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By VivyKeury

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Recado!!!
Prólogo
Capítulo DOIS
Capítulo TRÊS
Capítulo QUATRO
LANÇAMENTO NA AMAZON!!!
AGRADECIMENTOS!!!
⚠️AVISO DE RETIRADA⚠️
LANÇAMENTO AMAZON

Capítulo UM

738 86 34
By VivyKeury

Oi, amores!

Demorei, mas cheguei!!!

Sem mais delongas.
Boa leitura!

___________________<>________________________

"Mergulho quente em ondas congeladas
Onde o passado retorna à vida
Se me preocupo com a dor egoísta
Valeu a pena toda vez"



Clarity

( Lucidez)

Zedd


UM MÊS DEPOIS

MARIANA

- Nada, pai! - Bufo contrariada. Já faz um mês que nos mudamos pra cá e até agora não consegui encontrar um trabalho. Isso é frustrante.

- Calma, filha! Pelo menos ainda temos o dinheiro que sua irmã nos despositou esses meses. - tentou me acalmar.

- Pelo menos isso, mesmo. Senão, estaríamos perdidos. - digo com ar cansado, pois nunca imaginei que seria tão difícil achar um trabalho por essas bandas daqui.

- Precisa pensar positivo, nada de desistências. Sei que não é disso. - Sorrio pela primeira vez, após ter levantado de minha cama macia e quente, nesta manhã.

- Tem razão. Desistir, jamais! - Ele sorri e toma um pouco de seu café.

- Acho que precisa se distrair um pouco. Porque não vai até a praia dar uma espairecida? Talvez a brisa do mar te ajude. - sugeriu.

Olhei-o pensativa, cogitando sua sugestão.

- Pode ser. Vai me acompanhar? - Ele sorri e deposita sua xícara vazia sobre a mesa.

- Não, não. Sabe que prefiro ficar em casa. Quem sabe em outra oportunidade. - disse ternamente.

- Pai... - Comecei, mas ele tratou de me interromper.

- Já sei o que vai dizer e já deixo claro que não vai adiantar em nada suas insistências. Prefiro continuar da forma que estou, filha! - Seu tom era triste.

- O luto nunca é bom, pai. Sei que sofreu bastante, mas precisa se libertar disso. - tentei convencê-lo.

De nada adiantou, pois ele se levantou da cadeira a qual estava, recolheu minha xícara e a sua, indo de encontro a pia e começou a levá-las, sem me dar qualquer resposta. E eu sabia que não adiantaria em nada, querê-lo empurrar até a borda, ele odiava ser pressionado, assim como a mim. Lamentavelmente. Lógico que ficava triste por vê-lo tão inerte ao seu luto constante e que já vinha a anos, porém, isso não dependia de mim.

Sabendo que só teria seu silêncio, sai da mesa e subi as escadas, indo em direção ao meu quarto. Ir até a praia, talvez me fizesse clarear a mente um pouco. Peguei uma bolsa de praia que havia comprado a poucos dias, coloquei algumas coisas que precisaria e vesti um biquíni que havia adquirido na mesma loja e dia. Coloquei um vestido de pano fininho por cima, calcei uma rasteirinha e saí porta afora. Enquanto desci as escadas, disquei para uma empresa de taxista e pedi um.

- Vou indo, então, pai! - disse ao chegar até a sala e ele sorriu.

- Está muito bonita. Espero que divirta-se. - Fui até ele e lhe dei um beijo na testa.

- Obrigada! Vai ficar bem sozinho, mesmo? - questionei-o.

- Perfeitamente. - afirmou.

Pego minhas chaves e saio pela porta. Fico nos portões aguardando o táxi. Onde moramos é bem tranquilo e silencioso.

Assim que avistei o táxi, me animo, pois logo para em minha frente e digo ao senhor atrás do volante o nome da praia que quero ir. Moramos em San Diego e pelas pesquisas que fiz a Pacific Beach é a que mais se enquadra ao meu perfil. Lugar de gente jovem que quer apenas curtir a paisagem e um dia tranquilo.

Durante o percurso, meu celular começar a tocar na bolsa e o apanhei rapidamente. Sorrio ao olhar o nome na tela.

- Oi, mana! - digo feliz. Ela quase todos os dias liga pra saber de mim e do papai.

- Oi! O que está fazendo de bom? - Jhennifer pergunta.

- Tô indo à praia.

- Uau! Que legal! Nosso pai foi também? - perco meu sorriso.

- Já imagina que não, né?! Sr. Roberto ainda vive no luto. Já disse a ele que isso não é bom, mas não adianta. - explico.

- Calma. Eu entendo ele. Dê tempo ao tempo. Nosso pai precisa colocar os sentimentos em ordem. Não foi fácil tudo que teve de enfrentar. É aceitável que ainda continue quieto dentro de si mesmo. - Penso no que tive que aguentar com Victória também, mas ninguém sabe, somente eu. Talvez eu conte em algum momento. Contudo, não quero deixar de encontrar minha verdadeira felicidade por isso.

- Sim, verdade. - concordo. - Ainda não consegui arranjar emprego. Tá mais difícil do que imaginei. - complementei e ouvi seu sorriso do outro lado.

- Sabe muito bem que não precisa se preocupar com isso. - Bufo. Sempre a mesma conversa.

- Jhennifer, eu não vou voltar nesse assunto com você novamente. - digo irritada.

- Tudo bem, não está mais aqui quem falou. - Se rende. - Espero que a ida até a praia, te faça pensar com calma. - Reviro os olhos.

- Também espero. Vou desligar, beijos. - Me despeço e ela também, encerrando nossa ligação em seguida.

Jhennifer é uma irmã maravilhosa, se eu fosse uma aproveitadora, poderia ter certeza que nem estaria me preocupando em arrumar um emprego, mas não sou assim. Eu quero ser independente, chega de depender de alguém. Já me basta imaginar o que tive de aguentar nas mãos da Victória, enquanto ela dizia que me sustentava, sendo que não era bem isso que acontecia. Só de lembrar, me senti imunda, porém, não devo deixar isso interferir na minha nova jornada de vida.

Assim que o táxi estaciona, pago a corrida e saio do carro. Caminho pela calçada até chegar na areia da praia, retiro minhas rasteirinhas e afundo meus pés nela, sentindo seus grãos abraçarem sua pele. Respiro fundo o ar livre e caminho até um dos quiosques que tem por ali.

- Uma água de coco gelada, por favor. - peço a um senhor até maduro, mas é bem bonito e traja roupas despojadas.

Ele sorri e rapidamente traz um coco pra mim, abre e coloca um canudinho. Sorrio agradecida. O deixo avisado que pagarei assim que for sair dali e recebi a resposta para ficar à vontade. Sento-me em uma das mesas que tem por ali e observo o mar a minha frente. Tem muitos jovens surfistas, crianças brincando na areia, amigos sorrindo alegres , jogando conversa fora, pessoas na água e outras se bronzeando. A temperatura aqui não é tão fria e muito menos quente, é formidável, eu diria.

- Posso me sentar aqui? - Sou tirada de meus devaneios após ouvir uma voz maravilhosa a minha frente e assim que olho, quase engasgo com a água de coco que sugava pelo canudinho. O rapaz é um loiro lindo, dos olhos azuis, seu tom de pele é do tipo bronzeado e está com seu peitoral definido exposto, com sua camisa apenas jogada sobre o ombro.

Ele sorri enquanto aguarda minha resposta. Trato de engolir minha água que havia parado antes da descida da garganta e coloco meu coco sobre a mesa.

- Oh, c-claro! - Não sei o que me deu, mas acabei gaguejando sem querer. Não sou disso!

- Desculpa ser invasivo ou até um pouco inconveniente, mas nem perguntei se estava acompanhada...- Ele sorri meio sem jeito e continuou. - Acabei lhe observando de onde estava sentado com minha irmã e creio que esteja sozinha. Acertei? - questionou. Olhei para onde apontou e vi uma moça loira deitada sobre um pano forrado na areia, parecia aproveitar o sol pra se bronzear.

Sorri avermelhada, pois jamais imaginei que estaria sendo observada.

- Sim, estou sozinha. - falei meio sem jeito. - Meu nome é Mariana. - Estendi minha mão em sua direção.

- Nossa, como sou mal educado... me desculpe, sou Jeff White. O prazer é todo meu. - Me olhou de forma promissora ao envolver sua mão na minha e abriu um sorriso matador, daqueles que te faz cogitar a hipótese de estar morta, indo de encontro ao céu. Uau! Pra finalizar o golpe mortal, ainda beijou o dorso dela. Confesso que um calor perpassou pelo meu corpo.

Antes que o clima esquentasse ainda mais, sorri sutilmente e recolhi minha mão, pois não previa coisa boa se isso continuasse. Então, voltei a tomar minha água de coco, porque a garganta reclamou por líquido, afinal, estava seca. Beberiquei mais um pouco e ele pediu licença, indo até o balcão do quiosque, aproveitei e fui também para pagar meu coco.

- Eu não vou querer mais nada. Quanto fica? - falei ao senhor que havia me atendido antes, me disse o valor, mas assim que fui vasculhar minha bolsa, uma mão tocou meu braço, fazendo meus pelos se eriçarem, ao olhá-lo, ele sorria.

- Eu pago. - disse cavalheiro.

- Não, eu... - Não tive tempo de argumentar, pois ele me interrompeu.

- Faço questão. Não me faça uma desfeita dessas. - Sem mais o que argumentar, dei de ombros e o agradeci, voltando para a mesa a qual estava antes. Ele logo sentou-se novamente, bebericando sua garrafa de água gelada. Era uma perdição olhá-lo tão a vontade.

- Relmente, não precisava ter pago. - voltei ao assunto, ele apenas sorriu.

- Quer me agradecer? - engoli em seco, antes de afirmar com um acenar de cabeça.

- Bem, sim, mas...

- Venha, quero que conheça minha irmã. - Ele se pôs de pé e estendeu sua mão, mas eu meio que ignorei, levantando-me e o vi sorrir e dar de ombros, após perceber minha desconfiança.

Caminhei em seu encalço e assim que nos colocamos de frente a sua irmã que ainda estava deitada sobre seu pano forrado na areia, ela pestanejou.

- Jeff, seu idiota! Saia da frente do sol, está tapando-o, como quer que eu me bronzeie dessa forma? - brigou.

- Me desculpa. - Na verdade, eu que estava tapando os raios solares e então, me desculpei, dando alguns passos contrário ao que Jeff se encontrava.

- Isso são modos, Helen? - Jeff ralhou.

Vi que ela se levantou rapidamente de onde estava e em questão de segundos, me encarava envergonhada.

- Me desculpa, por favor. O Jeff tem mania de ser um pé no saco e acabei pensando que era ele. - sorri divertida, mas balancei a cabeça em negativo.

- Tudo bem, não se preocupe. Eu realmente estava tapando oa raios solares. - Confessei.

- É, estava. - Sorrimos os três em uníssono. - Prazer, sou Helen White. - Se apresentou ao recompor-se.

- Sou Mariana. - Apertei sua mão num agarre forte e rápido.

- Apenas Mariana? - Me olhou duvidosa.

- Mariana Cogitiskei. - Eu sempre evitava usar o Alencar, isso me remetia ao passado... a Victória, e não me fazia bem.

- É brasileira? - questionou-me.

- Sim. Nasci lá e vim a pouco mais de um ano pra cá. - expliquei.

Logo minha atenção foi desviada para Jeff.

- Olha, desculpa a minha irmã, ela é uma espécie de detetive. Não trabalha com isso, mas é por ser curiosa ao extremo mesmo. - Vi ele receber um tapa dela no braço e sorri divertida. Vir a praia foi uma ótima ideia, estava precisando descontrair um pouco e esses dois são umas figuras.

Depois disso, nos sentamos e começamos a conversar amenidades da vida e do dia a dia. Helen acabou me dizendo que ela e seu irmão trabalhavam em uma boate, o que já me deixou em alerta para perguntar se não teria uma vaga de trabalho por lá e pra minha surpresa, questionou-me se estava a procura de um emprego, mas não sabia se eu tinha a experiência para o cargo, pois era um importante. Curiosa, lhe questionei e falou-me que era pra ser gerente.

- Eu tenho experiência! - Ela olhou para mim com os olhos esbugalhados de surpresa.

- Jura? Mas me parece tão nova! - Exclamou. Sorri em resposta.

- As aparências enganam. - respondi.

- Faz o seguinte, vou te explicar direitinho como funciona lá e o porquê de esse cargo tão importante estar sempre vago, mas se quiser, te digo tudo isso à caminho da boate "Sensations". - disse-me.

- Eu quero. - respondi convicta e animada pra saber mais dessa boate. O nome era interessante.

- Hoje a noite, pode ser? Eu e Jeff estamos de folga, então, além de irmos pra te apresentar o local, poderemos curtir um pouco também. - Jeff me olhou de forma maliciosa o que eu acabei desviando a atenção, pois havia me sentido atraída por ele.

- Aceito. - deixei-lhe ciente de minha decisão.

Depois disso, trocamos os números de nossos celulares para que me ligasse mais tarde. Vi expectativas no olhar de Jeff, confesso que estava animada também. Demorei-me mais um pouco em suas companhias por ali, até estar próximo ao horário de almoço. Eles insistiram para que eu ficasse mais um pouco, só que pensei em meu pai e já o tinha deixado sozinho demais, então, me despedi deles, peguei um táxi ali próximo e fui para casa.

Assim que cheguei em casa, tudo estava silencioso.

- Pai! - Chamei por ele, mas nada me foi respondido. Ouvi algo se quebrar no andar de cima e subi as escadas rapidamente, indo de encontro ao seu quarto, assim que entrei, me deparei com sua face avermelhada, parecia estar sufocando, o que me deixou apavorada e sem saber muito o que fazer.

*******************************************

Uau! O que terá acontecido? 🤔
E esse Jeff, terá fisgado o coração da Mariana? Já posso dizer que amei a Helen, bem extrovertida.

> Capítulos toda terça-feira. Fica marcado assim, mas pode ser que solte antes ou só no dia mesmo. 😉

Não deixem de votar e comentar, é importante pra mim. Obrigada!

Até o próximo capítulo!

Beijos!

Vivy Keury ❤

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