta diante de homem assim antes e seu corpo tremia, de desejo, antecipação, mas já não havia constrangimento. O jeito que ele a olhava, como se fosse a coisa mais bela que já vira, lhe transmitia segurança e ela deixou seus dedos encontrarem os cabelos dele, se enroscando ali.

Agora a mão dele encontrava seu montículo de pelos escuros e bem aparados, enquanto lhe mordiscava o quadril, fazendo uma descoberta sensual. Ela estava úmida novamente, pronta para recebê-lo:

- Oh, meus Deus! Como eu posso resistir a isso? – ele levantou-se de um salto e falou abruptamente, enquanto lhe buscava a boca, sedento. - Venha, eu preciso de preservativo...

- Mas eu pensei... que íamos tomar um banho... – ela parecia confusa.

Ethan grunhiu sobre seus lábios:

- Ok! Aumente minha tortura! - ele sorriu junto a seus lábios. -Vamos ao maldito banho!

Aléxis foi a primeira a entrar sobre a ducha, ficando de costas para ele. Oh, maldita timidez, que não a permitia admira-lo, enquanto se desfazia da boxer!

Logo ele se juntava a ela, sob a ducha, colando seu corpo ao dela. Mordeu o lábio, ao sentir sua ereção bem proeminente, logo acima de suas nádegas:

- Imaginei que precisasse de um tempo... para... – interrompeu-se, sem saber como continuar.

Num misto de riso e gemido, Ethan mordeu seu ombro, enquanto lhe ensaboava os seios alvos:

- Foram tantas noites sonhando com esse seu corpo, - girou-a em seus braços e murmurou, junto a seus lábios. - que uma só vez nunca seria o bastante! – beijou-a com volúpia, enquanto levava a mão dela a seu sexo já vivo, como se para provar o que dizia.

Ela sentiu a excitação chegar ao extremo, tendo aquela arma tão poderosa nas mãos. Era macio como veludo, mas ao mesmo tempo duro como pedra. E já que estava lá, por que não brincar com ela? Envolvida por uma coragem que não sabia ter, massageou o órgão masculino, fazendo uma fricção erótica. A principio, lentamente. Como ele se contorcesse diante dela, alucinado de paixão, começou a aumentar o ritmo.

Estava fora de controle, quando ele segurou-lhe os ombros, sussurrando junto a seu ouvido, com agonia:

- Pare...

Aléxis estacou. Oh, Deus! Ele o teria ferido?

- Me desculpe! – lamuriou-se. – Eu machuquei você?

Ethan sorriu entre um suspiro e ela sentiu seu hálito morno contra a face:

- De forma alguma, meu bem! Eu adoraria me deixar ir nessas suas mãos deliciosas, mas eu preciso estar dentro de você e logo! - seu tom era possessivo.

- Oh! – ela exclamou, encabulada.

Ethan riu suavemente do jeito dela. Numa hora, uma deusa sensual, na outra parecia uma menininha tímida. Desligou a ducha e deu-lhe um beijo quase casto na testa, estendeu-lhe uma toalha:

- Tome. Não quero que sinta frio.

Aléxis terminou de ajeitar o tecido felpudo sobre o corpo e rumou para o quarto. Deixou-se cair na cama grande, com as pernas pendendo para o chão.

Ethan remexia na gaveta da cômoda em busca do abençoado preservativo. Ela aproveitou para admirá-lo. O corpo úmido brilhava mal iluminado pela luz do pequeno abajur. Estava curvado, assim suas costas pareciam ainda mais largas. Desejou correr as unhas por elas. A pequena toalha que ele usava para cobrir os quadris deslizou para o chão e ele não fez questão de se cobrir.

Aléxis sorriu, deliciada com a visão:

- Você tem um belo traseiro... – elogiou, mal acreditando que dissera aquilo em voz alta.

Ethan lhe retribuiu o sorriso, enfim encontrando o que queria e voltando-se para ela:

- Fico lisonjeado que goste!

Agora de frente, ela podia vislumbrar sua possante ereção. Desejou ter coragem de tocá-lo e não só com as mãos. Mordendo os lábios, enquanto o via vestir a camisa de Vênus, ansiou por sentir todo aquele poder dentro de si.

Então ele parou diante dela. Fitou-a demoradamente. Separou-lhe os joelhos com os seus. Curvando-se, apoiou uma mão na cama e enfiou o dedo no ponto onde a toalha ficava presa ao corpo dela. Afastou-a com lentidão, sem deixar de encará-la.

Quando estava totalmente aberta, baixou os olhos para admirar-lhe as curvas:

- Não me canso de te olhar.  Você é tão linda, Morgan... – tomou um seio em sua palma e mordiscou o mamilo pequeno e túrgido. Depois fez o mesmo com o outro.

Umedecendo um dedo na boca, ele deslizou-o por seus corpos, alcançando o pequeno e delicado botão entre suas pernas. Enquanto pincelava o biquinho rijo com a língua, brincava com a feminilidade de Aléxis, que se contorcia de prazer, sob seu corpo.

- Deixe vir, meu anjo... – murmurou, sentindo que ela se aproximava do ápice. – Goze para mim, bebê.

Suas palavras foram como uma ordem de liberação e ela gemeu alto, arqueando as costas e estremecendo convulsivamente.

Ethan riu deliciado:

- A visão do paraíso!

Sem esperar que ela se recuperasse daquele enlevo sensual, ele ergueu suas pernas e a penetrou de um só golpe:

- Oh, você está tão quente, Aléxis! – envolveu-a em seus braços, deixando-a cativa sob seu corpo grande. – Molhada, tão apertadinha... sabe o que isso faz comigo? – ele deu uma estocada poderosa e outra e outra, parecia perdido em seu próprio desejo.

Ela agarrou-se a ele, ainda sendo acometida por pequenas ondas de cósmicas. Enterrou suas unhas em suas costas fortes e beijou-o com sofreguidão.

Enlaçou seus quadris com as pernas, ondulando contra ele, acompanhando seu ritmo:

- Oh, Ethan...

Ele soergueu o dorso, segurando os quadris dela, puxando-a ainda mais para ele, com investidas mais e mais fundas, numa dança frenética:

- Oh sim, meu bem! Vem comigo... – orientava, entre dentes.

Ele olhava o ponto onde seus corpos se tornavam um só, onde ele desaparecia dentro dela, sentindo a excitação chegar ao extremo:

- Oh, meu deus, Aléxis! - ele deixou escapar uma espécie de grunhido por entre os dentes fortemente cerrados.

Quando Aléxis arqueou seu lindo corpo, gritando torturada e anunciando que alcançava o ápice, ele se permitiu ir, gozando explosiva e longamente dentro dela.

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