Blackwater

Galing kay GabrielleMarques994

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LINK PARA COMPRA DA OBRA http://www.lojapendragon.com.br/romance/livro-blackwater [DEGUSTAÇÃO] SINOPSE: Jacqu... Higit pa

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 3

Capítulo 2

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Galing kay GabrielleMarques994

-Olhem! Tem alguma coisa na água! – gritou uma das mulheres da amurada que olhava pela luneta.

-Capitã? Quais são as ordens? – disse Beatrice.

Eu olhei em direção ao local indicado pela mulher e onde um pequeno grupo se aglomerava para olhar. Somente um ponto preto à distância, levado pela maré.

-Capitã?

-Tragam-no aqui. O que quer que seja aquilo pode ser útil para nós. – Eu lancei um olhar conspiratório para minha imediata. Ela riu.

-Claro. – ela virou em direção ao convés e começou a gritar ordens para as mulheres abaixo. Eu apenas olhava o mar. Tão calmo às vezes, tão perigoso em outras. Eu sorri diante desse pensamento. Não era à toa que eu havia me tornado pirata. Minha timoneira controlava o leme. Velas foram arriadas para que nós pudéssemos diminuir a velocidade. O ponto se aproximava cada vez mais e eu vi um casaco escuro, encharcado com a água. Um corpo. Agitação no convés, todas as demais mulheres – ou pelo menos, as mais novas da tripulação – correram para a amurada para ver o náufrago ou náufraga se aproximando.

Quando a nau chegou perto o suficiente, lançamos uma escada e Emily, minha mestre de armas, desceu para apanhar o corpo, colocando-o por sobre o ombro e carregando-o caminho acima. Ela era uma mulher diminuta, com cabelos pretos curtos como os de um homem, e olhos negros. Seu rosto era cheio de marcas de cicatrizes, não apenas da época em que pegara doença, mas também de quando era casada e apanhava constantemente de seu marido. Eu a recrutara quando atracara em Callais, na França, e ela usava um vestido com manchas de sangue. Nunca a perguntei de quem era aquele sangue; algumas coisas é melhor não saber.

Assim que tocou a madeira do convés, Emily jogou o corpo no chão com desdém e me chamou. Eu desci e andei em direção ao círculo de mulheres que se formavam em torno do corpo. Elas abriram caminho para eu passar e me agachei, segurando a bile que subiu quando o cheiro de fezes de pássaro, água salgada e sangue misturados atingiram minhas narinas. Levantei uma parte do cabelo para ver quem era, temendo que fosse o que eu imaginava ser. Homem. Afastei-me, ainda me mantendo agachada, com nojo do corpo e raiva. Com mil raios! De todas as coisas dos sete mares, tinha de ser um homem. Ele emitiu um som abafado e eu levantei bruscamente. E ainda vive?! É vaso ruim mesmo.

-Ele está acordando. Levem-no para uma cela qualquer. Se eu vê-lo na minha frente, alguém vai parar na próxima ilha!

Todas as mulheres que estavam no círculo se dispersaram rapidamente e duas o arrastaram para o interior do navio. Beatrice continuou parada.

-Capitã, não acha melhor levá-lo até a Doc? Eu vi um ferimento no seu ombro.

Eu me virei para olhar a imediata.

-Se ele morrer vai ser melhor. Me livro dele mais cedo.

-Blackwater! – disse Beatrice, horrorizada, a mão morena indo em direção a boca. – Não acho que você seja tão sem coração assim.

Eu olhei-a friamente. Como ela era inocente! Eu a conhecia há tantos anos, mas ela não tinha mudado nada, ainda acreditava que eu algum dia voltaria a confiar no sexo oposto.

-Não duvide.

Ao longe eu escutava os gritos do homem que aparentemente havia acordado por completo.

-Soltem-me! Como ousam tocar-me com essas mãos imundas?! Vocês sabem quem eu sou?!

Eu e Beatrice estávamos próximas do leme. Eu revirei os olhos e pousei minha mão gentilmente no coldre de minha arma. A mestra de armas torceu o rosto numa careta. Pelo visto, ela não gostava da presença dele tanto quanto eu.

-Quantas balas você acha que são necessárias pra fazê-lo calar a boca? – eu me virei para a imediata, e esta tinha uma expressão de desagrado.

-Capitã, está na hora de você superar os seus problemas! Desça lá!

-E se eu não quiser superá-los?

-Você não entende? Talvez essa seja sua única chance! – ela estava gritando e chamando a atenção de toda a tripulação no convés.

-Beatrice, é melhor discutirmos isso na minha cabine. – eu a fulminei com os olhos e desci as escadas, com ela em meus calcanhares. Assim que entramos no cômodo, fechei a porta. – Ficou maluca?! Eu sou a capitã do navio e não posso ser desobedecida ou retrucada! Você pode ser minha amiga de longa data, mas o respeito é bom e mantêm você – eu apontei para ela – dentro desse navio.

Houve um silêncio.

-Perdoe-me. – ela disse finalmente – Eu esqueci minha posição no navio. Não se repetirá.

Silêncio novamente.

-Mas Jacqueline! Você não pode ficar fugindo de cada homem que você vê pela frente! Você vai acabar sozinha!

Estreitei os olhos.

-O que quer dizer? Eu não fujo de ninguém, ainda mais de homens! E qual é o problema de ficar sozinha?! Estou muito bem assim!

Beatrice revirou os olhos.

-Por favor, Jacqueline! Fala um homem de quem você não foge.

-Tudo bem. Apollo nunca me deixou.

-Quem é Apollo?!

Eu ri.

-Meu papagaio! – apontei para o pássaro majestoso no poleiro ao lado da escrivaninha, suas penas um vermelho vivo. Ele respondeu com um "Capitã" um tanto tosco e gargalhei mais alto ainda. – Ele é macho sabia?

-Jacqueline Blackwater!

-O quê? – eu falei enquanto limpava uma lágrima do riso.

-Você sabe muito bem o que eu quero dizer! Já faz anos, não está na hora de você deixar o passado pra trás e viver o presente?!

-O passado nunca nos deixa pra trás, ele sempre fará parte de nós. – eu retorqui, meu humor mudando num piscar de olhos – Não importa o quanto você mude por fora, vai ser sempre a mesma por dentro.

Beatrice suspirou.

-Então talvez esteja na hora de você ser a mesma por fora e por dentro. – ela deu um sorriso fraco – Você pode se surpreender. – Ela se virou para sair, mas quando estava na porta parou novamente. – Você com certeza não é mais a mesma menina aventureira.

-Ela cresceu, Beatrice. Aceite isso.

Ela saiu me deixando sozinha com meus pensamentos. Apesar da raiva, sabia que Beatrice estava certa, como sempre. Ela era minha voz da razão desde que éramos pequenas, ou pelo menos desde que eu me lembro. E tinha ele.

Eu vou te amar pra sempre Jacqueline.

Eu sacudi minha cabeça como para espantar a lembrança e as empurrei para o canto mais afastado da minha mente, numa pequena caixa, e as tranquei ali dentro. Eu tinha coisas maiores com que me preocupar no momento. Por exemplo, o fato de haver um homem trancado numa cela nalgum canto do meu navio não era um fato muito reconfortante. Eu precisava me livrar dele. Fui interrompida com uma batida na porta que me fez saltar da cadeira.

-O que é agora?! – eu gritei para a entrada. A porta abriu revelando uma mulher. – Sim? Não está vendo que eu estou ocupada? – gesticulei para minha escrivaninha, onde estavam dispostos os mapas adquiridos na nossa última pilhagem.

-Eu sei Capitã, mas é que o prisioneiro...

Eu me levantei. Ele tinha que continuar vivo, pelo menos até me fazer perder a paciência, senão não valeria nada tê-lo na embarcação. Não que valesse de alguma coisa agora, mas nunca se sabe.

-O que tem ele?

-Ele... – ela hesitou.

-Fale logo!

-Ele não quer ficar parado, capitã! – ela disse de uma vez.

-Como assim?

-Ele está se jogando contra as laterais da cela. Pode-se escutar do convés.

Eu contornei minha mesa. Se ele quisesse continuar vivo ele podia pelo menos manter o navio inteiro. Não é?

-Me leve até ele.

Eu saí da minha cabine a passos largos enquanto a outra corria na minha frente, obviamente tentando cobrir a mesma distância que eu. Ela não era muito alta, mas era forte o suficiente para me segurar caso eu perdesse o controle e pulasse na garganta dele. Após um tempo resolvi dispensá-la, porque com certeza haviam guardas suficientes na cela. Em poucos minutos eu estava na área mais inferior do navio, onde ficavam os prisioneiros e a carga. Um som abafado vinha do fundo. Eu praticamente corri até lá. Uma voz masculina podia ser ouvida.

-Tirem-me daqui! Vocês vão se arrepender por isso! – e um baque surdo de um corpo se chocando com algo.

As duas mulheres que estavam de guarda na porta da cela se endireitaram com a minha presença.

-Capitã. – disseram em uníssono.

-Abram a cela. – eu ordenei amargamente.

-Mas...

-Eu mandei abri-la! – eu gritei para as guardas. Elas se entreolharam e assentiram. Uma delas – Madeleine era o nome dela, uma jovem de cabelos pretos – se virou e girou a chave na tranca. Eu entrei e o homem se lançou em minha direção. As guardas rapidamente trancaram a porta da cela.

Seu rosto ficou a centímetros do meu. Nesses segundos, eu pude ver todo o seu rosto. Bom, sendo honesta, não dava para ver muito: ele tinha cabelos castanhos desgrenhados e duros por conta do sal, e uma barba castanha que cobria a maior parte do seu rosto, dando-lhe uma aparência animalesca. A única coisa distinguível eram seus olhos de um azul profundo e o nariz reto; sua boca estava encoberta pela barba, e ele rosnava de raiva por estar amarrado a uma viga de madeira – por isso ele não chegou tão perto de mim – e pelo que aparentava era mais alto que eu e pior: nobre pela roupa que usava, se você ignorasse a sujeira e o estado da vestimenta. Ele caiu de joelhos na minha frente. A aba do meu chapéu produzia uma sombra em volta de mim, impossibilitando-o de ver meu rosto. Ele ergueu a face na minha direção.

-Mostre seu rosto, desgraçado! Assim quando eu for salvo te caçarão por todos os mares, pirata desgraçado!

Fiz uma pequena mesura enquanto continha meu riso. O idiota achava que eu era homem!

-Como queira. – e retirei meu chapéu. Meus cabelos curtos, vermelhos e queimados do Sol caíram em camadas até a altura do meu queixo. Eu o encarei e sua expressão era a mais revigorante possível: assombro e perplexidade.

-Como... O quê... Mas você é... – sua voz minguou na última palavra.

-Uma mulher? – eu completei – Surpreso? Você foi vencido por mulheres! Agora... – comecei a percorrer a cela – Eu tenho uma regra clara aqui: homens não são permitidos. O que faremos com você então? – eu recoloquei meu chapéu. – Eu estou com poucas pessoas para limpar meu navio... – eu sorri maleficamente em sua direção – você vai servir perfeitamente para o serviço até que sirva para algo melhor. Vai limpar do convés até a parte mais inferior do navio, excluindo minha cabine, estou me fazendo clara?

-Eu não vou limpar um navio de vermes! Não importa se você é um homem ou não, eu nunca vou me rebaixar! – até ele terminar de dizer isso eu já o havia pego pelo colarinho da camisa surrada e aproximado meu rosto do seu para que ele não pudesse desviar. Ele praticamente não respirava.

-Escute bem, minha mão está coçando para eu pôr minha arma na sua garganta e atirar. Você está preso nesse navio até ancorarmos no próximo porto, onde eu vou decidir seu destino. Então é melhor você me obedecer, porque eu não me incomodo de estourar seus miolos aqui mesmo! – eu o soltei. – Você começa a trabalhar amanhã limpando o convés. Madeleine! – eu chamei a jovem guarda – Pegue aquele baú pra mim.

-Aye Capitã. – ela se afastou e retornou com um baú de madeira. Ela abriu a porta o suficiente para o objeto passar e depois trancou novamente.

-Esse será seu uniforme de agora em diante. – eu abri a caixa e joguei a roupa na sua direção.

-Mas isso é um vestido!

-É isso ou do jeito que você veio ao mundo. É pegar ou largar.

Seus olhos expressavam o mesmo que o mar agitado. Mas ele havia desistido de argumentar.

-Tudo bem.

-"Tudo bem"? – eu repeti num tom que dizia: "está faltando algo aí não está?".

-Tudo bem, Capitã. – ele disse a última palavra com um sutil desprezo.

-Bem melhor. Mas primeiro você vai tomar um banho. Esse vestido é bom demais para ficar fedendo a náufrago. Por quanto tempo está à deriva? Ainda mais com um ferimento desses?

Ele não me daria a resposta tão facilmente. Então agachei-me até onde ele estava e apertei o local da ferida com o polegar. O homem urra de dor e escuto as mulheres do lado de fora se afastarem um pouco.

-Responda.

-Não sei! Dias? Semanas talvez, eu não lembro quando fui atacado. Só lembro do tiro e de ter caído da água.

-E como sobreviveu?

-Só por um milagre. – ele me encarou. – Ou por um castigo do diabo. Só isso explica o fato de ter sido resgatado por vocês.

-Por mim, eu o teria jogado de volta ao mar. – isso o surpreendeu. O que ele esperava? Só por que sou mulher eu não teria vontade de amarrar uma bola de canhão na sua perna e jogá-lo nau afora?

-E por que não jogou?

-Porque você pode me valer algum coisa. Quem sabe alguém não está a sua procura? – nisso ele soltou um riso de deboche.

-Eu não tenho ninguém para me procurar. – ele parecia levemente triste com aquele fato. Mas não deixaria que compaixão me convencesse a querer saber mais do prisioneiro.

-Qual o seu nome?

Ele me olhou nos olhos e mesmo com a aba do chapéu cobrindo-os eu sentia a intensidade daquele olhar.

-Adrian.

Esse nome me é familiar. Mas da onde? , pensei.

-Adrian de onde?

-Eu não direi minha origem! Pra quê? Pra você saqueá-los com sua corja?

-Já lhe avisei que em meu navio é melhor você calar essa maldita boca. – comecei a me virar em direção à saída – E quanto ao seu nome, eu posso descobrir no próximo porto e supondo por sua roupa – eu analisei-o de cima a baixo – Você é nobre e seu preço vai dobrar no mercado de escravos.

Madeleine abriu a porta e quando a atravessei ela trancou. Eu disse antes de ir:

-E quanto ao fato de que você mandará me "caçar" quando for resgatado, quem em sã consciência acreditaria que existe um navio controlado por mulheres? Até amanhã. – eu e as guardas demos uma risada e eu continuei rindo até retornar a minha cabine.

Porém algo ainda me incomodava. Eu nunca havia visto aquele verme na vida, mas sentia que havia algo que eu não estava conseguindo ver – ou querendo ver – daquilo tudo.

***

Era tarde da noite. A cela era pura escuridão, nem mesmo as guardas estavam mais ali – deviam estar dormindo. Dificilmente eu demonstrava uma ameaça para elas, um único homem num navio de mulheres piratas no meio do nada. A minha melhor opção era ficar o mais quieto possível e sumir no primeiro porto que atracassem. Se conseguisse chegar nas autoridades antes do navio partir, poderia prender todas elas – e então poderia rir de deleite da expresão de horror daquela capitã insolente à medida que a corda da forca fosse colocada no seu fino pescoço.

Não sabia quanto tempo ficara em alto mar, boiando a deriva. Eu lembrava de afundar sem fim quando pulei da janela da minha cabine, e de ver o navio que era minha única chance de voltar para casar pegando fogo. Não sei como tinha conseguido achar algo para me carregar pela maré até ser achado naquela manhã.

Meu ombro ardia. Eu não limpara a ferida, muito menos olhara para ver o estrago feito. Mas sabia que tinha que cuidar disso o mais rápido possível, se não quisesse que infecionasse. Como se alguma das mulheres aqui fosse permitir isso, elas me queriam morto.

Passos. E pelo visto apressados. Uma fraca iluminação avermelhada inundou o fundo da embarcação, e vi uma forma de uma moça surgir do outro lado das barras.

-Quem está aí? – perguntei. O dia inteiro mulheres vieram à minha cela, algumas apenas para ver quem era o naufrágo que chegara; outras para rir da minha desgraça.

-Fale baixo! Quer acordar o resto na tripulação?! – sussurrou uma mulher morena conforme ela colocava a chave na fechadura da cela e a abria. Eu lembrava de tê-la visto brevemente enquanto fui arrastado para dentro desse navio infernal.

-A capitã de vocês não inspira muita lealdade já que você está abrindo a cela pra um prisioneiro em solitária. – falei sarcasticamente.

-Somos leais à capitã. Mas isso não significa que não sejamos humanas. – ela respondeu e agachou-se ao meu lado para abrir as algemas que me prendiam a viga de madeira. – Além disso, seu ombro parece estar bem machucado. Tiro?

Eu apenas balancei a cabeça. Quem era essa mulher que estava tão disposta a ajudar um estranho?

-Venha, siga-me. Vamos cuidar desse seu ferimento. – ela levantou e saiu da cela, deixando a porta aberta, mas permaneci no mesmo lugar, não confiando muito. Piratas não eram conhecidos pela sua gentileza. Ela viu que eu não a seguira e voltou logo depois – Você vem? Ou prefere ficar aí com um tiro de bala infeccionando no seu ombro? – ela sorriu e partiu.

E a segui. Andamos por alguns minutos até que a moça à minha frente parou numa cortina de contas.

-Doc? Estamos entrando. – ela se anunciou e atravessou, as miçangas batendo entre si com o movimento.

-Ah, Beatrice! Não está um pouco tarde? – ouvi uma voz abafada sair do outro lado, feminina também, mas ligeiramente rouca. A mulher parecia estar dormindo.

-Durante o dia a capitã pode reclamar.

-E o que seria que a capitã não pode saber? – uma mão me puxou e adentrei o cômodo. Tratava-se de uma espécie de enfermaria, repleta de pequenos armários com vidros e mais vidros de inúmeros bálsamos, galhos secos pendendo num canto e velas iluminando o ambiente com suas chamas bruxuleantes. Na minha frente, uma mulher loira, com seus cinquenta anos pelas marcas de idade que tinha pela face e pelos fios prateados que surgiam na raiz de seus cabelos, de óculos meia-lua, me encarava com interesse. – Ah, eu ouvi que você tinha chego. Tiro no ombro esquerdo não é? No que você se meteu pra ganhar uma coisa dessas? Vamos, sente-se, e enquanto eu cuido disso aqui, você me conta mais sobre você. E depois temos que fazer alguma coisa com esse seu cabelo. Você está fedendo rapaz.

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