A Batalha Final - Livro 6 (EM...

By PaulaHydraMello

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Livro 6 de 6 e final da saga de Hydra Malfoy. Crédito para capa para Pottermore: https://www.pottermore... More

PRÓLOGO
EM MEMÓRIA DE ALVO DUMBLEDORE
A BATALHA DOS 7 POTTERS
O CASAMENTO DE FLEUR E GUI
A MALDIÇÃO CRUCIATUS
O NOVO REGIME
A ANTI-COMISSÃO
A VIAGEM DE GREGOR
A FORMATURA DE PETER
A COMISSÃO DE REGISTRO DOS NASCIDOS TROUXAS
O PLANO DOS MALFOYS
O FEITIÇO FIDELIUS
BEM-VINDA, LIBRA MACMILLAN
O TOQUE MÁGICO
O APELO DE DRACO
ENSINANDO OCLUMÊNCIA
DE VOLTA AO MINISTÉRIO
O SEQUESTRO DE HYDRA
O ELO ETERNO
TEDDY LUPIN
A BATALHA DE HOGWARTS
O QUE ACONTECEU?
O FIM DA GUERRA
EPÍLOGO 1: UM ANO DEPOIS
EPÍLOGO 2: 2017 (19 anos depois da batalha final)
Extra: Ilustrações e imagens que combinam com os personagens desse livro

OS 17 ANOS DE HARRY POTTER

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By PaulaHydraMello

Peter chegou na casa pouco tempo depois. Hydra contou tudo que tinha acontecido e depois de "brigar" com Hydra por ela ter pego uma chave de portal e lembrar o quanto isso era arriscado para ela e o bebê e de Hydra ter o acalmado dizendo que dessa vez estava tudo bem, ele foi direto examinar Jorge, depois de passar o choque pela morte de Olho-tonto.

- Eu estou bem...– Disse Jorge enquanto Peter mexia nele.

- Eu sei que está, Molly e Hydra fizeram um bom trabalho com você, infelizmente realmente não tem como restaurar sua orelha, mas vou fechar essa ferida.

Peter começou a dar receitas para Hydra fazer uma poção, ela conseguiu achar tudo na casa, enquanto isso ele repetia alguns encatamentos na orelha de Jorge, depois da poção pronta, a ferida foi fechada o máximo possível para o dia, mas foi um proceso longo e trabalhoso para Peter.

Lupin e Gui voltaram logo depois frustrado completamente por não terem encontrado o corpo de Olho-Tonto.

Peter aproveitou que estava ali para dar uma olhada nas cicatrizes de Gui, mesmo contra sua vontade.

- Deize o amigu cureindeiro ver vucê!- Disse Fleur brigando com Gui.

Depois de alguns minutos, Peter elogiou o bom trabalho de Fleur com o unguento bem aplicado e disse que ele estava bem.

- Ótimo na verdade, estão cicatrizando de maneira ótima.

- Você é um ótimo curandeiro, Peter. – Disse a Sra Weasley o abraçando – Obrigada por cuidar dos meus dois filhos.

- É um prazer Sra. Weasley. – Disse ele, se sentindo orgulhoso, Hydra conseguia ver e se sentia orgulhosa também.

Hydra não queria deixar Jorge sozinho, mas Peter covenceu a ela de que eles precisavam ir para casa.

- Eu vou ficar bem, palerma, só se cuida também, ok? – Pediu Jorge.

Nos dias que passaram, Hydra foi em muitos jantares na casa dos Weasleys, era como uma segunda sede da ordem, ela também visitava sua tia Andrômeda com frequência, Tonks e Lupin estavam com eles.

O trabalho no Ministério se tornou um pouco mais complicado, Hydra sempre evitava ficar sozinha, ela teve que explicar aos seus colegas de trabalho porque sempre precisava da companhia deles.

- É meu pai, ele escapou de Azkaban e os aurores acham que Você-Sabe-Quem pode estar atrás de mim para punir ele... – "Mentiu" (parcialmente) Hydra.

- Isso é horrível, Hydra! – Disse Gregor apavorado.

- Eu sei, mas eu acho que vai ficar tudo bem – disse ela, disfarçando o nervosismo.

- Bom, de qualquer maneira é bom que daqui a pouco você entra de licença maternidade, né? – Perguntou Julie, parecendo genuinamente preocupada.

- Sim, eu acho que sim... – Respondeu Hydra.

Gustav e Ian a acompanhavam pelo Ministério na maior parte das vezes.

- Elizabeth quer tanto vê-la – disse Gustav enquanto acompanhava Hydra até o departamento de transportes mágicos.

- Eu também quero, eu só vi sua filha uma vez, eu não posso sair muito de casa, mas vocês poderiam ir na minha, o que acham?

- Gostaríamos muito, vou falar com ela.

Hydra foi até um jantar na Toca, poucos dias do casamento.

- Alguma notícia sobre Olho-Tonto? – Harry perguntou a Gui.

– Não – foi a resposta triste.

– O Profeta Diário não disse uma palavra sobre a morte dele nem sobre as buscas pelo corpo – continuou Gui. – Mas isso não quer dizer nada. O jornal tem omitido muita notícia ultimamente.

- Jeniffer disse que está estranhamente bizarro o clima por lá agora, ela está pensando em se demitir. – Disse Peter.

- Bom, seria bom ter alguém lá dentro – disse Gui.

- Mas ela não é da ordem, não oficialmente pelo menos – Hydra disse olhando para Gui.

- Eu sei, mas o marido dela é, talvez ela queira ajudar.

- Eu vou falar com ela – Peter acentiu.

– E o Ministério, ainda não convocou uma audiência para averiguar a magia que usei ainda menor de idade para escapar dos Comensais da Morte? – Harry perguntou ao sr. Weasley, que, do outro lado da mesa, sacudiu a cabeça em resposta. – Porque sabe que não tive escolha ou porque não quer que eu conte ao mundo inteiro que Voldemort me atacou?

– Acho que a segunda hipótese. Scrimgeour não quer admitir que Você-sabe-quem tem tanto poder quanto ele, nem que houve uma fuga em massa em Azkaban.

– É, para que informar ao público a verdade? – Protestou Harry.

Será que não tem ninguém no Ministério disposto a enfrentá-lo? – Perguntou Rony com raiva.

– Claro que tem, Rony, mas as pessoas estão aterrorizadas – respondeu o sr. Weasley - Aterrorizadas com a ideia de serem as próximas a desaparecer, e seus filhos os próximos a serem atacados! Há muitos boatos assustadores; eu, por exemplo, não acredito que a professora de Estudo dos Trouxas em Hogwarts tenha pedido demissão. Faz semanas que ninguém a vê. Nesse meio-tempo, Scrimgeour passa o dia trancado no escritório: só espero que esteja preparando algum plano.

- É verdade, eu procurei escutar os outros setores internacionais, várias delegações estão ameaçando tirar seus representantesdo Reino Unido, o clima está de pânico ali dentro, você não entende, todos estão com medo, ninguém sabe como agir, estamos até evitando entrada de visitantes suspeitos cada vez mais, além dos rumores de que Scrimgeour pode ser pior que o Fudge – Completou Hydra.

Fez-se uma pausa em que a sra. Weasley, com um gesto da varinha, pôs os pratos usados no aparador e serviu a torta de maçã.

– Prrecisamos rresolverr o disfarrce que você vai usarr, Arry – disse Fleur depois da sobremesa. – No casamente – acrescentou, quando ele pareceu não entender. – Naturralmente, nam tam Comensais da Morte entrre nosses convidades, mas nam posse garrantirr que nam falem demais depois de tomarrem champanhe.

– É, uma boa lembrança – disse a sra. Weasley da cabeceira da mesa onde estava, os óculos encarrapitados na ponta do nariz, passando em revista uma enorme lista de tarefas que anotara em um longo pergaminho.

– Então, Rony, já limpou o seu quarto?

– Por quê?! – Exclamou Rony, batendo a colher no prato e olhando feio para a mãe. – Por que o meu quarto tem que ser limpo? Harry e eu estamos muito bem no quarto do jeito que está.

– Vamos festejar o casamento do seu irmão dentro de alguns dias, jovem...

– E eles vão casar no meu quarto? – Indagou Rony furioso. – Não! Então por que em nome das barbas de Merlim...

– Não responda assim a sua mãe – interpôs o Sr.Weasley com firmeza. – E faça o que ela está mandando.

Rony amarrou a cara para o pai e a mãe, depois apanhou novamente a colher e atacou os últimos bocados da torta de maçã.

Hydra decidiu ficar e ajudar Molly e Fleur com os detalhes do casamento, enquanto Peter cuidava mais uma vez da orelha decepada de Jorge.

- Você está ficando melhor em limpeza de casa, Hydra – elogiou a Senhora Weasley enquanto ajeitavam a cozinha.

- Quase um ano de casada, estou pegando o jeito e o Peter me ajuda muito, ele faz muita coisa lá em casa... – Disse ela rindo.

- Está indo tudo bem, Molly. – Disse Peter entrando na cozinha – Está cicatrizando bem, as poções parecem que estão sendo bem aplicadas pelo visto.

- Uma a cada hora, como você sugeriu, até amanhã, certo? Obrigada de novo por fazer as poções Hydra – disse a Sra Weasley.

- De nada, nao é mais do que minha obrigação por esses dois... – Disse ela brincado.

- Ew obrigado pur ter tentado fazier umma poção para milhieorrar as cicratirssi do Gui – Disse Fleur.

- Tudo bem, uma pena que não tenha dado certo só.

- Euu achu ili bunitan miesmo assi – disse Fleur sorridente.

- Ele está ótimo realmente Fleur - disse Hydra sorrindo para a amiga.

No dia 31 de julho, Hydra e Peter voltaram até a toca para o aniversário de 17 anos de Harry.

Foram colocadas várias mesas ao comprido, no jardim. Fred e Jorge conjuraram algumas lanternas roxas, enfeitadas com um grande número 17 para pendurar no ar sobre as mesas.

- Parabéns Harry, 17 anos foi uma idade muito importante para mim, talvez por um motivo bem semelhante ao seu.

- Sim, nós dois saímos de casa aos 17, não pelos mesmo motivos...

- Mas ainda assim... Bem, aproveite, é uma idade linda, aqui, esse é um presente meu e do Peter. – Disse Hydra entregando um pacote para Harry.

- Obrigado! – Respondeu o menino sem graça.

Hermione fez irromperem da sua varinha serpentinas roxas e douradas e arrumou-as artisticamente sobre árvores e arbustos.

Hydra foi cumprimentar os Delacour, que eram velhos conhecidos.

- Ah, menina, não acredito que estou te vendo grávida assim e tão linda enquanto isso, é claro! – Disse a Madame Delacour em Frânces a abraçando – Era uma menina quando nos conhecemos, agora já é uma mulher feita.

- Sim, o tempo passa não é mesmo?

- Quem diria que veríamos você casada e nossa Fleur logo em seguida, assim tão jovens! – Disse o Monseir Delacour cumprimentando Hydra.

- Eu sempre achei que sim, as duas sempre foram muito bonitas, as mais bonitas da escola da época de vocês se não estou enganada – disse a Madame Delacour.

- Obrigada! – Respondeu Hydra sem graça – Essa é a pequena Gabrielle? – Perguntou olhando para a pequena menina que era uma versão em miniatura de Fleur.

- Não tão pequena mais – disse Fleur rindo.

- Sim, está uma mocinha, acho que te agora o cargo de mais bonita da escola já foi tomado! - Disse Hydra sorrindo - como vai Gabrielle?

- Muito bem e você?

- Muito bem também. – Disse sorrindo com a educação da pequena menina.

– Abram caminho, abram caminho! – Cantarolou a sra. Weasley, passando pelo portão com algo que lembrava um pomo de ouro do tamanho de uma bola de piscina flutuando à sua frente. Harry levou alguns segundos para entender que era o seu bolo de aniversário, que a sra. Weasley trazia suspenso com a varinha, para não se arriscar carregá-lo pelo terreno acidentado. Quando o bolo finalmente aterrissou no meio da mesa.

– Fantástico, sra. Weasley! – Disse Harry animado olhando admirado para o bolo.

– Ah, não é nada, querido – respondeu-lhe a bruxa carinhosamente.

Por volta das sete horas, todos os convidados tinham chegado e sido levados ao interior da casa por Fred e Jorge, que os esperavam no fim da estradinha. Hagrid se ajeitou para a ocasião com o que parecia o melhor que pôde, com um terno peludo marrom. Tonks parecia simplesmente radiante ao lado de Lupin enquanto ele cumprimentava Harry Potter.

– Feliz aniversário, Harry – ela lhe desejou, abraçando-o com força e depois puxou Hydra.

- Hydra, vem aqui, eu preciso te contar uma coisa. – Disse Tonks a puxando para longe da multidão.

- O que houve? – Perguntou Hydra.

- Eu preciso te contar primeiro porque bem.... Você mais do que ninguém entenderia...

- O que Tonks? – Perguntou Hydra animada e impaciente.

- Eu estou grávida!

Hydra soltou um grito que mesmo a distância fez as pessoas olharem, ela disfarçou até todos pararem de olhar falando que viu um gnomo e se assustou e então abraçou a prima.

- Ai meu Deus, eu não acredito! A gente está grávida juntas!

- Sim, eles vão poder ser amigos – disse Tonks.

- E até estudar em Hogwarts no mesmo ano se você pensar, já imaginou? Criando nossos filhos juntas?

- Ai Hydra, eu estou tão feliz!

- E como o Lupin está? – Perguntou Hydra vendo a cara de desanimado de Lupin.

- Ele está meio mal, ele acha que a criança pode ter algum problema por ele ser lobisomen ou que vai ser um péssimo pai por não poder oferecer nada para ele, esse tipo de coisa, tudo bobagem se você quer saber, mas ele, aposto, daqui a pouco para com isso – Disse Tonks sem perder a animação.

As meninas voltaram radiantes para a mesa com os convidados.

– Acho que é melhor começarmos sem o Arthur – anunciou a Sra Weasley para os convidados no jardim, depois de alguns momentos. – Ele deve ter sido retido... ah!

Todos viram ao mesmo tempo: um rastro de luz cortou o jardim e parou sobre a mesa, onde se transformou em uma doninha prateada que se ergueu nas patas traseiras e falou com a voz do sr. Weasley:

– O ministro da Magia está vindo comigo.

O Patrono se dissolveu no ar, deixando a família de Fleur assombrada, olhando para o lugar em que o bicho desaparecera.

– Nós não devíamos estar aqui – disse Lupin na mesma hora. – Harry... lamento... explicarei outra hora...

E, agarrando Tonks pelo pulso, levou-a embora; ao chegarem à cerca, os dois a transpuseram e desapareceram. A Sra. Weasley demonstrava espanto.

– O ministro... mas por quê... Não estou entendendo...

- Eu te explico depois sobre a Tonks e o Lupin – Disse Hydra para Peter imaginando que o Ministério poderia estar atrás deles pelo fato de Tonks estar grávida de um Lobisomen.

Hydra ainda se admirava com patronos que falavam mensagens, Tonks havia ensinado ela a fazer isso no ano anterior, mas ainda achava formidável.

Não houve, porém, tempo para discutirem o assunto; um segundo depois, o sr. Weasley apareceu ao portão acompanhado por Rufo Scrimgeour, instantaneamente reconhecível pela juba grisalha.

Os recém-chegados atravessaram o quintal e, com passos firmes, se dirigiram ao jardim e à mesa iluminada pelas lanternas, onde todos aguardavam em silêncio, observando sua aproximação. Quando Scrimgeour entrou no perímetro iluminado pelas lanternas, Harry constatou que o ministro parecia muito mais velho do que da última vez que tinham se visto, magro e carrancudo.

– Desculpem a intrusão – disse Scrimgeour, ao parar diante da mesa. – Principalmente porque posso ver que estou penetrando em uma festa para a qual não fui convidado. O seu olhar se demorou por um momento no gigantesco pomo de ouro.

– Muitos anos de vida. – Obrigado – disse Harry.

– Preciso dar uma palavrinha com você em particular – continuou Scrimgeour. – E também com o sr. Ronald Weasley e a srta. Hermione Granger.

– Nós?! – Exclamou Rony em tom surpreso. – Por que nós?

– Explicarei quando estivermos em lugar mais reservado. Há na casa um lugar assim? – Perguntou ao sr. Weasley.

– Naturalmente – disse o sr. Weasley, parecendo nervoso. – A... a sala de visitas, pode usála.

– Mostre-me onde é – disse Scrimgeour a Rony. – Não haverá necessidade de nos acompanhar, Arthur.

- Sobre o que é isso, Arthur? – Perguntou Molly quando eles saíram.

- O testamento de Dumbledore, parece que ele deixou algo aos três – Disse Arthur.

- Aos três? – Perguntou Molly espantada.

- Sim, também não entendi nada – Disse ele.

Os três ficaram por um longo tempo dentro da casa, mesmo depois do Ministro ter indo embora.

Hydra, Fred, Jorge, Peter e Gina jogaram algumas partidas de Snap explosivos, mas a festa parecia já estar morta nesse momento.

- Acho melhor irmos... – Disse Peter para Hydra baixinho.

- Não, não, os meninos já vão voltar, precisamos cortar o bolo ainda.

Finalmente, depois de um longo tempo, os três voltaram.

- Bom? E então, o que ele queria? – Perguntou a Sra Weasley para eles.

- Dumbledore nos deixou algumas coisas – Disse Rony.

- Tipo o que? – Perguntou Carlinhos.

- O desunumilador dele para mim – Disse Rony.

- Uma cópia dos contos do Beadle o Bardo para mim – Disse Hermione.

- E meu primeiro pomo de ouro que peguei em uma partida de quadribol para mim. – Disse Harry.

O Sr Weasley chamou os três para conversarem em particular.

- Isso é tão estranho, não acha? Essas heranças? – Disse Hydra para Peter.

- Bem, Dumbledore provavelmente tinha algo por trás de cada um deles, ele era muito esperto, aquele grande homem... - Respondeu ele meio triste – Só não sabemos o que.

Harry finalmente voltou e apesar de todos desanimados, a Sra Weasley cantou parabéns e cortou o bolo dele.

Ela e Peter partiram logo depois com a desculpa de que Hydra estava muito cansada.

Quando chegaram em casa, Hydra explicou tudo sobre Tonks e sua gravidez, Peter ficou muito surpreso.

- Eu não acredito! Eu sinceramente não acredito! Isso é ótimo! – Disse Peter preparando um chá para os dois.

- Sim, mas o Lupin parecia meio preocupado.

- É normal, o estatuto dos lobisomens é bem rigoroso, não vai bem visto pelo Ministério essa, bem... "reprodução".

- Mas eles não vão punir eles, prender, vão? – Disse Hydra preocupada.

- Não, talvez seja mais neorose do Lupin do que outra coisa, vou tentar conversar com ele.

- Tadinha da Tonks, ela está tão animada que nem está ligando para esse desanimo do Lupin, só espero que isso de fato não afete ela.

- Você parece animada também!

- Claro, agora nós duas vamos poder criar nossos filhos juntos, isso pode ser legal, os dois podem entrar em Hogwarts no mesmo ano pelas minhas contas!

- Sim, que bom, gosto de ver você animada com a gravidez.

- Já estou tem muito tempo Peter – disse Hydra sorrindo.

Os dois se ajeitaram para dormir e ficaram conversando na cama.

- O que você vai fazer para o seu aniversário? – Perguntou Peter.

- Bem, não sei... você sabe que todo ano meus pais me faziam uma enorme festa? Eu detestava a maiora delas.

- Eu sei, eu estava lá na sua de quinze anos, lembra? – Disse Peter sorrindo.

- Sim, foi lá que eu te beijei pela primeira vez.

- E que o Abbas e a Jeniffer se conheceram.

- Pelo menos algumas coisas boas saíram daquelas festas, a de quatorze anos foi horrível, minhas amigas da França nem puderam vir, eu estava triste porque ia sair da escola... ela vindo era a única parte boa da maioria dos outros anos.

- Você quer uma festa grande? – Perguntou Peter – Nós podemos arranjar...

- Não, quero algo íntimo, só nós e os amigos e família, assim podemos comemorar um ano de casamento também junto.

- Sim, uau, quem diria, um ano já! – Disse Peter olhando para o teto.

- Tem sido um bom ano? – Perguntou Hydra.

- O mais maravilhoso da minha vida, com o melhor presente de todos... – Afirmou Peter a beijando e acariciando sua barriga de grávida.

- E em setembro temos a sua formatura de curandeiro, um grande momento também.

- Sim, eu nem acredito que está acabando! – Disse Peter parecendo muito contente.

- Será que vamos estar bem para comemorar tudo isso? Será que não vai acontecer nada de horrível? – Disse Hydra se sentindo deprimida de repente.

- Por que você diz isso, meu amor?

- Bom, Olho-Tonto morreu, nós estamos correndo risco por estarmos ajudando Harry, o que eu não me arrependo, é claro, mas todos estamos em risco em todos os momentos.

- Eu sei, mas temos que pensar que vai ficar tudo bem, não Hydra? Sem isso vamos enlouquecer. – Disse Peter a olhando.

- Eu sei, acredite, eu não quero enlouquecer, eu penso em tudo, em nós, nos meus pais, no Draco, no que pode estar acontecendo, eu queria poder apenas odiá-los, mas não da, você entende? – Hydra dizia cheia de lágrimas nos olhos.

- E nem deveria Hydra. –Peter colocava a mão em seu rosto e o acariciando – É o seu bom coração que te diferencia de todos eles.

Hydra adormeceu no peito do marido, momentos como esse a lembravam do quanto ela o amava e do quanto ele era especial e ela devia ser agradecida por eles estarem juntos.

*** Foto/Ilustração de capa do capítulo tirada da página do meu muito talentoso Otto (https://www.facebook.com/ottowl.art/) (procurar por OTTOWL - A very Potter Ilistratior

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